13.05.2013 Views

Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Foto 7.6 – Formação ferrífera do ponto MC-230 pertencente<br />

à Uni<strong>da</strong>de Metassedimentar do Grupo<br />

Roosevelt.<br />

ricas no mineral (Foto 7.7).<br />

7.4 Metais Não Ferrosos<br />

7.4.1 – Depósito de Sulfeto Polimetálico <strong>da</strong><br />

Serra do Expedito, Alvo <strong>Aripuanã</strong><br />

Este depósito localiza-se 14 km a norte<br />

de <strong>Aripuanã</strong>, na Serra do Expedito, onde ocorrem<br />

os corpos mineralizados Arex, Ambrex,<br />

Babaçu, Boroca, Mocotó-Gossan e Mocotó-Cabeça<br />

Branca e os alvos Vaca, Bigode, Cafundó e<br />

Acampamento Velho. O depósito foi descoberto<br />

quando do reconhecimento geológico executado<br />

pela Anglo American Brasil Lt<strong>da</strong>, iniciados no<br />

início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1990, a partir de gossans<br />

ricos em Zn e Cu em antigas ocorrências de ouro.<br />

Com a continui<strong>da</strong>de dos trabalhos de pesquisa,<br />

os gossans foram reconhecidos como a zona de<br />

oxi<strong>da</strong>ção de depósito polimetálico do tipo VMS,<br />

com mineralização de Zn, Pb e Cu (Costa, 1999).<br />

A evolução <strong>da</strong> pesquisa confirmou o potencial<br />

dessas ocorrências. A fase de detalhamento conduziu<br />

à descoberta de vários outros corpos<br />

mineralizados e a conseqüente caracterização<br />

de um depósito de médio a grande porte, com<br />

reservas <strong>da</strong> ordem de 23 milhões de tonela<strong>da</strong>s<br />

e com teores de 7,89 Zn % ; 1,60 % Pb; 0,08 %<br />

Cu ; 49,7 g/t Ag e 0,22 g/t Au.(Costa, 1999). Os<br />

trabalhos de pesquisa atuais desenvolvidos pelo<br />

Grupo Votorantim elevaram as reservas para<br />

cerca de 42 milhões de tonela<strong>da</strong>s de minério,<br />

viabilizando assim a implantação de projeto industrial<br />

na região.<br />

Os depósitos estão associados à seqüência<br />

metavulcanossedimentar do Grupo Roosevelt,<br />

do Paleoproterozóico (1.762 – 1.740 Ma). Segundo<br />

Costa (1999), na área dos mesmos, as<br />

<strong>Geologia</strong> e <strong>Recursos</strong> <strong>Minerais</strong> <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong><br />

80<br />

Foto 7.7 – Formação ferrífera ban<strong>da</strong><strong>da</strong> - uni<strong>da</strong>de<br />

metassedimentar do Grupo Roosevelt MC - 268<br />

rochas adjacentes compreendem, <strong>da</strong> base para<br />

o topo, uma seqüência de riolitos e tufos associados,<br />

segui<strong>da</strong> de uma seqüência de lavas áci<strong>da</strong>s<br />

com intercalações de intermediárias e uma<br />

sedimentar de metargilitos, metatufos e<br />

metacherts interestratificados.<br />

Embora os trabalhos de pesquisa conduzam<br />

à classificação deste depósito como do tipo<br />

VMS, as feições de substituição e a associação<br />

espacial do minério com um conduto tectônico,<br />

as feições de remobilização, dentre outras, possibilitam<br />

outras classificações, pois a zona<br />

mineraliza<strong>da</strong> requer melhor definição <strong>da</strong> natureza<br />

e <strong>da</strong> fonte dos fluidos. Assim, é possível<br />

que o depósito, na origem do tipo VMS, possa<br />

ter sido submetido á deformação, remobilização<br />

e superposição de novos fluidos durante a deformação<br />

e, posteriormente, a fluidos derivados<br />

<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de granítica tardia presente na área<br />

(Lacer<strong>da</strong> Filho, et al., 2004).<br />

O estudo mais recente do depósito foi realizado<br />

por Leite et. al. (2005), e do qual os parágrafos<br />

que seguem resumem os aspetos mais<br />

relevantes (Fig. 7.1). Os autores situam o esse<br />

depósito na Província Rio Negro-Juruena, SW do<br />

Cráton Amazônico, hospe<strong>da</strong>do em rochas vulcânicas/vulcanoclásticas<br />

félsicas do Grupo<br />

Roosevelt, desenvolvido em ambiente aquoso,<br />

e formado por sistema hidrotermal de baixa temperatura.<br />

Descrevem a existência de três estilos<br />

de mineralizações. A principal é constituí<strong>da</strong><br />

de uma zona inferior de stringer com sulfetos de<br />

Cobre e Ouro disseminados em veios de quartzo<br />

e uma superior de sulfetos maciços, ban<strong>da</strong>dos<br />

e disseminados, ricos em Zn, Pb e Ag, com Au<br />

subordinado. Outro compreende mineralização

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!