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catálogo de rochas ornamentais do estado do tocantins - seplan ...

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CATÁLOGO DE<br />

ROCHAS ORNAMENTAIS<br />

DO ESTADO<br />

DO TOCANTINS<br />

Palmas, novembro <strong>de</strong> 2008


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />

FEDERATIVA DO BRASIL<br />

Luiz Inácio Lula da Silva<br />

Presi<strong>de</strong>nte<br />

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA<br />

Edison Lobão<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong><br />

SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO<br />

E TRANSFORMAÇÃO MINERAL<br />

Cláudio Scliar<br />

Secretário<br />

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS<br />

Marcelo <strong>de</strong> Carvalho Miranda<br />

Governa<strong>do</strong>r<br />

Paulo Sidney Antunes<br />

Vice-Governa<strong>do</strong>r<br />

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO<br />

José Augusto Pires Paula<br />

Secretário<br />

Claudinei <strong>do</strong>s Santos Doura<strong>do</strong><br />

Subsecretário<br />

Regina Sônia Botelho Martins<br />

Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Planejamento<br />

e Gestão <strong>de</strong> Políticas Públicas<br />

Eduar<strong>do</strong> Quirino Pereira<br />

Diretor <strong>de</strong> Zoneamento<br />

Ecológico-Econômico<br />

COMPANHIA DE MINERAÇÃO<br />

DO ESTADO DO TOCANTINS<br />

Umberto Raimun<strong>do</strong> Costa<br />

Presi<strong>de</strong>nte<br />

Regina Lúcia Ianes Martins<br />

Diretora Técnica-Administrativa


Ministério <strong>de</strong><br />

Minas e Enérgia<br />

SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL<br />

Executa<strong>do</strong> pela Companhia <strong>de</strong><br />

Mineração <strong>do</strong> Tocantins - MINERATINS<br />

CATÁLOGO DE<br />

ROCHAS ORNAMENTAIS<br />

DO ESTADO<br />

DO TOCANTINS<br />

SECRETARIA<br />

DO PLANEJAMENTO<br />

Palmas, novembro <strong>de</strong> 2008


CRÉDITOS DE AUTORIA<br />

TEXTO EXPLICATIVO<br />

Ubiraci <strong>do</strong>s Reis Freitas<br />

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO E REVISÃO<br />

FREITAS, Ubiraci <strong>do</strong>s Reis.<br />

Regina Lúcia Ianes Martins<br />

Umberto Raimun<strong>do</strong> Costa<br />

Eduar<strong>do</strong> Quirino Pereira<br />

Rodrigo Sabino Teixeira Borges<br />

Revisão Final<br />

Umberto Raimun<strong>do</strong> Costa<br />

Secretaria <strong>do</strong> Planejamento (Seplan). Superintendência <strong>de</strong> Planejamento e<br />

Gestão Central <strong>de</strong> Políticas Públicas (SPL). Diretoria <strong>de</strong> Zoneamento Ecológico-<br />

Econômico (DZE). Companhia <strong>de</strong> Mineração <strong>do</strong> Tocantins (Mineratins). Diretoria<br />

Técnica-Administrativa. Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins. Org.<br />

por Ubiraci <strong>do</strong>s Reis Freitas. Palmas: Seplan/Mineratins, 2008.<br />

46p., ilust.<br />

Executa<strong>do</strong> pela Companhia <strong>de</strong> Mineração <strong>do</strong> Tocantins (Mineratins) para a<br />

Secretaria <strong>do</strong> Planejamento (Seplan), no âmbito <strong>de</strong> convênio firma<strong>do</strong> entre a Seplan e o<br />

Ministério das Minas e Energia (MME).<br />

1. Rochas Ornamentais – Tocantins. 2 – Mineração – Tocantins. I. Tocantins.<br />

Secretaria <strong>do</strong> Planejamento. II. Companhia <strong>de</strong> Mineração <strong>do</strong> Tocantins. III. Título.


SUMÁRIO<br />

APRESENTAÇÃO.......................................................................................06<br />

INTRODUÇÃO.............................................................................................07<br />

DESEMPENHO DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS.................................08<br />

O ESTADO DO TOCANTINS................................................................................10<br />

Aspectos da Infra-estrutura ..........................................................................10<br />

Incentivos Fiscais ..........................................................................................11<br />

ARCABOUÇO GEOLÓGICO.............................................................................14<br />

Rochas Arqueanas e <strong>do</strong> Proterozóico inferior ................................................15<br />

Greenstone Belts .........................................................................................15<br />

Faixas <strong>de</strong> Dobramentos <strong>do</strong> Proterozóico médio e superior ..........................15<br />

Bacias Sedimentares Paleozóicas e Mesozóicas ............................................16<br />

Bacia <strong>do</strong> Parnaíba .........................................................................................16<br />

Bacia <strong>do</strong> São Francisco ................................................................................17<br />

Coberturas Sedimentares Cenozóicas ...........................................................17<br />

CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA ...................................................................18<br />

Petrografia ..................................................................................................18<br />

Índices Físicos ..............................................................................................18<br />

Desgaste Amsler ..........................................................................................19<br />

Coeficiente <strong>de</strong> Dilatação Térmica Linear ......................................................19<br />

Resistência ao Impacto <strong>de</strong> Corpo Duro .........................................................19<br />

Resistência à Compressão Uniaxial ................................................................19<br />

Módulo <strong>de</strong> Deformabilida<strong>de</strong> Estático ........................................................19<br />

Resistência à Flexão ......................................................................................19<br />

Granito Branco Mineratins ...........................................................................20<br />

Granito Vermelho Tigrão ..............................................................................21<br />

Granito Coral................................................................................................22<br />

Granito Ver<strong>de</strong> Nazaré....................................................................................23<br />

Granito Amên<strong>do</strong>a Jaú...................................................................................24<br />

Granito Azul Ipueiras....................................................................................25<br />

Granito Estrela..............................................................................................26<br />

Granito Salmão Paraíso.................................................................................27<br />

Granito Palila ...............................................................................................28<br />

Granito Prata Lajea<strong>do</strong>...................................................................................29<br />

Granito Lajea<strong>do</strong>............................................................................................30<br />

Granito São João...........................................................................................31<br />

Granito Prata Anhanguera ............................................................................32<br />

Granito Amên<strong>do</strong>a Ruge................................................................................33<br />

Granito Floral................................................................................................34<br />

Granito Cinza Metropolitano........................................................................35<br />

Granito Araguanã ........................................................................................36<br />

Granito Xambioá ..........................................................................................37<br />

Granito Branco Polar.....................................................................................38<br />

Granito Marisma...........................................................................................39<br />

Granito Cinza Ardósia...................................................................................40<br />

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...............................................................41<br />

BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................42


APRESENTAÇÃO<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

De há muito o Tocantins aspirava por um trabalho que levantasse,<br />

organizasse e divulgasse informações sobre suas <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong>.<br />

Esta necessida<strong>de</strong> está sen<strong>do</strong> atendida agora, com a publicação e distribuição<br />

<strong>do</strong> presente Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins,<br />

elabora<strong>do</strong><br />

pelo Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, através da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Planejamento (SEPLAN) e<br />

da Companhia <strong>de</strong> Mineração <strong>do</strong> Tocantins (MINERATINS), com o apoio da Secretaria<br />

<strong>de</strong> Geologia, Mineração e Transformação Mineral <strong>do</strong> Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia<br />

(SGMTM/MME).<br />

Este <strong>catálogo</strong> reúne da<strong>do</strong>s sobre a geologia, ocorrências, parâmetros<br />

petrológicos e petrográficos e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso e aplicação <strong>de</strong> uma gama <strong>de</strong> tipos<br />

<strong>de</strong> <strong>rochas</strong>, <strong>de</strong> diversifica<strong>do</strong> padrão estético, presentes no território estadual com<br />

potencial para uso ornamental.<br />

O nível ainda não mais que incipiente da produção estadual <strong>de</strong> <strong>rochas</strong><br />

