Ana Rita Santigo da Silva - texto.pdf - RI UFBA - Universidade ...

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12.05.2013 Views

sentidos, viagem e lembranças. Tendo a poesia como guia e anfitriã, a voz poética sente a sua presença atuante. Em afirmações e poemas de Jocélia Fonseca, residem preocupações em torno da constituição de uma identidade autoral como uma prática de poder, uma vez que assumir-se como poeta implica posicionar-se, sem constrangimentos, mas com firmeza e resistência, diante do cânone literário e dos golpes malvados do cotidiano e de Um poema. Sua escrita também é um ato de imaginação que permite dar à poesia os mais variados sentidos, vozes e funções. Em seus textos literários, existem também sonhos de liberdade e de emancipação, através da poesia que urge por amor, acalanto, utopias e autonomia. 1.1.2 Rita Santana: Uma Grapiúna de Verso e Prosa Rita Santana Fotografia do acervo fotográfico da autora (2007) Rita Verônica Franco de Santana é natural de Ilhéus-BA, nasceu em 22 de agosto de 1969 e, hoje, reside em Lauro de Freitas-BA. Ela é graduada em Letras pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Ainda como estudante, participou da organização do projeto Universidade em Verso, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Atualmente, é professora do Ensino Médio. Como atriz, Rita Santana, como é conhecida, já participou de recitais de poesia e de feiras culturais no interior do Estado da Bahia, com o grupo de teatro de rua Caras e Máscaras (Ilhéus – 1990-1995). Atuou também em peças infantis, como em Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, sob direção de Pedro Mattos (Ilhéus – 1987- 50

1989), com a personagem Mãe de Pluft. Integrou o elenco da peça Era uma vez uma mata, espetáculo de Rita Brito, dirigido por Jorge Borges (1998), atuando como a Caipora. Participou do elenco da montagem Fausto Zero, no Teatro Vila Velha, em Salvador-BA, com direção de Márcio Meirelles (1999), representando Margarida, a amada de Fausto. Integrou o elenco de Dona Flor e Seus Dois Maridos, adaptação do romance homônimo de Jorge Amado, com a direção de Fernando Guerreiro (Ilhéus/Salvador – 1992), interpretando Dionísia de Ossóssi. Na televisão, como atriz, fez parte do elenco da primeira fase da novela Renascer (1993), da Rede Globo de Televisão, atuando com o personagem Flor. Integrou o elenco do episódio O Vestido de Otália, produzido pela TV Globo e dirigido por Sérgio Machado (2002), interpretando a mulher de Cravo na Lapela. No cinema, teve também uma pequena participação no filme Tieta do Agreste, de Cacá Diegues (1995), interpretando a personagem Tonha (jovem). Integrou também o elenco do curta-metragem Pixaim, sob a direção de Fernando Belens (2000), interpretando Adalice, e do longa-metragem Esses Moços, dirigido por José Araripe (2002), com a personagem Marli. Fez parte do elenco do longa-metragem Eu me lembro, dirigido por Edgard Navarro (2002), onde interpretou Lene. Seu último filme é o longa-metragem de Pola Ribeiro, O Jardim das folhas sagradas (2006). Semelhante a Jocélia Fonseca, também participa de projetos culturais e literários, promovidos por entidades, como por exemplo, o Caruru dos 7 poetas, em 2007, em Cachoeira-BA e por Fundações e outras instituições, tais como Com a Palavra, O Escritor, em 2009, organizado pela Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador-BA, e o Projeto Novembro negro, em 2008, desenvolvido pelas Secretarias de Cultura e de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia. Além de atriz, Rita Santana é poeta e contista. Começou a carreira literária em 1993 com contos, publicados no jornal Diário da Tarde, de Ilhéus-BA. Em 1994, publicou o artigo sobre a obra de Almeida Faria, A Beleza do peso em rumor branco, na Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa Qvinto Império, e alguns de seus contos no Suplemento Literário do jornal A TARDE. Publicou o livro Tramela, com nove contos, através da Fundação Casa de Jorge Amado, com o Prêmio Braskem de Cultura e Arte Literatura ─ 2004, para autores inéditos. Em 2005, integrou o grupo de autoras da antologia Mão cheia, com a reedição dos 09 (nove) contos de Tramela. Participou também da Bienal do Livro da Bahia e do Projeto Porto da Poesia, Boca da Noite, organizado pelos editores da Revista Itarana, 51

