Desmascarando o Espírito de Jezabel

Desmascarando o Espírito de Jezabel Desmascarando o Espírito de Jezabel

12.05.2013 Views

terminaram de comer na praia, Jesus fez uma série de perguntas a Pedro, com a intenção de curar seu espírito e restaurá-lo (Jo 21.15-17). De forma similar, indivíduos que são libertos do espírito de Jezabel precisam ser restaurados. Precisam ser lembrados de que, se confessarmos os nossos pecados, o Senhor é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9). Que pecado podia ser pior do que Pedro negar Jesus naquele momento tão crucial de sua vida? Apesar de sentir a dor de ter sido traído por um dos seus amigos mais íntimos, Jesus o perdoou. Nenhuma ferida é mais dolorosa do que aquelas que sofremos nas mãos dos nossos amigos, especialmente aqueles a quem seguimos. Essas feridas precisam ser tocadas pelo Senhor, a fim de que Ele traga cura e restauração. Não faz diferença se você é pastor ou membro de igreja. Todas as feridas causadas pelo espírito de Jezabel precisam ser curadas. Jesus ungiu sua Igreja para realizar a obra do seu Reino -curar os quebrantados de coração e libertar aqueles que estão cativos nas mãos do inimigo (Is 61.1). A verdadeira cura ocorre quando as seguintes áreas são tratadas: DEMOLIÇÃO DE FORTALEZAS Ministrar aos seguidores de Jezabel envolve demolir as fortalezas mentais. Em seu livro Healing the nations [Curando as nações], John Sandford define uma fortaleza mental como a forma prática de pensar que se torna arraigada e automática. Ela tem vida e vontade própria. Fortalezas são áreas da mente onde somos mantidos cativos, fazendo com que nossa percepção fique totalmente distorcida.Por exemplo, certa vez tive uma discussão tola com minha esposa sobre a cor das flores que víamos ao lado de uma estrada. Eu achava que as flores eram amarelas. Minha esposa achava que as flores eram brancas. Eu "sabia" que estava certo, por causa da minha percepção. Eu não conseguia entender por que ela insistia em que as flores eram brancas. Somente quando retirei meus óculos escuros, percebi que ela estava certa! As flores eram realmente brancas. As lentes escuras tinham distorcido minha percepção, fazendo com que as flores parecessem amarelas. Eu achava que estava certo e, por isso, respondi rispidamente e com convicção aos argumentos de minha esposa. No entanto, algo tinha distorcido minha visão da realidade. Este exemplo ilustra como as fortalezas podem distorcer nossa percepção de uma situação. Podemos interpretar os acontecimentos por meio de lentes manchadas e distorcidas pelas nossas feridas. Quando você caminha em direção da cura, precisa tomar uma posição firme e pessoal. Pode ser um choque ter de enfrentar a realidade e abandonar as ilusões. Precisamos da graça de Deus para abrirmos a porta para a autodescoberta e o autoconhecimento. Quando abrimos nosso coração para a verdade sobre nós mesmos, inicia-se a jornada da cura. As áreas apresentadas abaixo podem ter facilitado o acesso do inimigo em nossa vida e alimentado a compulsão de seguirmos alguém com o espírito de Jezabel. 1. DEPENDÊNCIA EMOCIONAL Pessoas que seguem alguém com o espírito de Jezabel tendem a ser emocionalmente dependentes. Têm uma grande compulsão interior de estarem conectadas a alguém ou ter um relacionamento especial com uma pessoa em particular que possa curar sua autoestima ferida. Embora seja normal precisarmos de outras pessoas, indivíduos exageradamente dependentes sentem que necessitam de outrem todo o tempo, temendo

