12.05.2013 Views

Dinâmica de mecanismos

Dinâmica de mecanismos

Dinâmica de mecanismos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

DINÂMICA DE MECANISMOS<br />

1. Introdução<br />

Enquanto a análise cinemática se ocupa da geometria dos movimentos utilizando as relações <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

com tempo (velocida<strong>de</strong>s e acelerações), a análise dinâmica diz respeito às questões <strong>de</strong> energia e potência necessárias<br />

para gerar o movimento pretendido (forças e momentos). A análise cinemática é importante na forma do movimento<br />

que <strong>de</strong>terminado mecanismo <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver, sendo a base da síntese, que é o primeiro passo do projeto mecânico<br />

(<strong>de</strong>sign). A importância da análise dinâmica resi<strong>de</strong> na sua utilização para dimensionamento e escolha <strong>de</strong> material em<br />

<strong>de</strong>terminado elemento ou dispositivo, necessários para que o mesmo possa resistir aos esforços a que estará submetido e<br />

à sua tarefa <strong>de</strong> transmitir potência. Os conhecimentos aqui <strong>de</strong>senvolvidos serão utilizados em cálculo <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong><br />

máquinas. Este estudo se restringe a <strong>mecanismos</strong> <strong>de</strong> movimento plano com um grau <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>.<br />

2. Revisão <strong>de</strong> estática e dinâmica<br />

Para que a análise dinâmica possa ser realizada, é necessário realizar uma breve revisão da estática a da<br />

dinâmica do corpo rígido.<br />

2.1. Revisão <strong>de</strong> estática<br />

Os conceitos importantes da estática necessários são: <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> forças, tipos <strong>de</strong> forças, equivalência <strong>de</strong><br />

forças, momentos e torques, redução <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> forças, leis da estática e diagrama do corpo livre.<br />

2.1.1. Descrição <strong>de</strong> forças<br />

Forças são gran<strong>de</strong>zas vetoriais que representam a ação <strong>de</strong> um corpo sobre outro. As gran<strong>de</strong>zas<br />

vetoriais são <strong>de</strong>scritas pelo seu módulo, direção e reta <strong>de</strong> ação.<br />

2.1.2. Forças externas e internas<br />

Figura 1 – Descrição <strong>de</strong> força como gran<strong>de</strong>za vetorial.<br />

Forças externas são aquelas que atuam sobre os elementos que constituem um mecanismo.<br />

Incluem-se aqui as forças magnéticas e da gravida<strong>de</strong>, por exemplo. No caso <strong>de</strong> <strong>mecanismos</strong> cujos<br />

elementos são consi<strong>de</strong>rados rígidos, as forças internas são as interações entre os diversos<br />

elementos constituintes do mecanismo.<br />

1


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

2.1.3. Equivalência <strong>de</strong> forças<br />

2.1.4. Momentos<br />

2.1.5. Leis da estática<br />

Figura 2 – Forças externas e internas.<br />

Duas forças são equivalentes quando possuem mesmos módulo, direção, sentido e reta <strong>de</strong> ação.<br />

Um momento é constituído por um par <strong>de</strong> forças <strong>de</strong> mesmos módulo e direção, sentidos<br />

contrários e retas <strong>de</strong> ação paralelas.<br />

Figura 3 – Momento <strong>de</strong> um binário <strong>de</strong> forças.<br />

As leis da estática po<strong>de</strong>m ser enunciadas como:<br />

1) Se as forças atuantes em um corpo rígido forem reduzidas a duas forças, o mesmo está em<br />

equilíbrio estático se estas forças forem (Fig. 4a):<br />

- colineares;<br />

- <strong>de</strong> mesmo módulo;<br />

- <strong>de</strong> sentidos opostos.<br />

2


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Figura 4 – Duas e três forças atuando em um corpo em equilíbrio.<br />

2) Se as forças atuantes em um corpo rígido forem reduzidas a três forças, o mesmo está em<br />

equilíbrio estático se (Fig. 4b):<br />

- a resultante for nula, e<br />

- as retas <strong>de</strong> ação das forças forem concorrentes.<br />

3) Se um binário <strong>de</strong> forças atua sobre um corpo rígido, o mesmo está em equilíbrio estático<br />

se um outro binário, coplanar, <strong>de</strong> mesmo módulo e <strong>de</strong> sentido contrário, atuar sobre o mesmo<br />

corpo rígido (Fig. 5)<br />

Figura 5 – Dois binários atuando em um corpo em equilíbrio.<br />

Quando o conjunto <strong>de</strong> forças po<strong>de</strong> ser reduzido a três forças com retas concorrentes em um ponto<br />

a redução po<strong>de</strong> ser feita para uma resultante atuante neste ponto <strong>de</strong> concorrência, como ilustra a<br />

Fig. 6.<br />

3


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Figura 6 – Redução <strong>de</strong> forças concorrentes.<br />

No caso <strong>de</strong> o sistema <strong>de</strong> força se reduzir a três forças atuantes em retas não concorrentes, a<br />

redução se conclui com uma resultante acompanhada <strong>de</strong> um momento (Fig. 7), que, por sua vez,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da localização da reta <strong>de</strong> ação da resultante (ponto <strong>de</strong> aplicação).<br />

2.1.6. Condições <strong>de</strong> equilíbrio<br />

Figura 7 – Redução <strong>de</strong> forças não concorrentes.<br />

Um corpo rígido está em equilíbrio estático se a resultante da soma vetorial das mesmas for nula<br />

e a soma vetorial dos momentos em relação a qualquer ponto também é nula.<br />

n<br />

<br />

i1 n<br />

<br />

i1 Fi 0<br />

(1a)<br />

Ti 0<br />

(1b)<br />

2.1.7. Diagrama <strong>de</strong> corpo livre<br />

4


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

O diagrama <strong>de</strong> corpo livre é uma representação do corpo com as forças atuantes sobre o mesmo.<br />

A Fig. 8 ilustra os diagramas <strong>de</strong> corpo livre dos elementos que constituem um mecanismo bielamanivela.<br />

Figura 8 – Diagrama <strong>de</strong> corpo livre dos elementos <strong>de</strong> um mecanismo biela-manivela.<br />

2.2. Revisão <strong>de</strong> dinâmica<br />

2.2.1. Leis <strong>de</strong> Newton e Euler. Equilíbrio dinâmico.<br />

Leis <strong>de</strong> Newton:<br />

1ª Lei: Um corpo rígido permanece em equilíbrio (repouso ou movimento retilíneo uniforme)<br />

quando sobre ele não atuam forças externas.<br />

2ª Lei: A razão <strong>de</strong> variação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> um corpo (linear e angular) é<br />

proporcional à força (ou momento) que sobre ela atua.<br />

Movimento <strong>de</strong> translação<br />

n<br />

<br />

i1<br />

Fi ma<br />

(2a)<br />

Movimento <strong>de</strong> rotação (Lei <strong>de</strong> Euler)<br />

n<br />

<br />

i1<br />

Ti Iα<br />

(2b)<br />

on<strong>de</strong> Fi são as forças atuantes sobre o corpo (gran<strong>de</strong>zas vetoriais são representadas em<br />

negrito), Ti os momentos <strong>de</strong>stas forças em relação a um <strong>de</strong>terminado ponto do plano, a a<br />

aceleração do centro <strong>de</strong> massa do corpo, a aceleração angular do mesmo, m a sua massa e I<br />

o seu momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> massa em relação ao eixo <strong>de</strong> rotação.<br />

3ª Lei: Quando ocorre a ação <strong>de</strong> uma força sobre um corpo, a esta ação sempre ocorre uma<br />

reação, igual em módulo, direção e com sentido contrário (o mesmo vale para momentos e<br />

movimentos angulares).<br />

2.2.2. Princípio <strong>de</strong> D’Alembert. Forças e conjugados <strong>de</strong> inércia.<br />

Princípio <strong>de</strong> D’Alembert<br />

Aplicando sobre o corpo rígido uma força F0 = – ma e um conjugado T0 = – I, o corpo<br />

estará em equilíbrio estático.<br />

Movimento <strong>de</strong> translação<br />

n<br />

<br />

i1<br />

Fi F ma<br />

ma<br />

0<br />

(3a)<br />

0<br />

Movimento <strong>de</strong> rotação<br />

n<br />

<br />

i1<br />

Ti T Iα<br />

Iα<br />

0<br />

(3b)<br />

0<br />

5


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Define-se então força <strong>de</strong> inércia e conjugado <strong>de</strong> inércia como<br />

Movimento <strong>de</strong> translação<br />

F ma<br />

0 (4a)<br />

Movimento <strong>de</strong> rotação<br />

T Iα<br />

0 (4b)<br />

Figura 9 – Princípio <strong>de</strong> D’Alembert – equilíbrio.<br />

O corpo rígido ilustrado na Fig. 9 está em equilíbrio estático se<br />

T0<br />

I<br />

e <br />

F ma<br />

2.3. Momentos <strong>de</strong> inércia<br />

2.3.1. Determinação analítica<br />

0<br />

com T0, F0 e a sendo os módulos dos vetores correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