1989), com a personagem Mãe de Pluft. Integrou o elenco <strong>da</strong> peça Era uma vez uma<br />

mata, espetáculo de <strong>Rita</strong> Brito, dirigido por Jorge Borges (1998), atuando como a<br />

Caipora. Participou do elenco <strong>da</strong> montagem Fausto Zero, no Teatro Vila Velha, em<br />

Salvador-BA, com direção de Márcio Meirelles (1999), representando Margari<strong>da</strong>, a<br />

ama<strong>da</strong> de Fausto. Integrou o elenco de Dona Flor e Seus Dois Maridos, a<strong>da</strong>ptação do<br />

romance homônimo de Jorge Amado, com a direção de Fernando Guerreiro<br />

(Ilhéus/Salvador – 1992), interpretando Dionísia de Ossóssi.<br />

Na televisão, como atriz, fez parte do elenco <strong>da</strong> primeira fase <strong>da</strong> novela<br />

Renascer (1993), <strong>da</strong> Rede Globo de Televisão, atuando com o personagem Flor.<br />

Integrou o elenco do episódio O Vestido de Otália, produzido pela TV Globo e dirigido<br />

por Sérgio Machado (2002), interpretando a mulher de Cravo na Lapela.<br />

No cinema, teve também uma pequena participação no filme Tieta do Agreste,<br />

de Cacá Diegues (1995), interpretando a personagem Tonha (jovem). Integrou também<br />

o elenco do curta-metragem Pixaim, sob a direção de Fernando Belens (2000),<br />

interpretando A<strong>da</strong>lice, e do longa-metragem Esses Moços, dirigido por José Araripe<br />

(2002), com a personagem Marli. Fez parte do elenco do longa-metragem Eu me<br />

lembro, dirigido por Edgard Navarro (2002), onde interpretou Lene. Seu último filme é<br />

o longa-metragem de Pola Ribeiro, O Jardim <strong>da</strong>s folhas sagra<strong>da</strong>s (2006).<br />

Semelhante a Jocélia Fonseca, também participa de projetos culturais e<br />

literários, promovidos por enti<strong>da</strong>des, como por exemplo, o Caruru dos 7 poetas, em<br />

2007, em Cachoeira-BA e por Fun<strong>da</strong>ções e outras instituições, tais como Com a<br />

Palavra, O Escritor, em 2009, organizado pela Fun<strong>da</strong>ção Casa de Jorge Amado, em<br />

Salvador-BA, e o Projeto Novembro negro, em 2008, desenvolvido pelas Secretarias de<br />

Cultura e de Promoção <strong>da</strong> Igual<strong>da</strong>de Racial do Estado <strong>da</strong> Bahia.<br />

Além de atriz, <strong>Rita</strong> Santana é poeta e contista. Começou a carreira literária em<br />

1993 com contos, publicados no jornal Diário <strong>da</strong> Tarde, de Ilhéus-BA. Em 1994,<br />

publicou o artigo sobre a obra de Almei<strong>da</strong> Faria, A Beleza do peso em rumor branco, na<br />

Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa Qvinto Império, e alguns de seus<br />

contos no Suplemento Literário do jornal A TARDE.<br />

Publicou o livro Tramela, com nove contos, através <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Casa de Jorge<br />

Amado, com o Prêmio Braskem de Cultura e Arte Literatura ─ 2004, para autores<br />

inéditos. Em 2005, integrou o grupo de autoras <strong>da</strong> antologia Mão cheia, com a reedição<br />

dos 09 (nove) contos de Tramela. Participou também <strong>da</strong> Bienal do Livro <strong>da</strong> Bahia e do<br />

Projeto Porto <strong>da</strong> Poesia, Boca <strong>da</strong> Noite, organizado pelos editores <strong>da</strong> Revista Itarana,<br />

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