12.05.2013 Views

ambientes de sedimentação clásticos - PRH29

ambientes de sedimentação clásticos - PRH29

ambientes de sedimentação clásticos - PRH29

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

O ciclo das<br />

rochas<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Aula Passada<br />

Intemperismo e Erosão<br />

Intemperismo é o processo geral pelo qual as rochas são<br />

<strong>de</strong>struídas na superfície da terra. O intemperismo produz<br />

todas as argilas todos os solos e as substâncias<br />

dissolvidas e carregadas pelos rios para os oceanos. As<br />

rochas meteorizam-se (alteram-se) <strong>de</strong> dois modos:<br />

•Intemperismo químico<br />

•Intemperismo físico<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Aula Passada<br />

Intemperismo químico<br />

Ocorre quando os minerais <strong>de</strong> uma rocha são quimicamente<br />

alterados ou dissolvidos.<br />

Intemperismo físico<br />

Ocorre quando a rocha sólida é fragmentada por processos<br />

mecânicos que não mudam sua composição química.<br />

O intemperismo químico e físico reforçam-se mutuamente.<br />

A <strong>de</strong>composição química <strong>de</strong>teriora os fragmentos das<br />

rochas e torna-os mais susceptíveis ao rompimento.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Aula Passada<br />

A erosão é o conjunto <strong>de</strong> processos que <strong>de</strong>sagregam e<br />

transportam solo e rochas morro a baixo ou na direção<br />

do vento. Esses processos transportam material alterado<br />

da superfície da terra <strong>de</strong> um local e <strong>de</strong>positam-no em<br />

outro lugar.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Aula Passada<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Estudo <strong>de</strong> como os processos geológicos do intemperismo,<br />

transporte, <strong>sedimentação</strong> e a diagênese produzem<br />

sedimentos e rochas sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Capítulo 8<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Sedimentos e Rochas Sedimentares<br />

A maior parte da superfície terrestre incluindo o assoalho<br />

oceânico, é coberta <strong>de</strong> sedimentos.<br />

Disposto em camadas <strong>de</strong> partículas soltas, os sedimentos<br />

têm diversas origens:<br />

•Dos sedimentos que são gerados pelo intemperismo dos<br />

continentes.<br />

•Que resultam dos restos <strong>de</strong> organismos que secretam conchas<br />

minerais.<br />

•Que consistem dos cristais inorgânicos que precipitam quando<br />

elementos químicos dissolvidos nos oceanos e lagos se<br />

combinaram para formar novos minerais.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Sedimentos e Rochas Sedimentares<br />

As rochas sedimentares foram uma vez sedimentos, e por<br />

isso, são registros das condições da superfície terrestre<br />

da época e do lugar on<strong>de</strong> eles foram <strong>de</strong>positados.<br />

Os geólogos po<strong>de</strong>m construir o caminho <strong>de</strong> volta <strong>de</strong>ssas<br />

rochas para inferir as áreas fontes <strong>de</strong>sses sedimentos e os<br />

tipos <strong>de</strong> <strong>ambientes</strong> on<strong>de</strong> eles foram sedimentados.<br />

Por exemplo, o Monte Everest é constituído <strong>de</strong> calcários<br />

fossilíferos. Essa evidência indica que muito antes <strong>de</strong>le<br />

ter sido soerguido, esse lugar – o mais alto do mundo –<br />

fez parte do assoalho do oceano.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o<br />

ciclo das rochas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

Sedimentos <strong>clásticos</strong> ou sili<strong>clásticos</strong> são fragmentos <strong>de</strong><br />

rochas fisicamente transportados e produzidos pelo<br />

intemperismo <strong>de</strong> rochas compostas predominantemente<br />

por silicatos.<br />

O tamanho das partículas é variável:<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

A mistura <strong>de</strong> minerais nos sedimentos <strong>clásticos</strong> varia.<br />

Minerais como o quartzo são resistentes ao<br />

intemperismo e, assim, são encontrado inalterados nos<br />

sedimentos <strong>clásticos</strong>.<br />

On<strong>de</strong> o intemperismo é pouco intenso, muitos minerais<br />

que são instáveis e condições superficiais sobrevivem<br />

como partículas clásticas.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

Sedimentos químicos e bioquímicos. Os produtos<br />

dissolvidos pelo intemperismo são íons ou moléculas em<br />

solução nas águas dos solos rios lagos e oceanos. Essas<br />

substâncias dissolvidas são precipitadas como reações<br />

químicas e bioquímicas.<br />

Os sedimentos químicos formam-se no local <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>posição ou próximo <strong>de</strong>le.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

Os sedimentos bioquímicos constituem-se <strong>de</strong> minerais<br />

não dissolvidos <strong>de</strong> restos <strong>de</strong> organismos, bem como <strong>de</strong><br />

minerais precipitados por processos biológicos.<br />

Na prática muitos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

sobrepõem-se.<br />

Na crosta, a fragmentação <strong>de</strong> rochas pelo intemperismo físico é<br />

muito maior que a dissolução causada pelo intemperismo químico.<br />

Os sedimentos <strong>clásticos</strong> são cerca <strong>de</strong> 10 vezes mais abundantes<br />

que os químicos e bioquímicos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

Em <strong>ambientes</strong> marinhos rasos, as conchas (sedimento<br />

bioquímico) po<strong>de</strong>m ser transportadas e, posteriormente,<br />

quebradas e <strong>de</strong>positadas como sedimentos bio<strong>clásticos</strong>.<br />

Esses sedimentos consistem, predominantemente, <strong>de</strong><br />

dois minerais <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio – calcita e aragonita<br />

– em proporções variáveis.<br />

Em águas profundas, sem a presença <strong>de</strong> correntes<br />

marítimas, dificilmente formam-se sedimentos<br />

bio<strong>clásticos</strong>.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

