Cap´ıtulo 21 Introduç˜ao `a Integral: Cálculo de´Areas e Integrais ...
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294 Cap. <strong>21</strong>. Introdução à <strong>Integral</strong>: <strong>Cálculo</strong> de Áreas e <strong>Integrais</strong> Definidas<br />
7. (a) Dê exemplo de uma função contínua no intervalo (0, 1) tal que ∫ 1<br />
f(x) dx não exista.<br />
0<br />
(b) Dê exemplo de uma função que não seja contínua em [0, 1], tal que exista ∫ 1<br />
f(x) dx .<br />
0<br />
8. Mostre que se f é integrável em um intervalo fechado e se a, b e c são três números quaisquer deste intervalo,<br />
então ∫ b<br />
a f(x) dx = ∫ c<br />
a f(x) dx + ∫ b<br />
f(x) dx.<br />
c<br />
9. (a) Se f(x) ≤ M para todo x em [a, b], prove que ∫ b<br />
f(x) dx ≤ M (b − a). Ilustre o resultado graficamente.<br />
a<br />
(b) Se m ≤ f(x) para todo x em [a, b], prove que m (b − a) ≤ ∫ b<br />
f(x) dx. Ilustre o resultado graficamente.<br />
a<br />
(c) Mostre que se f e g são integráveis em [a, b] e g(x) ≤ f(x) para todo x em [a, b], então ∫ b<br />
a g(x) dx ≤ ∫ b<br />
f(x) dx.<br />
a<br />
<br />
<br />
(d) Seja f integrável em [a, b]. Mostre que ∫ <br />
b <br />
f(x) dx ≤ ∫ b<br />
|f(x)| dx<br />
a<br />
10. Seja f(x) = 1 + x 4 . Ache o valor médio de f no intervalo de 0 até 0,001, com dez casas decimais exatas.<br />
Sugestão: A resposta deve ser dada rapidamente. Se você não consegue perceber como isto pode ser feito, calcule<br />
a resposta usando força bruta. O número obtido sugere como os cálculos poderiam ter sido evitados.<br />
11. Se f(x) = k para todo x em [a, b], prove que todo número c em [a, b] satisfaz a conclusão do teorema do valor<br />
médio para integrais definidas. Interprete este resultado geometricamente.<br />
12. Se f(x) = x e 0 < a < b, determine (sem integrar) um número c em (a,b) tal que ∫ b<br />
f(x) dx = f(c) (b − a).<br />
a<br />
<strong>21</strong>.9 Um pouco de história<br />
Parece que o primeiro a calcular a área exata de uma figura<br />
limitada por curvas foi Hipócrates de Chios, o mais famoso<br />
matemático grego do século V A.C.. Ele calculou a área da figura<br />
em forma de lua crescente (ou minguante), na figura ao lado. Esta<br />
figura, construída por dois círculos (o círculo centrado em (0, 0)<br />
e raio unitário e o círculo centrado em (0, −1) e passando pelos<br />
pontos (1, 0) e (−1, 0)) recebeu o nome de lúnula de Hipócrates,<br />
em homenagem àquele que descobriu que a sua área é igual à área<br />
do quadrado cujo lado é o raio do círculo.<br />
O problema da quadratura de um círculo, isto é, de achar um quadrado de área equivalente à de um círculo de raio<br />
dado, é um dos problemas clássicos da Geometria a que muitos matemáticos dedicaram atenção, desde a Antiguidade.<br />
Hipócrates “quadrou a lúnula”, embora fosse incapaz de resolver o problema da quadratura do círculo.<br />
Os geômetras, desde o tempo de Euclides, entendem que resolver um problema é construir a sua solução utilizando<br />
somente uma régua não graduada e um compasso. Hoje, sabemos que o problema da quadratura do círculo é impossível<br />
de resolver utilizando-se apenas régua e compasso.<br />
À primeira vista parece que o problema de calcular áreas é um assunto de interesse apenas para geômetras, sem<br />
aplicações na vida prática fora da Matemática. Isto não é verdade. No transcorrer dos próximos capítulos, veremos<br />
que muitos conceitos importantes de Física, tais como trabalho, energia e o problema de engenharia de achar a força<br />
total que age sobre uma barragem em virtude da pressão de água no reservatório, por exemplo, dependem das mesmas<br />
idéias utilizadas neste capítulo para o cálculo de áreas.<br />
<strong>21</strong>.10 Projetos<br />
<strong>21</strong>.10.1 Somas de Riemann aleatórias<br />
Uma soma de Riemann de uma função f definida em um intervalo [a, b] tem a forma geral<br />
S = f(c1) (x2 − x1) + f(c2) (x3 − x2) + . . . + f(cn−1) (xn − xn−1) ,<br />
onde a = x1 < x2 < .... < xn = b é uma partição do intervalo [a, b] e cada ci é tal que xi−1 ≤ ci ≤ xi.<br />
O objetivo deste projeto é calcular somas de Riemann para a função f(x) = x 3 + 3 x 2 + 2 x − 5, definidas por<br />
meio de uma partição do intervalo [0, 1] em 15 partes, geradas aleatoriamente. Para obter números aleatórios, vamos<br />
utilizar o comando rand() do Maple. Cada vez que este comando é executado, um número entre 1 e 10 12 é escolhido<br />
ao acaso. Assim, a linha de comando abaixo gera uma seqüência de 31 = 2.15 + 1 números aleatórios, entre 1 e 10 12 .<br />
Execute-o várias vezes!<br />
a<br />
0.5<br />
0<br />
–0.5<br />
–1<br />
–1.5<br />
1<br />
–2<br />
x