<strong>ornamentais</strong> confere a este <strong>catálogo</strong> um notório caráter potencial. E é exatamente<br />

por isto que, com ele, busca o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> oferecer à socieda<strong>de</strong> e, em<br />

particular, aos potenciais investi<strong>do</strong>res um instrumento <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong>ste setor no<br />

esta<strong>do</strong>, incentivan<strong>do</strong> a pesquisa, a lavra, o beneficiamento e a comercialização <strong>de</strong>stes<br />

nossos produtos, com olhos volta<strong>do</strong>s tanto para o merca<strong>do</strong> interno quanto para a<br />

exportação.<br />

A nova realida<strong>de</strong> da infra-estrutura logística em consolidação no esta<strong>do</strong> e o<br />

atrativo conjunto <strong>de</strong> incentivos governamentais para novos empreendimentos<br />

industriais que aqui se implantem potencializam significativamente este <strong>catálogo</strong>,<br />

permitin<strong>do</strong> visualizar-se para breve um salto qualitativo e quantitativo <strong>do</strong> setor <strong>de</strong><br />

<strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> no Tocantins.<br />

SECRETARIA<br />

DO PLANEJAMENTO<br />

6<br />

Ministério <strong>de</strong><br />

Minas e Enérgia<br />

SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL


INTRODUÇÃO<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

No Brasil, tem-se conhecimento <strong>do</strong> uso das <strong>rochas</strong> para fins <strong>ornamentais</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

perío<strong>do</strong> imperial, quan<strong>do</strong> se importavam os mármores da Europa.<br />

As <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> e <strong>de</strong> revestimento, também <strong>de</strong>signadas pedras naturais,<br />

<strong>rochas</strong> lapí<strong>de</strong>as, <strong>rochas</strong> dimensionais e materiais <strong>de</strong> cantaria, abrangem os tipos<br />

litológicos que po<strong>de</strong>m ser extraí<strong>do</strong>s em blocos ou placas, corta<strong>do</strong>s em formas variadas<br />

e beneficia<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> esquadrejamento, polimento, lustro etc. Seus principais<br />

campos <strong>de</strong> aplicação incluem tanto peças isoladas, como esculturas, tampo e pés <strong>de</strong><br />

mesa, balcões, lápi<strong>de</strong>s e arte funerária em geral, quanto edificações, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se,<br />

nesse caso, os revestimentos internos e externos <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, pisos, pilares, colunas,<br />

soleiras etc (CETEM/ABIROCHAS, 2001).<br />

Estas <strong>rochas</strong> são basicamente divididas em duas gran<strong>de</strong>s categorias comerciais,<br />

quais sejam: os “granitos”, que comercialmente englobam <strong>rochas</strong> silicáticas (ígneas,<br />

plutônicas ou vulcânicas, e metamórficas, incluin<strong>do</strong> charnockitos, gnaisses e<br />

migmatitos); e os “mármores”, que comercialmente compreen<strong>de</strong>m qualquer rocha<br />

carbonática, tanto <strong>de</strong> origem sedimentar como metamórfica, passível <strong>de</strong> polimento.<br />

Também são consi<strong>de</strong>radas <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> e <strong>de</strong> revestimento os travertinos,<br />

ardósias, quartzitos, arenitos e conglomera<strong>do</strong>s.<br />

A produção e o consumo das <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> <strong>do</strong> Brasil apresentaram<br />

crescimento notável nas últimas décadas, sen<strong>do</strong> utilizadas amplamente para<br />

revestimento externo <strong>de</strong> prédios, pisos, pare<strong>de</strong>s, mesas, pias etc. O uso das <strong>rochas</strong><br />

<strong>ornamentais</strong> no Brasil é expressivo, sobretu<strong>do</strong> das <strong>rochas</strong> altamente <strong>de</strong>corativas, <strong>de</strong><br />

coloração vermelha, rosa, amarela, ver<strong>de</strong> e azul, chamadas popularmente <strong>de</strong> “<strong>rochas</strong><br />

coloridas”. As nossas <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> são abundantes tanto em quantida<strong>de</strong> quanto<br />

em varieda<strong>de</strong>.<br />

7


Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

DESEMPENHO DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS<br />

Segun<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Anuário Mineral Brasileiro 2006, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as reservas<br />

recuperáveis (30% das reservas medidas), as estimativas apontam para um volume <strong>de</strong> 6<br />

bilhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> no Brasil.<br />

A produção mundial <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> para ornamentação e revestimento atingiu<br />

naquele ano a marca <strong>de</strong> 92,7 milhões <strong>de</strong> toneladas. China, Índia, Itália, Brasil, Irã, Turquia<br />

e Espanha <strong>de</strong>spontam respectivamente como os principais produtores e expressivos<br />

exporta<strong>do</strong>res mundiais. A China, que respon<strong>de</strong> por quase 25% da produção mundial, é<br />

estimulada pelo vigoroso crescimento da construção <strong>de</strong> habitações <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> seu<br />

processo <strong>de</strong> urbanização e da política agressiva <strong>de</strong> exportações. Em 2006 foram<br />

comercializadas no mun<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 41,4 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> brutas e<br />

beneficiadas (DNPM – Sumário Mineral 2006).<br />

Devi<strong>do</strong> à informalida<strong>de</strong> (ainda estimada em torno <strong>de</strong> 60% <strong>do</strong> total da produção<br />

<strong>de</strong> <strong>rochas</strong> no Brasil), os órgãos oficiais (DNPM e SECEX) informam apenas os<br />

quantitativos relativos à exportação e importação. No entanto, algumas entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />

setor, como a ABIROCHAS, estimam a produção nacional em 2006 na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 7,5<br />

milhões <strong>de</strong> toneladas, o que colocaria o Brasil em 4° lugar no ranking mundial. Em<br />

relação às exportações, o Brasil posicionou-se em 5° lugar, com 2,52 milhões <strong>de</strong><br />

toneladas, à frente da Espanha e atrás da China (10,25 milhões <strong>de</strong> toneladas), Índia (4,52<br />

milhões <strong>de</strong> toneladas), Turquia (3,98 milhões <strong>de</strong> toneladas) e Itália (3,07 milhões <strong>de</strong><br />

toneladas).<br />

Consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s (não oficiais) <strong>de</strong> produção da ABIROCHAS em 2007,<br />

verifica-se uma variação positiva <strong>de</strong> 6,0% em relação a 2006, equivalente a 7,97 milhões<br />

<strong>de</strong> toneladas. O crescimento da produção seria sustenta<strong>do</strong> pelo crescimento <strong>do</strong> setor da<br />

construção civil, calcula<strong>do</strong> em 10,2% em 2007.<br />

A produção nacional (>90%) está representada em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente pelos<br />

esta<strong>do</strong>s ES, MG, BA, CE, PR, RJ, GO e PB. Os esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Espírito Santo e Minas Gerais<br />

8


espon<strong>de</strong>m por 70% a 75% <strong>de</strong>ssa produção.<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

De acor<strong>do</strong> com MDIC - SECEX, em 2007 as importações totais <strong>de</strong> mármores e<br />

granitos aumentaram 1,8% em peso, atingin<strong>do</strong> 121.281 toneladas, contra 119.177<br />

toneladas em 2006. Em valor, alcançaram US$ FOB 40,38 milhões (mais 40,3% em<br />

relação a 2006). Em 2007, as <strong>rochas</strong> processadas representaram 48,7% <strong>do</strong> valor total<br />

importa<strong>do</strong> para aten<strong>de</strong>r o merca<strong>do</strong> imobiliário <strong>de</strong> alto padrão. Os mármores em bruto<br />

assumiram um percentual pouco maior que 50% em valor e 70,2% em peso. Segun<strong>do</strong> a<br />