A matéria prima do intemperismo e da erosão:<br />

partículas e substâncias dissolvidas.<br />

Outros sedimentos químicos formam-se apenas por<br />

processos inorgânicos. Por exemplo a evaporação da<br />

água do mar freqüentemente leva à precipitação <strong>de</strong><br />

camadas compostas por gipsita ou halita.<br />

Esses sedimentos formam-se em climas áridos, em locais<br />

on<strong>de</strong> um braço <strong>de</strong> mar ficou suficientemente isolado<br />

para que a evaporação pu<strong>de</strong>sse concentrar os elementos<br />

químicos dissolvidos na água até o ponto <strong>de</strong> precipitação.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Transporte e <strong>de</strong>posição: a viagem até o sítio<br />

<strong>de</strong>posicional<br />

Depois <strong>de</strong> se formarem pelo intemperismo e pela erosão,<br />

as partículas clásticas e os íons dissolvidos começam uma<br />

viagem até o local <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong>.<br />

A maioria dos sedimentos é transportada por correntes<br />

<strong>de</strong> arou <strong>de</strong> águas.<br />

Quanto mais forte a corrente, isto é, quanto mais rápido<br />

ela flui, maiores são as partículas que ela transporta.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Transporte e <strong>de</strong>posição: a viagem até o sítio<br />

<strong>de</strong>posicional<br />

As correntes segregam as partículas nos seguintes<br />

modos:<br />

•Correntes fortes (mais velozes que 50 cm/s) carregam<br />

cascalho com abundante suprimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos grossos<br />

e finos. Ex: riachos que fluem velozmente em terrenos<br />

montanhosos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

•Correntes mo<strong>de</strong>radamente fortes (velocida<strong>de</strong> entre 20-<br />

50 cm/s) <strong>de</strong>positam camadas <strong>de</strong> areia. As correntes <strong>de</strong><br />

força mo<strong>de</strong>rada são as mais comuns na maioria dos rios,<br />

que carregam e <strong>de</strong>positam areia em seus canais.<br />

•Correntes fracas (velocida<strong>de</strong> menor que 20 cm/s)<br />

carregam lama, composta pelas menores partículas<br />

clásticas. Essas correntes são encontradas na planície <strong>de</strong><br />

uma vale fluvial quando as inundações recuam<br />

vagarosamente ou param <strong>de</strong> escoar.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Transporte e <strong>de</strong>posição: a viagem até o sítio<br />

<strong>de</strong>posicional<br />

As correntes po<strong>de</strong>m começar carregando partículas <strong>de</strong><br />

tamanhos muito diversos e, a medida que variam a<br />

velocida<strong>de</strong>, essas partículas vão se separando.<br />

Essa tendência <strong>de</strong> segregar sedimentos <strong>de</strong> acordo com o<br />

tamanho, à medida que varia a velocida<strong>de</strong> da corrente, é<br />

chamada <strong>de</strong> seleção:<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Transporte e <strong>de</strong>posição: a viagem até o sítio<br />

<strong>de</strong>posicional<br />

O transporte das partículas não é contínuo, mas<br />

intermitente:<br />

•Cheia <strong>de</strong> rios;<br />

•Ventos fortes;<br />

Os processo <strong>de</strong> intemperismo físico e químico continuam<br />

durante o transporte:<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Transporte e <strong>de</strong>posição: a viagem até o sítio<br />

<strong>de</strong>posicional<br />

O intemperismo físico durante o transporte afeta o<br />

tamanho das partículas <strong>de</strong> dois modos:<br />

•Reduzindo o tamanho;<br />

•Arredondando fragmento originariamente angulosos.<br />

Colisões energéticas po<strong>de</strong>m levar a quebra da partícula.<br />

Choque mais fracos po<strong>de</strong>m lascar pequenos pedaços das bordas e<br />

dos cantos. A abrasão causada pelo substrato rochoso, associada<br />

aos impactos entre os grãos também levam ao arredondamento<br />

das partículas.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


1- Rochas sedimentares e o ciclo das<br />

rochas<br />

Transporte e <strong>de</strong>posição: a viagem até o sítio<br />

<strong>de</strong>posicional<br />

O processos <strong>de</strong> cheias <strong>de</strong> rios também afeta o<br />

intemperismo químico.<br />

Quando um rio inunda um vale, <strong>de</strong>posita areia, silte e<br />

argila. Depois que o a inundação recua, o intemperismo<br />

químico dos <strong>de</strong>pósitos recomeça e prossegue até a<br />

próxima cheia.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Um ambiente <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> é um lugar geográfico<br />

caracterizado por uma combinação particular <strong>de</strong><br />

processos geológicos e condições ambientais.<br />

Os <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> são frequentemente<br />

agrupados por sua localização, seja nos continentes, em<br />

regiões costeiras ou, ainda, nos oceanos. As condições<br />

ambientais também incluem:<br />

•O tipo e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agua (oceanos, lago, rioe<br />

terra árida);<br />

•O relevo (terras baixas, monanha, planície costeira,<br />

oceano raso e oceano profundo);<br />

•A ativida<strong>de</strong> biológica.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> <strong>clásticos</strong> versus químicos e<br />

bioquímicos<br />

Os <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> <strong>clásticos</strong> são aqueles<br />

que constituídos predominantemente por sedimentos<br />

<strong>clásticos</strong>. Por exemplo:<br />

Ambientes aluviais; Continentais; Desérticos; Lacustres;<br />

Glaciais;<br />

Deltas; Praias; Planícies <strong>de</strong> maré;<br />

Plataforma continental; Assoalho oceânico profundo.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> <strong>clásticos</strong> versus químicos e<br />

bioquímicos<br />

Os <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> químicos e bioquímicos<br />

são aqueles caracterizados principalmente pela<br />

precipitação. De longe, os mais abundantes são os<br />

<strong>ambientes</strong> carbonáticos – locais marinhos on<strong>de</strong> o<br />

carbonato <strong>de</strong> cálcio, principalmente <strong>de</strong> origem<br />

bioquímica, é o principal sedimento. Exemplo:<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


2- Ambientes <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong><br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Todos os tipos <strong>de</strong> acamamento e muitas outras<br />

superfícies formadas durante a <strong>de</strong>posição são chamados<br />

<strong>de</strong> estruturas sedimentares.<br />

O acamamento,<br />

ou estratificação,<br />

é uma feição<br />

comum dos<br />

sedimentos e das<br />

rochas<br />

sedimentares.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Estratificação cruzada<br />

