12.05.2013 Views

REAJUSTES SALARIAIS NÃO CONCEDIDOS. MASSA FALIDA ...

REAJUSTES SALARIAIS NÃO CONCEDIDOS. MASSA FALIDA ...

REAJUSTES SALARIAIS NÃO CONCEDIDOS. MASSA FALIDA ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Acórdão<br />

6a Turma<br />

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

<strong>REAJUSTES</strong> <strong>SALARIAIS</strong> <strong>NÃO</strong><br />

<strong>CONCEDIDOS</strong>. <strong>MASSA</strong> <strong>FALIDA</strong>. ARTIGO<br />

503, DA CLT. INAPLICABILIDADE. O<br />

artigo 7º, inciso VI, da CRFB/88,<br />

que derrogou o artigo 503, da<br />

CLT, garante ao trabalhador o<br />

direito à irredutibilidade do<br />

salário, salvo o disposto em<br />

convenção ou acordo coletivo. Se<br />

não há nas normas coletivas<br />

cláusulas nesse sentido, não se<br />

há de falar que a massa falida se<br />

encontra amparada pelo artigo<br />

503, da CLT, para não conceder o<br />

reajuste a que a categoria tem<br />

direito.<br />

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos<br />

de recurso ordinário nº TRT-RO-0096300-91.2008.5.01.0001, em<br />

que são partes: <strong>MASSA</strong> <strong>FALIDA</strong> DE VARIG S/A – VIAÇÃO AÉREA<br />

RIOGRANDENSE, como recorrente, e JOÃO LUIZ GONÇALVES MAIA,<br />

como recorrido.<br />

VOTO:<br />

I - R E L A T Ó R I O<br />

Trata-se de Recurso Ordinário interposto pela Varig<br />

às folhas 465/475, em face da r. decisão proferida às folhas<br />

456/463, pelo MM. Juiz do Trabalho Américo Cesar Brasil<br />

Corrêa, em exercício na 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro,<br />

