Cadernos do CNLF - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e ...
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<strong>Círculo</strong> <strong>Fluminense</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>Filológicos</strong> e Linguísticos<br />
Divi<strong>de</strong> a obra <strong>de</strong> Gregório <strong>de</strong> Matos em religiosa e profana.<br />
A poesia religiosa é homogênea e monolítica. A poesia<br />
profana divi<strong>de</strong>-se em: amorosa, encomiástica e <strong>de</strong> circunstância<br />
e sátira. Trata-se <strong>de</strong> obra barroca, ora numa perspectiva séria<br />
e angustiada, ora jocosa, galhofeira e pornográfica. É o poeta<br />
<strong>do</strong> temporal, <strong>do</strong> circunstante e <strong>do</strong> fortuito.<br />
Testemunho “F”<br />
Este testemunho é reproduzi<strong>do</strong> por Spaggiari, Bárbara e<br />
Perugi, Maurizio em: “Fundamentos da Crítica Textual. Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro: Editora Lucerna, 2004”, com o único objetivo <strong>de</strong> exemplificar<br />
casos <strong>de</strong> diérese “com respeito à alternância prosódica<br />
vaida<strong>de</strong>/vaïda<strong>de</strong> (vv. 5-6)". Segun<strong>do</strong> Perugi, “o editor<br />
vê-se obriga<strong>do</strong>, mesmo contra a sua vonta<strong>de</strong>, a postular uma<br />
diérese, no intento <strong>de</strong> respeitar a escansão <strong>do</strong> <strong>de</strong>cassílabo heróico,<br />
embora a mesma diérese também pareça provável no<br />
verso prece<strong>de</strong>nte, logo a seguir à crase entre – a e à” (p. 341).<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro: CiFEFiL, 2009 99