Desmascarando o Espírito de Jezabel

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12.05.2013 Views

pessoas. Afinal, ela não tinha culpa se podia "ver" coisas que outros não viam. O pastor podia ser um grande homem de Deus, mas ele não a ouvia. Seria bom se a ouvisse. Muitas pessoas a apoiavam; por que o pastor não a apoiava? O irmão encarregado do ministério profético estava totalmente contra ela. Mesmo assim, Lisa tinha se tornado líder de sete dos 14 grupos de oração. Seu sonho era um dia liderar todos eles. Desde pequena, Lisa sempre desejou ser pastora. Se tivesse oportunidade, ela lideraria a igreja por meio da intercessão. Seu ministério de oração seria o maior do Estado. Ela seria a chave do sucesso do pastor. Com seu conhecimento estratégico e a autoridade dele, os dois poderiam ter edificado a maior igreja da região. Missionários seriam enviados para as nações e centenas de profetas seriam treinados no novo programa de treinamento que ela sonhava implementar. Era constrangedor que ela tivesse sido afastada por causa da inveja das pessoas.Enquanto Lisa falava consigo mesma, notou que a ira e a amargura cresciam em seu interior. Por que não, pensou. Tinha sido injustiçada novamente. Sabia que Terry se limitaria a encolher os ombros e lhe dar uma resposta conciliadora: "Eu lamento o que aconteceu." Finalmente, ela começou a pensar se o casamento estava valendo a pena. Às vezes, ela achava que tinha casado com o homem errado. Lisa não sabia, mas ela já tinha abraçado o primeiro nível do orgulho e autopromoção que a levaria pelo caminho de enganos maiores do espírito de Jezabel. Uma das evidências iniciais da influência do espírito de Jezabel é a forma como o indivíduo reage quando não concorda com as figuras de autoridade. Não é errado discordar do líder; é a forma como reagimos quando há discordância que indica a influência maligna. Devemos seguir o protocolo apropriado para a resolução de conflitos, conforme esboçado na Escritura (Mt 18). Também precisamos considerar os exemplos de Ester e Hama e de Davi e Saul. COMPORTAMENTO EGOCÊNTRICO Como Lisa, um cristão influenciado pelo espírito de Jezabel pode não ter intenção de destruir a igreja. No entanto, indivíduos operando em níveis variados de rebelião e de feitiçaria j;í destruíram muitas igrejas. Assim, a feitiçaria pode operar por intermédio de um indivíduo que tenta assumir o controle.O controle e a manipulação são fortalecidos depois de cada empreendimento bem-sucedido. Cheia de autopiedade e orgulho, a alma do indivíduo corre o risco de ser plenamente dominada por demônios. Esse tipo de feitiçaria pode ser exercido sem que haja envolvimento com ocultismo, mesmo por parte de cristãos que professam Jesus como Senhor. Uma pessoa que opera numa forma mais avançada de feitiçaria está determinada a impor sua vontade, não importa qual seja o custo moral. No caso de Jezabel, o controle e a manipulação apelaram para o assassinato. Além de desagradar a Deus, a feitiçaria impede os relacionamentos nos quais é fundamental que haja honestidade. Considerando que ela viola a vontade e a liberdade de escolha das outras pessoas, pode causar grande devastação no relacionamento conjugai. Também é destrutiva no relacionamento entre pais e filhos e entre outros membros da família. Nas situações de conflito, os indivíduos que operam nesse espírito se recusam a falar a verdade. Além disso, empregam meios insidiosos e injustos para conseguir vantagem e alcançar seus alvos, achando que os fins justificam os meios. Atualmente, Deus busca como nunca a piedade e a justiça. Cada vez que Ele aponta novos líderes, é uma afirmação profética de que Ele planeja estender seu Reino na Terra. Portanto, todo o avanço do Reino é realizado por meio dos líderes apontados por Deus. O espírito de Jezabel busca abortar o avanço divino, usurpando o governo dos

