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Geologia e Recursos Minerais da Folha Aripuanã - CPRM

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A <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong> situa-se na porção sudoeste<br />

do Cráton Amazônico (Almei<strong>da</strong> et al.,<br />

1977, 1981) (Fig. 2.1), no âmbito <strong>da</strong> Província<br />

Rio Negro-Juruena (Tassinari et al., 1996) ou<br />

Rondônia-Juruena (Santos, 2000) (Fig. 2.2) e é<br />

constituí<strong>da</strong> por terrenos pré-cambrianos plutonovulcânicos,<br />

bacias sedimentares proterozóicas e<br />

juro-cretácicas, coberturas plataformais<br />

paleógenas/neógenas e formações superficiais<br />

neógenas.<br />

A evolução do conhecimento geológico<br />

sobre a região resulta de vários estudos apoiados<br />

em levantamentos geológicos, geofísicos e<br />

geoquímicos executados principalmente pela<br />

<strong>CPRM</strong> - Serviço Geológico do Brasil, realizados<br />

desde a déca<strong>da</strong> de 1970, de maneira isola<strong>da</strong> ou<br />

por convênios com o DNPM e o governo do Estado<br />

de Mato Grosso, e pelo Projeto RADAMBRASIL.<br />

Trabalhos desenvolvidos pelas universi<strong>da</strong>des, a<br />

exemplo <strong>da</strong> UFMT, USP e UnB, e empresas de<br />

mineração, também foram decisivos na<br />

eluci<strong>da</strong>ção e entendimento <strong>da</strong> geologia e evolução<br />

<strong>da</strong> área.<br />

Até então, esta área era inseri<strong>da</strong> no Complexo<br />

Xingu indiviso, juntamente com as coberturas<br />

sedimentares do Grupo Caiabis, Formações<br />

Dar<strong>da</strong>nelos, Arinos, Arenito <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Casa<br />

Branca e Alcalinas Canamã (Silva et al., 1980).<br />

<strong>Geologia</strong> e <strong>Recursos</strong> <strong>Minerais</strong> <strong>da</strong> <strong>Folha</strong> <strong>Aripuanã</strong><br />

2. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL<br />

15<br />

Estudos geológicos e <strong>da</strong>tações geocronológicas<br />

por métodos modernos mais precisos<br />

realizados por Leite et al. (2001a), Leite & Saes<br />

(2003), Souza et al. (2004), Lacer<strong>da</strong> Filho et al.<br />

(2004), Rizzotto et al. (2002, 2004) e Leite et al.<br />

(2005a, 2005b), aliados aos <strong>da</strong>dos desse relatório,<br />

permitem o melhor entendimento <strong>da</strong> sua<br />

evolução geológica, delimitar seus principais compartimentos<br />

geotectônicos e propor novo<br />

ordenamento estratigráfico para a área. Neste<br />

estudo também se procurou destacar a<br />

potenciali<strong>da</strong>de metalogenética <strong>da</strong> mesma, em<br />

particular para metais básicos, ouro e diamante.<br />

A Província Rondônia–Juruena (Santos,<br />

2000), onde se insere a área em estudo, situase<br />

na porção sudoeste do Cráton Amazônico e<br />

formou-se entre 1,85 e 1,53 Ga. (Fig. 2.2). Está<br />

orienta<strong>da</strong> segundo NW-SE a E-W e é constituí<strong>da</strong><br />

por terrenos graníticos e vulcanossedimentares<br />

que evoluíram em sucessivos episódios<br />

orogenéticos (Scandolara et al. 1995; Rizzotto<br />

et al. 1995; Santos et al., 2000; Leite et al.<br />

2001a; Lacer<strong>da</strong> Filho et al., 2001, 2004; Frasca<br />

et al., 2003; Souza et al., 2004). A província foi<br />

inicialmente subdividi<strong>da</strong> por Santos (2003) nos<br />

domínios Jamarí e Roosevelt-Juruena e modifica<strong>da</strong><br />

por Lacer<strong>da</strong> Filho et al. (2004, 2006) para<br />

Figura 2.1 - Compartimentação tectônica do território brasileiro, segundo Schobbenhaus et al. (1984).

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