12.05.2013 Views

01227001220085010206#01-1 - Tribunal Regional do Trabalho da ...

01227001220085010206#01-1 - Tribunal Regional do Trabalho da ...

01227001220085010206#01-1 - Tribunal Regional do Trabalho da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

Recorrente:<br />

Carlos de Mello Azeve<strong>do</strong>, Petróleo Brasileiro S. A. Petrobrás<br />

Recorri<strong>do</strong>:<br />

Petróleo Brasileiro S. A. Petrobrás, Con<strong>da</strong>bel Construtora Daud Belchor Lt<strong>da</strong>, Carlos de Mello<br />

Azeve<strong>do</strong><br />

CERTIFICO que, em sessão realiza<strong>da</strong> nesta <strong>da</strong>ta, sob a Presidência <strong>do</strong><br />

Desembarga<strong>do</strong>r Federal <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> José <strong>da</strong> Fonseca Martins Junior, Relator, com a presença<br />

<strong>do</strong> Ministério Público <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> na pessoa <strong>da</strong> ilustre Procura<strong>do</strong>ra Dra. Valdenice Amalia<br />

Furta<strong>do</strong> e <strong>do</strong>s Excelentíssimos Desembarga<strong>do</strong>r Federal <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> Antonio Carlos de Azeve<strong>do</strong><br />

Rodrigues e Juíza Convoca<strong>da</strong> Dalva Amelia de Oliveira, resolveu a 9a Turma, proferir a seguinte<br />

decisão: unanimi<strong>da</strong>de, conhecer de ambos os recursos, rejeitar as preliminares suscita<strong>da</strong>s pela<br />

2ª reclama<strong>da</strong> e, no mérito, por maioria, <strong>da</strong>r provimento parcial ao recurso <strong>do</strong> reclamante, para<br />

determinar a responsabili<strong>da</strong>de subsidiária <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> reclama<strong>da</strong> em relação à multa normativa<br />

deferi<strong>da</strong>, para conceder os benefícios <strong>da</strong> justiça gratuita, e para condenar as reclama<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong><br />

a segun<strong>da</strong> subsidiariamente, em honorários advocatícios na base de 15% sobre o valor <strong>da</strong><br />

condenação e, por unanimi<strong>da</strong>de, negar provimento ao recurso <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> reclama<strong>da</strong>, nos<br />

termos <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mentação <strong>do</strong> voto <strong>do</strong> Exmo. Sr. Relator, que ora se transcreve:<br />

“CONHECIMENTO<br />

Conheço de ambos os recursos por preenchi<strong>do</strong>s os pressupostos de<br />

admissibili<strong>da</strong>de.<br />

RECURSO DA RECLAMADA<br />

DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM<br />

Rejeito a preliminar.<br />

Na lição de Arru<strong>da</strong> Alvim, a legitimi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> réu decorre <strong>do</strong> fato de ser ele a<br />

pessoa indica<strong>da</strong>, em sen<strong>do</strong> procedente a ação, a suportar os efeitos oriun<strong>do</strong>s <strong>da</strong> sentença<br />

( cita<strong>do</strong> por Humberto Theo<strong>do</strong>ro Junior, in Curso de Direito Processual Civil, v. I, p. 57, Forense,<br />

1997).<br />

No caso, o pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> recorri<strong>do</strong> em relação ao recorrente se restringe à<br />

condenação subsidiária. Ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> deman<strong>da</strong><strong>da</strong> na condição de responsável subsidiária pelos<br />

débitos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> contrato de trabalho, a recorrente é parte legitima<strong>da</strong> para figurar no polo<br />

passivo <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>, sen<strong>do</strong> a matéria relativa à responsabili<strong>da</strong>de parte meritória <strong>da</strong> ação, e não<br />

afeita às condições <strong>do</strong> regular exercício <strong>do</strong> direito de ação.<br />

4625


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

Rejeito.<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

DA IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO<br />

Entende a recorrente ocorrer a impossibili<strong>da</strong>de jurídica <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> ante a ve<strong>da</strong>ção<br />

conti<strong>da</strong> na Lei 8666/93, quanto à transferência de encargos trabalhistas à Administração Pública.<br />

