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Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...

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<strong>de</strong>pois divi<strong>de</strong>-se essa distância por dois para encontrar finalmente o raio atômico.<br />

Apesar das dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> se <strong>de</strong>finir o tamanho dos átomos, é possível reunir um<br />

conjunto <strong>de</strong> raios atômicos aproximados obtidos a partir <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> distâncias<br />

interatômicas. Os resultados são apresentados na Fig. 21. Observa-se claramente<br />

a variação periódica dos raios atômicos em função do número atômico.<br />

É possível constatar na Fig. 21 que na medida em que caminhamos para<br />

baixo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um grupo, o tamanho dos átomos geralmente aumenta e, à<br />

medida que percorremos da esquerda para direita através <strong>de</strong> um período,<br />

observa-se, em geral, um <strong>de</strong>créscimo gradual no tamanho do átomo. Como se<br />

po<strong>de</strong> explicar essas variações em termos da estrutura eletrônica?<br />

Para explicar o porquê <strong>de</strong>ssas variações precisamos consi<strong>de</strong>rar os<br />

seguintes fatores:<br />

i. distância média em que o(s) elétron(s) mais externo(s) se encontra(m) em<br />

relação ao núcleo (<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do número quântico principal, n);<br />

ii. carga nuclear efetiva (Z*) que o(s) elétron(s) experimenta(m), sobretudo os<br />

mais externo(s). A magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Z* <strong>de</strong>termina a intensida<strong>de</strong> da força <strong>de</strong><br />

atração líquida (<strong>de</strong>scontando a blindagem) elétron-núcleo.<br />

iii. intensida<strong>de</strong> da força coulômbica <strong>de</strong> atração (elétron externo-núcleo) e/ou <strong>de</strong><br />

repulsão (elétron-elétron).<br />

OBS: Os dois primeiros fatores são sempre <strong>de</strong>terminados pela “configuração<br />

eletrônica” do elemento em questão.<br />

Fig. 21 - Variação dos raios atômicos em função <strong>de</strong> Z.<br />

Uma vez que os elétrons dos orbitais mais internos ten<strong>de</strong>m a se situar entre<br />

o núcleo e o(s) elétron(s) mais externo(s), acabam protegendo (blindando) os<br />

últimos da atração promovida pela carga nuclear. No caso do Na, por exemplo, os<br />

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