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Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

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Foto 3.22 – Granito <strong>Aripuanã</strong>. Textura grossa<br />

porfírítica e estrutura isótropa (MC-23B).<br />

batólito do Granito <strong>Aripuanã</strong> consiste de diques<br />

(MC-23) (Foto 3.24) de sienogranito fino, cinza<br />

ou com auréolas rosa<strong>da</strong>, porfirítico, isótropo e<br />

de nível radiométrico entre 100 a 130 cps<br />

Datações isotópicas desse granito pelos<br />

métodos U-Pb SHRIMP e Pb-Pb forneceram<br />

i<strong>da</strong>des de cristalização de 1.537 ± 7Ma e 1.546<br />

± 5Ma, respectivamente (Rizzotto et al., 2002)<br />

MP2γac – Alcalina Canaã<br />

Silva & Issler (1974) denominaram de<br />

Sienito Canaã o álcali-sienito que sustenta o<br />

relevo positivo <strong>da</strong> margem direita do alto curso<br />

do rio Canamã. Silva et al. (1980) agregaram a<br />

este, outros corpos subcirculares semelhantes<br />

que ocorrem na porção norte/noroeste de Mato<br />

Grosso, sob a denominação genérica de Alcalinas<br />

Canaã e as correlacionaram com as efusões<br />

básico-alcalinas <strong>da</strong> Formação Arinos, Grupo<br />

Caiabis.<br />

A uni<strong>da</strong>de é composta de sienitos,<br />

subordina<strong>da</strong>mente microssienitos, quartzosienitos<br />

e biotita-traquitos (MC-64) e termos<br />

pegmatóides. Os sienitos são leucocráticos,<br />

médios a grossos, porfiríticos, com estruturas de<br />

fluxo magmático e compostos de ortoclásio<br />

pertítico com proporções subordina<strong>da</strong>s de<br />

plagioclásio sódico, biotita e anfibólio e piroxênio<br />

sódicos e, por vezes, quartzo.<br />

Silva et al. (1980) também incluíram nesta<br />

uni<strong>da</strong>de as rochas alcalinas que ocorrem na<br />

confluência dos rios Teles Pires e Cristalino, a<br />

norte de Alta Floresta. Contudo, durante a<br />

realização do Projeto Promin Alta Floresta,<br />

Oliveira & Albuquerque (2004) revelaram que<br />

aquelas rochas não pertenceriam às Alcalinas<br />

Canamã por apresentarem i<strong>da</strong>de U/Pb de 1.806<br />

± 3Ma (Santos, 2000) e se correlacionarem com<br />

<strong>Geologia</strong> e <strong>Recursos</strong> <strong>Minerais</strong> <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong><br />

26<br />

Foto 3.23 – Aspecto de afloramento do Granito<br />

<strong>Aripuanã</strong> (MC-23B).<br />

Foto 3.24 – Fácies fina do Granito <strong>Aripuanã</strong> (MC-<br />

23).<br />

a acomo<strong>da</strong>ção do arco magmático Juruena. A<br />

i<strong>da</strong>de Rb/Sr <strong>da</strong>s Alcalinas Canamã na folha<br />

<strong>Aripuanã</strong> obti<strong>da</strong>s por Silva et al. (1974) e Basei<br />

(1974) é <strong>da</strong> ordem de 1.200Ma, mas requer<br />

reavaliação por meios mais precisos.<br />

GRUPO CAIABIS<br />

FORMAÇÃO DARDANELLOS - Uni<strong>da</strong>de<br />

MP2d 1 e Uni<strong>da</strong>de MP2d i<br />

A Formação Dar<strong>da</strong>nelos foi originalmente<br />

descrita por Almei<strong>da</strong> & Nogueira (1959) para<br />

reunir quartzitos, conglomerados e ardósias <strong>da</strong><br />

Cachoeira do Dar<strong>da</strong>nelos, no rio <strong>Aripuanã</strong>. A<br />

uni<strong>da</strong>de ocorre na porção central <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> e<br />

onde ocupa cerca de 9.000 km² na forma de<br />

chapadão limitado por escarpas de erosão ou<br />

de falha, conhecido como Serra do Dar<strong>da</strong>nelos,

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