Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM
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<strong>Geologia</strong> e <strong>Recursos</strong> <strong>Minerais</strong> <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong><br />
Figura 4.11 — Suíte Nova Canaã. A: diagrama multielementar; B: padrões de ETR.<br />
Figura 4.12 — Suíte Nova Canaã. A: diagrama discriminante de ambientes tectônicos; B: diagrama<br />
discriminante de magmatismo do tipo A. Mesma legen<strong>da</strong> <strong>da</strong> figura 4.10.<br />
pois alguns corpos podem ter se colocado em<br />
região tectonicamente mais ativa do que outros.<br />
Conclui-se que o magmatismo Nova Canaã<br />
é alcalino, potássico, do tipo A2 de Eby (1992) e<br />
resultou de fusão crustal, com provável participação<br />
mantélica, colocado em ambiente<br />
extensional pós-orogênico. Saliente-se que magmatismo<br />
do tipo A (de anorogênico, alcalino e<br />
anidro), apesar do nome, ocorre em vários ambientes<br />
tectônicos, não apenas em riftes, e a<br />
suíte pode sinalizar a passagem de estágio pósorogênico<br />
a anorogênico.<br />
Suíte Serra <strong>da</strong> Providência – A suíte consiste<br />
de anortositos, charnockitos, granitos deformados<br />
com grana<strong>da</strong> e granitos rapakivi. Os<br />
anortositos não serão tratados, pois apenas 2<br />
amostras foram analisa<strong>da</strong>s. Os termos menos<br />
diferenciados são os granitos com grana<strong>da</strong>, seguidos<br />
pelos charnockitos e estes pelos granitos<br />
rapakivi. Sua i<strong>da</strong>de é calimiana (1606 Ma).<br />
Foram analisa<strong>da</strong>s 13 amostras de granito<br />
38<br />
e 3 de charnockito, cujos resultados constam <strong>da</strong><br />
Tabela 4.6. Os teores de SiO 2 variam entre 58 e<br />
75% e os de Al 2 O 3 de 11% a 14%. São rochas<br />
metaluminosas, com razão K 2 O/Na 2 O média em<br />
torno de 2 e K 2 O de até 6%. O índice agpaítico<br />
((N+K)/A, molar) varia de 0,7, nas amostras menos<br />
diferencia<strong>da</strong>s, a 0,9 nas mais diferencia<strong>da</strong>s,<br />
o que caracteriza o magmatismo como subalcalino.<br />
Contudo as razões FeOt/(FeOt+MgO) superiores<br />
a 0,9, em quase to<strong>da</strong>s as amostras, são<br />
características de magmatismo do tipo A. No diagrama<br />
AFM (Fig. 4.13A) as amostras se posicionam<br />
junto e paralelo ao eixo AF de evolução<br />
alcalina e típica <strong>da</strong>s suítes AMCG (Emslie, 1991).<br />
Na figura 4.13B as amostras situam-se ao longo<br />
do trend subalcalino, de forma semelhante à<br />
Suíte Nova Canaã. Ambas as figuras também<br />
contêm os <strong>da</strong>dos de amostras do gabro de Juína,<br />
contemporâneo a este magmatismo, para mostrar<br />
a possível mistura entre os magmas <strong>da</strong><strong>da</strong><br />
pelo desvio do trend dos granitos em direção aos<br />
teores <strong>da</strong>s máficas. No diagrama R1R2 o desvio