Figura 10 – Determinação analítica dos momentos <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> um corpo rígido;<br />

Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> massa (origem no Princípio da Conservação da<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Movimento Angular), como ilustra a Fig. 10.<br />

dI<br />

dI<br />

dI<br />

xx<br />

yy<br />

zz<br />

2<br />

r dm <br />

x<br />

2 2 y z <br />

2 2 x z <br />

dm<br />

2<br />

r dm dm<br />

y<br />

2<br />

2 2<br />

r dm x y dm<br />

z<br />

6<br />

(5)<br />

(6)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Para todo o corpo rígido se tem a integração<br />

I<br />

I<br />

I<br />

xx<br />

yy<br />

zz<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

r dm <br />

m x<br />

2<br />

r dm <br />

m y<br />

2<br />

r dm <br />

m z<br />

2<br />

2 2<br />

y z <br />

m<br />

2 2<br />

x z <br />

m<br />

2 2<br />

x y <br />

m<br />

dm<br />

dm<br />

dm<br />

Os momentos <strong>de</strong> inércia são sempre positivos.<br />

2.3.2. Teorema dos eixos paralelos (Teorema <strong>de</strong> Steiner)<br />

I<br />

I<br />

I<br />

xx<br />

yy<br />

zz<br />

I<br />

I<br />

I<br />

xx<br />

yy<br />

zz<br />

md<br />

md<br />

md<br />

2<br />

x<br />

2<br />

y<br />

2<br />

z<br />

I<br />

I<br />

I<br />

Figura 11 – Teorema dos eixos paralelos.<br />

xx<br />

yy<br />

zz<br />

<br />

m<br />

m<br />

m<br />

2 2 y <br />

G zG<br />

2 2 x z <br />

G G<br />

2 2 x y <br />

Momentos <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> placas finas<br />

G<br />

G<br />

Uma placa po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como um corpo rígido com uma das dimensões muito<br />

pequena em relação às outras. Tendo-se um corpo rígido constituído por um material <strong>de</strong><br />

massa específica e espessura uniforme t, tem o seu momento <strong>de</strong> inércia em relação ao eixo<br />

y’, por <strong>de</strong>finição, dado por<br />

<br />

2<br />

I yy<br />

rz<br />

dm<br />

Como dm = t dA, tem-se<br />

Figura 12 – Momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> placa fina.<br />

7<br />

(7)<br />

(8)<br />

(9)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

<br />

<br />

2<br />

2<br />

I yy<br />

rz<br />

t dA t rz<br />

dA<br />

(10)<br />

2<br />

Como I yy,<br />

área rz<br />

dA é o momento <strong>de</strong> inércia da área da placa no plano y’z’, em relação ao<br />

eixo y’.<br />

I y y<br />

t I yy,<br />

área<br />

(10a)<br />

O mesmo acontece em relação ao eixo z’<br />

I z z<br />

t I zz,<br />

área<br />

(11)<br />

Em relação ao eixo x’, que contém a menor dimensão tem-se<br />

2 2<br />

2<br />

2<br />

r r t dA t<br />

r dA<br />

r dA<br />

tI<br />

I <br />

<br />

(12)<br />

I xx<br />

z y<br />

z<br />

y<br />

yy,<br />

área zz,<br />

área<br />

Como I <br />

I y y,<br />

área zz,<br />

área<br />

I x x<br />

t I xx,<br />

área<br />

é o momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> área polar tem-se<br />

(13)<br />

Placa Retangular<br />

No caso <strong>de</strong> um placa retangular <strong>de</strong> dimensões mostradas na Fig. 13a tem-se<br />

I<br />

I<br />

I<br />

zz<br />

yy<br />

xx<br />

3<br />

ba<br />

t <br />

12<br />

3<br />

ab<br />

t <br />

12<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

2 2 a b <br />

ab <br />

t<br />

12<br />

Como m = tab<br />

I<br />

I<br />

I<br />

zz<br />

yy<br />

xx<br />

1<br />

ma<br />

12<br />

1<br />

mb<br />

12<br />

1<br />

m<br />

12<br />

Circular (disco)<br />

2<br />

2<br />

2 2 a b <br />

Figura 13 – Placas retangular e circular.<br />

No caso <strong>de</strong> uma placa circular (disco) com as dimensões mostradas na Fig. 13b tem-se,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se a simetria em relação ao eixo x’,<br />

I<br />

I<br />

yy<br />

xx<br />

I<br />

zz<br />

r<br />

t <br />

2<br />

r<br />

t <br />

4<br />

Se m = t r 2<br />

4<br />

<br />

<br />

<br />

4<br />

<br />

<br />

<br />

8<br />

(14)<br />

(15)<br />

(16)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

I<br />

I<br />

yy<br />

xx<br />

I<br />

<br />

zz<br />

1<br />

2<br />

<br />

mr<br />

2<br />

1<br />

4<br />

mr<br />

2.3.3. Determinação experimental do momento <strong>de</strong> inércia<br />

Da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton (Lei <strong>de</strong> Euler)<br />

2<br />

Figura 14 – Pêndulo composto.<br />

WlG sin I O<br />

(18)<br />

2<br />

d <br />

Como 2<br />

<br />

dt<br />

I O WlG sin 0<br />

(19)<br />

Linearizando para sin <br />

<br />

WlG<br />

0<br />

(20)<br />

I<br />

O<br />

Que é uma equação diferencial <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m ordinária, linear, <strong>de</strong> coeficientes constantes e<br />

homogênea, cuja solução é<br />

<br />

sin<br />

t <br />

(21)<br />

On<strong>de</strong> e são constantes <strong>de</strong> integração, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das condições iniciais do movimento <strong>de</strong><br />

oscilação do pêndulo. O movimento representado é um movimento harmônico simples <strong>de</strong><br />

amplitu<strong>de</strong> e freqüência . A aceleração é<br />

<br />

2<br />

<br />

sin<br />

t <br />

(22)<br />

Substituindo (21) e (22) em (20) chega-se a<br />

2 Wl G<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

sin<br />

t <br />

I O <br />

0<br />

Cuja solução não trivial só é possível com<br />

Wl<br />

I<br />

2 G <br />

(24)<br />

O<br />

Como é a freqüência angular do movimento <strong>de</strong> oscilação do pêndulo, se relaciona com o<br />

período da oscilação por<br />

<br />

<br />

<br />

2<br />

(25)<br />

De forma que (24) se torna<br />

9<br />

(17)<br />

(23)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

2<br />

2<br />

WlG<br />

<br />

I<br />

O<br />

De on<strong>de</strong> se extrai que o momento <strong>de</strong> inércia po<strong>de</strong> ser obtido por<br />

I<br />

O<br />

Wl<br />

2 <br />

<br />

<br />

2<br />

G<br />

Como normalmente o <strong>de</strong>sejado é o momento <strong>de</strong> inércia calculado em relação ao centro <strong>de</strong> massa<br />

ou <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> do corpo, po<strong>de</strong>-se obtê-lo através do teorema dos eixos paralelos aplicado na<br />

forma<br />

W 2<br />

I O I G l<br />

(28)<br />

g<br />

g<br />

On<strong>de</strong> IG é o momento <strong>de</strong> inércia em relação a um eixo perpendicular ao plano do movimento, que<br />

passa pelo centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> G, do corpo, sendo dado por<br />

W 2<br />

I G I O l<br />

(29)<br />

g<br />

g<br />

Consi<strong>de</strong>rando (27), po<strong>de</strong>-se obter<br />

I<br />

G<br />

<br />

Wl<br />

<br />

2<br />

W<br />

l<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

2 G<br />

g<br />

2<br />

G<br />

2<br />

2<br />

l G<br />

Wl<br />

g <br />

10<br />

G<br />

O método <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação experimental do momento <strong>de</strong> inércia consiste então em transformar a<br />

peça ou dispositivo em um pêndulo, colocando-o para oscilar e <strong>de</strong>terminando o seu período <strong>de</strong><br />

oscilação, pesando-o e a seguir <strong>de</strong>terminando o seu valor através da equação (30).<br />

Figura 15 – Momento <strong>de</strong> inércia com ban<strong>de</strong>ja auxiliar.<br />