SECEX, a Turquia respon<strong>de</strong>u por 39% <strong>do</strong> total, seguida da Itália (33%), Espanha (27%) e<br />

Grécia (8%). Os bens manufatura<strong>do</strong>s foram importa<strong>do</strong>s principalmente da Espanha<br />

(34%), Itália (29%), Grécia (23%) e China (8%).<br />

Segun<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> MDIC - SECEX, em 2007 as exportações somaram 2,5 Mt,<br />

correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> em valor a US$ FOB 1,096 bilhão e a 0,7% das exportações totais <strong>do</strong><br />

Brasil (um incremento <strong>de</strong> apenas US$ FOB 57,55 milhões e redução <strong>de</strong> 62,48 mt em<br />

relação a 2006; e crescimento <strong>de</strong> 5,5% em valor e <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,4% em peso). As<br />

exportações <strong>de</strong> granitos e mármores brutos (Blocos) alcançaram US$ FOB 205 milhões<br />

com 1,20 milhão <strong>de</strong> toneladas, representan<strong>do</strong> 18,7% em valor e 48,0% em peso <strong>do</strong><br />

total em 2007. Somente para os EUA foram exporta<strong>do</strong>s US$ FOB 636,1 milhões,<br />

correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 58,2% <strong>do</strong> total (a um preço médio <strong>de</strong> US$ FOB 832,5/tonelada).<br />

O consumo aparente estima<strong>do</strong> em 2007 no Brasil foi <strong>de</strong> 5,582 milhões <strong>de</strong><br />

toneladas, representan<strong>do</strong> um acréscimo <strong>de</strong> 10,6% em relação ao ano anterior (5,046<br />

milhões <strong>de</strong> toneladas), estimula<strong>do</strong> pelo expressivo crescimento <strong>do</strong> setor da construção<br />

civil, pela redução <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros e crescimento da oferta <strong>de</strong> crédito imobiliário.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que cada metro cúbico <strong>de</strong> rocha gera 35 metros quadra<strong>do</strong>s e que o<br />

consumo equivalente para 2007 foi <strong>de</strong> 2,067 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos, estima-se o<br />

consumo total <strong>de</strong> 72,36 milhões <strong>de</strong> metros quadra<strong>do</strong>s. Desse quantitativo, 39% (28,22<br />

milhões <strong>de</strong> metros quadra<strong>do</strong>s) <strong>do</strong>s materiais foram granitos e conglomera<strong>do</strong>s; 37,3%<br />

<strong>de</strong> ardósias, quartzitos maciços e folhea<strong>do</strong>s; 15% <strong>de</strong> mármores e travertinos; e 2,1% <strong>de</strong><br />

importa<strong>do</strong>s. A região Su<strong>de</strong>ste respon<strong>de</strong> por cerca <strong>de</strong> 70% a 75% <strong>do</strong> consumo nacional<br />

<strong>de</strong> <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong>.<br />

9


O ESTADO DO TOCANTINS<br />

Figura 01 – Mapa <strong>de</strong> situação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins.<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

O Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins encontra-se inseri<strong>do</strong> numa posição privilegiada <strong>do</strong><br />

território nacional, estan<strong>do</strong> localiza<strong>do</strong> no centro geográfico <strong>do</strong> país fazen<strong>do</strong> divisa com<br />

os seguintes esta<strong>do</strong>s: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás e Mato Grosso (Figura 01). O<br />

Tocantins possui uma extensão territorial <strong>de</strong> 277.620,911 km2 e conta com uma<br />

população, estimada em 2007, <strong>de</strong> 1.243.627 habitantes.<br />

Aspectos da Infra-estrutura<br />

As obras <strong>de</strong> infra-estrutura no esta<strong>do</strong> vêm receben<strong>do</strong> nos últimos anos<br />

significativo aporte <strong>de</strong> recursos estaduais e fe<strong>de</strong>rais distribuí<strong>do</strong>s em projetos<br />

contemplan<strong>do</strong> ampliação da malha ro<strong>do</strong>viária, construção da Ferrovia Norte-Sul e a<br />

efetivação <strong>do</strong> processo da Hidrovia <strong>do</strong> Rio Tocantins. Esses três modais <strong>de</strong> transporte,<br />

complementa<strong>do</strong>s com projetos <strong>de</strong> portos, aeroportos e plataformas multimodais, vão<br />

se constituir na principal matriz <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> produtos minerais no esta<strong>do</strong>,<br />

permitin<strong>do</strong> escoamento eficaz e redução <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> produção.<br />

A ro<strong>do</strong>via Belém-Brasília (BR-153) juntamente com a ro<strong>do</strong>via Brasília-Fortaleza<br />

mais a leste, constituem importantes elos <strong>de</strong> ligação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> com o restante <strong>do</strong> país.<br />

O sistema viário estadual conta atualmente com mais <strong>de</strong> 5.000 quilômetros <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias<br />

pavimentadas, interligan<strong>do</strong> todas as regiões <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. Deve-se ressaltar que o relevo<br />

plano a ondula<strong>do</strong>, pre<strong>do</strong>minante em amplas regiões <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, favorece sobremaneira<br />

a implantação das obras <strong>de</strong> infra-estrutura.<br />

10


A Ferrovia Norte-Sul se esten<strong>de</strong>rá quase em paralelo à Ro<strong>do</strong>via BR-153, que conecta<br />

Belém a Brasília (2.141 km). Terá, também, uma forte sinergia com a Hidrovia <strong>do</strong> Rio<br />

Tocantins. É uma obra gigantesca, <strong>de</strong> extrema importância para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

nacional, e que consolidará o Tocantins como eixo fundamental <strong>de</strong> transporte das regiões<br />

Norte e Nor<strong>de</strong>ste ao Sul e Su<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> País. A Ferrovia Norte-Sul contará com as seguintes<br />

plataformas multimodais: Aguiarnópolis, Araguaína, Colinas, Guaraí, Palmas/Porto<br />

Nacional e Gurupi. As três primeiras já estão construídas e a <strong>de</strong> Guaraí estará concluída em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. A ferrovia chegará a Palmas em 2009.<br />

Quanto à Hidrovia <strong>do</strong> Rio Tocantins, há que se registrar tanto o compromisso público<br />

assumi<strong>do</strong> pelo Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> com sua implantação, quanto as ações concretas já<br />

materializadas. Citam-se aqui: a viagem fluvial realizada pelo Governa<strong>do</strong>r no trecho<br />

Lajea<strong>do</strong>-Estreito; o início das obras da eclusa <strong>de</strong> Lajea<strong>do</strong>; os esforços em curso para a<br />

inclusão <strong>de</strong> eclusa na barragem <strong>do</strong> Estreito; os estu<strong>do</strong>s específicos efetua<strong>do</strong> na área <strong>de</strong><br />

Serra Quebrada, bem como aqueles volta<strong>do</strong>s para a implantação, mesmo antes da<br />

concretização das eclusas rio acima, <strong>do</strong> chama<strong>do</strong> “Porto <strong>do</strong> Tocantins“ no extremo norte<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Além da significativa diminuição <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> transporte, esta Hidrovia<br />

colocará os produtos tocantinenses, seja por Belém seja por São Luiz, cerca <strong>de</strong> 5.000 km<br />

mais próximos da América <strong>do</strong> Norte, da Europa e <strong>do</strong> Canal <strong>do</strong> Panamá <strong>do</strong> que o Porto <strong>de</strong><br />

Vitória.<br />

Fator essencial na indução <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, a energia elétrica é requisito<br />

industrial básico abundante no Tocantins. O esta<strong>do</strong> conta, atualmente, com 14 usinas<br />

hidrelétricas em pleno funcionamento, sen<strong>do</strong> as duas maiores as UHE <strong>de</strong> Lajea<strong>do</strong> com<br />

