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Sonia Maria Dorce - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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Capítulo V<br />

Do Ziguezague para a Tela<br />

Desceu correndo as letras do alfabeto e chegou<br />

ao princípio do mundo.<br />

Paulo Bonfim<br />

No final de 1951, Felipe Ricci, um apaixonado<br />

por cinema, que há muito sonhava em realizar<br />

um longa-metragem, associou-se ao fotógrafo<br />

José Pinto Filho e puseram-se a trabalhar no<br />

argumento e na captação de recursos para concretizar<br />

o projeto. Convidaram <strong>Sonia</strong> <strong>Maria</strong> para<br />

estrelar o filme cujo título seria A Queridinha<br />

do Meu Bairro.<br />

O filme foi rodado com poucos recursos técnicos<br />

e financeiros; os atores, amadores em sua maioria,<br />

mas contava com a força do nome de alguns<br />

pioneiros do rádio e da TV, como Rosa <strong>Maria</strong>, a<br />

primeira garota propaganda, que na película era<br />

par romântico de Roberto Oropallo, um jovem<br />

muito boa-pinta, para se usar uma expressão da<br />

época, que por coincidência, era seu irmão na<br />

vida real (hoje ele é um dos proprietários da Casa<br />

da Fazenda, no Morumbi, e continua amigo da<br />

família), além de <strong>Maria</strong> Estela Barros, veterana<br />

no rádio, entre outros.<br />

Havia algumas cenas no filme que não agradavam<br />

à menina, muitas vezes tentava rever<br />

os diálogos, observando que as pessoas não<br />

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