Algumas vezes, para melhorar a qualida<strong>de</strong> da medição do período <strong>de</strong> oscilação é interessante<br />

aumentar o comprimento do pêndulo, o que po<strong>de</strong> ser feito através da utilização <strong>de</strong> uma ban<strong>de</strong>ja<br />

ou plataforma auxiliar, como ilustra a Fig. 15. Inicialmente faz-se a ban<strong>de</strong>ja oscilar sem a peça<br />

colocada sobre ela, medindo-se o seu período <strong>de</strong> oscilação p. O seu momento <strong>de</strong> inércia é dado<br />

por<br />

I<br />

p<br />

p<br />

W l p<br />

2 <br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

2<br />

p<br />

Colocando-se a peça sobre a ban<strong>de</strong>ja, me<strong>de</strong>-se novamente o período <strong>de</strong> oscilação do conjunto t.<br />

O momento <strong>de</strong> inércia do conjunto (peça + ban<strong>de</strong>ja) é<br />

2<br />

t <br />

I t p p <br />

2 <br />

W l Wl <br />

Sendo o momento <strong>de</strong> inércia da peça igual a<br />

I<br />

G<br />

2<br />

2<br />

2<br />

t <br />

p t 1 2 2<br />

O I t I p Wpl<br />

p WlG<br />

Wpl<br />

p WlG<br />

t <br />

p Wpl<br />

(33)<br />

2<br />

p<br />

2<br />

<br />

2<br />

<br />

<br />

Com relação ao centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> tem-se<br />

2<br />

<br />

4<br />

(26)<br />

(27)<br />

(30)<br />

(31)<br />

(32)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

2<br />

W 2 t l W l<br />

G<br />

p p 2 2<br />

I I l <br />

W l <br />

G O<br />

G <br />

<br />

G<br />

2 t p<br />

(34)<br />

g <br />

2<br />

g <br />

4<br />

3. Análise Cinemática através do Cálculo Vetorial<br />

3.1. Movimentos absoluto e relativo – vetor posição<br />

Escolhe-se XYZ um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas cartesianas <strong>de</strong>xtrógiro fixo e xyz um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas<br />

cartesianas <strong>de</strong>xtrógiro móvel, como mostra a Fig. 16.<br />

Z<br />

z<br />

Y<br />

RO<br />

RP<br />

11<br />

y<br />

O<br />

Figura 16<br />

A posição do ponto P , tendo como <strong>de</strong> referência o sistema fixo é dada por<br />

R P RO<br />

R<br />

(35)<br />

On<strong>de</strong> R po<strong>de</strong> ser escrito no sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas xyz na forma<br />

R xi yj<br />

zk<br />

(36)<br />

On<strong>de</strong> i, j e k são <strong>de</strong>finidos como vetores unitários que expressam as direções x, y e z.<br />

3.2. Movimentos absoluto e relativo – vetor velocida<strong>de</strong><br />

A velocida<strong>de</strong> do ponto P, <strong>de</strong>terminada por <strong>de</strong>rivação do vetor posição é<br />

V R<br />

R<br />

R<br />

P P O<br />

(37)<br />

Diferenciando (36) em relação ao tempo tem-se<br />

x i y<br />

j z<br />

k<br />

xi yj<br />

k<br />

<br />

R<br />

z<br />

(38)<br />

On<strong>de</strong><br />

x i y<br />

j z<br />

k<br />

é a velocida<strong>de</strong> do ponto P em relação ao sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz, chamada<br />

velocida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> P, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong>finida como<br />

V x i y<br />

j z<br />

k<br />

(39)<br />

O termo xi yj<br />

zk<br />

<br />

representa a rotação do sistema móvel em relação ao fixo, expressando a variação<br />

na direção dos vetores unitários i, j e k, já que o módulo dos mesmos é constante.<br />

As <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> vetores em rotação é dada por<br />

i<br />

ω i<br />

j<br />

ω j<br />

k<br />

ω k<br />

R<br />

P<br />

x<br />

X<br />

(40)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Então<br />

ω i<br />

yω<br />

j<br />

zω<br />

k<br />

ω<br />

xi yj<br />

k<br />

x i yj<br />

zk<br />

x<br />

z<br />

(41)<br />

Consi<strong>de</strong>rando a expressão (36) chega-se a<br />

x i yj<br />

zk<br />

ω R<br />

(42)<br />

De forma que, introduzindo os resultados (39) e (42) em (38) obtém-se<br />

R V ω R<br />

(43)<br />

A expressão (37) po<strong>de</strong> ser escrita novamente consi<strong>de</strong>rando R O V e introduzindo o formalismo da<br />

O<br />

expressão (43), na forma<br />

VP VO<br />

V ω<br />

R<br />

(44)<br />

Sendo os vetores<br />

VP a velocida<strong>de</strong> do ponto P em relação ao sistema <strong>de</strong> referência fixo XYZ (velocida<strong>de</strong> absoluta <strong>de</strong> P);<br />

VO a velocida<strong>de</strong> absoluta da origem do sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz em relação ao sistema <strong>de</strong> referência<br />

fixo XYZ;<br />

V a velocida<strong>de</strong> do ponto P em relação ao sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz (velocida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> P);<br />

a velocida<strong>de</strong> angular do movimento <strong>de</strong> rotação do sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz em relação ao fixo<br />

XYZ.<br />

A aceleração do ponto P em relação ao sistema <strong>de</strong> referência fixo XYZ é<br />

A V<br />

V<br />

V<br />

ω<br />

R<br />

ω<br />

R<br />

P P O<br />

(45)<br />

Para <strong>de</strong>terminar V é necessário <strong>de</strong>rivar a expressão (39), resultando em<br />

x i<br />

y<br />

j<br />

z<br />

k<br />

x i<br />

y<br />

j<br />

k<br />

<br />

V<br />

z<br />

(46)<br />

On<strong>de</strong> x i<br />

y<br />

j<br />

z<br />

k<br />

é a aceleração do ponto P em relação ao sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz (aceleração<br />

relativa <strong>de</strong> P), chamada A<br />

A x i<br />

y<br />

j<br />

z<br />

k<br />

(47)<br />

Os termos contidos no segundo parênteses da expressão (46), consi<strong>de</strong>rando-se as expressões (40) que<br />

<strong>de</strong>finem as <strong>de</strong>rivadas dos vetores unitários i, j e k, transformam-se em<br />

ω i<br />

y<br />

ω j<br />

z<br />

ω k<br />

ω<br />

x i y<br />

j k<br />

x i<br />

y<br />

j<br />

z<br />

k<br />

x<br />

z<br />

(48)<br />

E consi<strong>de</strong>rando (39) tem-se que<br />

x i y<br />

j<br />

z<br />

k<br />

ω V<br />

(49)<br />

Introduzindo (47) e (49) em (46) chega-se a<br />

V A ω V<br />

(50)<br />

De (43) tem-se que<br />

ω R<br />

ω R ω V ω <br />

(51)<br />

Substituindo (50) e (51) em (45) e chamando AO<br />

V<br />

O chega-se a<br />

ω R<br />

A A A ω<br />

V ω<br />

P O 2 R ω<br />

<br />

(52)<br />

On<strong>de</strong><br />

AP é a aceleração do ponto P no sistema <strong>de</strong> referência fixo XYZ (aceleração absoluta <strong>de</strong> P)<br />

AO é a aceleração do ponto O, origem do sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz, no sistema <strong>de</strong> referência fixo<br />

XYZ (aceleração absoluta <strong>de</strong> O)<br />

A é a aceleração do ponto P em relação ao sistema <strong>de</strong> referência móvel xyz (aceleração relativa <strong>de</strong> P)<br />

12


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Exemplo 1<br />

O2<br />

Y<br />

1<br />

x R é a aceleração tangencial do ponto P, originada pela rotação do sistema móvel.<br />

x (x R) é a aceleração centrífuga do ponto P, originada pela rotação do sistema móvel;<br />

2x V é a componente provocada pela rotação do vetor velocida<strong>de</strong> relativa, chamada aceleração <strong>de</strong><br />

Coriolis;<br />

37 o<br />

Dados dimensionais:<br />

2<br />

2<br />

A<br />

120 o<br />

y<br />

3<br />

G3<br />

Figura a1<br />

O2A = 0,0762 m AB = 0,203 m O4B = 0,203 m AG3 = 0,1015 m<br />

O4G4 = 0,134 m O4C = 0,203 m<br />

Dado cinemático:<br />

2 = - 24 k rad/s<br />

Análise cinemática:<br />

Escolhendo-se o sistema xyz como sistema <strong>de</strong> referência (sendo z o eixo perpendicular ao plano do movimento<br />

com sentido que mantém o sistema <strong>de</strong>xtrógiro) para a representação dos vetores, o vetor posição do ponto A é<br />

2<br />

o<br />

o<br />

cos 60 i sen60<br />

j<br />

0, 0381i<br />

0,<br />

06599jm<br />

R O A<br />

<br />

(a.1)<br />

A<br />

Da expressão (44) po<strong>de</strong>-se obter a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> A, na forma<br />

