12.05.2013 Views

GEOLOGIA FOLHA SB.23-VC (Imperatriz) - seplan - Governo do ...

GEOLOGIA FOLHA SB.23-VC (Imperatriz) - seplan - Governo do ...

GEOLOGIA FOLHA SB.23-VC (Imperatriz) - seplan - Governo do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Projeto de Gestão Ambiental Integrada - Bico <strong>do</strong> Papagaio<br />

estratificação cruzada tangencial. Intercalam-se<br />

níveis pelíticos de cor cinza com material<br />

carbonoso;<br />

- parte média, formada por uma seqüência onde<br />

se alternam níveis centimétricos finos,<br />

esbranquiça<strong>do</strong>s, carbonáticos e sílticos argilosos<br />

esverdea<strong>do</strong>s, cinza, arroxea<strong>do</strong>s, e;<br />

- parte superior, constituída de siltitos argilosos,<br />

cinza esverdea<strong>do</strong>s com lentes de areia com<br />

marcas de onda e estratificação cruzada<br />

cavalgante. No topo ocorre arenito fino, sigmoidal,<br />

envolvi<strong>do</strong> por sedimento fino.<br />

A Oeste da cidade de Sítio Novo <strong>do</strong> Tocantins e a<br />

Su<strong>do</strong>este de Augustinópolis, a maioria <strong>do</strong>s afloramentos<br />

é mal preservada devi<strong>do</strong> à própria natureza tênue das<br />

litologias que compõem a formação. Sen<strong>do</strong> assim, estas<br />

ocorrências restringem-se aos talvegues <strong>do</strong>s pequenos<br />

vales <strong>do</strong>s tributários <strong>do</strong> rio Tocantins.<br />

Idade<br />

Estudan<strong>do</strong> as rochas desta unidade MESNER &<br />

WOOLDRIGE (1964) definiram como sen<strong>do</strong> de idade<br />

cretácea inferior, assinalan<strong>do</strong> a presença de Anomia,<br />

Arca e Córbula, que associa<strong>do</strong>s a evidências<br />

palinológicas, permitiram esta datação. LIMA & LEITE<br />

(1978), basea<strong>do</strong> principalmente em conteú<strong>do</strong> fóssil,<br />

definiram a Formação Codó como sen<strong>do</strong> de idade neo-<br />

aptiana a eo-albiana.<br />

Ambiente deposicional<br />

Parâmetros como presenças de carbonatos e gipsita,<br />

interacamamento de sedimentos arenosos e lamosos,<br />

e sedimentos carbonosos, são registros muito<br />

importantes na tentativa da interpretação <strong>do</strong>s ambientes<br />

de deposição desta formação.<br />

A seção inferior conten<strong>do</strong> lamitos escuros e calcário,<br />

provavelmente foi depositada em ambiente lagunar raso<br />

e costeiro com evidente influência marinha.<br />

A seção seguinte sofreu mudanças associadas à<br />

transgressão marinha, com aporte de água salobra<br />

aumentan<strong>do</strong> as condições redutoras. Por fim, a seção<br />

superior difere das demais pela maior presença da fração<br />

areia. Os arenitos finos sigmoidais envolvi<strong>do</strong>s por pelitos<br />

e as estruturas tipo laminações cruzadas são indicativos<br />

de subfácies de deltas lacustrinos.<br />

10<br />

2.6 - Formação Itapecuru<br />

Generalidades<br />

LISBOA (1914), trabalhan<strong>do</strong> em sedimentos aflorantes<br />

nos vales <strong>do</strong>s rios Itapecuru e Alpargatas, a Norte da<br />

cidade de Pastos Bons (MA), denominou-os de Camadas<br />

Itapecuru.<br />

CAMPBELL, ALMEIDA & SILVA (1949) posicionaram as<br />

Camadas Itapecuru, delineadas por LISBOA (1914), na<br />

categoria de Formação, denominan<strong>do</strong> de Formação<br />

Itapecuru os sedimentos ocorrentes na costa oriental<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará e ocidental <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão.<br />

Vários autores, como: MOLNAR & GURDINEIA (1966);<br />

BARBOSA et al. (1966); NORTHFLEET & MELO (1967);<br />

COSTA (1977); LIMA & LEITE (1978); GÓES (1981) e<br />

PETRI & FÚLVARO (1983) teceram comentários, em<br />

seus trabalhos, sobre as litologias desta formação e suas<br />

relações de contato com as unidades adjacentes.<br />

Neste trabalho, a<strong>do</strong>ta-se a denominação de CAMPBELL,<br />

ALMEIDA & SILVA (1949), para designar uma seqüência<br />

de arenitos variega<strong>do</strong>s, com intercalações de siltitos e<br />

argilitos avermelha<strong>do</strong>s, pouco fossilíferos, aflorantes na<br />

Folha <strong>Imperatriz</strong>.<br />

Através de sondagem estratigráfica, realizada pela<br />

PETROBRAS (parte oriental da Folha Santa Inês - SA.23-<br />

Y-D), foi possível calcular a espessura desta Formação,<br />

que atingiu 602m.<br />

Mo<strong>do</strong> de ocorrência<br />

A Formação Itapecuru ocorre nas partes norte e nordeste<br />

da área e ocupa cerca de 40% da Folha mapeada.<br />

Distribui-se em extensas e contínuas áreas, forman<strong>do</strong><br />

altos platôs com característico destaque topográfico em<br />

forma de mesetas com superfícies tabulares.<br />

Posição estratigráfica<br />

O contato inferior da Formação Itapecuru com a<br />

Formação Codó, nas proximidades de Sítio Novo <strong>do</strong><br />

Tocantins, é localmente marca<strong>do</strong> por pequena<br />

discordância representada por superfície erosiva e<br />

delga<strong>do</strong> pavimento de seixos. Nas demais áreas, este<br />

contato é caracteristicamente concordante.<br />

Já o contato superior, nas partes mais elevadas, se faz<br />

de mo<strong>do</strong> discordante com sedimentos da cobertura

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!