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Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

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ocorre na direção de quatro amostras mais alcalinas,<br />

coloca<strong>da</strong>s no início do trend subalcalino.<br />

Feições indicativas de mingling entre as máficas<br />

e os granitos reforçam a presença de alguma<br />

interação entre os magmas.<br />

O significado <strong>da</strong>s anomalias no diagrama<br />

multielementar (Fig. 4.14A) é o mesmo que as<br />

<strong>da</strong> Suíte Nova Canaã. Entretanto, os padrões<br />

mostram os efeitos <strong>da</strong> cristalização fraciona<strong>da</strong>,<br />

particularmente níti<strong>da</strong> nos segmentos entre o<br />

Sr e o Ti. A seqüência evolutiva inicia com grana<strong>da</strong>-granitos,<br />

prossegue com charnockitos e encerra<br />

nos granitos rapakivi. As anomalias negativas<br />

de Sr, P e Ti, Ta e Nb crescem gradualmente,<br />

o que mostra que estes elementos foram<br />

compatíveis e participaram <strong>da</strong> cristalização fraciona<strong>da</strong>.<br />

Já o La, Ce, Nd e outros ETR não mu<strong>da</strong>m<br />

de posição nos três diagramas, o que indica<br />

que os minerais que os contêm não<br />

fracionaram de forma significativa durante a cristalização.<br />

Os padrões de ETR (Fig. 4.14B) são<br />

semelhantes, em formato e conteúdo, nos três<br />

litótipos, o que indica pouco fracionamento du-<br />

<strong>Geologia</strong> e <strong>Recursos</strong> <strong>Minerais</strong> <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong><br />

Figura 4.13 — Suíte Serra <strong>da</strong> Providência. A: diagrama AFM; B: diagrama R1R2 modificado de La Roche<br />

et al. (1980).<br />

Figura 4.14 — Suíte Serra <strong>da</strong> Providência. A: diagrama multielementar; B: padrões de ETR.<br />

39<br />

rante a cristalização e as anomalias negativas<br />

acentua<strong>da</strong>s de Eu se devem ao fracionamento<br />

de feldspato.<br />

Na figura 4.15A as amostras se posicionam<br />

no campo dos granitos intraplaca e, na figura<br />

4.15B, no de magmas do tipo A2 (Eby,<br />

1992), o que se atribui a uma fonte crustal, ou à<br />

mistura de componente mantélico com material<br />

crustal.<br />

Fato marcante é o sentido <strong>da</strong> diferenciação,<br />

<strong>da</strong>s rochas mais deforma<strong>da</strong>s (grana<strong>da</strong> granitos)<br />

para as menos deforma<strong>da</strong>s (charnockitos<br />

e granitos rapakivi). Isto sugere que o inicio do<br />

plutonismo ocorreu sob ambiente tectonicamente<br />

ativo e progrediu para menos ativo. Quando<br />

a parte final se cristalizou o movimento já havia<br />

cessado ou diminuído muito, <strong>da</strong>í a pouca deformação<br />

observa<strong>da</strong> nos granitos, o que sugere<br />

provável colocação em regime anorogênico.<br />

Granitos Rio Vermelho e <strong>Aripuanã</strong> – Os <strong>da</strong>dos<br />

analíticos de 20 amostras do granito Rio<br />

Vermelho e de 3 amostras do granito <strong>Aripuanã</strong>

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