902,5 MW e UHE Peixe-Angical com 452 MW (Atlas Seplan, 2008). O Tocantins exporta para<br />

o sistema nacional perto <strong>de</strong> 90% da energia elétrica que produz.<br />

Incentivos Fiscais<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

Por ser um <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s da Região Norte, pertencente à Amazônia Legal, são<br />

aplicáveis ao Tocantins to<strong>do</strong>s os benefícios fiscais e outros incentivos váli<strong>do</strong>s para a Região<br />

Amazônica, seja via SUDAM e Banco da Amazônia, seja por meio <strong>de</strong> outros programas e<br />

agentes fe<strong>de</strong>rais que oferecem linhas especiais para a Região e para o setor industrial em<br />

pauta.<br />

11


Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

A par disto, o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins oferece linhas próprias <strong>de</strong> incentivos fiscais<br />

com os programas Pró-Indústria e Prosperar.<br />

O Pró-Indústria tem por finalida<strong>de</strong> promover a interiorização da ativida<strong>de</strong><br />

industrial, a geração <strong>de</strong> emprego e renda, o estímulo à utilização e à transformação <strong>de</strong><br />

matéria-prima local, o uso sustenta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s recursos naturais e a gradativa <strong>de</strong>soneração<br />

da produção. A concessão <strong>do</strong>s incentivos fiscais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da aprovação <strong>de</strong> projeto<br />

industrial <strong>de</strong> instalação ou expansão apresenta<strong>do</strong> nos termos da Lei Nº 1.385 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong><br />

julho <strong>de</strong> 2003. Os benefícios fiscais e os incentivos <strong>do</strong> Pró-Indústria compreen<strong>de</strong>m:<br />

I) Isenção <strong>do</strong> ICMS:<br />

- nas operações internas, para a matéria-prima e insumos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aos<br />

estabelecimentos industriais beneficiários, manti<strong>do</strong> o crédito <strong>do</strong> ICMS para o<br />

remetente;<br />

- referente ao diferencial <strong>de</strong> alíquota nas aquisições <strong>de</strong> bens <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao ativo<br />

fixo;<br />

- nas operações internas com veículos, máquinas e equipamentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a<br />

integrar o ativo fixo, manti<strong>do</strong> o crédito <strong>do</strong> ICMS para o remetente;<br />

- sobre energia elétrica;<br />

- nas vendas internas <strong>de</strong>stinadas a órgão público;<br />

- nas importações <strong>de</strong> máquinas e equipamentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao ativo fixo;<br />

- nas importações <strong>de</strong> produtos utiliza<strong>do</strong>s nos processos <strong>de</strong> industrialização,<br />

compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>: matérias-primas, insumos semi-elabora<strong>do</strong>s ou acaba<strong>do</strong>s,<br />

merca<strong>do</strong>rias <strong>de</strong>stinadas à embalagem, acondicionamento ou apresentação <strong>de</strong><br />

produto final.<br />

II) Crédito presumi<strong>do</strong>:<br />

- nas saídas internas e interestaduais <strong>de</strong> produtos industrializa<strong>do</strong>s pela própria<br />

empresa beneficiária, <strong>de</strong> forma que a carga tributária efetiva corresponda a<br />

2%;<br />

- <strong>de</strong> 100% sobre o valor <strong>do</strong> ICMS nas prestações <strong>de</strong> serviços interestaduais com<br />

produtos industrializa<strong>do</strong>s.<br />

III) Inexigibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ICMS:<br />

- na substituição tributária em operação que <strong>de</strong>stine merca<strong>do</strong>ria a<br />

estabelecimento para utilização em processo <strong>de</strong> produção, industrialização<br />

ou manipulação.<br />

12


Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

IV) Autorização, durante a fase pré-operacional:<br />

- para remessa <strong>de</strong> matéria-prima adquirida neste Esta<strong>do</strong> ou importada <strong>do</strong><br />

exterior, <strong>de</strong>stinada a outros estabelecimentos industriais <strong>do</strong> mesmo titular<br />

ou <strong>de</strong> matriz ou filial <strong>de</strong> beneficiários <strong>do</strong> Programa, ainda que situa<strong>do</strong>s em<br />

outra Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração, sem a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> retorno <strong>do</strong> produto<br />

industrializa<strong>do</strong>;<br />

- para usufruir <strong>do</strong> benefício <strong>do</strong> Programa, em relação ao ICMS da operação<br />

própria <strong>de</strong> seus produtos, cujo empreendimento esteja em fase <strong>de</strong><br />

construção, limitan<strong>do</strong>-se o benefício a 50% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>s investimentos fixos.<br />

O Prosperar tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover a expansão e a diversificação <strong>do</strong><br />

setor empresarial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, estimulan<strong>do</strong> investimentos e competitivida<strong>de</strong>. Os<br />

benefícios fiscais e os incentivos <strong>do</strong> Prosperar compreen<strong>de</strong>m:<br />

I) Empresas que venham a implantar ou expandir suas ativida<strong>de</strong>s no Tocantins.<br />

II) Diferimento <strong>do</strong> ICMS <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> na importação <strong>de</strong> produtos utiliza<strong>do</strong>s no<br />

processo <strong>de</strong> industrialização compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>: matéria-prima, semielabora<strong>do</strong>s<br />

ou acaba<strong>do</strong>s, merca<strong>do</strong>rias <strong>de</strong>stinadas à embalagem,<br />

acondicionamento ou apresentação <strong>do</strong> produto final.<br />

III) Financiamento <strong>de</strong> 75% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> ICMS:<br />

- <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> da concessão a projetos <strong>de</strong> implantação e revitalização;<br />

- resultante <strong>do</strong> incremento econômico oriun<strong>do</strong> da execução <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong><br />

expansão.<br />

IV) Critérios <strong>de</strong> financiamento:<br />

- o valor global correspon<strong>de</strong> à soma das parcelas mensais <strong>de</strong>sembolsadas<br />

durante a vigência <strong>do</strong> contrato;<br />

- sobre o valor <strong>do</strong> financiamento concedi<strong>do</strong> não inci<strong>de</strong> atualização<br />

monetária;<br />

- ocorrem juros simples <strong>de</strong> 0,2% ao mês sobre o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r cujo<br />

pagamento efetua-se mensalmente;<br />

- inci<strong>de</strong> comissão <strong>de</strong> administração no importe <strong>de</strong> 0,5% sobre o valor <strong>de</strong><br />

cada parcela liberada;<br />

- as condições <strong>de</strong> pagamento das quantias financiadas são <strong>de</strong>finidas em<br />

regulamento.<br />

13


ARCABOUÇO GEOLÓGICO<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

O arcabouço geológico <strong>do</strong> Tocantins é forma<strong>do</strong> por <strong>rochas</strong> Arqueanas e <strong>do</strong><br />

Proterozóico Inferior, incluin<strong>do</strong> seqüências <strong>de</strong> greenstone belts, Faixas <strong>de</strong><br />

Dobramentos <strong>do</strong> Proterozóico Médio e Superior, Bacias Sedimentares Paleozóicas<br />

e Mesozóicas e Coberturas Sedimentares Cenozóicas (Figura 02).<br />

Figura 02 – Mapa <strong>do</strong> arcabouço geológico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins.<br />

