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Empresas do
Distrito de Leiria
COMO SE PREPARAM AS EMPRESAS PARA O FUTURO
“A invenção é a parte mais
fácil do negócio, a grande
questão é como vendê-la.
Só podemos sustentar uma
inovação se a conseguirmos
comercializar”,
diz António Câmara.
Segundo um estudo da filial portuguesa da Strategos,
(ver caixa “É necessária mais inovação no modelo
de negócio”), consultora líder mundial, fundada
por Gary Hamel, a Ydreams é reconhecida como a
empresa nacional mais inovadora. O ano passado,
no mesmo survey, a Renova e a Brisa estavam à sua
frente. O que fez este gestor para obter tal reconhecimento?
A receita é simples: investigando, investindo
e apresentando projectos que revolucionam
no mundo. António Câmara, licenciado em Engenharia
Civil e doutorado em Engenharia do Ambiente,
foi professor do Massachussetts Institute of
Tecnology (MIT) e voltou para Portugal decidido a
criar uma empresa que fizesse a ponte entre a investigação
e a comercialização.
COLOCAR A INVENÇÃO AO MERCADO
Este é, aliás, um dos maiores problemas da inovação
made in Portugal. O que não falta por cá são
pessoas criativas, com boas ideias e que até recebem
prémios a nível internacional, mas depois não
há aplicação prática destas invenções. A própria ligação
das universidades ao meio empresarial é
ainda deficitária. Poucas são as empresas que,
como a Bial, fazem bem este cruzamento. O laboratório
farmacêutico português faz investigação própria,
mas também estabelece protocolos com as
universidades para desenvolverem algumas experiências.
“A invenção é a parte mais fácil do negócio, a
grande questão é como vendê-la. Só podemos sustentar
uma inovação se a conseguirmos comercializar”,
diz António Câmara. E esta é que é a grande
questão que se levanta.
Como tornar, então, a sua empresa inovadora?
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