A estratificação cruzada consiste em conjuntos <strong>de</strong> material<br />

estratificado, <strong>de</strong>positado pelo vento ou pela água, nos quais<br />

as lâminas inclinam-se em relação a horizontal segundo<br />

ângulos <strong>de</strong> até 35°.<br />

Estratificação cruzada num ambiente<br />

<strong>de</strong>sértico. A variação nas direções da<br />

estratificação cruzada <strong>de</strong>ste arenito<br />

<strong>de</strong>ve-se às mudanças na direção do<br />

vento no tempo em que as dunas foram<br />

<strong>de</strong>positadas. Arenito navajo, Parque<br />

Fundamentos Nacional Zion, da sudoeste Engenharia <strong>de</strong> Utah do Petróleo (EUA).<br />

I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Estratificação cruzada<br />

Os estratos cruzados formam-se quando grãos são<br />

<strong>de</strong>positados sobre planos mais inclinados, no sentido da<br />

corrente (a jusante), das dunas <strong>de</strong> areia sobre o solo, ou<br />

das barras arenosas em rios e sobre o mar. A estratificação<br />

cruzada em dunas arenosas <strong>de</strong>positadas pelo vento po<strong>de</strong><br />

ser complexa, como o resultado da rápida mudança das<br />

direções do agente <strong>de</strong> transporte.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

A estratificação<br />

cruzada formase<br />

quando os<br />

grãos são<br />

<strong>de</strong>positados<br />

sobre o plano<br />

mais íngreme e<br />

inclinado no<br />

sentido da<br />

corrente (para<br />

jusante) <strong>de</strong> uma<br />

duna ou marca<br />

ondulada.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Estratificação gradacional<br />

A estratificação gradacional é muito comum em<br />

sedimentos do talu<strong>de</strong> continental e marinho profundo<br />

<strong>de</strong>positado por uma corrente <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Estratificação gradacional<br />

Um acamamento gradacional consiste em uma série <strong>de</strong><br />

camadas <strong>de</strong> grãos grossos ou finos, cuja a espessura varia,<br />

normalmente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> poucos centímetros a muitos metros,<br />

as quais formavam leitos horizontais, ou próximos a isso,<br />

ao tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição. Essas acumulações po<strong>de</strong>m<br />

alcançar centenas <strong>de</strong> metros.<br />

Um pacote <strong>de</strong> camadas formado como resultado da<br />

<strong>de</strong>posição <strong>de</strong> uma corrente <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z é chamado <strong>de</strong><br />

turbidito.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Marcas onduladas<br />

As marcas onduladas ou ondulações são dunas <strong>de</strong> areia<br />

ou silte muito pequenas cuja a dimensão mais longa esta<br />

em ângulo reto com a corrente.<br />

Elas formam cristas, ou corrugações, pequenas e estreitas,<br />

geralmente <strong>de</strong> apenas um ou dois centímetros <strong>de</strong> altura,<br />

separada por calhas mais largas.<br />

Essas estruturas sedimentares são comuns tanto em<br />

areias mo<strong>de</strong>rnas como em arenitos antigos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Marcas onduladas em uma praia atual.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Marcas onduladas em arenito antigo.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Marcas onduladas<br />

As ondulações po<strong>de</strong>m ser observadas nas superfícies das<br />

dunas expostas ao vento, em barras arenosas<br />

subaquáticas <strong>de</strong> correntes rasas e sob as ondas das praias.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Distinguem-se dois tipos <strong>de</strong> ondulações:<br />

•Simétrica feita pela vai e vem <strong>de</strong> ondas <strong>de</strong> corrente,<br />

por exemplo mar na areia da praia.<br />

•Assimétricas feita por correntes em uma única<br />

direção. Ex.: barras arenosas fluviais, dunas eólicas.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Estruturas <strong>de</strong> bioturbação<br />

Estruturas sedimentares que são remanescentes <strong>de</strong> furos<br />

e túneis escavados por moluscos, vermes e muitos outros<br />

organismos marinhos que vivem no fundo do mar. Tais<br />

organismos retrabalham os sedimentos escavando através<br />

<strong>de</strong> lama e areias – um processo chamado <strong>de</strong> bioturbação.<br />

Eles ingerem sedimentos a procura <strong>de</strong> pequenas<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> matéria orgânica e <strong>de</strong>ixam para trás<br />

sedimentos retrabalhados, que preenchem os furos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

A partir das estruturas <strong>de</strong> bioturbação, os geólogos<br />

po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>duzir o comportamento dos organismos que<br />

escavam os sedimentos e, assim, reconstruir <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>sedimentação</strong>.<br />

Rastros <strong>de</strong> trilobitas que viveram em<br />

sedimentos lamosos do Cambriano<br />

Médio, em Montana (EUA), há cerca<br />

Fundamentos <strong>de</strong> 500 milhões da <strong>de</strong> Engenharia anos.<br />

do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Ciclos sedimentares ou seqüência <strong>de</strong> camadas<br />

Os ciclos sedimentares são estruturados por camadas<br />

intercaladas e verticalmente empilhadas <strong>de</strong> arenitos,<br />

folhelho e outros tipos <strong>de</strong> rochas sedimentares.<br />

Os ciclos sedimentares ajudam a reconstruir toda a<br />

seqüência <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> sedimentos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


