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Sonia Maria Dorce - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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300<br />

um selinho como se costumava fazer na época,<br />

mas também foi o único, nunca mais.<br />

Depois de minha experiência no TESP, fiz Vamos<br />

Brincar de Escola. Era um programa para<br />

crianças, no qual eu já adulta contava estórias<br />

infantis, como uma professora e um flanelógrafo,<br />

um ajudante, que trabalhava com quadro de<br />

flanela e figuras aderente com desenhos alusivos<br />

às estórias, ia colocando imagens, como as<br />

crianças desejassem. Era uma coisa bem simples,<br />

sem tecnologia, mas as crianças tinham grande<br />

interatividade e soltavam a imaginação. Foi<br />

ao ar pela TV Cultura e depois pela TV Bandeirantes.<br />

Era um programa muito simples, mas<br />

funcionava. A gente recebia muitas cartas das<br />

crianças e dos pais.<br />

Sou professora, como quase todas as moçoilas<br />

da minha época. Dei aula por muito tempo.<br />

Tive uma escola, situada na Al. Lorena, que se<br />

chamava Casa do Narizinho, que na verdade era<br />

um jardim-escola, trabalhei ali de 1962 até 1970,<br />

por lá passaram os filhos da Lucia Lambertini,<br />

Lucinha e Fábio, bem como os filhos da Ruth<br />

Escobar, a Patrícia e o Cristian.<br />

Eu parei com a televisão porque realmente me<br />

cansei daquele ritmo alucinante. Como bem dizia<br />

o Júlio Gouveia: Televisão é uma fábrica de fazer<br />

doidos. Quando era menina, achava que a frase<br />

não fazia sentido. Aquilo fazia parte da minha<br />

vida. O tempo foi passando e, de repente, per-

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