ASSALTO ÀS JÓIAS DA MÃE - Económico - Sapo

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14.05.2013 Views

60 Fora de Série Especial Jóias Maio 2011 Tendência PEQUIGNET, O TEMPO SOB A LUZ A alta relojoaria francesa apresenta-se sob o signo Pequignet Manufacture. A engenharia faz o ‘Tic’, a estética dá-lhe o ‘Tac’ e a marca conta as badaladas ao ritmo das melhores e mais recomendadas casas de relojoaria. Os modelos “Calibre Royal” nascem das mãos dos peritos relojoeiros nos laboratórios de Morteau, em França, e estão a marcar pontos no mercado mundial, incluindo por cá. Mas já que o tempo é matéria nossa, vamos manobrá-lo e voltar atrás, ao coração da relojoaria franco-suíça, no ano de 1973. Pequignet, músico, cavaleiro e esquiador, era um homem de várias paixões que se achou desiludido com o aspecto dos relógios de pulso por ser impossível distinguir, à vista desarmada, o que era um bom e o que era um mau relógio. Falava-lhe o apelo da beleza, da criatividade e da elegância, elementos de apresentação que a marca defende até hoje. A Pequignet passou por vários empreendedores, deu-se à elaboração exterior em tons de luxo mas recorreu sempre à técnica e aos mecanismos dos vizinhos suíços. Em 2008 quis sonhar mais alto e então afirmou-se como a marca de relojoaria francesa de excelência. Testaram os elementos da sua criação ao longo de seis dolorosos meses em que aceleraram o processo de envelhecimento das peças e as submeteram a choques térmicos e físicos. Por fim, deram por garantido o sucesso e lançaram o primeiro mecanismo totalmente pensado, desenvolvido e montado nas oficinas de Morteau. Um ano mais tarde a Pequignet começa a receber os primeiros prémios de inovação. Em 2010 cria e TEXTO DE DIANA MOREIRA PEQUIGNET CRIOU A PRÓPRIA MARCA. ESTAVA DESILUDIDO COM O ASPECTO DOS RELÓGIOS DE PULSO. lança o primeiro movimento exclusivo. Em 2010 apresenta a colecção “Royale”, na Feira de Basileia, sob o olhar atento de conhecedores e amantes da relojoaria de alta-roda. Foram produzidos por encomenda uns estreantes 300 exemplares. É já no início deste ano que decide apostar no regime de venda directa ao mercado português. Foi por isso pouco o tempo gasto nesta ascensão e reconhecimento da obra própria e muito o tempo dispendido na elaboração dos 318 componentes do “Calibre Royale”. Esta é uma colecção que, de acordo com a marca, consegue dar resposta à tensão entre Binário e Desgaste, que resulta numa peça de alta precisão e que preserva o relógio evitando o esforço. Por outro lado, consegue conter nos seus 5,88 milímetros de espessura todas as complica- ções e dar-lhes toda a corda para um desempenho em modo fiável. Cristais e lentes garantem a transparência através da safira, um material que só o diamante consegue riscar. Os diamantes são certificados individualmente quanto às suas dimensões e regularidade antes de receberem a garantia e poderem ser colocados na peça. E como o tempo não atravessa os materiais aqui trabalhados – safira, diamante, ouro e platina – a casa garante o armazenamento de centenas de peças para que os possíveis herdeiros e as gerações futuras, nunca percam o pulso ao seu relógio. FOTOGRAFIAS CEDIDAS PELA MARCA

