14.05.2013 Views

PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Levando em consideração as superposições existentes entre os leucogranitos, nota-se em linhas<br />

gerais que o sentido da evolução dos corpos anorogênicos segue o sentido: granitos portadores de<br />

anfibólio+biotita±clinopiroxênio<br />

leucogranitos (Grupo 3).<br />

(grupo1)→ portadores de biotita±anfibólio (grupo 2)→<br />

O caráter metaluminoso a peraluminoso dos granitos anorogênicos (Bannach, Musa e marajoara)<br />

da Suíte Jamon presentes na Folha Marajoara, é atestado através do diagrama Fe+Mg+Ti versus<br />

Al-(K+Na+2Ca) ou A x B (Figura 3.33b) de Debon & Le Fort (1988). Ele mostra, ainda, que com a<br />

diminuição de constituintes máficos as rochas passam de metaluminosas a peraluminosas. No<br />

diagrama Si/3-(K+Na+2Ca/3) versus K-(Na+Ca) ou P x Q (Figura 3.33c) de Debon & Le Fort<br />

(1988), verifica-se que as diversas fácies do Granito Bannach seguem um trend subalcalino<br />

potássico, com as amostras menos evoluídas.<br />

O diagrama R1-R2 (La Roche et al. 1980) mostra que as diversas fácies dos granitos anorogênicos<br />

(Figura 3.34a) incidem no campo dos monzogranitos com exceção de algumas rochas portadores<br />

de anfibólio+biotita±clinopiroxênio que caem no domínio dos granodioritos em função do seu alto<br />

teor de minerais ferromagnesianos. As amostras dos Granitos anorogênicos estudados tendem a<br />

acompanhar o trend subalcalino potássico (SUALK), fugindo totalmente do trend calcico-alcalino<br />

(CAA). Este comportamento é similar aos dos demais granitos anorogênicos, proterozóicos, tipo A,<br />

da Província Amazônia Central (Dall’Agnol et al. 1994). Os diagramas CaO/(FeOt+ MgO+TiO2) vs<br />

CaO+Al2O3 (Figura 3.34b) e FeOt/(FeOt+MgO) vs Al2O3 (Figura 3.34c), mostram que os granitos<br />

anorogênicos da Suíte Jamon fogem totalmente do campo dos granitos calcico-alcalinos.<br />

O diagrama An-Ab-Or (Figura 3.35) mostra que a diferenciação magmática é comandada pela<br />

variação do conteúdo de An e da razão Ab/Or, com ambas decrescendo paralelamente, fazendo<br />

com que as amostras das rochas mais evoluídas, aproximem-se do segmento Ab-Or, migrando, ao<br />

mesmo tempo, em direção ao vértice do Or.<br />

- Elementos-traço<br />

De modo geral, Ba, Sr e Zr diminuem no sentido do aumento de SiO2. As rochas portadores de<br />

anfibólio+biotita±clinopiroxênio apresentam teores de Ba e Sr mais elevados, decrescendo no<br />

sentido rochas portadores de biotita±anfibólio→leucogranitos.<br />

O Rb mostra correlação positiva com SiO2, enquanto que o Y mantém seus valores praticamente<br />

constantes nas diversas fácies. O conteúdo de Nb é moderado nas rochas portadores de<br />

anfibólio+biotita±clinopiroxênio, permanecendo constante nas demais fácies.<br />

Apesar de existir algumas superposições entre as diversas fácies, a variação dos principais<br />

elementos-traço, partindo das mais ricas em máficos para os leucogranitos, confirma as sugestões<br />

anteriores quanto ao sentido geral da diferenciação magmática que comandou a evolução das<br />

diversas fácies dos corpos anorogênicos.<br />

- Elementos terras raras<br />

Dentre as 42 amostras selecionadas para estudo geoquímico, 5 tiveram seus elementos terras<br />

raras (ETR) analisados, sendo suas concentrações e razões apresentadas na tabela 3.14. Os dados<br />

analíticos foram normalizados pelos valores condríticos de Evensen et al. (1978) e empregados na<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

92

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!