Ana Rita Santigo da Silva - texto.pdf - RI UFBA - Universidade ...

(re) conhecidas a literatura afrofeminina e suas autoras é integrá-la a áreas de
conhecimento que abrangem estudos literários e críticos em Cursos de Graduação,
Formação Continuada e de Pós-Graduação.
É notável que as intenções de continuidade da pesquisa e do texto atuam como
proposições que visam à formação de públicos leitores que apreciem a arte lierária.
Ademais, pretendem a promoção de fóruns de estudos da literatura afrofeminina como
um projeto literário que se consolida não tão somente pelo seu aspecto estético, que por
si só já garante exequibilidade, mas também pelo contexto em que está inserido e pelas
várias tensões, deslocamentos, interações, sentidos e imbricações que fomenta.
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Terminar o estudo é, portanto, concluir o texto, mas não as andanças. Necessário
se faz retornar por outros caminhos, atendendo aos apelos e indagações por ele mesmo
insinuados: Preciso(amos) ir, Deixe-me (nos) Andar! Ao concluí-lo oportuno ainda se
faz pensar sobre a seguinte transposição: de uma literatura sobre a negra, em que
figurou como mera personagem, objeto de desejos vilipendiosos e de servidão, àquela
elaborada para a negra, em que sobressaíra uma feição vitimizadora, tais quais
abordadas no trabalho, àquela literatura inventada como negra, em que se forjar o
trânsito de personagem à autora de si/nós. Preciso(amos) ir, Deixe-me (nos) Andar!