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Cadernos do CNLF - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e ...

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76<br />

LIVRO DOS MINICURSOS<br />

Competência 3) Critérios D e E<br />

§ Requer alto nível <strong>de</strong> letramento<br />

Deve-se perceber, pelo texto, o grau <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s assuntos<br />

atuais, da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão clara e objetiva revelada<br />

pelas construções <strong>de</strong> teses e argumentos bem fundamenta<strong>do</strong>s,<br />

e a utilização a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> recursos linguísticos coesivos.<br />

É possível adaptar a gra<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> diferentes formas.<br />

Uma <strong>de</strong>las é a união <strong>do</strong>s critérios A e B, além <strong>do</strong> acréscimo <strong>do</strong><br />

critério “a<strong>de</strong>quação à leitura da coletânea”:<br />

A) A<strong>de</strong>quação<br />

ao tema e ao tipo<br />

<strong>de</strong> texto<br />

B) A<strong>de</strong>quação à<br />

leitura da coletânea<br />

C) A<strong>de</strong>quação à<br />

modalida<strong>de</strong> da língua<br />

<strong>Ca<strong>de</strong>rnos</strong> <strong>do</strong> <strong>CNLF</strong>, Vol. XIII, Nº 03<br />

D) Coerência<br />

Textual e coesão<br />

textual<br />

0 - 25 0 - 20 0 - 10 0 – 25<br />

CONCLUSÃO<br />

Para produzirem textos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, os alunos <strong>de</strong>vem<br />

saber sobre o que querem dizer, a quem querem escrever e a<br />

qual gênero recorrerá para <strong>de</strong>senvolver suas i<strong>de</strong>ias. Essas ativida<strong>de</strong>s<br />

subjacentes à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrita <strong>de</strong>vem estar bem<br />

claras, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que, em suas produções textuais, se articulem<br />

os conhecimentos textuais (fatores linguístico-textuais que<br />

propiciam a construção <strong>de</strong> um texto) e os extratextuais (conhecimento<br />

<strong>de</strong> mun<strong>do</strong>).<br />

Em geral, quan<strong>do</strong> um aluno afirma que não sabe escrever,<br />

na verda<strong>de</strong>, não consegue transformar esse conhecimento<br />

<strong>de</strong> mun<strong>do</strong> num texto escrito regi<strong>do</strong> pela norma padrão. Acredita-se<br />

que a pressão por um texto escrito altamente padroniza<strong>do</strong><br />

cause esse <strong>de</strong>sconforto, uma vez que a tradição escolar impõe<br />

o “certo”, enquanto o “erra<strong>do</strong>” é discrimina<strong>do</strong>. Tal prática<br />

<strong>de</strong>sprovê toda a espontaneida<strong>de</strong> <strong>do</strong> aluno, levan<strong>do</strong>-o a consi<strong>de</strong>rar<br />

o momento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção textual escrita uma<br />

hora sofrida, pois já internalizou que não consegue atingir sucesso.<br />

Logo, para mudar esse quadro, primeiramente, é neces-

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