13.05.2013 Views

Cap´ıtulo 21 Introduç˜ao `a Integral: Cálculo de´Areas e Integrais ...

Cap´ıtulo 21 Introduç˜ao `a Integral: Cálculo de´Areas e Integrais ...

Cap´ıtulo 21 Introduç˜ao `a Integral: Cálculo de´Areas e Integrais ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

W.Bianchini, A.R.Santos 297<br />

Estas duas condições garantem que P (n) é verdadeira para todo n. De fato, se P (1) é verdade, então (usando<br />

(2) no caso particular em que k =1), segue que P (2) é verdade. Agora, como P (2) é verdade (usando (2) no caso<br />

particular em que k =2), segue que P (3) é verdade, assim por diante.<br />

Desta maneira, fica claro que qualquer que seja o número n, ele será alcançado por um número suficiente de passos,<br />

como descrito acima.<br />

Para ilustrar o raciocínio que se esconde por trás do princípio da indução, imagine uma linha infinita de pessoas<br />

numeradas da seguinte maneira P (1), P (2), P (3),... Um segredo é contado à primeira pessoa da fila (P (1) conhece o<br />

segredo) e cada pessoa tem a instrução de contar qualquer segredo para a pessoa que a segue na fila, aquela com o<br />

número seguinte ao seu próprio (se P (k) conhece o segredo, P (k + 1) conhece o segredo). Então, está claro que cada<br />

pessoa da fila acabará conhecendo o segredo!<br />

n∑<br />

Para provar a conjectura feita acima, isto é, (2 i − 1) = n 2 , precisamos, portanto,<br />

1. Provar que esta fórmula vale para n = 1. (O que é óbvio, pois 1 = 1.)<br />

i=1<br />

2. Supondo que esta fórmula valha para n = k, mostrar que ela é verdadeira para n = k + 1.<br />

O objetivo deste projeto é mostrar como usar o Maple para obter fórmulas do tipo anterior e ainda verificar a<br />

validade de P (1) e fazer as contas necessárias para estabelecer que a validade de P (k) implica na validade de P (k + 1).<br />

Vamos realizar esta tarefa com a ajuda do Maple. O comando sum e a sua forma inerte Sum podem ser usados<br />

para obter as fórmulas a serem provadas. Assim,<br />

> Sum(2*i-1,i=1..n)=sum(2*i-1,i=1..n);<br />

> simplify(%);<br />

n∑<br />

(2 i − 1) = (n + 1) 2 − 2 n − 1<br />

i=1<br />

n∑<br />

(2 i − 1) = n2 Agora, podemos construir a função que a cada n associa esta soma:<br />

i=1<br />

> P:=n->Sum(2*i-1,i=1..n)=sum(2*i-1,i=1..n);<br />

P := n →<br />

n∑<br />

(2 i − 1) =<br />

i=1<br />

n∑<br />

(2 i − 1)<br />

Deste modo, podemos calcular o valor de P (n), qualquer que seja o número natural n, simplesmente calculando o<br />

valor da função P , neste ponto:<br />

> P(3);<br />

> P(7);<br />

Assim, fica claro que P (1) é verdade pois,<br />

> P(1);<br />

> value(%);<br />

i=1<br />

3∑<br />

(2 i − 1) = 9<br />

i=1<br />

7∑<br />

(2 i − 1) = 49<br />

i=1<br />

1∑<br />

(2 i − 1) = 1<br />

i=1<br />

1 = 1<br />

Suponhamos agora que P (k) seja verdade para algum inteiro positivo k. Vamos considerar, portanto, que<br />

> P(k);<br />

k∑<br />

(2 i − 1) = (k + 1) 2 − 2 k − 1<br />

i=1

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!