3- Estruturas sedimentares<br />

Ciclos sedimentares ou seqüência <strong>de</strong> camadas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese:<br />

do sedimento à rocha<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Diagênese: calor, pressão e reações químicas<br />

transformam os sedimentos em rochas<br />

Depois que os sedimentos são <strong>de</strong>positados e soterrados<br />

eles passam pelo processo <strong>de</strong> diagênese – as várias<br />

mudanças físicas e químicas que continuam até que os<br />

sedimentos ou rochas sedimentares sejam novamente<br />

expostos ao intemperismo ou o metamorfizados pelo<br />

calor e pressão.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Diagênese: calor, pressão e reações químicas transformam<br />

os sedimentos em rochas<br />

O soterramento promove essas mudanças porque os<br />

sedimentos enterrados estão sujeitos ao crescente<br />

aumento <strong>de</strong> temperatura e pressão no interior da Terra.<br />

A temperatura aumenta no interior da terra numa taxa<br />

média <strong>de</strong> 30°C para cada quilômetro.<br />

Numa profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4 Km, os sedimentos po<strong>de</strong>m<br />

alcançar 120°C ou mais, temperatura em que certos tipos<br />

<strong>de</strong> matéria orgânica enterrada po<strong>de</strong> ser convertido em óleo<br />

ou gás.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Diagênese: calor, pressão e reações químicas transformam<br />

os sedimentos em rochas<br />

A pressão aumenta com a profundida<strong>de</strong> numa média<br />

aproximada <strong>de</strong> 1 atm para cada 4,4 metros.<br />

Esse aumento <strong>de</strong> pressão é responsável pela compactação<br />

dos sedimentos soterrados. Tanto a cimentação como a<br />

compactação resultam na litificação, a transformação dos<br />

sedimentos em rocha.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Diagênese: calor, pressão e reações químicas transformam<br />

os sedimentos em rochas<br />

A cimentação é a principal mudança da diagênese química,<br />

na qual os minerais são precipitados nos poros dos<br />

sedimentos, formando o cimento que liga os sedimentos<br />

<strong>clásticos</strong> e as rochas. A cimentação diminui a porosida<strong>de</strong>,<br />

que é a percentagem do volume <strong>de</strong> uma rocha que consiste<br />

em poros abertos entre os grãos.<br />

Em algumas areias, o carbonato <strong>de</strong> cálcio é precipitado<br />

como calcita, a qual atua como um cimento que liga os<br />

grãos e solidifica a massa resultante num arenito.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Grão <strong>de</strong> quartzo<br />

tamanho areia<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Cimento<br />

<strong>de</strong> calcita<br />

Outros<br />

minerais, como<br />

o quartzo,<br />

po<strong>de</strong>m<br />

cimentar<br />

areias, lamas e<br />

cascalhos em<br />

arenito,<br />

lamitos e<br />

conglomerados<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Diagênese: calor, pressão e reações químicas transformam<br />

os sedimentos em rochas<br />

A principal mudança da diagênese física é a compactação,<br />

um <strong>de</strong>créscimo no volume e na porosida<strong>de</strong> dos<br />

sedimentos. A compactação ocorre quando os grãos são<br />

comprimidos pelo peso dos próprios sedimentos<br />

sobrepostos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Diagênese: calor, pressão e reações químicas transformam<br />

os sedimentos em rochas<br />

Os grão <strong>de</strong> areia, ao serem <strong>de</strong>positados, contém<br />

relativamente poucos espaços vazios entre si, <strong>de</strong> modo que<br />

não se compactam muito mais. Entretanto as lamas<br />

<strong>de</strong>positadas recentemente, inclusive as carbonáticas, são<br />

altamente porosas.<br />

É comum esse sedimento conter mais <strong>de</strong> 60% <strong>de</strong> água em<br />

seus espaços porosos. Como resultado, as argilas<br />

compactam muito <strong>de</strong>pois do soterramento, per<strong>de</strong>ndo mais<br />

da meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> usa água.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


4- Soterramento e diagênese: do<br />

sedimento à rocha<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas<br />

sedimentares e dos sedimentos<br />

<strong>clásticos</strong><br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Classificação pelo tamanho das partículas<br />

Os sedimentos e as rochas sedimentares clásticas são<br />

classificados, primeiramente, pelo tamanho dos grãos:<br />

•Grossa: cascalho e conglomerado;<br />

•Média: areia e arenito;<br />

•Fina: silte e siltito; lama, lamito e folhelho; argila e argilito.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Classificação pelo tamanho das partículas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Dentre os vários<br />

tipos <strong>de</strong> sedimentos<br />

e rochas<br />

sedimentares, os<br />

<strong>clásticos</strong> <strong>de</strong> grãos<br />

finos, que contêm<br />

maiores quantida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> argilominerais,<br />

são, <strong>de</strong> longe, os<br />

mais abundantes –<br />

três vezes mais<br />

comuns.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Classificação pelo tamanho das partículas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Classificação pelo tamanho das partículas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Conglomerado –<br />

<strong>de</strong> 2 a 256 mm.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Classificação pelo tamanho das partículas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Arenito – <strong>de</strong><br />

0,062 a 2 mm.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Classificação pelo tamanho das partículas<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Folhelho –<br />

menor que<br />

0,0039 mm.<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

As partículas clásticas <strong>de</strong> tamanho médio – areias – são<br />

subdivididas em finas, médias e grossas – relacionado com<br />

a força <strong>de</strong> corrente <strong>de</strong> transporte.<br />

A seleção dos grãos (homogeneida<strong>de</strong>) <strong>de</strong> um arenito po<strong>de</strong><br />

ajudar a distinguir sua origem. Bem selecionado – praia;<br />

pobremente selecionado – movimento <strong>de</strong> geleira.<br />

A existência <strong>de</strong> grãos angulosos indica que os grãos<br />

percorreram curtas distâncias; grãos arredondados indicam<br />

um longo caminho percorrido, como acontece em gran<strong>de</strong>s<br />

sistemas fluviais.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

A mineralogia <strong>de</strong> areias e arenitos.<br />

A composição do arenito também po<strong>de</strong> indicar a origem da<br />

rocha matriz.<br />

Os arenitos são classificados em quatro grupos principais<br />

<strong>de</strong> acordo com a mineralogia e a textura:<br />

•quartzarenito;<br />

•arcózio ou arenito feldspático;<br />

•arenito lítico;<br />

•grauvaca.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

Quartzarenito<br />

O quartzarenito é constituído quase inteiramente por grãos<br />

<strong>de</strong> quartzo, geralmente bem selecionados e arredondados.<br />

Essa areia <strong>de</strong> puro quartzo resulta <strong>de</strong> um extenso<br />

intemperismo que ocorreu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> antes e, também,<br />

durante o transporte, removendo tudo, exceto o quartzo,<br />

que é o mineral mais estável.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

