Desmascarando o Espírito de Jezabel

Desmascarando o Espírito de Jezabel Desmascarando o Espírito de Jezabel

12.05.2013 Views

forma de idolatria. Portanto, a manipulação deve ser confrontada na igreja e nos relacionamentos pessoais. MANIPULAÇÃO VELADA Rick tinha assumido uma posição pastoral numa igreja conhecida pela compaixão para com os pobres. A igreja atravessava uma fase complicada, e logo ele entendeu a razão. Rick descobriu que a pessoa que iniciava a maioria das fofocas no grupo trabalhava bem ao lado do seu escritório. Sua secretária espalhava informações sobre todas as pessoas que iam ao gabinete pastoral para aconselhamento ou para tratar de qualquer outro assunto. Depois de várias advertências que eram ignoradas, Rick teve de dispensar os serviços daquela irmã. Tudo foi feito da maneira correta, mas logo ele começou a ouvir comentários sobre como tinha sido injusto e insensível. Mesmo seus assessores, que inicialmente tinham concordado com ele, começaram a questionar a decisão que fora tomada. Logo Rick descobriu um outro problema. Sua ex-secretária era muito amiga da faxineira, uma antiga servente da igreja. Ocasionalmente, essa mulher compartilhava sonhos estranhos que tinha e que pareciam proféticos. Sempre que havia um culto mais abençoado, ela gostava de dizer a todos que tinha sonhado que aquilo aconteceria. Rick, porém, achava difícil entender e aplicar todos aqueles sonhos. Além do mais, ele se esforçava para compreender como a faxineira aplicava um sonho a um evento em particular. Para complicar tudo, ela estava na faixa dos 60 anos e usava suas "profecias", juntamente com seus problemas de saúde, para conquistar a simpatia geral. As pessoas ficavam com pena dela e lhe davam dinheiro. Com o tempo, a faxineira tornou-se o verdadeiro "mandachuva" da igreja, porque tinha manipulado a liderança com sua pseudo-espiritualidade. Tudo o que ela dizia tornava-se a última palavra! Ela era ainda mais fofoqueira do que a ex-secretária! Aparentando humildade, dizia que jamais conseguira entender por que Deus lhe dava aquelas revelações. No entanto, na maioria das vezes suas profecias não eram mais do que fragmentos de verdades. A "gota d'água" ocorreu quando Rick a apanhou profetizando sobre uma situação que ela descobriu vasculhando sua mesa. Nessa ocasião, ele tinha esquecido de guardar os papéis que ficavam por cima da mesa, como sempre fazia. Quando ela a firmou que recebera a revelação de Deus, ele não agüentou e a despediu, pagando-lhe mais do que devia. No entanto, ela entrou em contato com os membros da liderança e alegou que havia sido demitida por causa da sua amizade com a ex-secretária. Numa surpreendente virada, os membros da liderança exigiram que Rick a readmitisse. Um ano depois, Rick abandonou a igreja, e três anos mais tarde a igreja fechou. PENSAMENTO DISTORCIDO Atualmente, muitos pastores sentem os efeitos do espírito de Jezabel plenamente desenvolvido e com plenos poderes. Alguns têm maldições lançadas sobre eles mediante as orações carnais de pessoas bem-intencionadas, que supostamente estão cumprindo a "vontade de Deus". Os indivíduos dominados por esse espírito têm a consciência cauterizada- chamam o bem de "mal" e o mal de "bem". Seus pensamentos se tornam fúteis, e seus corações se tornam tenebrosos. A Bíblia diz que eles são inescusáveis.