Não lhe assiste razão.<br />

O ordenamento jurídico não ve<strong>da</strong> pedi<strong>do</strong> de obrigação solidária ou subsidiária a<br />

ente público, sen<strong>do</strong> juridicamente possível a pretensão autoral.<br />

Rejeito a preliminar.<br />

DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA<br />

Pretendeu o autor, na inicial, que fosse decreta<strong>da</strong> a responsabili<strong>da</strong>de subsidiária<br />

<strong>da</strong> 2ª ré, para responder pelas verbas trabalhistas inadimpli<strong>da</strong>s pela 1ª reclama<strong>da</strong> -<br />

CONDABEL CONSTRUTORA DAUD BELCHIOR LTDA.<br />

Não há controvérsia quanto ao vínculo empregatício <strong>do</strong> autor com a primeira ré. A<br />

questão reside na subsidiarie<strong>da</strong>de de que trata o entendimento jurisprudencial cristaliza<strong>do</strong> pela<br />

Súmula nº 331 <strong>do</strong> C. TST, consideran<strong>do</strong> que a toma<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s serviços beneficiou-se <strong>da</strong> mão de<br />

obra <strong>do</strong> autor, contrata<strong>do</strong> através <strong>da</strong> presta<strong>do</strong>ra de serviços.<br />

A referi<strong>da</strong> Súmula não exclui <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de o toma<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s serviços, sen<strong>do</strong><br />

certo que, com relação aos órgãos <strong>da</strong> Administração Pública direta, indireta ou fun<strong>da</strong>cional,<br />

apenas exclui a possibili<strong>da</strong>de de reconhecimento <strong>do</strong> vínculo empregatício com esses entes, ante<br />

a proibição prevista no artigo 37 <strong>da</strong> Constituição Federal (inciso II, <strong>da</strong> Súmula no. 331).<br />

4625


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

A regra que protege a Administração Pública determina que to<strong>da</strong> a<br />

responsabili<strong>da</strong>de com os <strong>da</strong>nos e encargos é <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong>. To<strong>da</strong>via, a leitura <strong>da</strong> Lei não foge à<br />

responsabili<strong>da</strong>de maior trata<strong>da</strong> na Constituição Federal:<br />

Artigo 37, § 6º, <strong>da</strong> Constituição Federal: "As pessoas<br />

jurídicas de direito público e as de direito priva<strong>do</strong><br />

presta<strong>do</strong>ras de serviços públicos responderão pelos <strong>da</strong>nos<br />

que seus agentes, nessa quali<strong>da</strong>de, causarem a terceiros,<br />

assegura<strong>do</strong> o direito de regresso contra o responsável nos<br />

casos de <strong>do</strong>lo ou culpa".<br />

Verifica-se, portanto, que a Administração Pública responde pelos <strong>da</strong>nos que seus<br />

agentes causam a terceiros.<br />

A Lei de Licitações não exclui que terceiros venham a reclamar <strong>da</strong> Administração<br />

Pública prejuízos causa<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> contrato administrativo. A propósito, o inciso XXI, <strong>do</strong><br />

artigo 37 <strong>da</strong> Constituição Federal, que trata <strong>da</strong>s licitações, na<strong>da</strong> dispõe sobre o tema.<br />

A Lei 8.666/93, § 1º, <strong>do</strong> artigo 71, quan<strong>do</strong> impede a transferência <strong>do</strong>s encargos<br />

trabalhistas à Administração Pública em face <strong>da</strong> inadimplência <strong>do</strong> contrata<strong>do</strong>, não pode excluir a<br />

sua responsabili<strong>da</strong>de subsidiária, até porque, em consonância com o art. 37, § 6º, seria isenta<br />

de qualquer responsabili<strong>da</strong>de, caso observasse o fiel cumprimento às normas trabalhistas pela<br />

empresa contrata<strong>da</strong> (art.67 - Lei 8.666). Não o fazen<strong>do</strong>, assume a responsabili<strong>da</strong>de subsidiária<br />

por sua culpa in eligen<strong>do</strong>, in vigilan<strong>do</strong> e in contraen<strong>do</strong>.<br />

