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Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...

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Em mecânica quântica utiliza-se a “probabilida<strong>de</strong>” <strong>de</strong> encontrar o elétron<br />

em algum pequeno elemento <strong>de</strong> volume em torno do núcleo <strong>de</strong>scrita pelo<br />

quadrado da função <strong>de</strong> onda ψ 2 .<br />

Como ψ 2 é a probabilida<strong>de</strong> por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume, ele é chamado <strong>de</strong><br />

“<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> eletrônica”.<br />

A distribuição da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> no espaço gera o que se<br />

chama <strong>de</strong> nuvem eletrônica. A forma <strong>de</strong>ssa nuvem eletrônica <strong>de</strong>finirá a forma<br />

geométrica (não física ou material) <strong>de</strong> um orbital. Além disso, cada orbital<br />

correspon<strong>de</strong> a uma combinação particular <strong>de</strong> números quânticos mostrados na<br />

Tab. 3.<br />

Para o orbital 1s temos:<br />

Fig. 12 - Nuvem eletrônica do orbital 1s do hidrogênio<br />

Como se po<strong>de</strong> observar o orbital 1s – assim com os outros orbitais ns – são<br />

esfericamente simétricos, o que resulta do fato <strong>de</strong> que sua função <strong>de</strong> onda não<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da parte angular (Tab. 4). Isto significa que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar<br />

o elétron presente neste orbital é a mesma em qualquer ponto sobre uma<br />

superfície esférica <strong>de</strong> raio “r” em relação ao núcleo. Porém, no caso do orbital 1s<br />

(Tab. 4 e Fig. 12) a probabilida<strong>de</strong> é máxima perto do núcleo e vai diminuindo<br />

exponencialmente na medida em o raio da superfície aumenta. No caso dos<br />

orbitais 2s, 3s, ..., ns, o comportamento é basicamente o mesmo. Entretanto, o<br />

<strong>de</strong>crescimento da probabilida<strong>de</strong> com o aumento <strong>de</strong> “r” ocorre mais lentamente à<br />

medida que n aumenta. Além disso, os orbitais “s” com n ≥ 2 (2s, 3s, etc)<br />

apresentam superfícies esféricas on<strong>de</strong> é nula a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar o<br />

elétron (nó radial). Essas regiões po<strong>de</strong>rão ser melhores visualizadas através da<br />

interpretação das curvas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> radial (Fig. 12).<br />

Nas Fig. 13, 14 e 15 mostra-se a superfície limite dos três orbitais 2p, dos<br />

cinco orbitais 3d e dos 7 orbitais f, respectivamente. Ao contrário dos orbitais s,<br />

os orbitais p, d e f não são esfericamente simétricos, porém têm a forma <strong>de</strong><br />

“lóbulos esferoidais”. Nesses orbitais, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> eletrônica não segue uma<br />

simetria esférica, mas se concentra em uma <strong>de</strong>terminada direção do espaço. Por<br />

exemplo, o orbital 2px (n = 2, l = 1 e ml = -1) apresenta uma maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> na<br />

direção do eixo x, o 2py no eixo y e assim por diante. Isto significa dizer que todos<br />

os orbitais p possuem proprieda<strong>de</strong>s direcionais <strong>de</strong>finidas. As proprieda<strong>de</strong>s dos<br />

orbitais p nos permitem compreen<strong>de</strong>r o porquê das moléculas apresentarem<br />

geometrias também <strong>de</strong>finidas.<br />

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