pastores e líderes.O chamado para exercermos autoridade na Terra não á um chamado para o domínio e a opressão. O domínio carnal, na verdade, é um substituto para o exercício piedoso da autoridade ordenada por Deus. 2. RAIZ DE AMARGURA Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados. — Hebreus 12.15 A rebelião, em todas as suas formas, tem várias raízes; uma delas é a amargura. A amargura abre a porta pela qual o espírito de Jezabel se esgueira para dentro da alma da pessoa, sem ser detectado. Muitas vezes, a amargura se instala em nossa vida quando sentimos que estamos sendo privados de reconhecimento ou honra. A autopiedade se desenvolve, e o indivíduo, consciente ou não, começa a buscar formas de conseguir atenção e poder mostrar o dom que acha que tem. A amargura se instala na alma humana, pois é uma fortaleza ligada ao egoísmo e ao orgulho. Ela pode ser dirigida contra Deus ou contra aqueles que Ele instituiu como autoridade. Desde que, com freqüência, trata-se de uma reação a uma suposta injustiça ou exercício injusto de autoridade, ela faz com que o indivíduo reaja contra toda autoridade, seja esta justa ou injusta. A amargura provoca desesperança. Entretanto, visto que ela está ligada ao orgulho, essa desesperança induz a pessoa a conceber esquemas que promovam seus dons. Amargura é pecado. Ela prejudica profundamente a pessoa e leva à iniqüidade. Como acontece com todo pecado, o indivíduo deve reconhecer a amargura, se arrepender e ser curado mediante a graça de Deus. FRUTO ÁCIDO A raiz de amargura produz frutos variados. Pode gerar imoralidade (Hb 12.14- 16), ira profunda e duradoura e ressentimento, ou um padrão de relacionamentos rompidos. Além disso, a raiz de amargura é contagiosa. Um espírito amargurado infectará o espírito de muitas pessoas. A cruz é a cura para a raiz de amargura. Somente Jesus, como o Grande Médico, pode nos libertar desse tormento demoníaco. Sua unção pode nos tirar dos nossos caminhos de rebelião. Assim, um coração amargo e rebelde pode ser transformado num coração grato e obediente, mediante o toque da graça de Deus. Depois desse livramento, a pessoa decide submeter-se às autoridades instituídas por Deus. Submissão é uma decisão que o indivíduo deve tomar - não um sentimento. A prática contínua da submissão produz mansidão. Lembre-se: Jesus disse que os mansos herdarão a Terra (Mt 5.5). 3. RAIZ DE ESCRAVIDÃO [Vós] não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados. - Romanos 8.15a A raiz de escravidão leva ao medo e produz um espírito de legalismo, depressão, servidão, subserviência e com role. Pessoas escravizadas pelo espírito de Jezabel - seja como recipiente ou como vítima - não podem provar a verdadeira liberdade. A Escritura diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17). Liberdade implica responsabilidade e compromisso. Apesar disso, aqueles que operam sob o espírito de Jezabel assumem responsabilidade, mas não assumem compromisso. Encaram o compromisso como uma espécie de escravidão e o evitam como praga.

pastores e lí<strong>de</strong>res.O chamado para exercermos autorida<strong>de</strong> na Terra não á um chamado<br />

para o domínio e a opressão. O domínio carnal, na verda<strong>de</strong>, é um substituto para o<br />

exercício piedoso da autorida<strong>de</strong> or<strong>de</strong>nada por Deus.<br />

2. RAIZ DE AMARGURA<br />

Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça <strong>de</strong> Deus;<br />

nem haja alguma raiz <strong>de</strong> amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio <strong>de</strong>la, muitos sejam<br />

contaminados. — Hebreus 12.15 A rebelião, em todas as suas formas, tem várias raízes;<br />

uma <strong>de</strong>las é a amargura. A amargura abre a porta pela qual o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> se<br />

esgueira para <strong>de</strong>ntro da alma da pessoa, sem ser <strong>de</strong>tectado. Muitas vezes, a amargura se<br />

instala em nossa vida quando sentimos que estamos sendo privados <strong>de</strong> reconhecimento<br />

ou honra. A autopieda<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolve, e o indivíduo, consciente ou não, começa a<br />

buscar formas <strong>de</strong> conseguir atenção e po<strong>de</strong>r mostrar o dom que acha que tem.<br />