o abandono físico ou emocional. Em vez de desenvolverem intimidade saudável, buscam se enredar e se fundir. A tentativa de preencher a solidão, o vazio e a falta de amor-próprio os impele a relacionamentos abusivos de profunda dependência. Deus colocou no íntimo de cada ser humano um clamor do coração. Ele nos criou para desenvolvermos relacionamentos e buscarmos a comunhão. No entanto, quando não permitimos que nosso Pai celestial preencha essa necessidade íntima, nossa identidade se torna como a de um órfão. Ficamos vagando, buscando desesperadamente alguém que nos adote e supra nossa carência. Para essas almas feridas, Deus tem o bálsamo da cura. Ele gentilmente nos chama e nos atrai para o único lugar onde nossa sede pode ser satisfeita. Nossos anseios só podem encontrar real satisfação no Deus Pai. Então, quando o Espírito Santo testifica que Deus é nosso Pai, Ele também afirma que somos seus filhos (Rm 8.16). Recebemos um espírito de adoção, pelo qual somos capazes de clamar "Aba, Pai"! Reconhecer Deus como Pai significa amá-lo e aceitar sua autoridade. Nossa dependência então recai sobre Ele, e não sobre outras pessoas. 2. ATITUDE DE MEDO Geralmente o medo começa com uma imaginação profana. Nossos processos mentais começam a focalizar coisas que potencialmente podem nos causar dano. Então um espírito de medo começa a criar raízes em nossa alma. Muitas vezes, aqueles que seguem o espírito de Jezabel têm um histórico de escravidão ao medo de serem negligenciados, rejeitados, punidos, medo de solidão e, talvez, de não fazer a vontade de Deus. Esses medos surgem a partir de experiências passadas e são aplicados às circunstâncias atuais. O espírito de medo é sinal do espírito de escravidão. Ele leva o indivíduo a ser subserviente ao controle de outros. Aqueles que seguem o espírito de Jezabel têm um medo recorrente de serem novamente enganados. São tentados a encarar a autoridade como tirânica. Todo o medo de ser dominado ou controlado deve ser depositado aos pés da cruz de Cristo. Medos recentes, bem como aqueles que têm raízes na infância, devem ser considerados mortos na cruz (Rm 6.11), a fim de que a nova vida comece (2 Co 5.17). Morrer para esses temores nos libera para nos relacionarmos com outras pessoas sem medo.Para começar nossa cura, temos de pedir a Deus que nos mostre as circunstâncias que abriram nossa alma ao medo. Pela fé, temos de lançar fora o que a Bíblia chama de "imaginação vã". Pela fé, precisamos nos purificar do medo e pedir ao cristão que esteja livre do medo que se alie a nós em concordância. Também precisamos pedir a Deus que nos encha com amor, poder e pensamento saudável, porque seu amor perfeito lança fora todo medo. Quando nossa mente é governada pelo nosso espírito, focamos nossa atenção nas virtudes que emanam do Senhor. Somos capazes de nos concentrar naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, em que há virtude e louvor (Fp 4.8). 3. MEDO DE TOMAR DECISÕES Quando transferimos nossas escolhas e decisões a outras pessoas, corremos o risco de atrofiar nosso próprio espírito. Ele perde a habilidade de discernir o que procede de Deus. Também corremos o risco de cair no pecado da iniqüidade (Hb 5.14). Deus nos deu a habilidade de exercermos o livre-arbítrio - a liberdade de fazer escolhas e tomar decisões. Sem ele, seríamos como um robô, que só faz o que lhe

o abandono físico ou emocional. Em vez <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverem intimida<strong>de</strong> saudável,<br />

buscam se enredar e se fundir. A tentativa <strong>de</strong> preencher a solidão, o vazio e a falta <strong>de</strong><br />

amor-próprio os impele a relacionamentos abusivos <strong>de</strong> profunda <strong>de</strong>pendência.<br />