que julgou o processo extinto sem julgamento do mérito em face<br />

à VRG Linhas Aéreas, com base no artigo 267, IV, do CPC e em<br />

4082 1


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

face à Varig Logística S/A, Volo do Brasil, Gol Linhas Aéreas<br />

Inteligentes S/A, Gol Transportes Aéreos S/A e GTI S/A, com<br />

base no artigo 267, VI, do CPC e parcialmente procedente o<br />

pedido em relação à Massa Falida de Varig S/A – Viação Aérea<br />

Riograndense.<br />

Contestações às folhas 161/219, pela VRG Linhas<br />

Aéreas , Gol Linhas Aéreas Inteligentes S/A, Gol Transportes<br />

Aéreos S/A e GTI S/A, às folhas 220/272, pela Varig Logística<br />

e Volo, e às folhas 354/371, pela Massa Falida de Varig S/A –<br />

Viação Aérea Riograndense.<br />

Conforme decisão às folhas 420/421, o Juízo a quo<br />

julgou extinto o processo sem julgamento do mérito em face à<br />

VRG Linhas Aéreas, com base no artigo 267, IV, do CPC e em<br />

face à Varig Logística S/A, Volo do Brasil, Gol Linhas Aéreas<br />

Inteligentes S/A, Gol Transportes Aéreos S/A e GTI S/A, com<br />

base no artigo 267, VI, do CPC.<br />

Realizadas audiências, conforme atas de folhas<br />

409/410 e 437.<br />

Pretende a Massa Falida que a sentença seja<br />

reformada para que seja afastada da condenação o pagamento aos<br />

reajustes salariais normativos, bem como o pagamento da<br />

indenização por dano moral.<br />

Preparo na forma da Súmula n. 86 do C.TST.<br />

Contrarrazões do obreiro às folhas 487/497.<br />

Os autos não foram remetidos à Douta Procuradoria<br />

do Trabalho por não ser hipótese de intervenção legal (Lei<br />

Complementar no. 75/1993) e/ou das situações arroladas no<br />

Ofício PRT/1ª Reg. nº 27/08-GAB., de 15.01.2008.<br />

É o relatório.<br />

II - F U N D A M E N T A Ç Ã O<br />

4082 2


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

1. CONHECIMENTO<br />

DO PREPARO<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

Sustenta a recorrente que em 20/08/2010 foi<br />

decretada a falência, conforme artigo 65, da Lei 11.101/2005.<br />

Informa o nome e o endereço do Administrador Judicial.<br />

Pretende a aplicabilidade da Súmula nº 86, do C. TST.<br />

Consoante os documentos trazidos às folhas 476/481,<br />

a recorrente teve decretada a falência em 20 de agosto de 2010.<br />

Embora o preparo constitua pressuposto extrínseco<br />

e, em regra, seja indispensável ao conhecimento do recurso, a<br />

sua exigência é afastada em algumas poucas hipóteses, tais<br />

como a consagrada na Súmula nº 86 do TST, que releva a<br />

deserção, na falta de recolhimento do preparo recursal por<br />

parte da massa falida.<br />

Em razão da decretação da falência em 20/08/2010 e,<br />

tendo sido as partes notificadas para ciência da decisão<br />

originária em 19/9/2011 (folha 464), conheço do recurso<br />

interposto pela empresa por presentes os pressupostos de<br />

admissibilidade.<br />

2.MÉRITO<br />

DO REAJUSTE DE SALÁRIO<br />

Alega a Varig que as suas dificuldades financeiras<br />

são anteriores a recuperação judicial e publicamente<br />

conhecidas. Acrescenta que o parágrafo 3º do artigo 11 da Lei<br />

nº 7.238/84, ainda em vigor, estabelece que exclui as empresas<br />

em dificuldades financeiras do campo de incidência do aumento<br />

previsto em acordo ou convenção coletiva. Conclui que o<br />

trabalhador não tem direitos aos reajustes salariais<br />

estabelecidos em normas coletivas.<br />

4082 3


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

O Juízo a quo deferiu o pedido de pagamento de<br />

diferenças salariais, sob o fundamento “Confessada (CPC,<br />

artigo 438) impossibilidade de a 1ª Ré em aplicar reajuste<br />

salarial avençado entre sindicatos e representantes das partes<br />

no contrato de emprego, sendo da empresa o risco da atividade<br />

econômica, não merecem acolhida as ponderações da ré restante<br />

fundadas na Lei n.7238/84 e CLT, artigo 503. Isso porque<br />

facultando-lhe a lei invocar as excludentes invocadas para não<br />

aplicar reajustes, preferiu a ré restante manter vigentes as<br />

condições estabelecidas no contrato de emprego (CLT, artigo<br />

444). Não trouxe aos autos a demandada qualquer prova de que<br />

