Cap´ıtulo 21 Introduç˜ao `a Integral: Cálculo de´Areas e Integrais ...
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W.Bianchini, A.R.Santos 279<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
0.20.40.60.8 1 1.<strong>21</strong>.41.61.8 2 2.22.42.62.8 3<br />
x<br />
O conhecimento de um método de resolução deste problema particular é suficiente para tratar regiões mais complicadas.<br />
O cálculo da área de uma região cuja fronteira seja uma curva pode, com freqüência, ser reduzido a este<br />
problema mais simples.<br />
No Cap. 3 vimos que soluções aproximadas deste problema podem ser obtidas dividindo-se o intervalo [0, 1] em<br />
subintervalos e calculando-se a soma das áreas de retângulos inscritos ou circunscritos à figura, como é mostrado a<br />
seguir.<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
0.20.40.60.8 1 1.<strong>21</strong>.41.61.8 2 2.22.42.62.8 3<br />
x<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
0.20.40.60.8 1 1.<strong>21</strong>.41.61.8 2 2.22.42.62.8 3<br />
x<br />
À medida em que aumentamos o número de subdivisões do intervalo e, conseqüentemente, o número de retângulos<br />
considerados, a soma das áreas desses retângulos se aproxima cada vez mais da área da região dada. Veja esta afirmação<br />
ilustrada na figura seguinte à esquerda, onde consideramos retângulos inscritos. Observe, também, a figura à direita,<br />
considerando retângulos circunscritos. (Execute na versão eletrônica as animações correspondentes.)<br />
1.851851852<br />
x<br />
2.122448981<br />
x<br />
2.198347107<br />
x<br />
1.968750000<br />
x<br />
2.148437500<br />
x<br />
2.209490741<br />
x<br />
2.040000000<br />
x<br />
2.168724280<br />
x<br />
2.<strong>21</strong>8934911<br />
x<br />
2.087962964<br />
x<br />
2.185000000<br />
x<br />
2.227040816<br />
x<br />
2.851851852<br />
2.551020409<br />
x<br />
2.471074380<br />
x<br />
2.718750000<br />
x<br />
2.523437500<br />
x<br />
2.459490741<br />
x<br />
2.640000000<br />
x<br />
2.502057613<br />
x<br />
2.449704142<br />
x<br />
2.587962964<br />
x<br />
2.485000000<br />
x<br />
2.441326531<br />
No primeiro caso, a estimativa obtida para a área da região é menor do que o seu valor exato; no segundo, maior.<br />
Assim, podemos afirmar que o valor exato da área está entre os dois valores obtidos usando-se as aproximações acima.<br />
Desta maneira, o erro cometido é menor do que a diferença entre estes dois valores.<br />
Vamos provar que, à medida que aumenta o número n de retângulos considerados nestes cálculos, o erro diminui,<br />
e tanto a soma das áreas dos retângulos inscritos quanto a soma das áreas dos retângulos circunscritos se aproximam<br />
de um mesmo valor. Definiremos, então, a área da região dada como sendo igual ao valor deste limite único.<br />
Vamos executar passo a passo o procedimento descrito acima para entender como o método funciona e obter um<br />
valor aproximado para a área da região limitada pela função f(x) = x 2 , pelas retas x = 1 e x = 2 e pelo eixo x.<br />
Primeiro dividimos o intervalo [1, 2] em n partes. Assim, temos que<br />
{1= xo < x1 < x2 < ... < xi−1 < xi < ... < xn = 2} .<br />
Em matemática, uma divisão deste tipo é chamada de partição do intervalo [1, 2]. No nosso caso, vamos considerar<br />
uma partição ou divisão do intervalo dado em n partes iguais. Deste modo, os comprimentos dos subintervalos da<br />
forma [xi−1, xi], para 1 ≤ i ≤ n, são iguais e a partição do intervalo é dita regular. Usaremos o símbolo ∆ x para<br />
denotar este comprimento, isto é,<br />
∆ x = x1 − x0 = x2 − x1 = x3 − x2 = . . . = xi − xi−1 = . . . = xn − xn−1 =<br />
x<br />
2 − 1<br />
n<br />
x<br />
= 1<br />
n .