Descarregar PDF - Jornal de Leiria
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250 Maiores<br />
Empresas do<br />
Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong><br />
214<br />
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ÍNDICE<br />
194<br />
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18<br />
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06 ENTREVISTA A VIEIRA DA SILVA,<br />
MINISTRO DA ECONOMIA<br />
12 O EMPRESÁRIO É UM ARTISTA<br />
20 PORTUGAL SOBE NO RANKING<br />
DA INOVAÇÃO<br />
22 DISTRITO DE LEIRIA É O TERCEIRO<br />
COM MAIS PEDIDOS DE INVENÇÕES<br />
24 EMPRESAS E PRODUTOS INOVADORES<br />
46 INCUBADORAS DE EMPRESAS-<br />
EMPREENDEDORISMO<br />
64 COMO SE PREPARAM AS EMPRESAS<br />
PARA O FUTURO<br />
76 FORMAÇÃO DOS NOVOS GESTORES<br />
84 EDUCAR PARA A CRIATIVIDADE<br />
100 ANÁLISE DAS 50 MAIORES<br />
EXPORTADORAS DO DISTRITO<br />
104 ANÁLISE DAS 250 MAIORES<br />
EMPRESAS DO DISTRITO<br />
123<br />
172<br />
123<br />
FICHA TÉCNICA<br />
EDIÇÃO JORLIS / EDIÇÕES E PUBLICAÇÕES, LDA.<br />
Director José Ribeiro Vieira . Coor<strong>de</strong>nação Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong> . Redacção Célia Marques, Helena<br />
Carlos, Helena Silva, Jacinta Romão, Jacinto Silva Duro . Serviços comerciais Rui Pereira (Coor<strong>de</strong>nação),<br />
Andreia Antunes, Élia Ramalho, Luís Clemente, Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong> . Projecto Gráfico<br />
Paulo.dg@gmail.com. Paginação Isilda Trinda<strong>de</strong> e Rita Carlos . Impressão Miran<strong>de</strong>la, SA . Tiragem<br />
100.000 exemplares . N.ª <strong>de</strong> Registo 109980 . Depósito Legal n.º 5628/84 . Distribuição <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Leiria</strong> - 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2009 e Público, 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2009<br />
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41<br />
EDITORIAL<br />
eEsta Revista, <strong>de</strong>dicada à activida<strong>de</strong> económica<br />
do distrito e em particular às 250 maiores empresas<br />
que nele resi<strong>de</strong>m, <strong>de</strong>u particular incidência à Inovação<br />
e à Criativida<strong>de</strong> por nos parecer que o futuro do<br />
país, das empresas privadas e das organizações públicas<br />
responsáveis pela melhoria da sua competitivida<strong>de</strong>,<br />
no contexto global, passa por se olhar <strong>de</strong><br />
forma muito especial para essas variáveis do comportamento<br />
humano.<br />
Agostinho da Silva, filósofo e visionário, escandalizou<br />
o serôdio país, que quase sempre somos,<br />
quando, num programa <strong>de</strong> televisão, no princípio dos<br />
anos 90, ou por aí, afirmou, a um dos jornalistas que<br />
o entrevistava, que o homem não foi feito para trabalhar<br />
mas sim para criar. Por esta e outras afirmações<br />
<strong>de</strong> profundo sentido estético e filosófico, os<br />
patrões e os ortodoxos pais criticavam a ousadia da<br />
televisão pública por aceitar entrevistar um homem<br />
sem gravata, “mal vestido”, a dizer que o homem<br />
tinha como missão essencial, criar. Defendia o professor,<br />
fundador <strong>de</strong> Universida<strong>de</strong>s no Brasil e gran<strong>de</strong><br />
trabalhador intelectual, que as operações mecânicas<br />
e repetidas e os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> organização rígida<br />
e muito hierarquizada, eram coisas do passado. Ao<br />
homem cabia, principalmente, criar ou, como agora<br />
se dirá, inovar no uso da inteligência criativa, vulgarmente<br />
<strong>de</strong>signada por criativida<strong>de</strong>.<br />
Agostinho da Silva estava avançado, muito avançado<br />
no tempo em que vivia, apesar <strong>de</strong> já antes outros<br />
pensadores, até <strong>de</strong> estratégia militar, terem<br />
i<strong>de</strong>ntificado a inteligência criativa como a primeira<br />
qualida<strong>de</strong> e virtu<strong>de</strong> do estratega ou, como agora se<br />
diz, do lí<strong>de</strong>r.<br />
Fernando Pessoa dizia na sua “teoria económica”<br />
e a propósito do marketing, que “se eu vir aquela árvore<br />
como toda a gente a vê, não tenho nada a dizer<br />
sobre aquela árvore. Não vi aquela árvore” querendo<br />
dizer, com isso, que é na diferença qualificada, na<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar e <strong>de</strong> inovar que po<strong>de</strong> estar a origem<br />
do êxito não efémero. Não se po<strong>de</strong> confundir,<br />
porém, a inteligência criativa e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovar<br />
com a criativida<strong>de</strong> vulgar e banal, <strong>de</strong> que tanto<br />
agora se fala. A inteligência criativa e a capacida<strong>de</strong><br />
para fazer diferente e bem, só po<strong>de</strong> residir em gente<br />
preparada, que estu<strong>de</strong>, conheça e reflicta, antes <strong>de</strong><br />
agir e fazer. É por isso que o saber é hoje a principal<br />
fonte <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. O dinheiro era-o no tempo da socieda<strong>de</strong><br />
industrial. Agora o que mais conta para obter o<br />
êxito é, <strong>de</strong> facto, o conhecimento, que é mais do que<br />
o próprio saber, essencial ao acto <strong>de</strong> criar e à capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> inovar.<br />
Aos que <strong>de</strong>ram o seu contributo para que se pu<strong>de</strong>sse<br />
editar esta Revista, o meu reconhecimento, os<br />
nossos agra<strong>de</strong>cimentos. ■<br />
Director Editorial da Jorlis<br />
José Ribeiro Vieira