Cap´ıtulo 21 Introduç˜ao `a Integral: Cálculo de´Areas e Integrais ...
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284 Cap. <strong>21</strong>. Introdução à <strong>Integral</strong>: <strong>Cálculo</strong> de Áreas e <strong>Integrais</strong> Definidas<br />
Simplificando a soma acima obtém-se:<br />
(<br />
n−1 ∑ i π<br />
π sen(<br />
n<br />
i=0<br />
)<br />
)<br />
sen(<br />
= −<br />
n<br />
π<br />
n )<br />
n (cos( π<br />
) − 1)<br />
n<br />
Calculando o limite desta expressão, quando n → ∞, tem-se que<br />
i π<br />
n−1 ∑ sin( ) π<br />
lim n = 2<br />
n→∞ n<br />
i=0<br />
Da mesma maneira, considerando-se retângulos cujas alturas são o valor da função na extremidade xi1 de cada<br />
subintervalo [xi−1, xi], obtém-se:<br />
(<br />
n∑<br />
i π<br />
π sen(<br />
n<br />
i=1<br />
)<br />
)<br />
π sen(<br />
= −<br />
n<br />
π<br />
n )<br />
n (cos( π<br />
) − 1)<br />
n<br />
e<br />
(<br />
n∑<br />
i π<br />
π sin(<br />
n<br />
i=1<br />
lim<br />
n→∞<br />
)<br />
)<br />
= 2<br />
n<br />
Considerando retângulos cujas alturas são o valor da função no ponto médio de cada subintervalo [xi−1, xi], temos<br />
também<br />
⎛ ⎛<br />
n−1<br />
⎜∑<br />
(i +<br />
⎜<br />
π ⎝ sen ⎝<br />
i=0<br />
1<br />
⎞⎞<br />
) π<br />
2 ⎟⎟<br />
⎠⎠<br />
n<br />
π sen(<br />
= −<br />
n<br />
π<br />
n )<br />
n (cos( π<br />
) − 1)<br />
n<br />
e<br />
⎛ ⎛<br />
n−1<br />
⎜∑<br />
(i +<br />
⎜<br />
π ⎝ sen ⎝<br />
1<br />
⎞⎞<br />
) π<br />
2 ⎟⎟<br />
⎠⎠<br />
n<br />
lim<br />
n→∞<br />
i=0<br />
n<br />
O valor do limite será o mesmo para qualquer soma do tipo ∑<br />
f(ci) ∆ xi escolhida, onde ci ∈ [xi−1, xi]. Este<br />
limite único é, por definição, a área da região R limitada pelo gráfico de uma função f contínua e positiva, pelo eixo<br />
x e pelas retas x = a e x = b.<br />
<strong>21</strong>.4 A <strong>Integral</strong> Definida<br />
<strong>21</strong>.4.1 Definição<br />
Vimos na seção anterior como calcular a área A de uma região limitada por uma função positiva, pelas retas x = a,<br />
x = b e pelo eixo x. O que fizemos foi dividir o intervalo fechado [a, b] em n partes iguais e aproximar o valor da área<br />
n∑<br />
por somas do tipo f(ci) ∆ x. Vimos que, à medida que n cresce, o valor da soma se aproxima do valor de A. Esta<br />
i=1<br />
definição para áreas de regiões motiva a extensão deste procedimento a outras funções que não sejam necessariamente<br />
positivas. Deste modo, vamos definir o que chamamos de integral de uma função f, onde f é uma função qualquer<br />
definida em um intervalo fechado [a, b]. Para isso, considere uma divisão do intervalo [a, b], em n partes<br />
a = x0 < x1 < x2 < ... < xi−1 < ... < xn−1 < xn = b .<br />
Esta divisão, como já vimos, define uma partição do intervalo a, b], que chamaremos de P . Seja ∆ xi = xi − xi−1,<br />
tal que, para todo i, ∆ xi → 0 quando n → +∞. Formemos a soma<br />
i<br />
= 2