Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...
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Fig. 52 - Moléculas polares em um sólido atraindo-se pela interação entre as<br />
cargas parciais <strong>de</strong> seus dipolos elétricos (representados pelas setas). Ambas as<br />
orientações relativas mostradas (enfileiradas ou lado a lado) resultam em uma energia baixa<br />
(forças atrativas dominantes).<br />
A interação entre os dipolos elétricos <strong>de</strong> moléculas é <strong>de</strong>nominada “interação<br />
ou força dipolo permanente-dipolo permanente”. Quantitativamente, essa<br />
interação po<strong>de</strong> ser avaliada a partir da expressão <strong>de</strong>corrente da Eq. 33:<br />
U ∝ - μ1 μ2 / r 3 (33)<br />
on<strong>de</strong> μ1 e μ2 são os momentos dipolares permanentes das moléculas não<br />
rotativas que estão interagindo entre si. Note que U varia com o cubo da<br />
separação entre as moléculas e diminui mais rapidamente com a distância (r) do<br />
que a energia potencial <strong>de</strong> forças íon-dipolo (Eq. 32). Além disso, essa interação é<br />
fraca, pois resulta da atração eletrostática entre cargas opostas parciais.<br />
Nos gases, durante a rotação das moléculas, as interações atrativas entre<br />
cargas parciais opostas superam levemente as interações repulsivas entre cargas<br />
parciais idênticas (Fig. 53). Como resultado, existe uma pequena atração líquida<br />
entre as moléculas do gás, que faz com este se transforme em um líquido (ou em<br />
sólido) quando resfriado a uma temperatura suficientemente baixa.<br />
Fig. 53 - Uma molécula polar rodando próxima a outra molécula polar passa mais<br />
tempo na orientação <strong>de</strong> menor energia (sombreado), então a interação resultante<br />
é atrativa.<br />
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