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Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

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<strong>Geologia</strong> e <strong>Recursos</strong> <strong>Minerais</strong> <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong><br />

Figura 4.19 — Rochas máficas de Arinos e Cafundó. A: diagrama AFM; B: diagrama de Jensen (1976).<br />

toleiíticas continentais <strong>da</strong> Chapa<strong>da</strong> Diamantina<br />

(Teixeira, 2005). O comportamento <strong>da</strong>s amostras<br />

de Arinos e Cafundó no diagrama <strong>da</strong> figura<br />

4.21A é muito irregular, com fortes anomalias<br />

positivas ou negativas, a depender do elemento.<br />

O empobrecimento em HFSE e em Nb, Th e<br />

Rb, bem como o enriquecimento em Ba, Sr e K<br />

são notáveis. Assim, a variação é errática, o que<br />

torna os padrões apenas grosseiramente paralelos<br />

e diferentes dos gabros <strong>da</strong> Chapa<strong>da</strong>. Este<br />

comportamento pode resultar de vários fatores.<br />

Assim, pode ter ocorrido separação imperfeita<br />

entre os sólidos e o líquido e as amostras representar<br />

misturas de cumulatos e líquidos residuais.<br />

Pode, também, ter ocorrido contaminação<br />

crustal, efetiva em líquidos de alta temperatura.<br />

Alternativamente, pode-se considerar que<br />

as rochas de Arinos e Cafundó sejam produtos<br />

de fusão parcial de fragmento de manto metassomatizado<br />

que permaneceu na litosfera após<br />

os eventos colisionais <strong>da</strong> área, o que explicaria<br />

os baixos teores de HFSE e elevados teores de<br />

Sr, Cs, Ba, K. Estas características dificultam o<br />

emprego de diagramas discriminantes de ambientes<br />

para estas rochas, não mostrados neste<br />

42<br />

Figura 4.20 — Rochas máficas de Arinos e Cafundó.<br />

Diagrama Zr versus Ti. Mesma legen<strong>da</strong> <strong>da</strong> figura<br />

4.19.<br />

relatório, pois, embora continentais, tendem a<br />

se definir como de arco magmático e até mesmo<br />

fundo oceânico.<br />

Os padrões de ETR (Fig. 4.21B) de Arinos<br />

e Cafundó são semelhantes, mas as amostras<br />

de Arinos têm teores sensivelmente diferentes<br />

dos de toleiitos continentais normais, representados<br />

pelo envelope dos gabros <strong>da</strong> Chapa<strong>da</strong><br />

Figura 4.21 — Gabros de Arinos e de Cafundó. A: diagrama multielementar; B: padrões de ETR.

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