Arcózio ou arenito feldspático<br />

Contém mais <strong>de</strong> 25% <strong>de</strong> feldspato; os grãos ten<strong>de</strong>m a ser<br />

mal arredondados e menos selecionados que os<br />

quartzarenitos. Esse arenito rico em feldspato provém <strong>de</strong><br />

terrenos graníticos e metamórficos rapidamente erodidos,<br />

on<strong>de</strong> o intemperismo químico é subordinado ao físico.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

Arenito lítico<br />

O arenito lítico contém muitos fragmentos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong><br />

rochas <strong>de</strong> textura fina, predominantemente folhelhos,<br />

rochas vulcânicas e rochas metamórficas <strong>de</strong> grão fino.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

Grauvaca<br />

É uma mistura heterogênea <strong>de</strong> fragmentos rochosos e<br />

grãos angulares <strong>de</strong> quartzo feldspato, sendo os grãos<br />

arenosos envolvidos por uma matriz argilosa <strong>de</strong> grãos<br />

finos. A maior parte <strong>de</strong>ssa matriz é formada por alteração<br />

química, compactação e <strong>de</strong>formação mecânica <strong>de</strong><br />

fragmentos <strong>de</strong> rochas relativamente moles, tais como<br />

folhelhos e algumas rochas vulcânicas, após soterramento<br />

profundo da formação arenítica.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

Tanto hidrogeólogos como geólogos do petróleo têm um<br />

interesse especial pelo arenito, pois esse tipo <strong>de</strong> rocha<br />

compõem os principais reservatórios <strong>de</strong> água potável e <strong>de</strong><br />

petróleo/gás.<br />

Além disso gran<strong>de</strong> parte do urânio utilizado em usinas<br />

nucleares e bombas atômicas é proveniente do urânio<br />

diagenético <strong>de</strong> arenitos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clasticos <strong>de</strong> grão médio: areia e arenito<br />

Tanto hidrogeólogos como geólogos do petróleo têm um<br />

interesse especial pelo arenito, pois esse tipo <strong>de</strong> rocha<br />

compõem os principais reservatórios <strong>de</strong> água potável e <strong>de</strong><br />

petróleo/gás.<br />

Além disso gran<strong>de</strong> parte do urânio utilizado em usinas<br />

nucleares e bombas atômicas é proveniente do urânio<br />

diagenético <strong>de</strong> arenitos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clásticos <strong>de</strong> grão fino: silte e siltitos; lama, lamitos e<br />

folhelhos; argila e argilitos.<br />

Silte e siltito<br />

O siltito é o equivalente litificado do silte, um sedimento<br />

clástico cuja a maioria dos grãos tem um diâmetro entre<br />

0,0039 e 0,062 mm.<br />

A aparência dos siltitos é semelhante a dos lamitos ou dos<br />

arenitos <strong>de</strong> grãos muito finos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clásticos <strong>de</strong> grão fino: silte e siltitos; lama, lamitos e<br />

folhelhos; argila e argilitos.<br />

Lama, lamito ou folhelho lamoso<br />

A lama é um sedimento clástico, misturado com água, em<br />

que a maioria das partículas é menor que 0,062 mm <strong>de</strong><br />

diâmetros – silte ou argila ou ambos.<br />

Lamas são <strong>de</strong>positadas por rios e marés.<br />

Gran<strong>de</strong> parte do assoalho do oceano profundo, on<strong>de</strong> as<br />

correntes são fracas ou ausentes, é coberta por lama.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clásticos <strong>de</strong> grão fino: silte e siltitos; lama, lamitos e<br />

folhelhos; argila e argilitos.<br />

Lama, lamito ou folhelho lamoso<br />

Os lamitos são maciços e, comumente, exibem laminação<br />

incipiente ou nenhuma. Às vezes, a estratificação fica bem<br />

marcada mas quando os sedimentos se <strong>de</strong>positam, mas é<br />

perdida com a bioturbação.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clásticos <strong>de</strong> grão fino: silte e siltitos; lama, lamitos e<br />

folhelhos; argila e argilitos.<br />

Rastros <strong>de</strong> trilobitas que viveram<br />

em sedimentos lamosos do<br />

Cambriano Médio, em Montana<br />

(EUA), há cerca <strong>de</strong> 500 milhões<br />

Fundamentos<br />

<strong>de</strong> anos.<br />

da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clásticos <strong>de</strong> grão fino: silte e siltitos; lama, lamitos e<br />

folhelhos; argila e argilitos.<br />

Lama, lamito ou folhelho lamoso<br />

Os folhelhos são compostos <strong>de</strong> silte e uma quantida<strong>de</strong><br />

significativa <strong>de</strong> argila,que causa a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rompimento<br />

<strong>de</strong>ssa rocha ao longo dos planos <strong>de</strong> acamamento.<br />

Os folhelhos pretos ou carbonosos contém abundante<br />

matéria orgânica. Alguns são chamados <strong>de</strong> folhelhos<br />

oleígenos ou pirobetuminosos, contendo gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matéria orgânica oleígena, a qual os torna<br />

fontes <strong>de</strong> petróleo.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


5- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos <strong>clásticos</strong><br />

Clásticos <strong>de</strong> grão fino: silte e siltitos; lama, lamitos e<br />

folhelhos; argila e argilitos.<br />

Argila e argilito<br />

A argila é o mais abundante componente dos sedimentos<br />

<strong>de</strong> grão fino e das rochas sedimentares e consiste<br />

predominantemente <strong>de</strong> argilominerais. O diâmetro das<br />

partículas <strong>de</strong> tamanho argila é menor que 0,0039 mm. A<br />

rocha correspon<strong>de</strong>nte é o argilito.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas<br />

sedimentares e dos sedimentos<br />

químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

As rochas sedimentares e os sedimentos <strong>clásticos</strong> fornecem<br />

informações sobre as rochas matrizes continentais e o<br />

intemperismo.<br />

O sedimentos químicos e bioquímicos fornecem<br />

informações sobre as condições químicas do oceano,<br />

ambiente on<strong>de</strong> esse tipo <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> é predominante.<br />

