DE 4771 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 - Diário Económico
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VINHOS<br />
Tintos do Monte da Ravasqueira recebem<br />
medalhas de outro e prata em Xangai<br />
Os vinhos tintos do Monte da Ravasqueira, do Grupo José de Mello,<br />
conquistaram três medalhas, duas de prata e uma de ouro, na primeira<br />
edição do concurso China Sommeliers Wine Challenge, que decorreu em<br />
Xangai, com a participação de quatro mil vinhos de todo o Mundo. O vinho<br />
tinto Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs 2007 foi distinguido com a<br />
medalha de ouro, enquanto os vinhos Monte da Ravasqueira 2008 e Fonte<br />
da Serrana 2008 receberam uma medalha de prata cada.<br />
Catarina Portas<br />
no ‘top 20’<br />
mundial da<br />
revista Monocle<br />
A criadora de “A Vida Portuguesa”é uma das<br />
20 figuras eleitas pela revista britânica.<br />
Rebeca Venâncio<br />
rebeca.venancio@economico.pt<br />
A fundadora da loja “A Vida Portuguesa”,<br />
Catarina Portas, merece<br />
um palco maior. Assim o<br />
determinaaúltimaediçãoda<br />
revista “Monocle”, que elegeu<br />
20 personalidades mundiais a<br />
quem todos devem estar atentos<br />
durante o próximo ano.<br />
Catarina Portas, que criou a<br />
loja de produtos ligados à identidade<br />
nacional em 2004 - no<br />
que se pode definir como uma<br />
marca que vende marcas do<br />
passado-éaúnicapersonalidade<br />
portuguesa que integra a<br />
lista da revista britânica,<br />
“É óptimo, sobretudo porque<br />
é eleito com conhecimento de<br />
causa, as pessoas da “Monocle”<br />
conhecem a nossa loja”, disse a<br />
jornalista Catarina Portas ao <strong>Diário</strong><br />
<strong>Económico</strong>. E apesar de ter<br />
surgido “numa lógica de ‘como é<br />
que nunca se pensou nisto antes’”,<br />
o projecto “A Vida Portuguesa”<br />
não pára de crescer.<br />
“Acabámos de abrir uma<br />
nova loja no Porto, temos produtos<br />
novos - em parceria com<br />
as papelarias Emílio Braga, 12<br />
novoscadernos-,esperamosno<br />
primeiro trimestre do próximo<br />
ano ter a nossa loja ‘online’ traduzida<br />
para inglês e guardámos<br />
A “Monocle” é uma das mais<br />
conceituadas revistas internacionais,<br />
destinada a um público urbano e culto.<br />
Catarina Portas<br />
garante que “A<br />
Vida Portuguesa”<br />
não sentiu os<br />
efeitosdacrise<br />
global, por se<br />
tratar de um<br />
mercado de nicho,<br />
com cada vez mais<br />
clientes.<br />
ainda algumas novidades que<br />
revelaremos no início de 2010”,<br />
garantiu Catarina Portas.<br />
Movida pela questão “e se o<br />
nosso atraso pudesse ser o nosso<br />
avanço?”, “A Vida Portuguesa”<br />
não sentiu a crise global. “Muito<br />
pelo contrário”, confirmou a<br />
proprietária. E por isso, para garantir<br />
o futuro da marca, Catarina<br />
Portas tem muitas ideias. “Este<br />
tipo de produtos pode encontrar<br />
um nicho de mercado muito interessante.<br />
E por isso, deviam associar-se<br />
entre si, acho que têm<br />
muito a ganhar com a troca de<br />
experiências”, explicou.<br />
Poderá ser a própria dona da<br />
loja do Chiado a promotora desta<br />
associação de marcas antigas<br />
portuguesas? “Quem sabe...”,<br />
revela apenas. Até lá, a nomeação<br />
da revista com sede emLondres e<br />
delegações em Tóquio, Sidnei,<br />
Zurique e Nova Iorque com um<br />
peso qualitativo.<br />
“Os portugueses olham para a<br />
loja e têm muitas referências, já<br />
os estrangeiros olham de uma<br />
forma diferente, mais exterior e<br />
vêm o projecto tendo em conta a<br />
atitude”, afirmou.<br />
“A Vida Portuguesa” surgiu no<br />
seguimento da pesquisa que Catarina<br />
Portas iniciou para um livro<br />
sobre o quotidiano dos portugueses<br />
no século XX. Ao perceber a<br />
quantidade de marcas que estavam<br />
a adesaparecer, a surpresa<br />
transformou-se em projecto.<br />
Designada pela “Monocle”<br />
como “metade antropologista,<br />
metade mulher de negócios”,<br />
Catarina Portas rejeita o rótulo de<br />
sentimentalista. “O que estou a<br />
fazer está ligado a identidade, e<br />
não nostalgia, que é muito diferente”,<br />
disse à revista inglesa. ■<br />
A empresa liderada por Pedro Queiroz<br />
Pereira foi premiada em Paris.<br />
“Nabocadetodaagente”,<br />
desde 1932<br />
No mercado desde Junho de 1932,<br />
foi fruto do engenho<br />
de um farmacêutico (Alberto<br />
Ferreira do Couto) e um amigo<br />
cientista. A marca “Couto”<br />
especializou-se em produtos de<br />
higiene e conta no seu ‘portfolio’<br />
com o também famoso<br />
“Restaurador Olex”.<br />
CIMENTOS<br />
ALGUNS PRODUTOS DA LOJA “A VIDA PORTUGUESA”<br />
Quinta-feira 3 Dezembro 2009 <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> 25<br />
Secil ganha em Paris prémio ambiental<br />
pela captação de CO2 com microalgas<br />
A Secil, do Pedro Queiroz Pereira, ganhou ontem em Paris o prémio de<br />
prata da Environmental Innovation for Europe (EEP Awards 2009), pelo<br />
projecto de captação de dióxido de carbono (CO2) e produção de<br />
biomassa através da produção industrial de microalgas que a cimenteira,<br />
em parceria com a AlgaFuel, está a desenvolver na unidade de Cibra-<br />
Pataias. É a primeira vez que um projecto português é distinguido com<br />
esta classificação, em concorrência com projectos de 17 países europeus.<br />
“Entre marido e mulher não<br />
se mete o Salazar”<br />
Não foi um exclusivo português,<br />
mas o utensílio de cozinha para<br />
rapar tachos recebeu o nome<br />
de “Salazar”, em Portugal.<br />
O nome justificou-se pelo<br />
paralelismo do povo em relação<br />
aoshábitosdepoupança<br />
apregoados pelo fundador<br />
do Estado Novo.<br />
Paula Nunes<br />
A empresa de Catarina Portas<br />
explora também um quiosque no<br />
Largo Camões, em Lisboa, onde<br />
vende os respectivos produtos.<br />
Dr. Bayard ainda produz quatro<br />
toneladas de rebuçados por dia<br />
Os rebuçados peitorais Dr. Bayard<br />
têm 70 anos de história mas<br />
reinventam-se constantemente.<br />
Estão desde 2007 na Internet<br />
e têm um visual renovado.<br />
A fábrica ainda produz quatro<br />
toneladas de rebuçados por dia,<br />
num segredo formado por açúcar,<br />
glicose, mel e plantas medicinais.