A amargura se instala na alma humana, pois é uma fortaleza ligada ao egoísmo e ao<br />

orgulho. Ela po<strong>de</strong> ser dirigida contra Deus ou contra aqueles que Ele instituiu como<br />

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ou exercício injusto <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>, ela faz com que o indivíduo reaja contra toda<br />

autorida<strong>de</strong>, seja esta justa ou injusta. A amargura provoca <strong>de</strong>sesperança. Entretanto,<br />

visto que ela está ligada ao orgulho, essa <strong>de</strong>sesperança induz a pessoa a conceber<br />

esquemas que promovam seus dons.<br />

Amargura é pecado. Ela prejudica profundamente a pessoa e leva à iniqüida<strong>de</strong>.<br />

Como acontece com todo pecado, o indivíduo <strong>de</strong>ve reconhecer a amargura, se<br />

arrepen<strong>de</strong>r e ser curado mediante a graça <strong>de</strong> Deus.<br />

FRUTO ÁCIDO<br />

A raiz <strong>de</strong> amargura produz frutos variados. Po<strong>de</strong> gerar imoralida<strong>de</strong> (Hb 12.14-<br />

16), ira profunda e duradoura e ressentimento, ou um padrão <strong>de</strong> relacionamentos<br />

rompidos. Além disso, a raiz <strong>de</strong> amargura é contagiosa. Um espírito amargurado<br />

infectará o espírito <strong>de</strong> muitas pessoas.<br />

A cruz é a cura para a raiz <strong>de</strong> amargura. Somente Jesus, como o Gran<strong>de</strong> Médico,<br />

po<strong>de</strong> nos libertar <strong>de</strong>sse tormento <strong>de</strong>moníaco. Sua unção po<strong>de</strong> nos tirar dos nossos<br />

caminhos <strong>de</strong> rebelião. Assim, um coração amargo e rebel<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser transformado num<br />

coração grato e obediente, mediante o toque da graça <strong>de</strong> Deus. Depois <strong>de</strong>sse livramento,<br />

a pessoa <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> submeter-se às autorida<strong>de</strong>s instituídas por Deus. Submissão é uma<br />

<strong>de</strong>cisão que o indivíduo <strong>de</strong>ve tomar - não um sentimento. A prática contínua da<br />

submissão produz mansidão. Lembre-se: Jesus disse que os mansos herdarão a Terra<br />

(Mt 5.5).<br />

3. RAIZ DE ESCRAVIDÃO<br />

[Vós] não recebestes o espírito <strong>de</strong> escravidão, para viver<strong>de</strong>s, outra vez, atemorizados. -<br />

Romanos 8.15a A raiz <strong>de</strong> escravidão leva ao medo e produz um espírito <strong>de</strong> legalismo,<br />

<strong>de</strong>pressão, servidão, subserviência e com role. Pessoas escravizadas pelo espírito <strong>de</strong><br />

<strong>Jezabel</strong> - seja como recipiente ou como vítima - não po<strong>de</strong>m provar a verda<strong>de</strong>ira<br />

liberda<strong>de</strong>.<br />

A Escritura diz que on<strong>de</strong> está o <strong>Espírito</strong> do Senhor, aí há liberda<strong>de</strong> (2 Co 3.17).<br />

Liberda<strong>de</strong> implica responsabilida<strong>de</strong> e compromisso. Apesar disso, aqueles que operam<br />

sob o espírito <strong>de</strong> <strong>Jezabel</strong> assumem responsabilida<strong>de</strong>, mas não assumem compromisso.<br />

Encaram o compromisso como uma espécie <strong>de</strong> escravidão e o evitam como praga.

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