Os <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong> carbonáticos, <strong>de</strong> longe os<br />

mais abundantes <strong>de</strong>ntre os <strong>ambientes</strong> químicos e<br />

bioquímicos, ocorrem em regiões marinhas on<strong>de</strong> o<br />

carbonato <strong>de</strong> cálcio é o sedimento principal.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Classificação pela composição química<br />

Os sedimentos não <strong>clásticos</strong> são divididos em químicos e<br />

bioquímicos para enfatizar a importância dos organismos<br />

como os principais mediadores <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong><br />

<strong>sedimentação</strong>.<br />

As conchas dos organismos, precipitados bioquimicamente,<br />

representam uma gran<strong>de</strong> parte do sedimento carbonático<br />

do mundo e o carbonato é <strong>de</strong> longe o mais abundante<br />

sedimento não-clástico.<br />

Os sedimentos químicos são precipitados apenas por<br />

processos inorgânicos e são menos abundantes.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

As rochas e os sedimentos carbonáticos formam-se da<br />

acumulação <strong>de</strong> minerais carbonáticos precipitados por<br />

processos orgânicos ou inorgânicos.<br />

A precipitação ocorre tipicamente como parte do processo<br />

<strong>de</strong> crescimento dos organismos que secretam carbonato.<br />

Entretanto, a precipitação <strong>de</strong> carbonato também po<strong>de</strong><br />

ocorrer durante a <strong>sedimentação</strong> ou diagênese.<br />

Os minerais precipitados são carbonatos <strong>de</strong> cálcio ou <strong>de</strong><br />

magnésio e cálcio.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

As rochas carbonáticas são abundantes por causa da<br />

gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cálcio e carbonato presente na água<br />

do mar. Esse último <strong>de</strong>riva do dióxido <strong>de</strong> carbono da<br />

atmosfera. O cálcio e o carbonato provém do intemperismo<br />

fácil <strong>de</strong> calcários os continentes. O cálcio também é suprido<br />

pela alteração dos feldspatos e outros minerais <strong>de</strong> rochas<br />

ígneas e metamórficas.<br />

A maioria dos sedimentos carbonáticos <strong>de</strong> <strong>ambientes</strong><br />

marinhos rasos é bioclástica.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Fontes oceânicas <strong>de</strong> sedimentos carbonáticos<br />

A maioria dos sedimentos carbonáticos <strong>de</strong>positados nas<br />

planícies abissais dos oceanos é originada <strong>de</strong> conchas e<br />

esqueletos <strong>de</strong> foraminíferos, minúsculos organismos<br />

unicelulares que vivem nas superfícies das águas, e <strong>de</strong><br />

outros organismos que secretam carbonato <strong>de</strong> cálcio.<br />

Quando os organismos morrem, suas conchas e esqueletos<br />

assentam-se no fundo do mar e lá se acumulam como<br />

sedimentos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Os recifes são estruturas orgânicas com forma <strong>de</strong> um<br />

morrote arredondado ou <strong>de</strong> uma crista alongada,<br />

constituído <strong>de</strong> esqueletos <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio <strong>de</strong><br />

milhões <strong>de</strong> organismos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

O calcário sólido do recife é produzido diretamente pela<br />

ação <strong>de</strong> organismos. Sobre estes recifes e nas adjacências<br />

<strong>de</strong>les, vivem centenas <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> outros organismos<br />

que precipitam carbonato – mariscos, algas e caracóis.<br />

Algas marinhas também precipitam carbonatos. Esses<br />

organismos unicelulares são similares aos vegetais<br />

primitivos e crescem sobre regiões <strong>de</strong> recifes e em outros<br />

<strong>ambientes</strong> carbonáticos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Atóis <strong>de</strong> Darwin<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Atol <strong>de</strong> Bora Washington Bora, no Oceano Martins Pacífico da Silva Sul.<br />

Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Formação <strong>de</strong> um atol<br />

Evolução <strong>de</strong> um recife <strong>de</strong> coral a partir <strong>de</strong> um ilha vulcânica, como foi primeiramente proposto por Charles<br />

Darwin no século XIX.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Precipitação inorgânica <strong>de</strong> sedimentos carbonáticos<br />

As regiões quentes e tropicais dos oceanos são<br />

supersaturadas <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio e precipitam-no<br />

pela seguinte reação química:<br />

íons cálcio<br />

(dissolvidos) +<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

íons bicarbonato<br />

(dissolvidos) <br />

Ca 2+ 2HCO 3 -<br />

carbonato <strong>de</strong> cálcio<br />

(precipitado)<br />

CaCO 3<br />

+<br />

ácido carbônico<br />

(dissolvido)<br />

H 2CO 3<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Quando os organismos multicelulares secretam conchas<br />

carbonáticas, estão efetivamente reproduzindo a mesma<br />

reação química, mas, nesse caso, por meios bioquímicos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Sedimentos carbonáticos <strong>de</strong> origem mista<br />

Os sedimentos carbonáticos contêm algumas lamas finas<br />

<strong>de</strong> origem mista, em parte constituída <strong>de</strong> fragmentos<br />

microscópicos <strong>de</strong> conchas e algas calcíferas e em parte <strong>de</strong><br />

precipitados. São encontrados em:<br />

•lagunas;<br />

•extensas plataformas rasas – banco <strong>de</strong> Bahamas;<br />

•margens continentais passivas;<br />

•franjas <strong>de</strong> arco <strong>de</strong> ilhas vulcânicas;<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

As plataformas carbonáticas, tanto no passado geológico<br />

quanto no presente, constituem um ambiente carbonático<br />

misto.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Calcário<br />

A rocha sedimentar bioquímica litificada a partir <strong>de</strong><br />

sedimentos carbonáticos mais comuns é o calcário,<br />

composto principalmente <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio (CaCO 3)<br />

na forma do mineral calcita. O calcário é formado <strong>de</strong> areias<br />

e lamas carbonáticas e, em alguns casos, <strong>de</strong> recifes antigos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Calcário<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Dolomitos<br />