Fonte: Modifica<strong>do</strong> da Seplan (2005).<br />

14


Rochas Arqueanas e <strong>do</strong> Proterozóico Inferior<br />

Esse gran<strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio geológico inclui: granitos, gnaisses, migmatitos, granulitos,<br />

anfibolitos, quartzitos e <strong>rochas</strong> calcossilicatadas (Complexo Goiano); gnaisses<br />

trondhjemíticos (Complexo Colméia); hornblenda piroxenitos, metahornblenda<br />

gabronoritos, en<strong>de</strong>rbitos, charnoen<strong>de</strong>rbitos, charnokitos, gnaisses aluminosos,<br />

kinzigitos e gonditos (Complexo Porto Nacional); biotita monzogranito, sienogranito,<br />

biotita granito e monzogranito (Suíte Ipueiras); e metarenitos feldspáticos, metarcóseos,<br />

biotita e/ou anfibólio biotita gnaisse, granada biotita xisto, xisto ferromagnesíferos,<br />

xistos calcíticos, xisto feldspáticos, calco-clorita xisto, quartzitos, xistos aluminosos,<br />

granulitos e quartzitos granadíferos (Complexo Aruanã-Pin<strong>do</strong>rama).<br />

Greenstone Belts<br />

Os greenstone belts são representa<strong>do</strong>s por anfibolitos e tremolita-xistos,<br />

metan<strong>de</strong>sitos, formações ferríferas, itabiritos <strong>do</strong>lomíticos, itabiritos, metavulcânicas<br />

ácidas e intermediárias, metassiltitos, quartzitos, metarenitos conglomeráticos e<br />

metaconglomera<strong>do</strong>s polimíticos, talco xistos e serpentinitos (Faixa Almas-Dianópolis),<br />

mica xistos pelíticos, xistos grafiosos, granada quartzitos e xistos máficos (Greenstone<br />

Belt Nativida<strong>de</strong>), e anfibolitos, gnaisses, quartzitos, granada-muscovita-biotita xisto,<br />

talco xisto, mica xisto, anfibólio-xisto feldspático, <strong>rochas</strong> calcissilicatadas e meta-cherts<br />

(Seqüência Meta-Vulcano-Sedimentar <strong>de</strong> Palmeirópolis).<br />

Faixas <strong>de</strong> Dobramentos <strong>do</strong> Proterozóico Médio e Superior<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

Essa unida<strong>de</strong> consiste em: xistos com granada, quartzitos, xistos grafitosos e<br />

mármores (Grupo Serra da Mesa); quartzitos eólicos, conglomera<strong>do</strong>, brechas, quartzitos<br />

aluviais e fluviais, <strong>de</strong>rrames <strong>de</strong> lavas básicas e ácidas, quartzitos, metassiltitos calcíferos,<br />

vulcanitos basalto-an<strong>de</strong>síticos, an<strong>de</strong>sitos, diques intrusivos, riodacitos, metarenitos e<br />

filitos (Grupo Araí); quartzitos, metassiltitos, filitos e metaconglomera<strong>do</strong> (Grupo<br />

Nativida<strong>de</strong>); nefelina sienitos, sienitos, quartzo sienitos e granitos (Complexo Alcalino <strong>de</strong><br />

Peixe); ortognaisses tonalíticos, <strong>rochas</strong> anfibolíticas e granulíticas, biotita<br />

metamonzogranitos, metagranodioritos, metasienogranitos e diques metadioríticos<br />

(Granitos Intrusivos); conglomera<strong>do</strong>s, quartzitos, siltitos e argilitos (Grupo Paranoá);<br />

calcários, <strong>do</strong>lomitos e siltitos calcíferos (Grupo Bambuí); gnaisse, quartzitos, mica-xistos,<br />

grafita xistos, anfibolitos, metarenitos, metarcóseos, muscovita-biotita-quartzo xistos<br />

15


feldspáticos, mármores, metaconglomera<strong>do</strong>s polimíticos, clorita-quartzo xistos e<br />

clorita xistos (Grupo Estron<strong>do</strong>); filitos, metassiltitos, metargilitos,<br />

metaconglomera<strong>do</strong> polimítico, metarcóseos e corpos gabróicos (Grupo Tocantins); e<br />

arenitos, conglomera<strong>do</strong>s polimíticos, argilitos e siltitos avermelha<strong>do</strong>s (Formação Rio<br />

das Barreiras).<br />

Bacias Sedimentares Paleozóicas e Mesozóicas<br />

Bacia <strong>do</strong> Parnaíba<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

O arcabouço estratigráfico da Bacia <strong>do</strong> Parnaíba inclui cinco seqüências<br />

<strong>de</strong>posicionais, sen<strong>do</strong> três Paleozóicas e duas Mesozóicas (Góes & Feijó, 1994).<br />

A seqüência Siluriana é representada pela Formação Serra Gran<strong>de</strong>, que<br />

constitui a seção basal da bacia e é composta por litotipos <strong>de</strong> natureza psamorudítica,<br />

grano<strong>de</strong>crescentes ascen<strong>de</strong>ntes, constituída da base para o topo por: níveis<br />

<strong>de</strong> paraconglomera<strong>do</strong>s oligomíticos grossos, texturalmente imaturos, caóticos ou<br />

organiza<strong>do</strong>s, camadas <strong>de</strong> arenitos conglomeráticos, grossos, camadas <strong>de</strong> arenitos<br />

finos e médios, bem seleciona<strong>do</strong>s, níveis <strong>de</strong> arenitos arcosianos locais e clásticos finos<br />

com siltitos e argilitos (Frascá & Araújo, 2001). Esta seqüência representa a primeira<br />

incursão marinha na bacia.<br />

A seqüência Devoniana ou Grupo Canindé apresenta arenitos, siltitos e<br />

folhelhos pretos com carbono orgânico (Formação Pimenteiras); arenitos finos,<br />

marinho rasos, com diamictitos associa<strong>do</strong>s (Formação Cabeças); arenitos fluviais e<br />

folhelhos (Formação Longá); e uma sucessão heterolítica <strong>de</strong> arenitos finos e folhelhos<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> carbonífera, conhecida como Formação Poti (Milani, Santos & Castro, 2003).<br />

Esta seqüência correspon<strong>de</strong> à segunda incursão marinha na bacia.<br />

O Grupo Balsas, ou seqüência Carbonífera-Triássica, consiste numa sucessão<br />

clástico-evaporítica, constituída <strong>de</strong> arenitos, pelitos e folhelhos com intercalações <strong>de</strong><br />

calcário (Formação Piauí); ritmitos com carbonatos oolíticos, anidrita, silexitos, restos<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira petrificada e arenitos amarelos (Formação Pedra <strong>de</strong> Fogo); folhelhos<br />

avermelha<strong>do</strong>s, siltitos marrom e arenitos <strong>de</strong> granulometria média, localmente com<br />

leitos <strong>de</strong> anidrita (Formação Motuca); e arenitos eólicos (Formação Sambaíba)<br />

16


(Milani, Santos & Castro, 2003). Este conjunto reflete <strong>de</strong>posição em mares com<br />

circulação restrita.<br />

As seqüências Jurássica e Cretácea apresentam sedimentação continental<br />

concomitante a pulsos <strong>de</strong> magmatismo fissural atribuí<strong>do</strong>s respectivamente à Formação<br />

Mosquito (basaltos e arenitos) e à Formação Sardinha (basaltos e diabásios), e associa<strong>do</strong>s<br />

à abertura <strong>do</strong> Oceano Atlântico Sul. O primeiro pulso magmático ocorreu no Triássico-<br />

Jurássico, interdigitan<strong>do</strong> os basaltos da Formação Mosquito e o segun<strong>do</strong>, já no<br />

Eocretáceo, intrudiu os diques <strong>de</strong> diabásio da Formação Sardinha (Milani, Santos &<br />

Castro, 2003).<br />

Entre os <strong>do</strong>is pulsos ígneos, uma etapa <strong>de</strong> sedimentação continental, acomo<strong>do</strong>u a<br />

seqüência Jurássica ou Grupo Mearim. Este pacote, <strong>de</strong> restrita ocorrência, inclui arenitos<br />

e siltitos (Formação Corda), <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s em ambiente <strong>de</strong>sértico, pre<strong>do</strong>minantemente<br />

flúvio-lacustre, com retrabalhamento eólico.<br />

A seqüência Cretácica da bacia inclui as formações Codó (arenitos, siltitos e<br />

folhelhos betuminosos) e Itapecuru (arenitos cremes-avermelha<strong>do</strong>s e finos, siltitos e<br />

argilitos), ambas <strong>de</strong>positadas em ambiente epicontinental com eventuais incursões<br />

marinhas restritas à base da seqüência e que se relacionam ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />

Atlântico equatorial (Milani, Santos & Castro, 2003).<br />

Bacia <strong>do</strong> São Francisco<br />

No Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins esta bacia é representada pela Formação Urucuia,<br />

constituída por arenitos lateriza<strong>do</strong>s, arenitos cauliníticos e arenitos finos.<br />

Coberturas Sedimentares Cenozóicas<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

Esta unida<strong>de</strong> é constituída por uma mescla <strong>de</strong> materiais areno-argilosos,<br />

ocasionalmente cascalhos, imersos em matriz argilo-arenosa, nódulos e concreções<br />

ferruginosas (Cobertura Detrito-Laterítica), pacotes areno-argilosos, arenitos e argilitos<br />

(Formação Bananal) e siltitos, argilas, areias e cascalhos distribuí<strong>do</strong>s ao longo das<br />

drenagens (Coberturas Aluvionares).<br />

17


CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA<br />

A qualificação <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> e <strong>de</strong> revestimento abrange a<br />

caracterização tecnológica, envolven<strong>do</strong> petrografia, índices físicos, <strong>de</strong>sgaste Amsler,<br />

coeficiente <strong>de</strong> dilatação térmica linear, resistência ao impacto <strong>de</strong> corpo duro,<br />

resistência à compressão uniaxial (natural e após congelamento/<strong>de</strong>gelo), módulo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> estático, resistência à flexão e alterabilida<strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> se<br />

obter parâmetros físicos, mecânicos e petrográficos que sirvam <strong>de</strong> orientação para a<br />

escolha e o uso <strong>de</strong>sses materiais.<br />

A caracterização petrográfica das amostras foi realizada pelo Laboratório <strong>de</strong><br />

Caracterização Tecnológica (CPMT/IGC) da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais. Os<br />

<strong>de</strong>mais ensaios foram realiza<strong>do</strong>s pelo Centro <strong>de</strong> Pesquisas e Desenvolvimento (CEPED)<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia.<br />

Em seguida, são apresenta<strong>do</strong>s os principais ensaios tecnológicos utiliza<strong>do</strong>s<br />

para caracterização física e mecânica das <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> e <strong>de</strong> revestimentos.<br />

Petrografia<br />

A análise petrográfica fornece um conjunto <strong>de</strong> informações muito importante<br />

para caracterização da rocha ornamental. Primordialmente, apresenta i<strong>de</strong>ntificação,<br />

natureza ou tipo <strong>de</strong> rocha e, consequentemente, sua gênese. Em seguida, esta análise<br />

permite i<strong>de</strong>ntificar a presença <strong>de</strong> minerais altera<strong>do</strong>s ou mais alteráveis, minerais mais<br />

moles ou friáveis ou com outras características que po<strong>de</strong>rão comprometer o<br />

polimento, a estética e a durabilida<strong>de</strong> da rocha (Queiroz et all, 1993).<br />

Índices Físicos<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

O exame <strong>do</strong>s índices físicos (massa específica aparente, porosida<strong>de</strong> aparente e<br />

absorção d'água) <strong>de</strong> uma rocha gera subsídios <strong>de</strong> suma importância para sua<br />

utilização.<br />

18


Desgaste Amsler<br />

A medida <strong>do</strong> <strong>de</strong>sgaste Amsler estabelece informações que nos permite simular<br />

em laboratório a abrasão, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao tráfego <strong>de</strong> pessoas ou veículos, sen<strong>do</strong> muito<br />

importante para materiais que se <strong>de</strong>stinam a revestimento <strong>de</strong> pisos (Queiroz et all,<br />

1993).<br />

Coeficiente <strong>de</strong> Dilatação Térmica Linear<br />

Este ensaio fornece subsidio para verificação <strong>de</strong> quanto uma rocha se dilata<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a variação <strong>de</strong> temperatura (Queiroz et all, 1993).<br />

Resistência ao Impacto <strong>de</strong> Corpo Duro<br />

A resistência ao impacto <strong>de</strong> corpo duro verifica o quanto a rocha resiste a<br />

colisão com outros objetos.<br />

Resistência à Compressão Uniaxial<br />

Este ensaio <strong>de</strong>termina qual a tensão (MPa) necessária para provocar a ruptura<br />

da rocha quan<strong>do</strong> submetida a esforços compressivos (Queiroz et all, 1993).<br />

Módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> estático<br />

Este ensaio visa <strong>de</strong>terminar a <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> da rocha quan<strong>do</strong> submetida a<br />

esforços compressivos uniaxiais (Queiroz et all, 1993).<br />

Resistência à Flexão<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

A resistência à flexão visa verificar qual a tensão necessária para provocar a<br />

ruptura da rocha quan<strong>do</strong> submetida a esforços fletores (Queiroz et all, 1993).<br />

19


GRANITO BRANCO MINERATINS<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Biotita<br />

Granito-Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Jaú <strong>do</strong> Tocantins - TO / UTM: 765056/8548984<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e fachadas.<br />

Fotomicrografia <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong><br />

cristais <strong>de</strong> microclina com<br />

macla<strong>do</strong> típico, estrutura<br />

mirmequítica e palheta <strong>de</strong><br />

biotita. Presença <strong>de</strong> plagioclásio<br />

na porção superior direita da<br />

seção analisada.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,6 2635 0,871<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo e<br />

Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,331 79,33 45,10<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

7,80 n.a. 0,089<br />

20


GRANITO VERMELHO TIGRÃO<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Biotita<br />

Granito-Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Porto Nacional - TO / UTM: 767504/8818180<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia com <strong>de</strong>staque<br />

<strong>de</strong> cristal porfirítico <strong>de</strong><br />

microclina em meio a uma<br />

porção da rocha com<br />

granulação mais fina e<br />

constituída por cristais <strong>de</strong><br />

quartzo e palhetas <strong>de</strong> biotita.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pisos, pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,6 2677 0,605<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo e Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,226 95,43 59,03<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

11,40 N.a. 0,199<br />

21


GRANITO CORAL<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Biotita<br />

Granito-Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Porto Nacional - TO / UTM: 758095/8822380<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e fachadas.<br />

Fotomicrografia com <strong>de</strong>staque<br />

para cristal porfirítico <strong>de</strong><br />

feldspato potássico pertítico<br />

envolto por foliação <strong>de</strong>finida<br />

pela orientação das palhetas<br />

<strong>de</strong> micas.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,1 2619 0,677<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Biotita e Titanita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,259 84,50 70,76<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

8,10 0,43 0,128<br />

22


GRANITO VERDE NAZARÉ<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Charnockito<br />

Gnaisse<br />

(Granito Ver<strong>de</strong>)<br />

Localização Geográfica: Brejinho <strong>de</strong> Nazaré - TO / UTM: 755733/8785714<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e fachadas.<br />

Fotomicrografia com <strong>de</strong>staque<br />

para cristais <strong>de</strong> quartzo<br />

(porção inferior esquerda) e<br />

<strong>de</strong> feldspatos<br />

(porção superior direita).<br />

Presença <strong>de</strong> foliação <strong>de</strong>finida<br />

pela orientação <strong>de</strong> minerais<br />

máficos, com alongamento<br />

<strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> quartzo.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,6 2699 0,842<br />

Ortoclásio,<br />

Quartzo,<br />

Plagioclásio,<br />

Diopsí<strong>de</strong>o e<br />

Hornblenda.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,312 95,93 73,33<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

9,20 0,38 0,106<br />

23


GRANITO AMÊNDOA JAÚ<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Brejinho <strong>de</strong> Nazaré - TO / UTM: 772549/8757646<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia com cristais<br />