60 Fora de Série Especial Jóias Maio 2011<br />

Tendência<br />

PEQUIGNET,<br />

O TEMPO SOB A LUZ<br />

A alta relojoaria francesa apresenta-se sob o signo Pequignet Manufacture.<br />

A engenharia faz o ‘Tic’, a estética dá-lhe o ‘Tac’ e a marca conta as badaladas<br />

ao ritmo das melhores e mais recomendadas casas de relojoaria.<br />

Os modelos “Calibre Royal” nascem<br />

das mãos dos peritos relojoeiros nos<br />

laboratórios de Morteau, em França,<br />

e estão a marcar pontos no mercado<br />

mundial, incluindo por cá. Mas já que<br />

o tempo é matéria nossa, vamos manobrá-lo<br />

e voltar atrás, ao coração da relojoaria franco-suíça,<br />

no ano de 1973. Pequignet, músico,<br />

cavaleiro e esquiador, era<br />

um homem de várias paixões<br />

que se achou desiludido<br />

com o aspecto dos relógios de<br />

pulso por ser impossível distinguir,<br />

à vista desarmada, o<br />

que era um bom e o que era<br />

um mau relógio. Falava-lhe o<br />

apelo da beleza, da criatividade<br />

e da elegância, elementos<br />

de apresentação que a marca<br />

defende até hoje.<br />

A Pequignet passou por vários<br />

empreendedores, deu-se à elaboração<br />

exterior em tons de<br />

luxo mas recorreu sempre à<br />

técnica e aos mecanismos dos<br />

vizinhos suíços. Em 2008 quis<br />

sonhar mais alto e então afirmou-se<br />

como a marca de relojoaria<br />

francesa de excelência.<br />

Testaram os elementos da sua<br />

criação ao longo de seis dolorosos<br />

meses em que aceleraram<br />

o processo de envelhecimento<br />

das peças e as submeteram<br />

a choques térmicos e<br />

físicos. Por fim, deram por garantido<br />

o sucesso e lançaram o primeiro mecanismo<br />

totalmente pensado, desenvolvido e montado<br />

nas oficinas de Morteau.<br />

Um ano mais tarde a Pequignet começa a receber<br />

os primeiros prémios de inovação. Em 2010 cria e<br />

TEXTO DE DIANA MOREIRA<br />

PEQUIGNET<br />

CRIOU A PRÓPRIA<br />

MARCA. ESTAVA<br />

DESILUDIDO<br />

COM O ASPECTO<br />

DOS RELÓGIOS<br />

DE PULSO.<br />

lança o primeiro movimento exclusivo. Em 2010<br />

apresenta a colecção “Royale”, na Feira de Basileia,<br />

sob o olhar atento de conhecedores e amantes da<br />

relojoaria de alta-roda. Foram produzidos por<br />

encomenda uns estreantes 300 exemplares. É<br />

já no início deste ano que decide apostar no<br />

regime de venda directa ao mercado português.<br />

Foi por isso pouco o tempo gasto nesta<br />

ascensão e reconhecimento<br />

da obra própria e muito o<br />

tempo dispendido na elaboração<br />

dos 318 componentes<br />

do “Calibre Royale”.<br />

Esta é uma colecção que, de<br />

acordo com a marca, consegue<br />

dar resposta à tensão entre<br />

Binário e Desgaste, que<br />

resulta numa peça de alta<br />

precisão e que preserva o relógio<br />

evitando o esforço. Por<br />

outro lado, consegue conter<br />

nos seus 5,88 milímetros de<br />

espessura todas as complica-<br />

ções e dar-lhes toda a corda<br />

para um desempenho em<br />

modo fiável.<br />

Cristais e lentes garantem<br />

a transparência através da<br />

safira, um material que só<br />

o diamante consegue riscar.<br />

Os diamantes são certificados<br />

individualmente quanto<br />

às suas dimensões e regularidade<br />

antes de receberem<br />

a garantia e poderem ser colocados<br />

na peça. E como o<br />

tempo não atravessa os materiais aqui trabalhados<br />

– safira, diamante, ouro e platina – a casa garante<br />

o armazenamento de centenas de peças para que<br />

os possíveis herdeiros e as gerações futuras, nunca<br />

percam o pulso ao seu relógio.<br />

FOTOGRAFIAS CEDI<strong>DA</strong>S PELA MARCA

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