Um outra rocha carbonática abundante é o dolomito,<br />

constituído do mineral dolomita, que é composto <strong>de</strong><br />

carbonato <strong>de</strong> cálcio e magnésio CaMg(CO 3) 2. Os dolomitos<br />

são sedimentos carbonáticos e calcários diageneticamente<br />

alterados.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

O mineral dolomita não se forma <strong>de</strong> como precipitado<br />

primário a partir da água do mar comum e nenhum<br />

organismo secreta conchas <strong>de</strong>sse mineral. Ao invés disso a<br />

calcita original é convertidas em dolomita <strong>de</strong>pois da<br />

<strong>de</strong>posição.<br />

Fundamentos Mineral Dolomita<br />

da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins Dolomito da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Parte do íons cálcio da calcita é trocada por íons magnésio<br />

da água do mar (ou <strong>de</strong> águas subterrâneas ricas nesse íon)<br />

que lentamente passam pelos poros do sedimento. Isso<br />

converte o mineral carbonato <strong>de</strong> cálcio, CaCO 3, em<br />

dolomita, CaMg(CO 3) 2.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Recifes e processos evolutivos<br />

Os recifes atuais são constituídos principalmente por<br />

corais; mas em épocas mais antigas, outros organismos –<br />

agora extintos – construíam estruturas resistentes a ação<br />

das ondas, parte <strong>de</strong>las como contrafortes cimentados do<br />

calcário sólido.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Rochas sedimentares e sedimentos carbonáticos: calcários<br />

e dolomitos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Calcário recifal feito <strong>de</strong><br />

moluscos extintos na<br />

Formação Shuiba, do<br />

Cretáceo, localizada em Omã<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Os sedimentos evaporíticos: fontes <strong>de</strong> halita, gipsita e<br />

outros sais<br />

As rochas e os sedimentos evaporíticos são precipitados<br />

por processos inorgânicos pela evaporação da água do mar<br />

e <strong>de</strong> lagos <strong>de</strong> regiões áridas nos quais não há vertedouros.<br />

Evaporitos marinhos. Os evaporitos marinhos são rochas<br />

sedimentares e sedimentos químicos formados pela<br />

evaporação da água do mar. Esses <strong>ambientes</strong> evaporíticos<br />

passam a existir quando a evaporação da água quente <strong>de</strong><br />

uma baía ou <strong>de</strong> um braço <strong>de</strong> mar é mais rápida que a<br />

mistura <strong>de</strong>ssa água com a do mar aberto.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Os sedimentos evaporíticos: fontes <strong>de</strong> halita, gipsita e<br />

outros sais<br />

Evaporitos marinhos.<br />

O grau <strong>de</strong> evaporação controla a salinida<strong>de</strong> da água<br />

marinha residual e, assim, os tipos <strong>de</strong> sedimentos<br />

formados.<br />

A água do mar tem a mesma composição em todos os<br />

oceanos, o que explica por que os evaporitos marinhos são<br />

tão parecidos no mundo inteiro – mesma seqüência <strong>de</strong><br />

minerais.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Os sedimentos evaporíticos: fontes <strong>de</strong> halita, gipsita e<br />

outros sais<br />

Evaporitos marinhos.<br />

Alguns evaporitos chegam a ter centenas <strong>de</strong> metros <strong>de</strong><br />

espessura, mostra que eles não po<strong>de</strong>riam ter se formado a<br />

partir <strong>de</strong> pequenas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água. Essa evaporação<br />

em gran<strong>de</strong> escala ocorre em braços <strong>de</strong> mar on<strong>de</strong> se<br />

verificam as seguintes condições:<br />

•O suprimento <strong>de</strong> água doce dos rios é pequeno;<br />

•As conexões com o mar aberto são restritas;<br />

•O clima é árido.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Os sedimentos evaporíticos: fontes <strong>de</strong> halita, gipsita e<br />

outros sais<br />

Evaporitos marinhos.<br />

A medida que a água do mar evapora, os primeiros<br />

precipitados que se formam são os carbonatos. A<br />

continuida<strong>de</strong> da evaporação leva à precipitação da gipsita,<br />

sulfato <strong>de</strong> cálcio (CaSO4x2H2O). Quando a gipsita se<br />

precipita, já não resta quase nenhum íon carbonato na<br />

água.<br />

Com o avanço da evaporação, o mineral halita (NaCl) – um<br />

dos evaporitos marinhos mais comuns – começa a se<br />

formar.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Gipsita<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Halita<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Sedimentos silicosos: fonte <strong>de</strong> sílex<br />

O sílex é uma rocha constituída <strong>de</strong> sílica (SiO 2) precipitada<br />

por processo químicos ou bioquímicos.<br />

Os caçadores primitivos utilizavam o sílex para fazer pontas<br />

<strong>de</strong> flechas e outros tipos <strong>de</strong> instrumentos – pedra lascada.<br />

Parte do sílex <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> geológica recente consiste na opala,<br />

uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sílica não tão bem cristalizada.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Sílex<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Sedimentos silicosos: fonte <strong>de</strong> sílex<br />

Assim como o carbonato <strong>de</strong> cálcio, gran<strong>de</strong> parte do<br />

sedimento silicoso é precipitada por processos bioquímicos<br />

e secretada por organismos que vivem no mar.<br />

Estes organismos crescem na superfície das águas, on<strong>de</strong> os<br />

nutrientes são abundantes. Quando morrem formam<br />

acúmulos no assoalho oceânico, transformando-se em<br />

sedimentos <strong>de</strong> material silicoso. Com o soterramento e a<br />

diagênese forma-se o sílex.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Sedimentos fosfáticos<br />

O fosforito, às vezes chamado <strong>de</strong> rocha fosfática, é<br />

composta <strong>de</strong> fosfato <strong>de</strong> cálcio que se precipita da água do<br />

mar rica nesse composto.<br />

O fosforito forma-se diageneticamente pela interação <strong>de</strong><br />

sedimentos lamosos ou carbonáticos e a água rica em<br />

fosfato.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Sedimentos ferruginosos: a fonte das formações ferríferas<br />

Formações ferríferas são rochas sedimentares que<br />

normalmente contém mais <strong>de</strong> 15% <strong>de</strong> ferro na forma <strong>de</strong><br />

óxido <strong>de</strong>sse elemento, além <strong>de</strong> alguns silicatos e carbonato<br />