V <br />

A VO<br />

ω R<br />

(a.2)<br />

2 2 A<br />

Como V 0 pois O2 é um ponto fixo e consi<strong>de</strong>rando (a.1) a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> A é<br />

2 O<br />

V 1, 584i<br />

0,<br />

9144jm/s<br />

A (a.3)<br />

Aceleração <strong>de</strong> A, po<strong>de</strong> ser obtida com a aplicação da expressão (52), que para o presente exemplo assume a<br />

forma<br />

ω R <br />

A <br />

A AO<br />

A AO 2ω VAO<br />

ω<br />

2 2 R<br />

A ω<br />

2 <br />

(a.4)<br />

2 2<br />

2<br />

2 A<br />

Como O2 é um ponto fixo<br />

A O 0<br />

2<br />

Como a distância O2A é constante<br />

A<br />

AO2<br />

VAO<br />

0<br />

2<br />

Como a velocida<strong>de</strong> angular 2 é constante<br />

13<br />

87 o<br />

B<br />

4<br />

O4<br />

G4<br />

x<br />

1<br />

X


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

0 2 ω<br />

E a expressão (a.4) se torna<br />

ω R <br />

A <br />

A ω2<br />

2 A<br />

(a.5)<br />

2<br />

1, 584i<br />

0,<br />

9144j<br />

21,<br />

95i<br />

38,<br />

01 m/s A A 24k<br />

<br />

j<br />

(a.6)<br />

A velocida<strong>de</strong> do ponto B é obtida pela aplicação da expressão (44) na forma<br />

V <br />

V ω R<br />

(a.7)<br />

B A 3 BA<br />

Com<br />

ω3 3<br />

k , R 0, 203i<br />

m e VA dado por (a.3), (a.7) torna-se<br />

BA<br />

, 584i<br />

0,<br />

9144j<br />

0,203<br />

j 1,<br />

584i<br />

0, 203 0,<br />

j<br />

VB 1 3<br />

3<br />

9144<br />

(a.8)<br />

Como VB possui direção perpendicular a O4B, po<strong>de</strong> ser escrita também como<br />

cos 3i<br />

sen3j<br />

1,<br />

584i<br />

0, 203 0,<br />

j<br />

3 <br />

V 9144<br />

B V B<br />

Para que a igualda<strong>de</strong> do vetor se concretize é necessário que as componentes sejam iguais, portanto<br />

V cos 3<br />

1,<br />

584<br />

B<br />

V sen3<br />

0,<br />

203<br />

B<br />

Então<br />

3 <br />

0,<br />

9144<br />

VB = 1,586 m/s (a.9)<br />

e<br />

3 = 4,913 rad/s e ω 4,<br />

913 k<br />

(a.10)<br />

3<br />

E o vetor velocida<strong>de</strong> do ponto B é<br />

V 1, 584i<br />

0,<br />

08300jm/s<br />

B (a.11)<br />

A aceleração do ponto B é obtida pela aplicação da expressão (52) que adquire a forma<br />

B A A ABA<br />

ω3<br />

VBA<br />

ω<br />

3 R<br />

BA ω<br />

3 3<br />

ω R <br />

A 2 <br />

(a.12)<br />

Como a distância AB é constante<br />

A<br />

BA<br />

VBA<br />

0<br />

A equação (a.12) se torna<br />

B A A ω<br />

3 R<br />

BA ω<br />

3 3<br />

ω R <br />

BA<br />

14<br />

BA<br />

A <br />

(a.13)<br />

On<strong>de</strong><br />

AA é dado pela expressão (a.6), 3 dado em (a.10), R 0, 203i<br />

m<br />

BA e ω k<br />

3 3 , resultando em<br />

A 21, 95i<br />

38,<br />

01j<br />

k 0, 203i<br />

4,<br />

913k<br />

4, 913k<br />

0, 203i<br />

26,<br />

85i<br />

0, 203 38,<br />

01j<br />

B <br />

3 3<br />

<br />

(a.14)<br />

Da mesma forma que foi feito com a velocida<strong>de</strong> do ponto B, a aceleração <strong>de</strong> B po<strong>de</strong> ser obtida consi<strong>de</strong>rando-se<br />

que o ponto executa uma trajetória circular em relação ao ponto O4, então<br />

t<br />

cos 93i<br />

sen93j<br />

A cos 3i<br />

sen<br />

j<br />

n t n<br />

A A A A 3<br />

(a.15)<br />

B<br />

On<strong>de</strong><br />

B<br />

B<br />

B<br />

2<br />

2<br />

A 4O4 B 0, 203<br />

4<br />

n<br />

e B A 4O4B<br />

0, 203<br />

4<br />

t<br />

B<br />

Como VB possui direção normal a O4B<br />

B<br />

VB 1,<br />

59<br />

4 7,<br />

813 rad/s e 4 = 7,813 k rad/s (a.16)<br />

O B 0,<br />

203<br />

4<br />

n<br />

2<br />

2<br />

A B 0, 203<br />

7,<br />

813 12,<br />

39 m/s<br />

(a.17)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Consi<strong>de</strong>rando estes resultados e igualando (a.14) e (a.15) chega-se a<br />

0, 203<br />

38,<br />

01j<br />

12, 39cos<br />

93<br />

0,<br />

203cos<br />

3<br />

i 12, 39sen93<br />

0,<br />

203sen3<br />

j<br />

26, 85<br />

<br />

i <br />

3<br />

4<br />

4<br />

Igualando-se as componentes i tem-se<br />

12,<br />

39cos<br />

93<br />

26,<br />

85<br />

0,<br />

203cos<br />

3<br />

2<br />

4 <br />

129,<br />

2 rad/s ou 4 = -129,2 k rad/s 2 (a.18)<br />

Com este resultado, igualando-se as componentes j tem-se<br />

12,<br />

39sen93<br />

0,<br />

203sen3<br />

0,<br />

203<br />

129, 2<br />

38,<br />

01<br />

2<br />

3 <br />

241,<br />

4 rad/s ou 3 = 241,4 k rad/s 2 (a.19)<br />

Sendo, portanto<br />

4<br />

2<br />

129, 2<br />

26,<br />

23 m/s<br />

A 0, 203<br />

0,<br />

203<br />

<br />

(a.20)<br />

t<br />

B<br />

Substituindo (a.19) em (a.14) chega-se a<br />

A <br />

2<br />

B 26,<br />

85i<br />

11,<br />

00j<br />

m/s<br />

(a.21)<br />

Acelerações dos centros <strong>de</strong> massa<br />

1) Aceleração <strong>de</strong> G3<br />

A aceleração do ponto G3 é obtida pela aplicação da expressão (52) que adquire a forma<br />

15<br />

ω <br />

A A A 2ω V ω<br />

R ω R<br />

(a.22)<br />

G3 A G3A<br />

3 G3A<br />

3 G3A<br />

3 3 G3A<br />

Como a distância AG3 é constante<br />

A G A VG<br />

A 0 e<br />

3<br />

3<br />

ω R <br />

A A ω<br />

R ω <br />

(a.23)<br />

G3 A 3 G3A<br />

3 3 G3A<br />

Sendo<br />

RG A 0,<br />

1015i<br />

m<br />

(a.24)<br />

3<br />

E utilizando os resultados (a.6), (a.10), (a.19) e (a.24), a expressão (a.23) torna-se<br />

2<br />

4, 913k<br />

0,<br />

1015i<br />

24,<br />

40i<br />

13,<br />

51j<br />

m/s<br />

A 21,<br />

95i<br />

38,<br />

01j<br />

241,<br />

4k<br />

0,<br />

1015i<br />

4,<br />

913k<br />

<br />

<br />

G (a.25)<br />

3<br />

Cujo módulo é<br />

2<br />

27,<br />

88 m/s<br />

3 A G<br />

(a.26)<br />

2) Aceleração <strong>de</strong> G4<br />

A aceleração do ponto G4 é obtida pela aplicação da expressão (52) que adquire a forma<br />

