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principais ideólogos – Décio Pignatari e Waldemar Cordeiro – são citados com<br />
freqüência.<br />
Além da base bibliográfica para entendimento do fenômeno visual no período,<br />
compuseram nossas fontes primarias os documentos sobre o Grupo Vanguarda<br />
(Catálogos, biografias, críticas e depoimentos), cuja maior parte foi reunida e editada<br />
em Projeto Vanguarda (Museu da Imagem e do Som, Campinas, 1981) por Dayz<br />
Peixoto Fonseca.<br />
A retomada desse tema não pretende a originalidade. Vê-se que já foi descoberto em<br />
que pese sua ausência nos registra os mais significativos dos movimentos artísticos<br />
brasileiros da segunda metade do século XX. Mas esta é a primeira vez que ganha o<br />
foco de pessoa que esteve próxima do grupo e do pintor, e vivenciou o clima cultural da<br />
época.<br />
Além deste sentido testemunhal, a iniciativa de acompanhar a trajetória de Perina<br />
pretende o resgate de uma personalidade em seu tempo e em sua cidade e tenta<br />
dimensionar o seu legado criativo.<br />
Ele tem um situação de prestígio em Campinas como artista moderno. Sabemos que<br />
nunca buscou a posição de liderança. Esse “mito” – que pouco lhe valeu materialmente<br />
– deve-se a sua longa e coerente carreira, que estabelece um elo entre a tradição e a<br />
modernidade. Na sua pintura podem ser identificados as rupturas e o contexto em que se<br />
operaram. E por que, sendo um artista local, por opção de vida e trabalho, é cosmopolita<br />
pela linguagem.