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Sonia Maria Dorce - Coleção Aplauso - Imprensa Oficial

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Capítulo VIII<br />

Os Patrocinadores e os Comerciais<br />

O que mata o gambá é a publicidade que ele<br />

faz de si.<br />

Lincoln<br />

No início da televisão, não havia preocupações<br />

com patrocinadores e, por conseguinte, nem<br />

com o Ibope. Tempos adoráveis em que os<br />

programas valiam por si só, pelo valor artístico<br />

de uma encenação. Será possível crer-se nesta<br />

assertiva? Mas era assim mesmo que acontecia.<br />

Vantagens do pioneirismo.<br />

Os primeiros comerciais foram surgindo aos<br />

poucos, mais ou menos como se fazia no rádio,<br />

reclames cantados por cantores famosos, e as<br />

apresentações dos produtos pelas adoráveis<br />

garotas-propaganda, que eram a sensação do<br />

momento, resistir – quem há de?<br />

Um dia, seu pai foi procurado na Rádio Tupi, na<br />

sala nº 3, que dividia com Homero Silva, pela<br />

Sra. Clotilde, mais conhecida como Madame Clô,<br />

proprietária da Casa Clô, uma loja especializada<br />

em roupas infanto-juvenis. A loja chamava-se<br />

Casa Clo – enfants et jeunesse (que chique!),<br />

situava-se na Rua Bráulio Gomes, quase esquina<br />

com a Rua da Consolação, na sobreloja, pegada<br />

à Biblioteca Mário de Andrade. Era uma casa de<br />

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