<strong>de</strong> feldspato potássico, um<br />

cristal <strong>de</strong> plagioclásio macla<strong>do</strong><br />

segun<strong>do</strong> a Lei da Albita e<br />

agrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> minerais máficos<br />

(porção inferior direita).<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pisos, pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Ortoclásio,<br />

Quartzo,<br />

Plagioclásio,<br />

Diopsí<strong>de</strong>o e<br />

Hornblenda.<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,2 2643 0,694<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,263 101,63 55,23<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

16,80 N.a 0,193<br />

24


GRANITO AZUL IPUEIRAS<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Localização Geográfica: Ipueiras - TO / UTM: 778531/8757074<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Quartzo Sienito Fotomicrografia com <strong>de</strong>staque<br />

para o feldspato potássico<br />

e o quartzo com extinção<br />

ondulante. Presença <strong>de</strong> cristal<br />

<strong>de</strong> plagioclásio na porção<br />

central da amostra e <strong>de</strong><br />

minerais máficos (biotita<br />

e hornblenda), à direita.<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e fachadas.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,6 2682 1,290<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo e<br />

Hornblenda.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,481 92,46 68,86<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

11,90 N.a. 0,247<br />

25


GRANITO ESTRELA<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Gabro<br />

Localização Geográfica: Silvanópolis - TO / UTM: 796237/8776626<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia apresentan<strong>do</strong><br />

arranjo <strong>de</strong> cristais ripiformes<br />

<strong>de</strong> plagioclásio<br />

(cor cinza esbranquiçada),<br />

associa<strong>do</strong>s a cristais <strong>de</strong><br />

piroxênio,ambos mostran<strong>do</strong><br />

alteração pronunciada.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pisos, pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,2 2916 0,401<br />

Plagioclásio,<br />

Piroxênio e<br />

Quartzo.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,138 112,20 95,70<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

27,30 0,38 0,100<br />

26


GRANITO SALMÃO PARAÍSO<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Microclina<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Paraíso <strong>do</strong> Tocantins - TO / UTM: 727617/8853756<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia com cristais<br />

<strong>de</strong> microclina macla<strong>do</strong>s e<br />

distribuí<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma<br />

homogênea na rocha, com<br />

palhetas <strong>de</strong> biotita, cristais<br />

<strong>de</strong> titanita e <strong>de</strong> quartzo<br />

ocupan<strong>do</strong> a meta<strong>de</strong> superior<br />

da seção fotografada.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,8 2611 0,946<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Hornblenda,<br />

Biotita e Titanita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,362 106,23 72,20<br />

9,70<br />

0,48<br />

27<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

0,139


GRANITO PALILA<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Granada<br />

Sillimanita<br />

Biotita Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Monte <strong>do</strong> Carmo - TO / UTM: 805936/8834052<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

foliação <strong>de</strong>finida por palhetas<br />

<strong>de</strong> biotita, que em parte<br />

envolve cristais <strong>de</strong> granada<br />

(porções superior central e<br />

esquerda da seção <strong>de</strong>lgada<br />

ou lâmina). Na porção inferior<br />

presença <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong><br />

plagioclásio e <strong>de</strong> quartzo.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,1 2886 0,555<br />

Quartzo,<br />

Plagioclásio,<br />

Biotita,<br />

Sillimanita e<br />

Granada.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,192 92,16 50,60<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

16,60 N.a. 0,096<br />

28


GRANITO PRATA LAJEADO<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Microclina<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Lajea<strong>do</strong> - TO / UTM: 793431/8903816<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e fachadas.<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

cristal <strong>de</strong> plagioclásio zona<strong>do</strong> e<br />

com alteração na parte central<br />

<strong>do</strong> grão. Ao re<strong>do</strong>r ocorrem<br />

cristais <strong>de</strong> feldspato potássico,<br />

quartzo e palhetas <strong>de</strong> biotita<br />

com alteração para clorita<br />

(cores marrom e ver<strong>de</strong>/à<br />

esquerda na porção central).<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,9 2600 0,937<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo e Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,360 117,26 35,36<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

8,70 0,48 0,148<br />

29


GRANITO LAJEADO<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Lajea<strong>do</strong> - TO / UTM: 793927/8909012<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Fotomicrografia <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong><br />

gran<strong>de</strong>s cristais <strong>de</strong> feldspato<br />

potássico à esquerda e cristais<br />

<strong>de</strong> plagioclásio <strong>de</strong> granulação<br />

mais fina e macla<strong>do</strong>s, à direita.<br />

Alteração <strong>de</strong> minerais máficos<br />

(biotita e clorita) na porção<br />

inferior da seção<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,7 2618 0,707<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Hornblenda e<br />

Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa)<br />

0,271 98,30 54,60<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

20,40 N.a. 0,183<br />

30


GRANITO SÃO JOÃO<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Microclina<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Palmas - TO / UTM: 797010/8849860<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

megacristais <strong>de</strong> feldspato<br />

potássico pertíticos, com<br />

cristais <strong>de</strong> quartzo<br />

apresentan<strong>do</strong> extinção<br />

ondulante na porção<br />

central da seção, à direita.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,0 2682 0,677<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Hornblenda e<br />

Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,253 96,83 66,00<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

15,90 N.a. 0,56<br />

31


GRANITO PRATA ANHANGUERA<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Microclina<br />

Biotita Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Palmas - TO / UTM: 796299/8849510<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

cristal porfirítico e ripiforme<br />

<strong>de</strong> plagioclásio envolto pela<br />

foliação <strong>de</strong>finida pelas<br />

palhetas <strong>de</strong> micas.<br />

Utilização Recomendada: Revestimentos <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, pisos, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,4 2632 0,870<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo e<br />

Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,331 105,50 77,93<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

19,90 N.a. 0,191<br />

32


GRANITO AMÊNDOA RUGE<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Palmas - TO / UTM: 802439/8851652<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong> cristal<br />

<strong>de</strong> feldspato potássico no canto<br />

inferior esquer<strong>do</strong> da seção eo<strong>de</strong><br />

plagioclásio no superior direito.<br />

O quartzo e minerais máficos<br />

aparecem no canto superior<br />

esquer<strong>do</strong>.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pisos, fachadas, pare<strong>de</strong>s e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

0,6 2665 0,588<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo e<br />

Hornblenda.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,221 118,13 69,10<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

11,20 0,43 0,165<br />

33


GRANITO FLORAL<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Granito<br />

Localização Geográfica: Palmas - TO / UTM: 810020/8868476<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

cristal porfirítico <strong>de</strong> microclina<br />

com macla<strong>do</strong> típico, à direita.<br />

À esquerda ocorre cristal <strong>de</strong><br />

plagioclásio, enquanto a biotita<br />

e o quartzo aparecem no centro<br />

da seção.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

2,1 2672 0,691<br />

Microclina,<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Hornblenda e Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,259 99,50 52,33<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

20,70 0,65 0,187<br />

34


GRANITO CINZA METROPOLITANO<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Hornblenda<br />

Plagioclásio<br />

Biotita Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Palmas - TO / UTM: 807979/8866988<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> fachadas e tampos..<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

megacristais <strong>de</strong> plagioclásio<br />

com <strong>de</strong>formação das lamelas<br />

<strong>de</strong> geminação. Foliação <strong>de</strong>finida<br />

pelas palhetas <strong>de</strong> biotita.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,9 2738 0,355<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Hornblenda e Biotita.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,130 41,70 22,70<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

8,30 N.a. 0,124<br />

35


GRANITO ARAGUANÃ<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Plagioclásio<br />

Epi<strong>do</strong>to Biotita<br />

Gnaisse<br />

Localização Geográfica: Araguanã - TO / UTM: 764002/9262762<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

cristais <strong>de</strong> feldspatos<br />

constituin<strong>do</strong> bandas <strong>de</strong><br />

coloração clara (félsica),<br />

alternadas por bandas<br />

constituídas por palhetas<br />

orientadas <strong>de</strong> micas.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

