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Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...

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O sistema H2 + se mostra bastante a<strong>de</strong>quado para <strong>de</strong>screver a formação <strong>de</strong><br />

uma ligação covalente, uma vez que ele po<strong>de</strong> ser tratado <strong>de</strong> forma quase exata<br />

por meio da mecânica quântica, o que permite <strong>de</strong>terminar o comprimento e a<br />

energia da ligação com gran<strong>de</strong> exatidão. Portanto, os resultados altamente<br />

satisfatórios obtidos para o sistema simples H2 + nos permitem concluir que a<br />

“Mecânica Quântica” oferece o embasamento teórico apropriado para a<br />

interpretação da ligação covalente.<br />

Teoria da Ligação <strong>de</strong> Valência (TLV)<br />

A TLV foi a primeira teoria <strong>de</strong>senvolvida com base na Mecânica Quântica<br />

para explicar a formação das ligações covalentes. Essa teoria <strong>de</strong>senvolveu<br />

conceitos como o <strong>de</strong> ligações σ e π, hibridização e emparelhamento <strong>de</strong> spins dos<br />

elétrons.<br />

De acordos com seus princípios básicos, po<strong>de</strong>mos explicar a formação da<br />

ligação covalente baseando-nos nas seguintes consi<strong>de</strong>rações:<br />

i. aproximação dos átomos que se encontram, inicialmente, a uma gran<strong>de</strong><br />

distância do outro;<br />

ii. com a aproximação ocorre uma interpenetração (superposição) somente<br />

dos orbitais externos (<strong>de</strong> valência) contendo elétron <strong>de</strong>semparelhado;<br />

iii. ocorre o emparelhamento dos elétrons na região <strong>de</strong> superposição dos<br />

orbitais, provocando um aumento da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elétrons na região<br />

internuclear.<br />

OBS.:<br />

(I) O primeiro passo a ser dado para explicar a formação das ligações<br />

através da TLV é escrever a configuração eletrônica (<strong>de</strong> preferência em<br />

diagrama-orbital) dos átomos envolvidos no processo, usando o cerne do gás<br />

nobre. Isto possibilita <strong>de</strong>scobrir que orbital <strong>de</strong> valência contém elétron<br />

<strong>de</strong>semparelhado;<br />

(II) Além disso, não se po<strong>de</strong> esquecer que somente elétrons dos orbitais externos<br />

(valência) participam efetivamente da formação das ligações, pois os do cerne<br />

(internos) se encontram muito fortemente ligados ao núcleo do seu átomo e<br />

isto dificulta enormemente a sua aproximação do núcleo <strong>de</strong> outros átomos.<br />

Para ilustrar a aplicação da TLV baseada nas consi<strong>de</strong>rações mencionadas,<br />

discutiremos a formação das ligações nas moléculas dos exemplos mostrados a<br />

seguir:<br />

a) A molécula H2 (Fig. 27)<br />

Configuração eletrônica H: 1s 1<br />

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