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Desmascarando o Espírito de Jezabel

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Suspeita, briga e imaginação vã sobre conflitos em potencial levarão o pastor a<br />

erradicar qualquer pessoa que pareça insubmissa. No entanto, suspeita, briga e<br />

imaginação vã são espíritos <strong>de</strong> feitiçaria. Se um pastor é tentado a operar <strong>de</strong>ssas<br />

maneiras, tais espíritos po<strong>de</strong>m ter uma base <strong>de</strong> operação em sua vida. Ele não será capaz<br />

<strong>de</strong> vencer o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> até que seja liberto. Além disso, os espíritos <strong>de</strong>moníacos<br />

po<strong>de</strong>m atacar o pastor ou lí<strong>de</strong>r que se opõem ao espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong>, numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

arrogância ou <strong>de</strong> presunção.<br />

Operar no espírito errado é o mesmo que agir no po<strong>de</strong>r da carne. Sempre que<br />

usamos nossa carne para vencer outra carne, falhamos em seguir os conselhos <strong>de</strong> Deus<br />

para alcançar a vitória. Somente exercitando o fruto do <strong>Espírito</strong> Santo - amor, alegria,<br />

paz, longanimida<strong>de</strong>, bonda<strong>de</strong>, fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, mansidão e domínio próprio -, o po<strong>de</strong>r da<br />

carne po<strong>de</strong> ser conquistado. Somente o toque espiritual po<strong>de</strong> produzir mudanças eternas<br />

em outrem.<br />

Além do mais, tentar usar as habilida<strong>de</strong>s da carne trará <strong>de</strong>sastre sobre o pastor,<br />

sua família e a igreja. O pastor não po<strong>de</strong> esquecer que está lidando com po<strong>de</strong>res das<br />

trevas. A batalha não é meramente contra uma pessoa. O sucesso do inimigo distorce<br />

nosso raciocínio e produz um espírito <strong>de</strong> medo, suspeita ou acusação. <strong>Jezabel</strong> opera no<br />

po<strong>de</strong>r da carne. Se operarmos no mesmo po<strong>de</strong>r, conce<strong>de</strong>remos mais po<strong>de</strong>r a ele, e, no<br />

final, ele controlará os dois.<br />

UM TRÁGICO ENCONTRO<br />

Pouco <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seu aniversário <strong>de</strong> 40 anos, Martin teve um encontro com um<br />

casal da igreja. Ele tinha certeza <strong>de</strong> que eles tinham o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong>. Era a segunda<br />

vez que se reuniam, e <strong>de</strong>ssa vez Martin convidou os presbíteros. Embora o primeiro<br />

encontro tivesse sido bem ameno, Martin estava preparado para o confronto. O casal<br />

não faria com que ele parecesse mal, embora tivesse ameaçado fazer isso.<br />

Intimamente, Martin odiava confrontos. Evitava isso a todo custo. No entanto,<br />

ele se lembrava <strong>de</strong> duas outras ocasiões em que falhara em resolver questões<br />

semelhantes e o resultado tinha sido <strong>de</strong>vastador - duas divisões na igreja. A última vez,<br />

custara a Martin sua exoneração do ministério <strong>de</strong> uma igreja gran<strong>de</strong> e conhecida. Martin<br />

resolvera que jamais <strong>de</strong>ixaria que aquilo acontecesse novamente. Dissiparia qualquer<br />

mal-entendido antes que as coisas piorassem. Naquela reunião, os presbíteros<br />

testemunhariam as intenções hostis daquele casal, como ele tinha notado na reunião<br />

anterior.<br />

Duas horas <strong>de</strong>pois da reunião, Martin sentou cobrindo o rosto com as mãos.<br />

Estava profundamente frustrado. Nada tinha mudado. O casal não tinha feito nenhuma<br />

admissão <strong>de</strong> culpa. Além disso, não havia <strong>de</strong>monstrado nenhum remorso. Pelo<br />

contrário, ambos agiram como se fossem tímidos e inocentes. Chegaram a acusar<br />

Martin <strong>de</strong> ter interpretado mal suas palavras e ações.<br />

Durante a reunião, muitas vezes os dois afirmaram que estavam apenas tentando<br />

servir a Deus. Com lágrimas no rosto, lembraram a Martin e aos presbíteros todas as<br />

vezes que tinham ajudado a igreja e apoiado a li<strong>de</strong>rança. Falando brandamente e<br />

parecendo humil<strong>de</strong>s, questionaram a motivação <strong>de</strong> Martin e disseram que ele estava<br />

fazendo tempesta<strong>de</strong> em copo d'água.<br />

Usando <strong>de</strong> muita <strong>de</strong>streza, os dois acabaram por virar o jogo contra Martin. Ao<br />

ouvi-los, ele próprio ficou confuso e chegou a se perguntar se não tinham razão. Talvez<br />

seu próprio medo e insegurança o tivessem levado a acusá-los.

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