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Sonia Maria Dorce - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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Tudo isso foi um grande e valioso aprendizado.<br />

Era tudo meio mágico para mim, primeiro como<br />

telespectador, apreciando o Cassiano, o Lima,<br />

o Dionísio, O Durst, na Tupi, e depois tendo a<br />

oportunidade de viver esses momentos como<br />

profissional, na TV Record.<br />

Eu inaugurei a Record em 1953, no mesmo dia<br />

eu fiz câmera e ator, numa peça dirigida por José<br />

Renato, de autoria do Miroel Silveira, chamavase<br />

Garoto 53. Na primeira parte do espetáculo,<br />

funcionei como câmera, a partir das 11 horas da<br />

noite, fui para o camarim e à custa de maquiagem,<br />

transformei-me em ator.<br />

Estavam comigo Raquel Martins, John Herbert,<br />

Helio Souto e outros. No entanto, minha carreira<br />

de ator não durou muito, fiz Jane Eire, dirigida<br />

pelo Zequinha Martins da Costa, eu era o John,<br />

não me entusiasmava trabalhar na frente das<br />

câmeras. O que eu queria mesmo era ficar por<br />

detrás, dirigindo e foi o que fiz, na maioria<br />

das vezes. Eu sempre soube que as pessoas<br />

que aparecem na frente das câmaras precisam<br />

de uma boa retaguarda e eu acho que soube<br />

administrar esse assunto. Entender o drama<br />

pessoal de cada ator, respeitar o momento de<br />

cada um, além de seus próprios problemas. Um<br />

diretor precisa ter sensibilidade, inclusive para<br />

entender cada ator, as vaidades, os temores,<br />

enfim uma série de fatores, caso contrário, as<br />

coisas não funcionam. Muitas vezes, o ego dos<br />

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