Cadernos do CNLF - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e ...
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LIVRO DOS MINICURSOS<br />
Competência 3) Critérios D e E<br />
§ Requer alto nível <strong>de</strong> letramento<br />
Deve-se perceber, pelo texto, o grau <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s assuntos<br />
atuais, da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão clara e objetiva revelada<br />
pelas construções <strong>de</strong> teses e argumentos bem fundamenta<strong>do</strong>s,<br />
e a utilização a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> recursos linguísticos coesivos.<br />
É possível adaptar a gra<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> diferentes formas.<br />
Uma <strong>de</strong>las é a união <strong>do</strong>s critérios A e B, além <strong>do</strong> acréscimo <strong>do</strong><br />
critério “a<strong>de</strong>quação à leitura da coletânea”:<br />
A) A<strong>de</strong>quação<br />
ao tema e ao tipo<br />
<strong>de</strong> texto<br />
B) A<strong>de</strong>quação à<br />
leitura da coletânea<br />
C) A<strong>de</strong>quação à<br />
modalida<strong>de</strong> da língua<br />
<strong>Ca<strong>de</strong>rnos</strong> <strong>do</strong> <strong>CNLF</strong>, Vol. XIII, Nº 03<br />
D) Coerência<br />
Textual e coesão<br />
textual<br />
0 - 25 0 - 20 0 - 10 0 – 25<br />
CONCLUSÃO<br />
Para produzirem textos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, os alunos <strong>de</strong>vem<br />
saber sobre o que querem dizer, a quem querem escrever e a<br />
qual gênero recorrerá para <strong>de</strong>senvolver suas i<strong>de</strong>ias. Essas ativida<strong>de</strong>s<br />
subjacentes à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrita <strong>de</strong>vem estar bem<br />
claras, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que, em suas produções textuais, se articulem<br />
os conhecimentos textuais (fatores linguístico-textuais que<br />
propiciam a construção <strong>de</strong> um texto) e os extratextuais (conhecimento<br />
<strong>de</strong> mun<strong>do</strong>).<br />
Em geral, quan<strong>do</strong> um aluno afirma que não sabe escrever,<br />
na verda<strong>de</strong>, não consegue transformar esse conhecimento<br />
<strong>de</strong> mun<strong>do</strong> num texto escrito regi<strong>do</strong> pela norma padrão. Acredita-se<br />
que a pressão por um texto escrito altamente padroniza<strong>do</strong><br />
cause esse <strong>de</strong>sconforto, uma vez que a tradição escolar impõe<br />
o “certo”, enquanto o “erra<strong>do</strong>” é discrimina<strong>do</strong>. Tal prática<br />
<strong>de</strong>sprovê toda a espontaneida<strong>de</strong> <strong>do</strong> aluno, levan<strong>do</strong>-o a consi<strong>de</strong>rar<br />
o momento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção textual escrita uma<br />
hora sofrida, pois já internalizou que não consegue atingir sucesso.<br />
Logo, para mudar esse quadro, primeiramente, é neces-