Incucando-se por sábios, tornaram-se loucos. — Romanos 1.20-22 Quando o espírito de Jezabel alcança tal estágio de malícia, deve haver confronto e remoção. O tempo de arrependimento já passou. VIOLÊNCIA E AGRESSÃO Jezabel escreveu cartas em nome de Acabe, selou-as com o sinete dele e as enviou aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote. E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra. — 1 Reis 21.8-10. Neste relato, Jezabel proclamou um jejum e plantou um falso testemunho para alcançar seus objetivos. Semelhantemente, pessoas dominadas pelo espírito de Jezabel podem usar disciplinas espirituais enquanto espalham acusações destinadas a dar apoio à sua causa. Estas podem ter a forma de malícia verbal ou até de sutil hostilidade. Esses ataques aumentam de intensidade na direção de sua vítima, enquanto o espírito demoníaco dá maior poder a Jezabel e à sua influência. Essas ações ilustram a animosidade de raízes profundas e o ódio para com aqueles que discordam da vontade e dos desejos de Jezabel. No final, o espírito de Jezabel plenamente desenvolvido maldiz, desgraça a outra pessoa e busca destruir sua influência. Ele faz isso falando mal da espiritualidade de sua vítima e destruindo sua influência. Jezabel ilustrou esse ponto quando usurpou a vinha de Nabote. A Bíblia revela não somente a força de sua malícia, mas também o alcance de sua violência. O espírito de Jezabel também pode restringir suas ações ao abuso emocional, verbal e mental. Pode ter explosões de ira. Enquanto faz isso, tal indivíduo ameniza sua atitude acreditando sempre em que os fins justificam os meios. IRA ASSASSINA O homicídio é uma ferramenta maligna usada para subjugar a vontade de outrem. Jezabel planejou desacreditar Nabote e a seguir matá-lo - tudo dentro dos devidos padrões religiosos da época - porque ele se recusou a vender a vinha que Acabe desejava. Ela coagiu duas falsas testemunhas para que acusassem publicamente Nabote de ter blasfemado contra Deus. Depois ela instigou os anciãos a cumprirem a lei e o apedrejarem. Embora os motivos fossem "religiosos", ela foi acusada de assassinato. Em essência, o ato supremo de controle de Jezabel era o assassinato, quer fosse Nabote o alvo ou as centenas de profetas de Deus, cujas vidas ela ceifou. Balaão também ocasionou a morte de muitas pessoas. Os dois, porém, foram executados por uma figura real. Balaão foi morto à espada por ordem de Moisés, e Jezabel foi morta por ordem de Jeú. O mesmo deve ocorrer nas igrejas hoje. Os pastores não devem permitir que pessoas inocentes sejam feridas ou destruídas por alguém com sede de poder e controle. O indivíduo com o espírito de Jezabel, que age com malícia, não pode ser tolerado. A liderança pastoral deve remover essa influência tenebrosa do seio da igreja. Isso é exatamente o que o apóstolo Paulo ordenou que a igreja de Corinto fizesse, quando admoestou que expulsassem o jovem sexualmente envolvido com a madrasta (1 Co 5). HABILIDADES PRÁTICAS O indivíduo com o espírito de Jezabel tem habilidades para chegar aonde quer. Pode usar táticas de bajulação, persuasão, sedução sexual, calúnia, mentira, acusação,

Incucando-se por sábios, tornaram-se loucos. — Romanos 1.20-22 Quando o espírito<br />

<strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> alcança tal estágio <strong>de</strong> malícia, <strong>de</strong>ve haver confronto e remoção. O tempo <strong>de</strong><br />

arrependimento já passou.<br />

VIOLÊNCIA E AGRESSÃO<br />

<strong>Jezabel</strong> escreveu cartas em nome <strong>de</strong> Acabe, selou-as com o sinete <strong>de</strong>le e as enviou aos<br />

anciãos e aos nobres que havia na sua cida<strong>de</strong> e habitavam com Nabote. E escreveu nas cartas,<br />

dizendo: Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei sentar <strong>de</strong>fronte <strong>de</strong>le<br />

dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra<br />

o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra. — 1 Reis 21.8-10. Neste<br />

relato, <strong>Jezabel</strong> proclamou um jejum e plantou um falso testemunho para alcançar seus<br />

objetivos. Semelhantemente, pessoas dominadas pelo espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> po<strong>de</strong>m usar<br />

disciplinas espirituais enquanto espalham acusações <strong>de</strong>stinadas a dar apoio à sua causa.<br />