2,2 2768 0,714<br />

Plagioclásio,<br />

Quartzo,<br />

Biotita e Epi<strong>do</strong>to.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,258 49,56 35,70<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

7,60 N.a. 0,131<br />

36


GRANITO XAMBIOÁ<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Clorita Biotita<br />

Carbonato<br />

Quartzo-Xisto<br />

Localização Geográfica: Xambioá - TO / UTM: 766753/9278728<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pisos, pare<strong>de</strong>s e tampo.<br />

Fotomicrografia mostran<strong>do</strong> nível<br />

rico em cristais <strong>de</strong> carbonato<br />

(porção superior esquerda da<br />

seção), nível rico em palhetas<br />

<strong>de</strong> micas (biotita) e nível rico<br />

em palhetas <strong>de</strong> clorita e quartzo<br />

(porção inferior da seção).<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

1,0 2744 0,693<br />

Quartzo,<br />

Biotita,<br />

Carbonato,<br />

Clorita e Rutilo.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,252 48,63 35,36<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

5,60 N.a. 0,199<br />

37


GRANITO BRANCO POLAR<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Granada Biotita<br />

Muscovita Granito<br />

Localização Geográfica: Jaú <strong>do</strong> Tocantins - TO / 765625/8561114<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong><br />

mega cristal <strong>de</strong> feldspato<br />

(poção superior da seção).<br />

Abaixo estão presentes cristais<br />

<strong>de</strong> quartzo <strong>de</strong> granulação<br />

menor e palhetas <strong>de</strong> micas.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

2,2 2578 1,695<br />

Microclina,<br />

Quartzo,<br />

Plagioclásio,<br />

Biotita, Muscovita<br />

e Granada.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa)<br />

0,658 92,60 52,80<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

8,30 N.a. 0,231<br />

38


GRANITO MARISMA<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Localização Geográfica: São Salva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Tocantins - TO / UTM: 776255/8589515<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Epi<strong>do</strong>to Mármore Fotomicrografia mostran<strong>do</strong><br />

concentração <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong><br />

epi<strong>do</strong>to (porção superior<br />

esquerda) e <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong><br />

carbonato, com alguns cristais<br />

<strong>de</strong> quartzo (porção inferior<br />

da seção).<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

2,5 2802 0,614<br />

Carbonato,<br />

Epi<strong>do</strong>to, Piroxênio,<br />

Quartzo, Microclina,<br />

Biotita e Anfibólio.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,219 78,63 36,83<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

9,50 0,33 0,108<br />

39


GRANITO CINZA ARDÓSIA<br />

Classificação<br />

Petrográfica<br />

Carbonato<br />

Clorita Muscovita<br />

Quartzo-Xisto<br />

Localização Geográfica: Paranã - TO / UTM: 811637/8561781<br />

Desgaste Amsler (mm): Massa Específica Aparente<br />

(kg/m³):<br />

Absorção d’Água Aparente<br />

(%):<br />

Fotomicrografia Descrição<br />

Compressão Uniaxial (Mpa):<br />

Flexão (Mpa): Impacto (m):<br />

Fotomicrografia <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> a<br />

presença <strong>de</strong> níveis ricos em q<br />

uartzo e carbonato na poção<br />

superior da seção e níveis ricos<br />

em finas palhetas <strong>de</strong> mica,<br />

clorita e cristais <strong>de</strong> quartzo,<br />

na porção inferior.<br />

Utilização Recomendada: Revestimento <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, fachadas e tampos.<br />

Composição<br />

Mineralógica<br />

Porosida<strong>de</strong> Aparente (%):<br />

2,6 2739 0,917<br />

Quartzo,<br />

Muscovita,<br />

Carbonato,<br />

Clorita e Rutilo.<br />

Compressão uniaxial após<br />

congelamento/<strong>de</strong>gelo (MPa):<br />

0,335 58,80 42,00<br />

Dilatação térmica (mm/m°C) x10 -3<br />

11,50 N.a. 0,108<br />

40


CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES<br />

Catálogo <strong>de</strong> Rochas Ornamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins<br />

A constituição geológica <strong>do</strong> território tocantinense oferece uma gama <strong>de</strong> tipos<br />

<strong>de</strong> <strong>rochas</strong> com variada diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> padrões estéticos, não somente plenamente<br />

passíveis <strong>de</strong> serem usadas como rocha ornamental, mas igualmente capazes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spertar gran<strong>de</strong> interesse <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>.<br />

São muito boas as perspectivas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> <strong>rochas</strong><br />

<strong>ornamentais</strong> no Tocantins, não apenas para a produção <strong>de</strong> blocos, mas,<br />

principalmente, para a instalação <strong>de</strong> empreendimentos industriais verticaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

serragem e polimento no Esta<strong>do</strong>.<br />

Apesar <strong>de</strong> preliminar, o diagnóstico mostra<strong>do</strong> neste <strong>catálogo</strong> evi<strong>de</strong>ncia uma<br />

potencialida<strong>de</strong> que suporta e requer a implementação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> pólo<br />

produtivo <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> <strong>ornamentais</strong> no Esta<strong>do</strong>.<br />

Algumas recomendações para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um tal pólo <strong>de</strong> <strong>rochas</strong><br />

<strong>ornamentais</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tocantins incluem:<br />

- o requisito primordial <strong>de</strong> que as ativida<strong>de</strong>s extrativas estejam legalizadas;<br />

- a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eficiência na obtenção das licenças ambientais, a fim <strong>de</strong><br />

assegurar a legalida<strong>de</strong> e o pleno exercício da ativida<strong>de</strong>;<br />

- a efetiva participação e integração <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público, tanto no seu próprio<br />

âmbito, envolven<strong>do</strong> parcerias entre as esferas fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipais,<br />

quanto com a iniciativa privada, através das entida<strong>de</strong>s empresariais<br />

representativas <strong>do</strong>s produtores, com o intuito <strong>de</strong> fomentar o setor <strong>de</strong> <strong>rochas</strong><br />

<strong>ornamentais</strong> no Tocantins, incluin<strong>do</strong> a realização <strong>de</strong> eventos promocionais;<br />

- a criação <strong>de</strong> cooperativas ou organizações comunitárias similares, para a<br />

produção <strong>de</strong> artefatos <strong>de</strong> granito, a exemplo <strong>do</strong> que já vem ocorren<strong>do</strong> em<br />

outros esta<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> o uso <strong>de</strong> aparas (rejeitos) e blocos inservíveis para a<br />

produção artesanal <strong>de</strong> paralelepípe<strong>do</strong>s e meio fio, o que mitigaria o impacto<br />

ambiental da ativida<strong>de</strong> industrial e acarretaria ampliação da renda da<br />

população local.<br />

41


BIBLIOGRAFIA<br />

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS – ASTM. (C 615) . Standard specification for<br />

granite dimension stone. 1992.<br />

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. (NBR 12764) . Rochas para revestimento – Determinação da resistência ao impacto <strong>de</strong><br />

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. (NBR 12765) . Rochas para revestimento – Determinação <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> dilatação<br />

térmica linear. 3p. 1992.<br />

. (NBR 12766) . Rochas para revestimento – Determinação da massa específica a p a r e n t e ,<br />

porosida<strong>de</strong> aparente e absorção d'água aparente. 2p. 1992.<br />

. (NBR 12767) . Rochas para revestimento – Determinação da resistência à compressão<br />

uniaxial. 2p. 1992.<br />

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à verificação da resistência à compressão. 2p. 1992.<br />

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44


SECRETARIA<br />

DO PLANEJAMENTO<br />

Ministério <strong>de</strong><br />

Minas e Enérgia<br />

SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL

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