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Os Milagres de Cura - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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entre povos primitivos e são reconhecidas freqüentemente por missionários, muito dos quais têm<br />

<strong>de</strong>scoberto o po<strong>de</strong>r do exorcismo usando o <strong>no</strong>me <strong>de</strong> Cristo-Jesus.<br />

Entre as curas individuais realizadas por Cristo-Jesus e <strong>de</strong>scritas <strong>no</strong> Novo Testamento, sete são<br />

<strong>de</strong> en<strong>de</strong>moninhados: cinco homens, um meni<strong>no</strong> e uma menina. Em cada um <strong>de</strong>sses casos o Mestre usou<br />

métodos específicos e diferentes para obter a cura os quais enriquecem os estudos cuidadosos do curador<br />

espiritual. Como foi dito anteriormente, Cristo estava empenhado não só em curar os enfermos, mas, ao<br />

mesmo tempo, em instruir Seus discípulos como <strong>de</strong>senvolverem o mesmo trabalho por Ele realizado, e<br />

quando Ele os enviou dois a dois <strong>no</strong> gran<strong>de</strong> caminho do serviço, <strong>de</strong>u-lhes o po<strong>de</strong>r sobre os espíritos<br />

impuros. (Marcos 6-7).<br />

O primeiro ato <strong>de</strong> exorcismo é relatado por Marcos e Lucas e ambos o citam entre os primeiros<br />

eventos do ministério <strong>de</strong> cura. Ocorreu em um domingo, na sinagoga, em Cafarnaum na Galiléia.<br />

Cafarnaum era também conhecida como cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus, porque Ele a utilizava como lar sempre que saía<br />

<strong>de</strong> Nazaré. Tor<strong>no</strong>u-se também a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quatro <strong>de</strong> Seus mais chegados discípulos e cenário <strong>de</strong> muitos<br />

<strong>de</strong> Seus gran<strong>de</strong>s trabalhos.<br />

As palavras que o Mestre en<strong>de</strong>reçava aos en<strong>de</strong>moninhados mostram-<strong>no</strong>s, claramente, que ele<br />

falava não ao homem propriamente dito, mas a outro ser que temporariamente se apossara do interior<br />

daquele homem.<br />

É certamente dig<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>ta que todas as entida<strong>de</strong>s obsessoras conheciam o Cristo, reconheciam<br />

Seu po<strong>de</strong>r sobre elas, e sentiam que elas teriam que sujeitar-se a Sua vonta<strong>de</strong> para sempre. Essa entida<strong>de</strong><br />

clamou: “Que temos nós contigo, Jesus <strong>de</strong> Nazaré?” E, em resposta à firme <strong>de</strong>terminação do Cristo,<br />

“Cala-te e sai <strong>de</strong>le!”, a entida<strong>de</strong> obe<strong>de</strong>ceu-O e, <strong>de</strong> acordo com Lucas, o médico, <strong>de</strong>ixou o corpo daquele<br />

homem. Então, todos os que viram este fato falavam sobre uma <strong>no</strong>va autorida<strong>de</strong> e sobre a Lei <strong>de</strong> <strong>Cura</strong><br />

introduzida por Cristo, dizendo: “Ele or<strong>de</strong>na aos espíritos imundos e eles O obe<strong>de</strong>cem”.<br />

Neste caso, o espírito obsessivo parecia ter a inteligência <strong>de</strong> um huma<strong>no</strong>, ainda apegado à Terra<br />

e aos prazeres dos sentidos, o que conseguiria somente usurpando os órgãos <strong>de</strong> um Ego incorporado. Daí<br />

po<strong>de</strong>r utilizar-se da laringe humana e falar, além <strong>de</strong>, usando o corpo possuído, parecer um huma<strong>no</strong>,<br />

embora repleto <strong>de</strong> malda<strong>de</strong>.<br />

A cura <strong>de</strong> um mudo en<strong>de</strong>moninhado<br />

(Mateus 9: 32-33)<br />

Na narrativa do mudo en<strong>de</strong>moninhado o <strong>de</strong>mônio possuidor controlava os órgãos da fala e da<br />

audição, privando-o <strong>de</strong> seu uso. Tão logo expulso o mal, o homem po<strong>de</strong> falar e ouvir <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo<br />

<strong>no</strong>rmalmente. Daí as pessoas que assistiram o evento chamarem Jesus <strong>de</strong> “Filho <strong>de</strong> Daniel” e <strong>de</strong> “Filho <strong>de</strong><br />

Deus”.<br />

A cura da obsessão ou expulsão <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios acontecerá <strong>no</strong>vamente, como <strong>no</strong>s tempos <strong>de</strong> Cristo,<br />

e transformar-se-á em um dos principais ministérios <strong>de</strong> cura na Nova Ida<strong>de</strong>. Atualmente a obsessão é rara<br />

porque é muito pouco entendida, em geral sendo classificada erroneamente como insanida<strong>de</strong> e/ou várias<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns nervosas. Para obter sucesso com esta forma <strong>de</strong> doença, o curador <strong>de</strong>ve ser possuidor <strong>de</strong> um<br />

elevadíssimo grau <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong>. Muitas pessoas que estão confinadas, hoje em dia, em asilos para<br />

doentes mentais, são <strong>de</strong>ploráveis exemplos <strong>de</strong> obsessão. Geralmente este terrível mal é fruto <strong>de</strong> uma<br />

causa passada e freqüentemente o resultado direto da prática do hip<strong>no</strong>tismo. Não há pecado maior que a<br />

privação, ainda que momentaneamente, da livre vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um Ego, sua mais inestimável herança.<br />

O en<strong>de</strong>moninhado gerase<strong>no</strong>;<br />

Seu <strong>no</strong>me é Legião<br />

(Mateus 8: 28-32; Marcos 5:1-26 e Lucas 8:26-39)<br />

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