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Cadernos do CNLF - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e ...

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<strong>Círculo</strong> <strong>Fluminense</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>Filológicos</strong> e Linguísticos<br />

brilhantes estu<strong>do</strong>s feitos sobre direção <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> ora<strong>do</strong>r Crasso<br />

e <strong>do</strong> jurisconsulto M. Cévola, ele participou da Guerra Social<br />

e sob Sila <strong>de</strong> uma campanha contra os Marsos. Depois em<br />

Roma seguiu lições <strong>do</strong> rétor Molão e <strong>do</strong> acadêmico Filão. Aos<br />

26 anos, ele iniciou-se no fórum advogan<strong>do</strong> contra um favorito<br />

<strong>de</strong> Sila (Pro Quinctio). No ano seguinte, ele se encarregou da<br />

<strong>de</strong>fesa perigosa <strong>de</strong> Sexto Róscio Amerino, ano 80 a.C., acusa<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> parricídio por Crisógono, favorito <strong>de</strong> Sila. O sucesso foi<br />

total; mas ao final <strong>de</strong> um ano, a fim <strong>de</strong> se fazer esquecer <strong>do</strong><br />

terrível dita<strong>do</strong>r Cícero <strong>de</strong>ixou Roma para ir à Atenas, Ro<strong>de</strong>s e<br />

Ásia; ele completou sua educação oratória (79-77 a.C.). Ten<strong>do</strong><br />

volta<strong>do</strong> a Roma, ele <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u o comediante Róscio, e aos 30<br />

anos abor<strong>do</strong>u a carreira da honras. A questura lhe abriu o Sena<strong>do</strong><br />

(75 a.C.), ele ocupou o seu cargo na Sicília durante uma<br />

carestia e comprometia o abastecimento <strong>de</strong> Roma e ele cumpriu<br />

a sua tarefa com habilida<strong>de</strong>, merecen<strong>do</strong> a afeição <strong>do</strong>s Sicilianos.<br />

Também este povo infeliz, arrasa<strong>do</strong> por Verres, se<br />

voltou para ele para lhe pedir justiça (70 A.C.). Cícero obteve<br />

ganho <strong>de</strong> causa, este sucesso lhe tinha concilia<strong>do</strong> o favor <strong>de</strong><br />

Pompeu, César e Crasso. Edil em 72A. C., Cícero tornou-se<br />

popular; mas ele procurava particularmente a amiza<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Pompeu e ten<strong>do</strong> se torna<strong>do</strong> pretor (66 a.C.), ele contribuía para<br />

dar ao chefe <strong>do</strong> parti<strong>do</strong> senatorial a conduta da guerra contra<br />

Mitridates. Primeiramente liga<strong>do</strong> com Catilina, ele disputou<br />

com ele o consula<strong>do</strong>. O termo <strong>do</strong> conspira<strong>do</strong>r e apóio <strong>de</strong> Pompeu<br />

lhe fizeram com que lhe fosse concedi<strong>do</strong> por aclamação<br />

(63 a.C.). Ele se separa <strong>do</strong>s <strong>de</strong>magogos, conduzi<strong>do</strong>s por Catilina,<br />

que ele obriga a <strong>de</strong>ixar Roma e con<strong>de</strong>na a morte seus<br />

cúmplices, sem se reportar ao povo. Cícero foi proclama<strong>do</strong> Pai<br />

da Pátria; mas sua vaida<strong>de</strong> excessiva, suas ironias ao se dirigir<br />

aos adversários e mesmo aos seus amigos, começaram a <strong>de</strong>sacreditá-lo.<br />

Pompeu, César e Crasso, temen<strong>do</strong>-o começaram a<br />

miná-lo surdamente e ele encontrou no tribuno Clódio um inimigo<br />

ferrenho. Clódio obrigou Cícero a se exilar (58 a.C.).<br />

Reconvoca<strong>do</strong> no final <strong>de</strong> 18 meses (agosto <strong>de</strong> 57 a.C.) e tor-<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: CiFEFiL, 2009 27

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