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Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...

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Fig. 70 - <strong>Estrutura</strong> cúbica <strong>de</strong> corpo centrado.<br />

Quais as proprieda<strong>de</strong>s dos metais po<strong>de</strong>mos explicar com base nas<br />

estruturas <strong>de</strong>scritas? Po<strong>de</strong>mos justificar em parte proprieda<strong>de</strong>s mecânicas como<br />

maleabilida<strong>de</strong>, dureza, ductibilida<strong>de</strong>, etc. Essas proprieda<strong>de</strong>s são <strong>de</strong>scritas a<br />

seguir.<br />

Proprieda<strong>de</strong>s dos metais<br />

Uma vez que as faces dos cubos que se formam nas estruturas cúbicas <strong>de</strong><br />

face centrada se esten<strong>de</strong>m através do cristal, elas formam “planos lisos” que<br />

po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>slizar ou escorregar quando submetido à pressão. Como resultado,<br />

metais com essa estrutura (por exemplo, o cobre) são bastante maleáveis e<br />

dúcteis e po<strong>de</strong>m ser facilmente:<br />

♦ esticados;<br />

♦ dobrados;<br />

♦ achatados;<br />

♦ moldados e martelados sem se quebrar.<br />

A contrário, os metais com estrutura hexagonal <strong>de</strong>nsa (Zn ou Cd, por<br />

exemplo) são geralmente quebradiços, pois o arranjo não possui planos lisos<br />

capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizar sobre um plano adjacente quando sujeito a uma pressão.<br />

Outras proprieda<strong>de</strong>s dos metais, tais como alta condutivida<strong>de</strong> térmica e<br />

elétrica, po<strong>de</strong>m ser explicadas usando o “mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> elétrons livres”. Pois,<br />

enten<strong>de</strong>-se que essas proprieda<strong>de</strong>s resultam da estrutura eletrônica com elétrons<br />

<strong>de</strong> valência que pertencem ao cristal como um todo (ligações <strong>de</strong> centro múltiplo).<br />

Assim, po<strong>de</strong>mos explicar a alta condutivida<strong>de</strong> elétrica dos metais como<br />

uma conseqüência da gran<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> que os elétrons têm <strong>de</strong> se movimentar sob<br />

a ação <strong>de</strong> um campo elétrico aplicado. Esse mesmo mo<strong>de</strong>lo nos permite explicar<br />

a alta condutivida<strong>de</strong> térmica dos metais como o resultado da liberda<strong>de</strong> dos<br />

elétrons, os quais po<strong>de</strong>m transportar calor rapidamente através do cristal após<br />

terem adquirido gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> energia térmica.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> elétrons livres também é coerente com as proprieda<strong>de</strong>s<br />

mecânicas dos metais discutidas antes. Ou seja, como não existem ligações<br />

metálicas direcionais, um plano <strong>de</strong> átomos po<strong>de</strong> ser movimentado sobre outro, o<br />

que permite <strong>de</strong>formar o cristal com pouco gasto <strong>de</strong> energia.<br />

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