Nego provimento.<br />

DA PLR<br />

Sem razão.<br />

A participação nos lucros e resulta<strong>do</strong>s é devi<strong>da</strong> em virtude de previsão normativa,<br />

tal como se observa às fls. 28 - cláusula 12ª, caben<strong>do</strong> ressaltar que a condenação <strong>da</strong> reclama<strong>da</strong><br />

se deu de forma subsidiária.<br />

Nego provimento.<br />

DO RECURSO DO RECLAMANTE<br />

DA PLENITUDE DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA<br />

Com razão.<br />

Não há como se deferir ao reclamante somente as verbas salariais stricto sensu,<br />

eis que tal caso implicaria em pedi<strong>do</strong> formula<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> reconhecimento de vínculo<br />

empregatício com a Petrobrás, o que não ocorreu no caso <strong>do</strong>s autos, limitan<strong>do</strong>-se o reclamante<br />

a pugnar pela sua responsabili<strong>da</strong>de subsidiária, eis que deixou este de cumprir com a sua<br />

missão fiscaliza<strong>do</strong>ra no tocante às empresas por ele contrata<strong>da</strong>s.<br />

Assim, a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> reclama<strong>da</strong> se estende a to<strong>da</strong>s as verbas<br />

oriun<strong>da</strong>s de condenação judicial imposta à 1ª reclama<strong>da</strong>, deven<strong>do</strong> sobre aquela responder<br />

4625


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

subsidiariamente em caso de inadimplemento por esta, não haven<strong>do</strong> que se falar em qualquer<br />

tipo de restrição.<br />

Não há que se falar em responsabili<strong>da</strong>de subsidiária no pagamento <strong>da</strong>s multas<br />

<strong>do</strong>s art. 467 <strong>da</strong> CLT, posta que tais parcelas não foram deferi<strong>da</strong>s na sentença.<br />

Dou parcial provimento, para determinar a responsabili<strong>da</strong>de subsidiária <strong>da</strong><br />

segun<strong>da</strong> reclama<strong>da</strong> em relação a to<strong>da</strong>s as verbas oriun<strong>da</strong>s de condenação judicial imposta à 1ª<br />

reclama<strong>da</strong>, inclusive <strong>da</strong> multa normativa.<br />

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA/HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS<br />

Com razão.<br />

Não há porque se desconstituir os <strong>do</strong>cumentos de fls. 07/08.<br />

A gratui<strong>da</strong>de de justiça é permiti<strong>da</strong> com fulcro na Lei 5584/70 aos trabalha<strong>do</strong>res<br />

necessita<strong>do</strong>s, atenden<strong>do</strong> à impossibili<strong>da</strong>de de postular em juízo sem prejuízo <strong>do</strong> próprio<br />

sustento e <strong>do</strong> sustento <strong>da</strong> família. A Lei 7115/83 estabeleceu como único requisito a declaração<br />

<strong>do</strong> interessa<strong>do</strong> sobre sua condição econômica.<br />

Desse mo<strong>do</strong>, defere-se a gratui<strong>da</strong>de de justiça em razão <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> formula<strong>do</strong> por<br />

ocasião <strong>da</strong> inicial , haven<strong>do</strong>, ain<strong>da</strong>, declaração de hipossuficiência (fls.08).<br />

De acor<strong>do</strong> com a previsão conti<strong>da</strong> na Lei 5584/70, o deferimento <strong>da</strong> verba<br />

honorária pressupõe além <strong>da</strong> assistência sindical, a insuficiência financeira. Estan<strong>do</strong> presentes<br />

ambos os requisitos necessários, concomitantemente, à concessão <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> verba (fls. 08 e<br />

08), procede a condenação a este título. Entendimento cristaliza<strong>do</strong> pelas Súmulas nº 219 e 329<br />

