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Cadernos do CNLF - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e ...

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<strong>Círculo</strong> <strong>Fluminense</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>Filológicos</strong> e Linguísticos<br />

gualmente a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a relação <strong>de</strong> sinonímia<br />

como “hiponímia simétrica”: se x é um hipônimo <strong>de</strong> y e se y é<br />

também um hipônimo <strong>de</strong> x – isto é, se a relação é bilateral ou<br />

simétrica –, então x e y são sinônimos.<br />

Os vocabulários das línguas naturais ten<strong>de</strong>m a apresentar<br />

muitas lacunas, muitas assimetrias e in<strong>de</strong>terminações.<br />

Exemplo: Não há, em inglês, um termo hiperônimo <strong>de</strong><br />

que sejam co-hipônimas todas as palavras para cores.<br />

– Se é vermelho é colori<strong>do</strong>.<br />

– Colori<strong>do</strong> se opõe a branco e a transparente em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s<br />

contextos.<br />

É possível muitas vezes i<strong>de</strong>ntificar, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a sua<br />

aplicação, os hipônimos <strong>de</strong> certo termo numa língua com certas<br />

unida<strong>de</strong>s lexicais em outra, sem encontrar nesta última um<br />

equivalente para o hiperônimo.<br />

Disso se po<strong>de</strong> concluir que o senti<strong>do</strong> original nunca se<br />

mantém intacto no processo da tradução.<br />

b) Segun<strong>do</strong> Pietroforte e Lopes (2004)<br />

· Sinonímia e antonímia<br />

Segun<strong>do</strong> Lopes e Pietroforte (2004) <strong>do</strong>is termos são<br />

chama<strong>do</strong>s sinônimos, quan<strong>do</strong> apresentam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

substituir um ao outro em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> contexto. ‘Novo’ é ‘sinônimo<br />

<strong>de</strong> jovem’, porque, no contexto homem novo, po<strong>de</strong> ser<br />

substituí<strong>do</strong> por ‘jovem’. No entanto, não existem sinônimos<br />

perfeitos, porque eles não são intercambiáveis em to<strong>do</strong>s os<br />

contextos. Isto significa que no discurso, o enuncia<strong>do</strong>r po<strong>de</strong><br />

tornar sinônimas palavras ou expressões que em outro contexto<br />

não o são.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: CiFEFiL, 2009 39

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