DE 4771 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 - Diário Económico
DE 4771 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 - Diário Económico
DE 4771 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 - Diário Económico
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
RED BULL AIR RACE<br />
Ministro da Economia desconhece mão<br />
do Estado na localização da prova aérea<br />
O ministro da Economia disse ontem, no Parlamento, que desconhece<br />
o envolvimento do Estado na escolha da localização da próxima edição<br />
do Red Bull Air Race. A pergunta colocada pelo CDS-PP, sobre o festival<br />
aéreo que se realizou no Porto nos últimos três anos, surge na sequência<br />
de declarações da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e<br />
Turismo e da Associação Comercial do Porto contra a deslocalização da<br />
prova, que se juntam às críticas do autarca de Gaia Luís Filipe Menezes.<br />
do PS<br />
euros.<br />
João Paulo Dias<br />
de recurso da decisão de<br />
derrogação ou o ónus de fazer<br />
intervir o juiz para confirmar ou<br />
infirmar tal decisão,<br />
consubstanciam, a meu ver, o<br />
elemento determinante para<br />
salvaguardar esses direitos.<br />
O crime económico pode ser<br />
combatido desta forma?<br />
Esse combate deve ser encarado<br />
como um processo contínuo,<br />
susceptível de mutações. Contudo,<br />
atenta tal complexidade, uma<br />
eventual conclusão sobre a eficácia<br />
de tal medida só poderá ser<br />
veiculada mediante estudos<br />
concretos, que terão de ser<br />
conjugados com o bom nível de<br />
competência técnica e deontológica<br />
dos funcionários, a utilização<br />
crescente das novas tecnologias<br />
de informação e a melhoria<br />
no cruzamento de dados. ■<br />
COLUNA VERTEBRAL<br />
Poupança<br />
JOÃO PAULO GUERRA<br />
Os portugueses, que estão a<br />
nascer em Badajoz à razão de<br />
um por dia, ficaram agora a saber<br />
quanto é que o Estado português<br />
poupa por cada nascimentonormalemEspanha:700<br />
euros. Para além desta poupança,<br />
a percentagem de nascimentos<br />
por cesariana diminuiu<br />
consideravelmente com a decisão<br />
de mandar os portugueses<br />
nascer longe. Tais factos fazem<br />
cair pela base o argumento que<br />
defendia o encerramento de<br />
maternidades em Portugal “não<br />
por motivos economicistas”,<br />
mas antes para proporcionar<br />
“melhores condições para as<br />
mulheres e os seus filhos”. Uma<br />
patranha destinada a justificar<br />
uma política de terra queimada.<br />
Simplesmente, estes dados<br />
podem ter um efeito perverso<br />
para os decisores políticos que<br />
os defenderam e consumaram.<br />
Os portugueses, mandados<br />
nascer longe – e morrer, como<br />
junto à fronteira com a Galiza –<br />
podem começar a fazer outras<br />
contas. Como sejam: quanto é<br />
que nos custará transferir para<br />
um Ministério espanhol a Saúde<br />
dos portugueses, poupando<br />
o Orçamento de um Ministério<br />
em Portugal, incluindo os salários<br />
e penachos de ministro e<br />
secretários de Estado? E quem<br />
pensa Saúde, pode fazer igual<br />
raciocínio para Justiça, Defesa,<br />
Administração Interna, etc.<br />
PortugalsóperdeparaaEspanhanataxadedesemprego.<br />
Mas isso, provavelmente, é<br />
porque a Espanha não faz números<br />
de ilusionismo com os<br />
dados do desemprego. Porque,<br />
de resto, feitas as contas, a Espanha<br />
é um país e Portugal um<br />
subúrbio, pela tacanhez de um<br />
poder político que se vende<br />
por dá cá aquela sucata. E, assim<br />
como assim, já há certamente<br />
mais espanhóis a mandar<br />
em Portugal que nos tempos<br />
dos Filipes.<br />
É questão de pensar nisso. Se<br />
num parto se poupam 700 euros,<br />
o que não se pouparia num<br />
Governo, com seu séquito e sua<br />
clientela? ■<br />
joaopaulo.guerra@economico.pt<br />
Isabel Alçada explicou que a sociedade<br />
será informada da aplicação do acordo.<br />
PUB<br />
EDUCAÇÃO<br />
Quinta-feira 3 Dezembro 2009 <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> 19<br />
Isabel Alçada diz que Acordo Ortográfico<br />
será aplicado de uma forma “serena”<br />
A ministra da Educação anunciou hoje que o Acordo Ortográfico vai ser<br />
aplicado de uma forma “serena” e que a sociedade será informada sobre<br />
todo o processo. Ontem, durante a apresentação do estudo “A Dimensão<br />
Económica da Literacia em Portugal: uma Análise”, Isabel Alçada<br />
explicou que “terá de haver uma adaptação dos livros, dos recursos<br />
de educação” e que “haverá um acordo com calendário e a sociedade”,<br />
professores, pais e crianças devidamente informados sobre o processo.