teriam sido novadas , por contrato entre as partes no processo<br />

produtivo, as condições decorrentes das normas autônomas que<br />

fundam o ataque, ônus da demandada” (folha 459).<br />

Não merece reforma a sentença.<br />

A Lei nº 7.238/84, suscita pela recorrente, tratava<br />

da correção monetária dos salários corrigidos pelo INPC. É<br />

certo que, o parágrafo 3º do artigo 11 estabelecia que “será<br />

facultado à empresa não excluída do campo de incidência do<br />

aumento determinado na forma deste artigo, comprovar, na ação<br />

de cumprimento, sua incapacidade econômica, para efeito de sua<br />

exclusão ou colocação em nível compatível com suas<br />

possibilidade”. No entanto, a Lei nº 7.788/89, que também<br />

tratou de política salarial, em seu artigo 1º, parágrafo<br />

único, passou a dispor que “as vantagens salariais asseguradas<br />

aos trabalhadores nas Convenções ou Acordos Coletivos só<br />

poderão ser reduzidas ou suprimidas por convenções ou acordos<br />

coletivos posteriores”. Assim, após a edição da Lei nº<br />

7.788/89, que passou a tratar sobre o mesmo tema, qual seja,<br />

política salarial, esta se sobrepôs ao regramento anterior,<br />

não havendo mais que se falar em autorização para o<br />

descumprimento do pactuado por meio de norma coletiva sob a<br />

alegação de incapacidade econômica. Nesse sentido vem se<br />

posicionando o C. TST, conforme decisão abaixo:<br />

“RECURSO DE REVISTA - INCAPACIDADE ECONÔMICA<br />

EMPRESARIAL - DESCUMPRIMENTO DE NORMA COLETIVA DE<br />

4082 4


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

TRABALHO - REVOGAÇÃO DO ART. 11, § 3º, DA LEI 7.238/84 -<br />

<strong>NÃO</strong>-CONHECIMENTO. O art. 2º da LICC, que versa sobre<br />

vigência da lei e a forma de sua revogação, não pode ser<br />

tido como maculado pela decisão regional, uma vez que<br />

esta patenteou que a Lei 7.788/89, prevendo de forma<br />

expressa que as vantagens salariais pactuadas em<br />

convenções e acordos coletivos só podem ser reduzidas<br />

por convenções ou acordos posteriores, fez desaparecer a<br />

autorização para descumprimento da avença por<br />

incapacidade econômica da empresa, uma vez que passou a<br />

reger a mesma temática, de forma distinta. Ora, a<br />

interpretação emprestada pela Corte Regional ao comando<br />

de lei em questão é razoável, não autorizando o<br />

prosseguimento da revista, nos moldes da Súmula 221, II,<br />

do TST. No que toca à vulneração do art. 11, § 3º, da<br />

Lei 7.238/84, o qual autorizaria o descumprimento de<br />

instrumento coletivo de trabalho, quando presente a<br />

incapacidade econômica da empresa, não há, igualmente,<br />

como admitir a revista. É que a admissibilidade, "in<br />

casu", está jungida à demonstração de dissenso<br />

interpretativo de teses, haja vista o entendimento<br />

emanado do 10º Regional, no sentido da revogação do<br />

dispositivo em comento. É dizer, se a discussão é sobre<br />

a sua revogação por leis posteriores, somente mediante a<br />

apresentação de divergência jurisprudencial o apelo<br />

teria condições de trânsito, no que não foram exitosas<br />

as Recorrentes quanto à demonstração, como assentado<br />

acima. (Processo nº RR - 242000-76.2006.5.02.0313 Data<br />

de Julgamento: 13/04/2011, Relatora Ministra: Rosa Maria<br />

Weber, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 29/04/2011)”.<br />

“RECURSO DE REVISTA - INCAPACIDADE ECONÔMICA EMPRESARIAL<br />

- DESCUMPRIMENTO DE NORMA COLETIVA DE TRABALHO -<br />

REVOGAÇÃO DO ART. 11, § 3º, DA LEI 7.238/84 - <strong>NÃO</strong>-<br />

CONHECIMENTO. O art. 2º da LICC, que versa sobre<br />

vigência da lei e a forma de sua revogação, não pode ser<br />

tido como maculado pela decisão regional, uma vez que<br />

esta patenteou que a Lei 7.788/89, prevendo de forma<br />

expressa que as vantagens salariais pactuadas em<br />

convenções e acordos coletivos só podem ser reduzidas<br />

por convenções ou acordos posteriores, fez desaparecer a<br />

autorização para descumprimento da avença por<br />

incapacidade econômica da empresa, uma vez que passou a<br />

reger a mesma temática, de forma distinta. Ora, a<br />