<strong>de</strong> ferro. A maioria <strong>de</strong>ssas rochas formou-se em uma época<br />

remota da história da Terra, quando havia menos oxigênio<br />

na atmosfera, que permitia a a dissolução do ferro.<br />

Na forma solúvel o ferro foi transportado para o mar e<br />

precipitou-se on<strong>de</strong> o oxigênio estava sendo produzido por<br />

microorganismos.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Partículas orgânicas: fonte <strong>de</strong> carvão, óleo e gás<br />

O carvão é uma rocha sedimentar bioquimicamente<br />

produzida e composta quase que inteiramente <strong>de</strong> carbono<br />

orgânico formado pela diagênese <strong>de</strong> restos <strong>de</strong> vegetação<br />

<strong>de</strong> pântanos. O carvão é classificado como rocha<br />

sedimentar orgânica, cujo o grupo consiste inteiramente<br />

ou parcialmente em <strong>de</strong>pósitos ricos em carbono orgânico<br />

formado pela <strong>de</strong>composição <strong>de</strong> restos vegetais que foram<br />

soterrados.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


6- Classificação das rochas sedimentares<br />

e dos sedimentos químicos e bioquímicos<br />

Partículas orgânicas: fonte <strong>de</strong> carvão, óleo e gás<br />

O petróleo e o gás são fluidos que normalmente não são<br />

classificados com as rochas sedimentares. Entretanto eles<br />

po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados sedimentos orgânicos, pois se<br />

formam pela diagênese <strong>de</strong>sse material nos poros das<br />

rochas sedimentares. O soterramento transforma a matéria<br />

orgânica originalmente <strong>de</strong>positada junto com sedimentos<br />

inorgânicos em fluido que, então, migra para outras<br />

formações porosas e lá fica aprisionado.<br />

O óleo e o gás são encontrados principalmente em arenitos<br />

e calcários.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as<br />

bacias sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Os <strong>ambientes</strong> <strong>de</strong> <strong>sedimentação</strong>, a composição e a textura<br />

dos sedimentos e a geometria das bacias on<strong>de</strong> estes se<br />

acumulam estão relacionados com o lugar em que ocorrem<br />

na placa tectônica.<br />

Os sedimentos acumulam-se em <strong>de</strong>pressões formadas pela<br />

subsidência da crosta terrestre, on<strong>de</strong> estão soterrados e<br />

convertidos em espessas pilhas <strong>de</strong> rochas sedimentares.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Durante a subsidência, uma ampla área da crosta afunda<br />

em relação às elevações das áreas adjacentes.<br />

A subsidência é parcialmente induzida pelo peso adicional<br />

dos sedimentos sobre a crosta, mas é principalmente<br />

controlada pelos mecanismos tectônicos, tais como o<br />

abatimento <strong>de</strong> blocos em escala.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Mecanismos tectônicos <strong>de</strong> subsidência<br />

As bacias sedimentares são regiões <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rável<br />

extensão (pelo menos 10.000 Km²), on<strong>de</strong> a combinação <strong>de</strong><br />

<strong>sedimentação</strong> e subsidência formou uma espessa<br />

acumulação <strong>de</strong> sedimentos e rochas sedimentares.<br />

Os estudos foram primeiramente estimulados pela<br />

exploração <strong>de</strong> petróleo e gás, os quais são abundantes em<br />

bacias sedimentares.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Mecanismos tectônicos <strong>de</strong> subsidência<br />

Bacias rifte e bacias <strong>de</strong> subsidência térmica Quando um<br />

continente começa a fragmentar-se, o mecanismo <strong>de</strong><br />

subsidência da bacia, controlado pelas forças <strong>de</strong> separação<br />

das placas, envolve <strong>de</strong>formação, a<strong>de</strong>lgaçamento e<br />

aquecimento da porção da litosfera sotoposta .<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Uma rachadura alongada e estreita, conhecida como vale em rifte,<br />

<strong>de</strong>senvolve-se com afundamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s blocos crustais.<br />

O magma quente e dúctil do manto sobe e preenche o espaço criado<br />

pela litosfera e pela crosta a<strong>de</strong>lgaçada, iniciando um erupção vulcânica<br />

<strong>de</strong> rochas basálticas na zona do rifte.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Mecanismos tectônicos <strong>de</strong> subsidência<br />

Nos estágios finais, quando os processos <strong>de</strong> rifteamento<br />

são substituídos pela expansão do assoalho oceânico,<br />

fazendo com que as placas continentais comecem a se<br />

afastar uma da outra, o mecanismo <strong>de</strong> subsidência da bacia<br />

passa a envolver, principalmente, o esfriamento da litosfera<br />

que foi a<strong>de</strong>lgaçada e aquecida durante os estágios iniciais<br />

do processo.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Mecanismos tectônicos <strong>de</strong> subsidência<br />

Nesse momento, o esfriamento leva a um aumento da<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da litosfera, que leva a subsidência e ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong> subsidência térmica costa<br />

afora.<br />

Os sedimentos são supridos pela erosão das áreas<br />

adjacentes para formar os <strong>de</strong>pósitos da plataforma<br />

continental.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


7- A tectônica <strong>de</strong> placas e as bacias<br />

sedimentares<br />

Mecanismos tectônicos <strong>de</strong> subsidência<br />

As bacias sedimentares das regiões costeiras do Atlântico<br />

na América do Norte e do Sul, na Europa e na África são<br />

produtos <strong>de</strong>sse processo. Essas bacias começaram a se<br />

formar quando o supercontinente Pangéia se fragmentou<br />

há cerca <strong>de</strong> 200 milhões <strong>de</strong> anos e, com isso, as placas<br />

Norte e Sul-Americana separaram-se das placas Eurasiana e<br />

Africana.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.


Bibliografia<br />

Grotzinger, J., Press, F., Siever, R., Jordan, T., “Para Enten<strong>de</strong>r a<br />

Terra”, editora Bookman, 4° edição, Porto Alegre, 2006.<br />

Fundamentos da Engenharia do Petróleo I<br />

Washington Martins da Silva Jr.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!