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Vocabulário Controlado - Repositório da Universidade Federal ...

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A ontologia, por sua vez, é defini<strong>da</strong> como “um conjunto de conceitos e termos que podem ser<br />

usados para descrever alguma área do conhecimento ou construir uma representação para o<br />

conhecimento” (SWATOUT; TATE, 1999). Uma ontologia, portanto, cabe para a<br />

representação do conhecimento, mas não para a recuperação <strong>da</strong> informação conti<strong>da</strong> no acervo<br />

<strong>da</strong>s bibliotecas <strong>da</strong> universi<strong>da</strong>de.<br />

Percebe-se, então, que embora existam ferramentas varia<strong>da</strong>s, as mesmas não atendem às<br />

necessi<strong>da</strong>des do Sistema de Bibliotecas <strong>da</strong> UFF por se tratarem, principalmente, de “modelos”<br />

direcionados a domínios específicos.<br />

Firma-se, assim, um desafio ao GT: trabalhar com as questões referentes à terminologia<br />

dentro de um Sistema de Bibliotecas que engloba to<strong>da</strong>s as áreas do conhecimento, tendo<br />

como base teorias e aplicações modernas volta<strong>da</strong>s, em sua maioria, para áreas, escopos e/ou<br />

domínios específicos.<br />

3. <strong>Vocabulário</strong> <strong>Controlado</strong> e o referencial teórico para o seu desenvolvimento<br />

A problemática <strong>da</strong> manipulação de <strong>da</strong>dos e termos em um sistema de bibliotecas que abranja<br />

to<strong>da</strong>s as áreas do conhecimento esbarra na necessi<strong>da</strong>de de que se represente não somente<br />

assuntos tópicos de uma área, mas também seus limites temporais, espaciais e de abrangência<br />

bem como a inter-relação entre os termos dessa mesma área e destes com outras áreas do<br />

conhecimento.<br />

Segundo Lancaster (2004, p.14) “um vocabulário controlado é essencialmente uma lista de<br />

termos autorizados” cuja estrutura destina-se, especialmente, a: (1) controlar sinônimos<br />

optando-se por uma única forma padroniza<strong>da</strong>, com remissivas de to<strong>da</strong>s as outras formas; (2)<br />

diferenciar homógrafos; (3) reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relação<br />

mais estreita entre si.<br />

A opção pelo desenvolvimento de um <strong>Vocabulário</strong> <strong>Controlado</strong>, como instrumento<br />

terminológico, levou em conta que, dentre as ferramentas disponíveis (palavras-chave,<br />

tesauros, taxonomias ou ontologias), foi a que mais se mostrou compatível na organização,<br />

processamento e recuperação <strong>da</strong> informação do Sistema de Bibliotecas <strong>da</strong> UFF.<br />

As bases teóricas e metodológicas para o trabalho do GT pautaram-se na Teoria <strong>da</strong><br />

Classificação Faceta<strong>da</strong> de S. R. Ranganathan, na Teoria <strong>da</strong> Terminologia de Eugen Wüester e<br />

na Teoria do Conceito de Ingetraut Dahlberg como descreveremos sucintamente a seguir<br />

(CAMPOS, 2001).<br />

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