Estas po<strong>de</strong>m ter a forma <strong>de</strong> malícia verbal ou até <strong>de</strong> sutil hostilida<strong>de</strong>. Esses ataques<br />

aumentam <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> na direção <strong>de</strong> sua vítima, enquanto o espírito <strong>de</strong>moníaco dá<br />

maior po<strong>de</strong>r a <strong>Jezabel</strong> e à sua influência. Essas ações ilustram a animosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> raízes<br />

profundas e o ódio para com aqueles que discordam da vonta<strong>de</strong> e dos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong><br />

<strong>Jezabel</strong>.<br />

No final, o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> plenamente <strong>de</strong>senvolvido maldiz, <strong>de</strong>sgraça a outra<br />

pessoa e busca <strong>de</strong>struir sua influência. Ele faz isso falando mal da espiritualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />

vítima e <strong>de</strong>struindo sua influência. <strong>Jezabel</strong> ilustrou esse ponto quando usurpou a vinha<br />

<strong>de</strong> Nabote. A Bíblia revela não somente a força <strong>de</strong> sua malícia, mas também o alcance<br />

<strong>de</strong> sua violência.<br />

O espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> também po<strong>de</strong> restringir suas ações ao abuso emocional,<br />

verbal e mental. Po<strong>de</strong> ter explosões <strong>de</strong> ira. Enquanto faz isso, tal indivíduo ameniza sua<br />

atitu<strong>de</strong> acreditando sempre em que os fins justificam os meios.<br />

IRA ASSASSINA<br />

O homicídio é uma ferramenta maligna usada para subjugar a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

outrem. <strong>Jezabel</strong> planejou <strong>de</strong>sacreditar Nabote e a seguir matá-lo - tudo <strong>de</strong>ntro dos<br />

<strong>de</strong>vidos padrões religiosos da época - porque ele se recusou a ven<strong>de</strong>r a vinha que Acabe<br />

<strong>de</strong>sejava. Ela coagiu duas falsas testemunhas para que acusassem publicamente Nabote<br />

<strong>de</strong> ter blasfemado contra Deus. Depois ela instigou os anciãos a cumprirem a lei e o<br />

apedrejarem. Embora os motivos fossem "religiosos", ela foi acusada <strong>de</strong> assassinato.<br />

Em essência, o ato supremo <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> era o assassinato, quer fosse<br />

Nabote o alvo ou as centenas <strong>de</strong> profetas <strong>de</strong> Deus, cujas vidas ela ceifou. Balaão<br />

também ocasionou a morte <strong>de</strong> muitas pessoas. Os dois, porém, foram executados por<br />

uma figura real. Balaão foi morto à espada por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Moisés, e <strong>Jezabel</strong> foi morta por<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Jeú.<br />

O mesmo <strong>de</strong>ve ocorrer nas igrejas hoje. Os pastores não <strong>de</strong>vem permitir que<br />

pessoas inocentes sejam feridas ou <strong>de</strong>struídas por alguém com se<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e controle.<br />

O indivíduo com o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong>, que age com malícia, não po<strong>de</strong> ser tolerado. A<br />

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exatamente o que o apóstolo Paulo or<strong>de</strong>nou que a igreja <strong>de</strong> Corinto fizesse, quando<br />

admoestou que expulsassem o jovem sexualmente envolvido com a madrasta (1 Co 5).<br />

HABILIDADES PRÁTICAS<br />

O indivíduo com o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> tem habilida<strong>de</strong>s para chegar aon<strong>de</strong> quer.<br />

Po<strong>de</strong> usar táticas <strong>de</strong> bajulação, persuasão, sedução sexual, calúnia, mentira, acusação,

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