G4<br />

O4<br />

G4O4<br />

ω R <br />

A A A <br />

<br />

(a.27)<br />

Como a distância G4O4 é constante<br />

A<br />

G3O4<br />

V O 0<br />

G4<br />

4<br />

Como O4 é um ponto fixo<br />

A<br />

O4<br />

0<br />

A expressão (a27) se torna<br />

G4<br />

2ω4 VG<br />

4O<br />

ω<br />

4 4 RG4O<br />

ω<br />

4 4 4 G4O4<br />

ω R <br />

A ω<br />

R ω <br />

(a.28)<br />

4 G4O4<br />

4 4 G4O4<br />

A posição <strong>de</strong> G4 em relação a O4 po<strong>de</strong> ser obtida por<br />

cos 72i<br />

sen<br />

72j<br />

0,<br />

04141i<br />

0,<br />

1274j<br />

m<br />

RG O 0,<br />

134<br />

<br />

(a.29)<br />

4 4<br />

Inserindo (a.16), (a.18) e (a.29) em (a.28) obtém-se<br />

A<br />

G4<br />

129,<br />

2k<br />

<br />

19,<br />

00i<br />

<br />

0, 04141i<br />

0,<br />

1274j<br />

7,<br />

813k<br />

7, 813k<br />

0, 04141i<br />

0,<br />

1274j<br />

2<br />

2,<br />

427j<br />

m/s<br />

(a.30)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

Cujo módulo é<br />

2<br />

19,<br />

15 m/s<br />

4 A G<br />

(a.31)<br />

4. Análise <strong>Dinâmica</strong> através do Cálculo Vetorial<br />

Como a análise dinâmica se fundamenta nos princípios da mecânica, a metodologia para realizá-la através do<br />

cálculo vetorial consiste em construir diagramas <strong>de</strong> corpo livre para cada um dos elementos e escrever as equações<br />

vetoriais que resultam da aplicação das Leis <strong>de</strong> Newton. Por isso se utilizará o mecanismo do Exemplo 1, para o qual já<br />

foi realizada a análise cinemática. A Fig. a.2 apresenta as forças atuantes no <strong>mecanismos</strong> <strong>de</strong> quatro barras <strong>de</strong><br />

movimento plano (manivela-balancim).<br />

Exemplo 2<br />

Dados para a análise dinâmica<br />

Figura a.2 – Esforços no mecanismo manivela-balancim<br />

W2 = 44,5 N W3 = 17,8 N W4 = 35,6 N<br />

I2 = 0,0230 kg.m 2 I3 = 0,00813 kg.m 2 I4 = 0,0352 kg.m 2<br />

P = 50 N<br />

a) Elemento 2 – Manivela<br />

Figura a.3 – Diagrama <strong>de</strong> corpo livre do elemento 2.<br />

O diagrama <strong>de</strong> corpo livre do elemento 2 (manivela), é mostrado na Fig. a.3. A aplicação da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton,<br />

equações (2a) para o seu movimento <strong>de</strong> translação e (2b) para o seu movimento <strong>de</strong> rotação, resulta nas<br />

equações vetoriais<br />

12 32 2 G2<br />

<br />

on<strong>de</strong><br />

F f f m A 0<br />

(b.1)<br />

M R f<br />

T I α 0<br />

O AG 32 2 2 2<br />

(b.2)<br />

2<br />

2<br />

f12 = força interna do elemento 1 (chassis) sobre o elemento 2 (manivela);<br />

16


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

f32 = força interna do elemento 3 (conectora) sobre o elemento 2 (manivela);<br />

AG2 = aceleração do centro <strong>de</strong> massa do elemento 2 (G2), igual a zero pois o ponto G2 coinci<strong>de</strong> com o ponto O2<br />

(manivela balanceada), que é fixo;<br />

m2 = massa do elemento 2;<br />

I2 = momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> massa do elemento 2, em relação ao centro <strong>de</strong> massa G2;<br />

RAG2 = vetor posição do ponto A em relação ao ponto G2;<br />

T2 = torque ativo (ou reativo) atuante externamente no elemento 2, originado por um acionamento ou uma<br />

carga;<br />

2 = aceleração angular do elemento 2, igual a zero pois o mesmo apresenta movimento <strong>de</strong> rotação com<br />

velocida<strong>de</strong> angular constante.<br />

Decompondo os vetores nos eixos coor<strong>de</strong>nados xy (sistema <strong>de</strong> referência associado ao elemento 3), os vetores<br />

f12 e f32 po<strong>de</strong>m ser escritos como<br />

f12 f12x i f12y<br />

j<br />

(b.3)<br />

f32 f32x i f32y<br />

j<br />

(b.4)<br />

O vetor T2, como variável angular é <strong>de</strong>scrito por<br />

T2 2<br />

k T (b.5)<br />

Consi<strong>de</strong>rando (b.3) e (b.4), a equação (b.1) se transforma em<br />

<br />

f i f f j 0<br />

F 12x<br />

32x<br />

12y<br />

32y<br />

f (b.6)<br />

Consi<strong>de</strong>rando RA, dado na expressão (a.1) e o torque T2 dado em (b.5), a equação (b.2) torna-se<br />

<br />

2<br />

, 0381 i 0,<br />

06599 j<br />

i f j<br />

T k 0, 0381f<br />

0,<br />

06599 f k 0<br />

M 0 f T<br />

O 32x<br />

32y<br />

2<br />

32y<br />

32x<br />

2<br />

(b.7)<br />

Igualando-se a zero as componentes dos vetores nas equações (b.6) e (b.7) constitui-se o seguinte sistema <strong>de</strong><br />

equações algébricas<br />

f f 0<br />

12x<br />

32x<br />

(b.8)<br />

f 12y<br />

f32y<br />

0<br />

(b.9)<br />

0, 0381f<br />

32y<br />

0,<br />

06599 f32x<br />

T2<br />

0<br />

(b.10)<br />

b) Elemento 3 – Conectora<br />

Figura a.4 – Diagrama <strong>de</strong> corpo livre do elemento 3.<br />

O diagrama <strong>de</strong> corpo livre do elemento 3 (conectora), é mostrado na Fig. a.4. A aplicação da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton,<br />

equações (2a) para o seu movimento <strong>de</strong> translação e (2b) para o seu movimento <strong>de</strong> rotação, resulta nas<br />

equações vetoriais<br />

F f f m A<br />

23 43 3 G<br />

(b.11)<br />

3<br />

M R f<br />

R f<br />

I α<br />

G3<br />

AG3<br />

23 BG3<br />

43 3 3<br />

(b.12)<br />

17


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

on<strong>de</strong><br />

f23 = força interna do elemento 2 (manivela) sobre o elemento 3 (conectora);<br />

f43 = força interna do elemento 4 (balancim) sobre o elemento 3 (conectora);<br />

AG3 = aceleração do centro <strong>de</strong> massa do elemento 3 (G3), dada pela expressão (a.25);<br />

m3 = massa do elemento 3;<br />

I3 = momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> massa do elemento 3, em relação ao centro <strong>de</strong> massa G3;<br />

3 = aceleração angular do elemento 3, dada pela expressão (a.19);<br />

RAG3 = vetor posição do ponto A em relação ao ponto G3;<br />

RBG3 = vetor posição do ponto B em relação ao ponto G3.<br />

Com RG3A dada pela expressão (a.24) os vetores RAG3 e RBG3 são<br />

R AG 0,<br />

1015 i<br />

(b.13)<br />

3<br />

R BG 0,<br />

1015 i<br />

(b.14)<br />

3 <br />

Decompondo os vetores nos eixos coor<strong>de</strong>nados xy (sistema <strong>de</strong> referência associado ao elemento 3), os vetores<br />

f23 e f43 po<strong>de</strong>m ser escritos como<br />

f23 f23x i f23y<br />

j<br />

(b.15)<br />

f43 f43x i f43y<br />

j<br />

(b.16)<br />

Consi<strong>de</strong>rando (a.25), (b.15) e (b.16), a equação (b.11) se transforma em<br />

17,<br />

8<br />

f (b.17)<br />

9,<br />

81<br />

F i j 24,<br />

40i<br />

13,<br />

51j<br />

23x<br />

f 43x<br />

f23y<br />

f43y<br />

<br />

Consi<strong>de</strong>rando os vetores RAG3 e RBG3 dados nas expressões (b.13) e (b.14), os vetores f23 e f43 dados nas<br />

expressões (b.15) e (b.16), e o vetor 3 dado na expressão (a.19), a equação (b.12) torna-se<br />

M 0, 1015 i<br />

i f j<br />

0, 1015 i<br />

f i f j<br />

0,<br />

00813<br />

241,<br />

4 k<br />

G3<br />

23x<br />

23y<br />

43x<br />

43y<br />

f (b.18)<br />

Igualando-se a zero as componentes dos vetores nas equações (b.17) e (b.18) constitui-se o seguinte sistema <strong>de</strong><br />

equações algébricas<br />

f 23x<br />

f43x<br />

44,<br />

27<br />

(b.19)<br />

f 23y<br />

f43y<br />

24,<br />

50<br />

(b.20)<br />

0, 1015 f 23y<br />

0,<br />

1015 f43y<br />

1,<br />

963<br />

(b.21)<br />

b) Elemento 4– Balancim<br />

Figura a.5 – Diagrama <strong>de</strong> corpo livre do elemento 4.<br />

O diagrama <strong>de</strong> corpo livre do elemento 4 (balancim), é mostrado na Fig. a.5. A aplicação da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton,<br />

equações (2a) para o seu movimento <strong>de</strong> translação e (2b) para o seu movimento <strong>de</strong> rotação, resulta nas<br />

equações vetoriais<br />

18


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

F f f P m A<br />

14 34<br />

4 G<br />

(b.22)<br />

4<br />

M R f<br />

R f<br />

R P<br />

I α<br />

G4<br />

O4G4<br />

14 BG4<br />

34 CG4<br />

4 4<br />

(b.23)<br />

on<strong>de</strong><br />

f34 = força interna do elemento 3 (conectora) sobre o elemento 4 (balancim);<br />

f14 = força interna do elemento 1 (chassis) sobre o elemento 4 (balancim);<br />

AG4 = aceleração do centro <strong>de</strong> massa do elemento 4 (G4), dada pela expressão (a.31);<br />

m4 = massa do elemento 4;<br />

I4 = momento <strong>de</strong> inércia <strong>de</strong> massa do elemento 4, em relação ao centro <strong>de</strong> massa G4;<br />