<strong>do</strong> C.TST.<br />

Dou provimento, para conceder ao reclamante os benefícios <strong>da</strong> justiça gratuita, e<br />

para condenar as reclama<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong> a segun<strong>da</strong> subsidiariamente, em honorários advocatícios<br />

na base de 15% sobre o valor <strong>da</strong> condenação.<br />

4625


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

DO VALE-ALIMENTAÇÃO<br />

Sem razão.<br />

Limitou-se o reclamante, na inicial, a pugnar pela condenação relativa ao valealimentação,<br />

aduzin<strong>do</strong> que a reclama<strong>da</strong> deixou de efetuar o pagamento respectivo por um mês,<br />

sem indicar o mês respectivo.<br />

Assim, deixou de formular pedi<strong>do</strong> certo e determina<strong>do</strong> no particular, o que enseja<br />

o improvimento <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong>.<br />

Nego provimento.<br />

DAS MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT<br />

Sem razão o recorrente.<br />

Nos moldes como formula<strong>da</strong>, inviável a observância <strong>da</strong> multa prevista no § 8º <strong>do</strong><br />

artigo 477 <strong>da</strong> CLT.<br />

Isto porque, referi<strong>do</strong> dispositivo legal refere-se à indenização pelo atraso na<br />

quitação <strong>da</strong>s verbas rescisórias dentro <strong>do</strong> prazo previsto no próprio artigo, revestin<strong>do</strong>-se, assim,<br />

em cominação que se traduz em indenização pelo inadimplemento, por parte <strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>r,<br />

<strong>da</strong>s obrigações trabalhistas no prazo legal. O atraso na homologação não se caracteriza como<br />

motivo para impor ao reclama<strong>do</strong> a penali<strong>da</strong>de prevista no § 8º <strong>do</strong> mesmo diploma legal. Como<br />

se vê nos autos (fl.49), o pagamento <strong>da</strong>s verbas rescisórias se deu no prazo legal.<br />

Em relação à multa <strong>do</strong> art. 467 <strong>da</strong> CLT, esta também não é devi<strong>da</strong>, eis trataremse<br />

de verbas controversas.<br />

Nego provimento.<br />

Isto posto, conheço de ambos os recursos, rejeito as preliminares suscita<strong>da</strong>s<br />

pela 2ª reclama<strong>da</strong> e, no mérito, <strong>do</strong>u provimento parcial ao recurso <strong>do</strong> reclamante, para<br />

determinar a responsabili<strong>da</strong>de subsidiária desta também em relação à multa normativa deferi<strong>da</strong>,<br />

para conceder os benefícios <strong>da</strong> justiça gratuita e para condenar as reclama<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong> a<br />

segun<strong>da</strong> subsidiariamente,em honorários advocatícios na base de 15% sobre o valor <strong>da</strong><br />

condenação, e nego provimento ao recurso <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> reclama<strong>da</strong>, na forma <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mentação<br />

supra.”<br />

Restou venci<strong>do</strong> o Exmo. Sr. Des. Antonio Carlos de Azeve<strong>do</strong> Rodrigues em<br />

relação aos honorários advocatícios.<br />

O ilustre Procura<strong>do</strong>r <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> manifestou-se pelo prosseguimento <strong>do</strong> feito.<br />

Da<strong>da</strong> e passa<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Rio de Janeiro aos quinze dias <strong>do</strong> mês de setembro <strong>do</strong> ano de<br />

2009. E, para constar, Eu, Noemia Antonia Alves Cavalcanti Muniz, Diretora <strong>da</strong> Secretaria<br />

<strong>da</strong> Nona Turma, lavrei e subscrevi a presente certidão de julgamento que vai assina<strong>da</strong> pelo<br />

Exmo. Sr. Relator.<br />

4625<br />

Desembarga<strong>do</strong>r Federal <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> José <strong>da</strong> Fonseca Martins Junior


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

9a Turma<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 5o. an<strong>da</strong>r<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 01227-2008-206-01-00-7 RO<br />

4625<br />

CERTIDÃO DE JULGAMENTO N° 3921/2009<br />

Relator

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!