Deus colocou no íntimo <strong>de</strong> cada ser humano um clamor do coração. Ele nos criou<br />

para <strong>de</strong>senvolvermos relacionamentos e buscarmos a comunhão. No entanto, quando<br />

não permitimos que nosso Pai celestial preencha essa necessida<strong>de</strong> íntima, nossa<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> se torna como a <strong>de</strong> um órfão. Ficamos vagando, buscando <strong>de</strong>sesperadamente<br />

alguém que nos adote e supra nossa carência.<br />

Para essas almas feridas, Deus tem o bálsamo da cura. Ele gentilmente nos chama e<br />

nos atrai para o único lugar on<strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser satisfeita. Nossos anseios só<br />

po<strong>de</strong>m encontrar real satisfação no Deus Pai. Então, quando o <strong>Espírito</strong> Santo testifica<br />

que Deus é nosso Pai, Ele também afirma que somos seus filhos (Rm 8.16). Recebemos<br />

um espírito <strong>de</strong> adoção, pelo qual somos capazes <strong>de</strong> clamar "Aba, Pai"! Reconhecer<br />

Deus como Pai significa amá-lo e aceitar sua autorida<strong>de</strong>. Nossa <strong>de</strong>pendência então recai<br />

sobre Ele, e não sobre outras pessoas.<br />

2. ATITUDE DE MEDO<br />

Geralmente o medo começa com uma imaginação profana. Nossos processos<br />

mentais começam a focalizar coisas que potencialmente po<strong>de</strong>m nos causar dano. Então<br />

um espírito <strong>de</strong> medo começa a criar raízes em nossa alma.<br />

Muitas vezes, aqueles que seguem o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> têm um histórico <strong>de</strong><br />

escravidão ao medo <strong>de</strong> serem negligenciados, rejeitados, punidos, medo <strong>de</strong> solidão e,<br />

talvez, <strong>de</strong> não fazer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Esses medos surgem a partir <strong>de</strong> experiências<br />

passadas e são aplicados às circunstâncias atuais.<br />

O espírito <strong>de</strong> medo é sinal do espírito <strong>de</strong> escravidão. Ele leva o indivíduo a ser<br />

subserviente ao controle <strong>de</strong> outros. Aqueles que seguem o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> têm um<br />

medo recorrente <strong>de</strong> serem novamente enganados. São tentados a encarar a autorida<strong>de</strong><br />

como tirânica. Todo o medo <strong>de</strong> ser dominado ou controlado <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>positado aos pés<br />

da cruz <strong>de</strong> Cristo. Medos recentes, bem como aqueles que têm raízes na infância, <strong>de</strong>vem<br />

ser consi<strong>de</strong>rados mortos na cruz (Rm 6.11), a fim <strong>de</strong> que a nova vida comece (2 Co<br />

5.17). Morrer para esses temores nos libera para nos relacionarmos com outras pessoas<br />

sem medo.Para começar nossa cura, temos <strong>de</strong> pedir a Deus que nos mostre as<br />

circunstâncias que abriram nossa alma ao medo. Pela fé, temos <strong>de</strong> lançar fora o que a<br />

Bíblia chama <strong>de</strong> "imaginação vã". Pela fé, precisamos nos purificar do medo e pedir ao<br />

cristão que esteja livre do medo que se alie a nós em concordância. Também precisamos<br />

pedir a Deus que nos encha com amor, po<strong>de</strong>r e pensamento saudável, porque seu amor<br />

perfeito lança fora todo medo.<br />

Quando nossa mente é governada pelo nosso espírito, focamos nossa atenção nas<br />

virtu<strong>de</strong>s que emanam do Senhor. Somos capazes <strong>de</strong> nos concentrar naquilo que é<br />

verda<strong>de</strong>iro, respeitável, justo, puro, amável, <strong>de</strong> boa fama, em que há virtu<strong>de</strong> e louvor<br />

(Fp 4.8).<br />

3. MEDO DE TOMAR DECISÕES<br />

Quando transferimos nossas escolhas e <strong>de</strong>cisões a outras pessoas, corremos o<br />

risco <strong>de</strong> atrofiar nosso próprio espírito. Ele per<strong>de</strong> a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discernir o que<br />

proce<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Também corremos o risco <strong>de</strong> cair no pecado da iniqüida<strong>de</strong> (Hb 5.14).<br />

Deus nos <strong>de</strong>u a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exercermos o livre-arbítrio - a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />

escolhas e tomar <strong>de</strong>cisões. Sem ele, seríamos como um robô, que só faz o que lhe

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!