4 = aceleração angular do elemento 4, dada pela expressão (a.18);<br />

RO4G3 = vetor posição do ponto O4 em relação ao ponto G4;<br />

RBG4 = vetor posição do ponto B em relação ao ponto G4;<br />

RCG4 = vetor posição do ponto C em relação ao ponto G4;<br />

Com RG4O4 dada pela expressão (a.29) o vetor RO4G4 é<br />

RO G RG<br />

O 0,<br />

04141 i 0,<br />

1274 j m<br />

(b.24)<br />

4 4<br />

4 4<br />

Pela Fig. a.5, os vetores <strong>de</strong> posição dos pontos B e C em relação ao centro <strong>de</strong> massa G4, são dados por<br />

19<br />

cos 87<br />

i sen<br />

87<br />

j<br />

0,<br />

03078 i 0,<br />

j<br />

RBG 4 RO<br />

R<br />

4G<br />

4 BO4<br />

0,<br />

04141 i 0,<br />

1274 j 0,<br />

203<br />

07528<br />

(b.25)<br />

cos 57<br />

i sen<br />

57<br />

j<br />

0,<br />

06915 i 0,<br />

j<br />

RCG RO<br />

G RCO<br />

0,<br />

04141 i 0,<br />

1274 j 0,<br />

203<br />

04281 (b.26)<br />

4<br />

4 4<br />

4<br />

Decompondo os vetores nos eixos coor<strong>de</strong>nados xy (sistema <strong>de</strong> referência associado ao elemento 3), os vetores<br />

f34, f14 e P po<strong>de</strong>m ser escritos como<br />

f34 f34x i f34y<br />

j<br />

(b.27)<br />

f14 f14x i f14y<br />

j<br />

(b.28)<br />

cos 157<br />

i sen<br />

157<br />

j<br />

46,<br />

03i<br />

19,<br />

j<br />

P 50 54<br />

(b.29)<br />

Consi<strong>de</strong>rando (a.31), (b.27), (b.28) e (b.29), a equação (b.22) se transforma em<br />

35,<br />

6<br />

f (b.30)<br />

9,<br />

81<br />

F 46, 03i<br />

19,<br />

54j<br />

19,<br />

00i<br />

2,<br />

427 j<br />

34x<br />

f14x<br />

f34y<br />

f14y<br />

<br />

Consi<strong>de</strong>rando os vetores vetor RO4G4 é RBG4 e RCG4 dados nas expressões (b.24), (b.25) e (b.26), os vetores f34,<br />

f14 e P, dados nas expressões (b.27), (b.28) e (b.29), e o vetor 4 dado na expressão (a.18), a equação (b.23)<br />

torna-se<br />

M 0, 04141 i 0,<br />

1274 j<br />

i j<br />

0,<br />

03078 i 0,<br />

07528 j<br />

i j<br />

G f<br />

4<br />

14x<br />

f14y<br />

f34x<br />

f34y<br />

<br />

0, 06915 i 0,<br />

04281 j<br />

46,<br />

03 i 19,<br />

54 j<br />

0,<br />

0352 129, 2 k<br />

<br />

(b.31)<br />

Igualando-se as componentes dos vetores nas equações (b.30) e (b.31) constitui-se o seguinte sistema <strong>de</strong><br />

equações algébricas<br />

f f 46,<br />

03 68,<br />

94<br />

34x<br />

14x<br />

(b.32)<br />

f 34y<br />

f14y<br />

19,<br />

54 8,<br />

809<br />

(b.33)<br />

0, 04141f<br />

14y<br />

0,<br />

1274 f14x<br />

0,<br />

03078 f34y<br />

0,<br />

07528 f34x<br />

3,<br />

321 4,<br />

549<br />

(b.34)<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, pela 3ª Lei <strong>de</strong> Newton tem-se<br />

f f 0<br />

(b.35)<br />

23<br />

32<br />

f f 0<br />

(b.36)<br />

34<br />

43<br />

Que, em forma algébrica se tornam


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

f<br />

f<br />

f<br />

23x<br />

23y<br />

34x<br />

f<br />

34y<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

32x<br />

32y<br />

43x<br />

43y<br />

20<br />

(b.37)<br />

(b.38)<br />

Constitui-se então o sistema <strong>de</strong> equações formado por (b.8), (b.9), (b.10), (b.19), (b.20), (b.21), (b.32), (b.33) e<br />

(b.34), que com o auxílio <strong>de</strong> (b.37) e (b.38) se torna um sistema <strong>de</strong> 9 equações algébricas a ser resolvido.<br />

f f 0<br />

(b.8)<br />

12x<br />

32x<br />

f 12y<br />

f32y<br />

0<br />

(b.9)<br />

0, 0381f<br />

32y<br />

0,<br />

06599 f32x<br />

T2<br />

0<br />

(b.10)<br />

f 23x<br />

f43x<br />

44,<br />

27<br />

(b.19)<br />

f 23y<br />

f43y<br />

24,<br />

50<br />

(b.20)<br />

0, 1015 f 23y<br />

0,<br />

1015 f43y<br />

1,<br />

963<br />

(b.21)<br />

f f 46,<br />

03 68,<br />

94<br />

(b.32)<br />

34x<br />

14x<br />

f 34y<br />

f14y<br />

19,<br />

54 8,<br />

809<br />

(b.33)<br />

0, 04141f<br />

14y<br />

0,<br />

1274 f14x<br />

0,<br />

03078 f34y<br />

0,<br />

07528 f34x<br />

3,<br />

321 4,<br />

549<br />

(b.34)<br />

Cuja solução é<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

12<br />

32<br />

23<br />

43<br />

34<br />

14<br />

T<br />

2<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

59,<br />

07<br />

59,<br />

07<br />

59,<br />

07<br />

14,<br />

81<br />

8,<br />

108<br />

3,<br />

063<br />

k<br />

i <br />

i <br />

i <br />

21,<br />

92<br />

21,<br />

92<br />

i <br />

21,<br />

92<br />

14,<br />

81 i 2,<br />

583 j<br />

<br />

<br />

2,<br />

583<br />

i 25,<br />

76 j<br />

N.m<br />

j<br />

j<br />

j<br />

j<br />

N<br />

N<br />

N<br />

N<br />

N<br />

N<br />

5. Análise <strong>Dinâmica</strong> através do Cálculo Matricial<br />

Figura 17<br />

Em um mecanismo <strong>de</strong> barras como o ilustrado na Fig. 17, as equações resultantes da aplicação das Leis <strong>de</strong><br />

Newton po<strong>de</strong>m ser escritas <strong>de</strong> forma generalizável como<br />

(b.39)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

f<br />

R<br />

<br />

f<br />

f<br />

12<br />

A1G2<br />

i1,<br />

i<br />

R<br />

<br />

Ai<br />

1Gi<br />

n1,<br />

n<br />

R<br />

f<br />

32<br />

f<br />

f<br />

An<br />

1Gn<br />

f<br />

F m A<br />

12<br />

i1,<br />

i<br />

f<br />

i1,<br />

i<br />

n1,<br />

n<br />

f<br />

2<br />

R<br />

n1,<br />

n<br />

i<br />

A2G2<br />

R<br />

n<br />

2<br />

i<br />

AiGi<br />

R<br />

G2<br />

f<br />

F m A<br />

n<br />

AnGn<br />

32<br />

Gi<br />

f<br />

i1,<br />

i<br />

F m A<br />

R<br />

Gn<br />

f<br />

n1,<br />

n<br />

F2G2<br />

R<br />

FiGi<br />

R<br />

F T I α<br />

2<br />

F I α<br />

FnGn<br />

i<br />

2<br />

n<br />

i<br />

F I α<br />

on<strong>de</strong> os vetores Fi representam a resultante das forças externas atuantes sobre o elemento i .<br />

A compatibilida<strong>de</strong> das forças nas conexões (3ª Lei <strong>de</strong> Newton) exige que<br />

i<br />

2<br />

n<br />

2<br />

n<br />

fij f ji 0<br />

(54)<br />

Com a <strong>de</strong>composição dos vetores em direções ortogonais xy que fazem parte <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas<br />