interpretação emprestada pela Corte Regional ao comando<br />

de lei em questão é razoável, não autorizando o<br />

prosseguimento da revista, nos moldes da Súmula 221, II,<br />

4082 5


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

do TST. No que toca à vulneração do art. 11, § 3º, da<br />

Lei 7.238/84, o qual autorizaria o descumprimento de<br />

instrumento coletivo de trabalho, quando presente a<br />

incapacidade econômica da empresa, não há, igualmente,<br />

como admitir a revista. É que a admissibilidade, "in<br />

casu", está jungida à demonstração de dissenso<br />

interpretativo de teses, haja vista o entendimento<br />

emanado do 10º Regional, no sentido da revogação do<br />

dispositivo em comento. É dizer, se a discussão é sobre<br />

a sua revogação por leis posteriores, somente mediante a<br />

apresentação de divergência jurisprudencial o apelo<br />

teria condições de trânsito, no que não foram exitosas<br />

as Recorrentes quanto à demonstração, como assentado<br />

acima. (Processo nº RR - 22300-31.2005.5.10.0016, Data<br />

de Julgamento: 27/06/2007, Relator Ministro: Ives Gandra<br />

Martins Filho, 4ª Turma, Data de Publicação: DJ<br />

10/08/2007)”.<br />

Ademais, o artigo sétimo, inciso VI, da CRFB/88,<br />

que derrogou o artigo 503, da CLT, garante ao trabalhador o<br />

direito à irredutibilidade do salário, salvo o disposto em<br />

convenção ou acordo coletivo. Considerando que não há nas<br />

normas coletivas em questão quaisquer cláusulas nesse sentido,<br />

não se há de falar em reforma da sentença.<br />

Além disso, o risco do negócio pertence ao<br />

empregador e, as dificuldades financeiras são transtornos da<br />

atividade econômica que devem ser por ele suportados.<br />

Nego provimento.<br />

DO DANO MORAL<br />

Sustenta a recorrente que deve ser afastado da<br />

condenação o pagamento da indenização por dano moral, já que<br />

não restou configurado nos autos a prática de ato culposo ou<br />

doloso por parte da recorrente, que teriam ensejado o alegado<br />

dano moral sofrido pelo empregado.<br />

A sentença recorrida, à folha 460, com base no<br />

inadimplemento de obrigações e considerando a natureza<br />

4082 6


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

alimentar dos créditos trabalhistas, julgou procedente o<br />

pedido, fixando o valor da indenização por dano moral em cinco<br />

vezes o valor da última remuneração paga ao empregado.<br />

Merece reparo a decisão.<br />

É certo que o trabalhador passou por diversos<br />

infortúnios em razão da ausência de pagamento das verbas<br />

trabalhistas a que fazia jus durante e após o contrato de<br />

trabalho.<br />

Contudo, é importante levar em consideração que a<br />

suspensão do pagamento ocorreu devido à grave situação<br />

financeira por que passou a Varig, empresa que teve deferida a<br />

recuperação judicial e, por último, decretada a falência.<br />

Não foi demonstrado que a empresa teve a intenção<br />

de causar os danos materiais e morais ao empregado por má-fé<br />

ou por negligência.<br />

Nessa linha, deve ser reformada a sentença<br />

originária para que seja afastado da condenação o pagamento da<br />

indenização por dano moral.<br />

Dou provimento.<br />

III - D I S P O S I T I V O<br />

ACORDAM os Desembargadores que compõem a 6ª Turma<br />

do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, por<br />

unanimidade, conhecer do recurso e, no mérito, dar parcial<br />

provimento ao recurso da Massa Falida de S.A. Viação Aérea<br />

Riograndense para afastar da condenação o pagamento da<br />

indenização por dano moral, nos termos do voto do Exmo. Sr.<br />

4082 7


PODER JUDICIÁRIO FEDERAL<br />

JUSTIÇA DO TRABALHO<br />

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO<br />

Gab Des Marcos Cavalcante<br />

Av. Presidente Antonio Carlos, 251 11o andar - Gab.09<br />

Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ<br />

Desembargador Relator.<br />

MC/lb<br />

PROCESSO: 0096300-91.2008.5.01.0001 - RTOrd<br />

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2012.<br />

Marcos Cavalcante<br />

Desembargador Relator<br />

4082 8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!