Química Básica - Estrutura - Departamento de Química ...
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iv. Nos vegetais, por exemplo, as ligações <strong>de</strong> hidrogênio são importantes para<br />
conferir-lhes estabilida<strong>de</strong> estrutural, pois a força da ma<strong>de</strong>ira resulta<br />
parcialmente da força das ligações <strong>de</strong> hidrogênio entre moléculas vizinhas<br />
<strong>de</strong> “celulose” em forma <strong>de</strong> fita;<br />
v. As ligações <strong>de</strong> hidrogênio também afetam proprieda<strong>de</strong>s importantes dos<br />
líquidos entre elas a pressão <strong>de</strong> vapor, a viscosida<strong>de</strong> e a tensão superficial<br />
são discutidas a seguir.<br />
A viscosida<strong>de</strong> e a tensão superficial<br />
A viscosida<strong>de</strong> e a tensão superficial são duas proprieda<strong>de</strong>s fundamentais<br />
dos líquidos. A “viscosida<strong>de</strong>” está relacionada com sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluir<br />
(escoar), ou seja, quanto maior a viscosida<strong>de</strong> do líquido, maior será a resistência<br />
ao escoamento. Por exemplo, o ácido fosfórico e o 1,2,3-propanotriol, cujas<br />
estruturas são mostradas na Fig. 59, são bastante viscosos à temperatura<br />
ambiente por causa das muitas ligações <strong>de</strong> hidrogênio que suas moléculas po<strong>de</strong>m<br />
formar.<br />
Fig. 59 - <strong>Estrutura</strong>s do 1,2,3-propanotriol e do ácido fosfórico.<br />
Em outras situações, as forças <strong>de</strong> London também po<strong>de</strong>m ser fortes o<br />
suficiente para promover uma alta viscosida<strong>de</strong>. É o que ocorre com os<br />
hidrocarbonetos <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias longas – por exemplo, os óleos lubrificantes que são<br />
misturas contendo C17 a C22 (Tab. 13). Nestes compostos as moléculas formam<br />
um “emaranhado” como se fosse “espaguete cozido” (Fig. 60). Assim, esses<br />
materiais apresentam dificulda<strong>de</strong> para “fluir” por causa das forças <strong>de</strong> London.<br />
Fig. 60 - Moléculas <strong>de</strong> óleos <strong>de</strong> hidrocarbonetos pesados.<br />
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