<strong>de</strong>xtrógiro, on<strong>de</strong> a direção z, ortogonal ao plano xy contém os vetores que representam as variáveis rotacionais<br />

(momentos e acelerações angulares), as equações (53) e (54) po<strong>de</strong>m ser escritas na forma<br />

f<br />

12x<br />

f<br />

12y<br />

R<br />

<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

R<br />

<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

R<br />

A1G<br />

2 x 12y<br />

32x<br />

32y<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

i1, i x i1, i x<br />

i1, i y i1, i y<br />

Ai<br />

1Gi<br />

x<br />

i1, i y A G y i1, i x A G x i1, i y A G y i1, i x<br />

i1, i x i, i1<br />

x<br />

i1, i y i, i1<br />

y<br />

n1, n x 1, n<br />

x<br />

n1, n y 1, n<br />

y<br />

An<br />

1Gn<br />

x<br />

f<br />

f<br />

32x<br />

32y<br />

23x<br />

23y<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

F<br />

R<br />

2 x<br />

F<br />

0<br />

0<br />

2 y<br />

A1G<br />

2 y 12x<br />

R<br />

f<br />

F<br />

F<br />

R<br />

m<br />

m<br />

ix<br />

F<br />

iy<br />

i 1<br />

i<br />

0<br />

0<br />

nx<br />

F<br />

ny<br />

2<br />

2<br />

f<br />

A<br />

f<br />

G2<br />

x<br />

A<br />

G2<br />

y<br />

R<br />

A2G<br />

2 x<br />

m A<br />

i<br />

m<br />

i<br />

n<br />

m<br />

n<br />

Gix<br />

m A<br />

A<br />

Giy<br />

Gnx<br />

A<br />

f<br />

Gny<br />

32y<br />

R<br />

R<br />

R<br />

f<br />

A2G<br />

2 y<br />

f<br />

f<br />

32x<br />

R<br />

R<br />

R<br />

F2G<br />

2 x<br />

f<br />

n1, n y A G y n1, n x A G x n1, n y A G y n1, n x F G x ny F G y nx n n n<br />

n 1<br />

n<br />

i i<br />

n n<br />

i i<br />

n n<br />

f<br />

F<br />

21<br />

2 y<br />

R<br />

R<br />

F2G2<br />

y<br />

FiG<br />

i x<br />

F<br />

R<br />

F<br />

iy<br />

n n<br />

2 x<br />

R<br />

F<br />

T<br />

2<br />

FiG<br />

i y<br />

F<br />

R<br />

I <br />

ix<br />

2<br />

T I <br />

n n<br />

2<br />

F<br />

i<br />

i<br />

T<br />

i<br />

I <br />

O conjunto <strong>de</strong> equações (55) po<strong>de</strong> ser escrito em forma matricial <strong>de</strong> uma forma compacta<br />

A f BF F <br />

int<br />

(56)<br />

ext<br />

inr<br />

on<strong>de</strong> no primeiro termo as matrizes <strong>de</strong>vem ser constituídas com a inclusão das incógnitas que serão as forças internas e<br />

uma variável externa, aqui exemplificada pelo torque T2, atuante no elemento 2, <strong>de</strong> forma que o grau <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> do<br />

mecanismo seja consi<strong>de</strong>rado. Assim as matrizes e vetores presentes na equação (56) são<br />

(53)<br />

(55)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

22<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

x<br />

G<br />

A<br />

y<br />

G<br />

A<br />

x<br />

G<br />

A<br />

y<br />

G<br />

A<br />

x<br />

G<br />

A<br />

y<br />

G<br />

A<br />

x<br />

G<br />

A<br />

y<br />

G<br />

A<br />

x<br />

G<br />

A<br />

y<br />

G<br />

A<br />

x<br />

G<br />

A<br />

y<br />

G<br />

A<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

A<br />

1<br />

1<br />

1<br />

1<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

(57)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

x<br />

n<br />

x<br />

n<br />

y<br />

n<br />

n<br />

x<br />

n<br />

n<br />

y<br />

i<br />

i<br />

x<br />

i<br />

i<br />

y<br />

i<br />

i<br />

x<br />

i<br />

i<br />

y<br />

i<br />

i<br />

x<br />

i<br />

i<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

T<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

,<br />

1<br />

,<br />

1<br />

,<br />

1<br />

,<br />

1<br />

,<br />

1<br />

,<br />

1<br />

1<br />

,<br />

1<br />

,<br />

,<br />

1<br />

,<br />

1<br />

23<br />

23<br />

2<br />

32<br />

32<br />

12<br />

12<br />

int<br />

<br />

<br />

(58)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

x<br />

G<br />

F<br />

y<br />

G<br />

F<br />

x<br />

G<br />

F<br />

y<br />

G<br />

F<br />

x<br />

G<br />

F<br />

y<br />

G<br />

F<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

B<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

(59)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

F <br />

F2<br />

x <br />

<br />

<br />

F2<br />

y <br />

<br />

<br />

Fix<br />

<br />

<br />

F <br />

<br />

iy<br />

<br />

Ti<br />

<br />

<br />

<br />

Fnx<br />

F<br />

<br />

ny <br />

<br />

T n <br />

ext (60)<br />

F <br />

inr<br />

m2<br />

AG<br />

2x<br />

<br />

<br />

m2<br />

AG<br />

2 y <br />

I 2<br />

2<br />

<br />

0 <br />

0 <br />

<br />

<br />

m<br />

<br />

i AGi<br />

x<br />

<br />

m<br />

A i G i y<br />

I <br />

i<br />

i <br />

0 <br />

<br />

<br />

0<br />

<br />

<br />

<br />

mn<br />

AG<br />

nx<br />

<br />

m<br />

<br />

n AG<br />

n y<br />

<br />

<br />

I n<br />

n <br />

Exemplo 3 - Resolver o problema do exemplo 2 através do cálculo matricial.<br />

O mecanismo do exemplo 2 apresenta um sistema <strong>de</strong> equações que po<strong>de</strong> ser transformado em equações<br />

matriciais consi<strong>de</strong>rando que<br />

o<br />

o<br />

cos 60 i sen60<br />

j<br />

0,<br />

03810 i 0,<br />

j<br />

R 0,<br />

0762<br />

06599<br />

R<br />

A<br />

AG 2<br />

O2G2<br />

G2<br />

0<br />

0<br />

R 0,<br />

1015 i<br />

AG 3<br />

R 0,<br />

1015 i<br />

BG 3<br />

cos108 i sen108<br />

j<br />

0,<br />

04141 i 0,<br />

j<br />

R 0,<br />

134<br />

1274<br />

O 4G4<br />

0, 134<br />

cos108<br />

0,<br />

203<br />

cos<br />

87<br />

i 0, 134<br />

sen108<br />

0,<br />

203<br />

sen<br />

<br />

j<br />

R R R <br />

87<br />

BG 4<br />

O4G4<br />

BO4<br />

R 0,<br />

3078 i 0,<br />

07528 j<br />

BG 4<br />

0, 134<br />

cos108<br />

0,<br />

203<br />

cos<br />

57<br />

i 0, 134<br />

sen108<br />

0,<br />

203<br />

sen<br />

<br />

j<br />

R R R <br />

57<br />

CG 4<br />

O4G4<br />

CO 4<br />

R 0,<br />

06915 i 0,<br />

04281 j<br />

CG 4<br />

cos 157<br />

i sen<br />

157<br />

j<br />

46,<br />

03 i 19,<br />

j<br />

P 50 54<br />

Para se construir a equação matricial (56), o vetor das incógnitas {Fint} é obtido por (58)<br />

23<br />

(61)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

24<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

T<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

14<br />

14<br />

34<br />

34<br />

43<br />

43<br />

23<br />

23<br />

2<br />

32<br />

32<br />

12<br />

12<br />

int (c.1)<br />

a matriz [A] é obtida <strong>de</strong> (57)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

y<br />

G<br />

O<br />

x<br />

G<br />

O<br />

x<br />

BG<br />

y<br />

BG<br />

x<br />

BG<br />

y<br />

BG<br />

x<br />

AG<br />

y<br />

AG<br />

x<br />

AG<br />

y<br />

AG<br />

x<br />

G<br />

O<br />

y<br />

G<br />

O<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

R<br />

A<br />

4<br />

4<br />

4<br />

4<br />

4<br />

4<br />

3<br />

3<br />

3<br />

3<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

04141<br />

,<br />

0<br />

1274<br />

,<br />

0<br />

3078<br />

,<br />

0<br />

07528<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1015<br />

,<br />

0<br />

0<br />

1015<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0381<br />

,<br />

0<br />

06599<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

A<br />

(c.2)<br />

o vetor das forças externas é dada utilizando (60)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

