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Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...

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por cada átomo <strong>de</strong> carbono para formar uma “ligação σsp 2 -sp 2 ” com o outro<br />

carbono. Os <strong>de</strong>mais orbitais híbridos sp 2 são utilizados pelos carbonos para<br />

gerar as “ligações σsp 2 -s” com os átomos <strong>de</strong> H. O orbital 2p não hibridizado <strong>de</strong><br />

cada carbono po<strong>de</strong> ser empregado para formar uma ligação π entre os<br />

carbonos.<br />

Por outro lado, a combinação dos orbitais atômicos 2s e 2pz no etino leva<br />

à formação <strong>de</strong> dois orbitais híbridos sp com um <strong>de</strong> 180 0 entre si também<br />

ilustrados na Fig. 42. Esses dois orbitais se concentram ao longo do eixo<br />

internuclear e permitem, através da sua superposição, explicar a formação da<br />

ligação σsp-sp entre os átomos <strong>de</strong> carbono. Além disso, cada átomo <strong>de</strong> carbono<br />

forma uma ligação σsp-s com cada H mediante a superposição frontal entre o<br />

outro orbital híbrido “sp” do C com o orbital 1s do H. Finalmente, formam-se<br />

duas ligações π entre os átomos <strong>de</strong> C em planos perpendiculares entre si e ao<br />

eixo internuclear como resultado da superposição lateral dos dois orbitais 2px e<br />

2py não hibridizados.<br />

OBS.:<br />

i. As hibridizações do carbono são muito importantes em <strong>Química</strong> Orgânica;<br />

ii. Outras formas <strong>de</strong> hibridização, envolvendo também orbitais d po<strong>de</strong>m ser<br />

utilizadas para explicar outras geometrias moleculares (Fig. 43);<br />

iii. A hibridização <strong>de</strong> “n” orbitais atômicos leva sempre à formação <strong>de</strong> “n”<br />

orbitais híbridos. Por exemplo, a hibridização em sp 3 d 2 leva à formação <strong>de</strong><br />

seis orbitais híbridos equivalentes e orientados ao longo dos eixos <strong>de</strong> um<br />

octaedro regular. Esta forma <strong>de</strong> hibridização é usada para explicar a<br />

formação das ligações em moléculas <strong>de</strong> estrutura octaédrica, como é o caso<br />

do SF6;<br />

iv. Uma característica muito importante dos orbitais híbridos é que eles têm<br />

uma amplitu<strong>de</strong> pronunciada na direção do eixo internuclear. Isto significa<br />

que eles ten<strong>de</strong>m a penetrar muito nos outros orbitais quando ocorre a<br />

superposição. Conseqüentemente, a força das ligações obtidas a partir<br />

<strong>de</strong>sses orbitais é MAIOR do que a força das ligações formadas através da<br />

superposição <strong>de</strong> orbitais não hibridizados. Este aspecto constitui um dos<br />

fatores responsáveis pelo retorno da energia gasta na formação dos orbitais<br />

híbridos.<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada <strong>de</strong> Valência (RPECV)<br />

O emprego do mo<strong>de</strong>lo RPECV (vesper) para explicar a estrutura molecular<br />

é bastante simples, pois não necessita do uso das teorias e mo<strong>de</strong>los baseados na<br />

Mecânica Quântica. Em outras palavras, é possível prever e explicar a geometria<br />

<strong>de</strong> muitas moléculas <strong>de</strong> modo satisfatório sem fazer uso da noção <strong>de</strong> orbitais.<br />

Para isso, basta se basear na lei <strong>de</strong> Coulomb e realizar os seguintes passos:<br />

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