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250 Maiores
Empresas do
Distrito de Leiria
A formação superior,
a experiência
internacional
e o maior conhecimento
das línguas dá
às novas gerações de
empresários e gestores
uma maior preparação
para fazer face às
questões da inovação.
FORMAÇÃO DAS NOVAS GESTORES
n
Não há quem não o conheça no mundo empresarial.
É um ícone da moderna gestão: descontraído,
acessível e quase ominipresente. Vencedor de vários
prémios e distinções internacionais, é um dos rostos
da mudança do empresariado português.
Filipe de Botton, 51 anos, CEO da Logoplaste,
cargo que partilha com Alexandre Relvas, seu companheiro
de sempre no mundo dos negócios, é um
homem do mundo, com uma visão global e uma estratégia
de futuro. Estratégia essa que assenta em
pilares como a inovação e o investimento nas pessoas.
E estes são dois aspectos que não podem,
nunca, andar separados.
A Logoplaste é dos exemplos de empresas que
cresceram impulsionadas por uma liderança forte e
visionária. O grupo industrial, fundado em 1976 pela
mão de Marcel Botton, pai de Filipe, nasceu com um
modelo de negócio diferente e inovador para a
época. Depois de perder a Titan, Indústrias de Plásticos,
na revolução do 25 de Abril, Marcel pensou que
É TUDO UMA
QUESTÃO DE
LIDERANÇA
em vez de uma grande fábrica de plásticos, era melhor
ter pequenas fábricas instaladas nos parques
industrias dos clientes para os quais propunham
trabalhar. Actualmente, tem 52 fábricas, e fornece
embalagens para a indústria de bebidas e alimentar,
produtos de limpeza e higiene pessoal, óleos e
lubrificantes, em todo o mundo.
As características de liderança passaram do pai
para o filho e Filipe de Botton construiu assim um
grupo forte, muito à sua semelhança. Os especialistas
dizem que o primeiro passo para ter uma empresa
inovadora é ter um líder capaz de passar uma
mensagem de criatividade aos seus colaboradores.
“A inovação não pode ser algo que surja por impulso.
Tem de fazer parte do ADN da empresa”, diz Filipe de
Botton. Para isso é necessário que os executivos estejam
despertos para estas questões. “Inovar deve
fazer parte dos currículos das Universidades e os
cursos deveriam ser estruturados a pensar nisso”,
remata o gestor. ▼
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