54<br />

,<br />

19<br />

03<br />

,<br />

46<br />

ext<br />

y<br />

x<br />

P<br />

P<br />

F (c.3)<br />

que é multiplicado pela matriz [B], dada por (59)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

25<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

06915<br />

,<br />

0<br />

04281<br />

,<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

4<br />

4<br />

x<br />

CG<br />

y<br />

CG<br />

R<br />

R<br />

B<br />

(c.4)<br />

e o vetor <strong>de</strong> inércia {Finr} dado pela aplicação <strong>de</strong> (61)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

549<br />

,<br />

4<br />

809<br />

,<br />

8<br />

94<br />

,<br />

68<br />

0<br />

0<br />

963<br />

,<br />

1<br />

50<br />

,<br />

24<br />

27<br />

,<br />

44<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

4<br />

4<br />

4<br />

4<br />

3<br />

3<br />

3<br />

3<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

inr<br />

4<br />

4<br />

3<br />

3<br />

2<br />

2<br />

<br />

<br />

<br />

I<br />

A<br />

m<br />

A<br />

m<br />

I<br />

A<br />

m<br />

A<br />

m<br />

I<br />

A<br />

m<br />

A<br />

m<br />

F<br />

y<br />

G<br />

x<br />

G<br />

y<br />

G<br />

x<br />

G<br />

y<br />

G<br />

x<br />

G<br />

(c.5)<br />

Pela aplicação da eq (56), utilizando o vetor <strong>de</strong> incógnitas (c.1) e os resultados expressos em (c.2), (c.3), (c.4) e<br />

(c.5). é construído então o seguinte sistema <strong>de</strong> equações lineares<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

54<br />

,<br />

19<br />

03<br />

,<br />

46<br />

06915<br />

,<br />

0<br />

04281<br />

,<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

549<br />

,<br />

4<br />

809<br />

,<br />

8<br />

94<br />

,<br />

68<br />

0<br />

0<br />

961<br />

,<br />

1<br />

50<br />

,<br />

24<br />

27<br />

,<br />

44<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

04141<br />

,<br />

0<br />

1274<br />

,<br />

0<br />

3078<br />

,<br />

0<br />

07528<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1015<br />

,<br />

0<br />

0<br />

1015<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0381<br />

,<br />

0<br />

06599<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

14<br />

14<br />

34<br />

34<br />

43<br />

43<br />

23<br />

23<br />

2<br />

32<br />

32<br />

12<br />

12<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

T<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

que resulta em<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

228<br />

,<br />

1<br />

35<br />

,<br />

28<br />

91<br />

,<br />

22<br />

0<br />

0<br />

963<br />

,<br />

1<br />

50<br />

,<br />

24<br />

27<br />

,<br />

44<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

04141<br />

,<br />

0<br />

1274<br />

,<br />

0<br />

3078<br />

,<br />

0<br />

07528<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1015<br />

,<br />

0<br />

0<br />

1015<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0381<br />

,<br />

0<br />

06599<br />

,<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

14<br />

14<br />

34<br />

34<br />

43<br />

43<br />

23<br />

23<br />

2<br />

32<br />

32<br />

12<br />

12<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

y<br />

x<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

T<br />

f<br />

f<br />

f<br />

f<br />

(c.6)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

cuja solução numérica é<br />

f12x<br />

<br />

59,<br />

07 N <br />

<br />

<br />

f12y<br />

<br />

21,<br />

92 N<br />

<br />

f <br />

32x<br />

59,<br />

07 N<br />

<br />

f32y<br />

21,<br />

92 N <br />

T <br />

2 3,<br />

063 N/m<br />

<br />

f 23x<br />

<br />

59,<br />

07 N <br />

<br />

f f<br />

int<br />

23y<br />

21,<br />

92 N <br />

(c.7)<br />

f <br />

43x<br />

14,<br />

81 N<br />

<br />

f 43y<br />

2,<br />

583 N <br />

<br />

<br />

f34x<br />

<br />

14,<br />

81 N<br />

<br />

f 2,<br />

583 N <br />

34y<br />

<br />

f14x<br />

8,<br />

108 N <br />

<br />

f14y<br />

25,<br />

76 N <br />

<br />

o que confere com os resultados expressos em (b.39) do exemplo 2.<br />

6. Análise <strong>de</strong> Forças em Motores<br />

6.1. Introdução<br />

6.1.1. Motores a quatro tempos<br />

Pontos Mortos e Curso: Durante seu movimento no interior do cilindro, o pistão atinge dois pontos<br />

extremos que são o Ponto Morto Alto ou Superior (PMA) e o Ponto Morto Baixo ou Inferior (PMB). A<br />

distância entre os dois pontos mortos chama-se Curso. Estes conceitos estão ilustrados na Fig. 18.<br />

26<br />

Figura 18<br />

Funcionamento do Motor a Quatro Tempos<br />

O funcionamento do motor ocorre através da repetição <strong>de</strong> ciclos. Um ciclo é formado pela seqüência<br />

<strong>de</strong> quatro etapas <strong>de</strong>nominadas tempos, durante os quais ocorrem as chamadas seis fases.<br />

Figura 19 Figura 20<br />

Primeiro Tempo: ADMISSÃO<br />

O primeiro tempo chama-se "admissão" e correspon<strong>de</strong> ao movimento do pistão do PMA (Ponto<br />

Morto Alto) para o PMB (Ponto Morto Baixo) com a válvula <strong>de</strong> admissão aberta. Nesse tempo,<br />

ocorre a primeira fase, que chama-se também "admissão", porque o pistão aspira a mistura <strong>de</strong> ar e


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

combustível para <strong>de</strong>ntro do cilindro. Quando o pistão chega ao PMB, a válvula <strong>de</strong> admissão fecha-se,<br />

e a mistura fica presa <strong>de</strong>ntro do cilindro.<br />

O mecanismo que abre e fecha as válvulas chama-se sistema <strong>de</strong> comando <strong>de</strong> válvulas!<br />

Segundo Tempo: COMPRESSÃO<br />

O segundo tempo chama-se "compressão", e correspon<strong>de</strong> ao movimento do pistão do PMB para o<br />

PMA com as duas válvulas fechadas. Neste tempo ocorre a segunda fase, que também chama-se<br />

"compressão", porque o pistão comprime a mistura <strong>de</strong> ar e combustível que ficou presa <strong>de</strong>ntro do<br />

cilindro. À primeira vista a compressão parece ser um <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> trabalho, mas sem a mesma, a<br />

combustão produziria pouca potência mecânica e a energia do combustível per<strong>de</strong>r-se-ia sob forma <strong>de</strong><br />

calor.<br />

Terceiro Tempo: TEMPO MOTOR<br />

Antes do 3º tempo, ocorre a terceira fase, <strong>de</strong>nominada "ignição", quando a vela produz uma faísca,<br />

dando início à quarta fase, que é a "combustão". O 3º tempo (Tempo Motor) correspon<strong>de</strong> à <strong>de</strong>scida<br />

do pistão do PMA para o PMB, provocada pela forte pressão dos gases queimados que se expan<strong>de</strong>m.<br />

Essa é a quinta fase <strong>de</strong> funcionamento do motor, e chama-se "expansão". O motor po<strong>de</strong> agora<br />

funcionar sozinho, pois o impulso dado é suficiente para mantê-lo girando até a próxima combustão.<br />

Quarto Tempo: EXAUSTÃO<br />

O 4º tempo chama-se "escapamento", "escape" ou "exaustão" e correspon<strong>de</strong> à subida do pistão do<br />

PMB para o PMA com a válvula <strong>de</strong> escapamento aberta. Nesse tempo ocorre a sexta fase, que chamase<br />

também "exaustão", porque os gases queimados são expulsos do cilindro pelo pistão. Quando este<br />

chega ao PMA, a válvula <strong>de</strong> exaustão fecha-se, encerrando o primeiro ciclo, e então tudo se repete, na<br />

mesma seqüência.<br />

6.1.2. Motores a dois tempos<br />

O motor a dois tempos recebe esse nome porque seu ciclo é constituído por apenas dois tempos,<br />

conforme veremos no item seguinte.<br />

Mecanicamente ele é bastante simples e possui poucas peças móveis. O próprio pistão funciona como<br />

válvula <strong>de</strong>slizante, abrindo e fechando janelas, por on<strong>de</strong> a mistura é admitida e os gases queimados<br />

são expulsos.<br />

27<br />

Figura 21<br />

Primeiro Tempo: Admitindo que o motor já esteja em funcionamento, o pistão sobe comprimindo a<br />

mistura no cilindro e produzindo um rarefação no cárter. Aproximando-se do ponto morto alto, dá-se<br />

a ignição e a combustão da mistura. Ao mesmo tempo, dá-se a admissão da mistura nova no cárter,<br />

<strong>de</strong>vido à rarefação que se formou durante a subida do pistão.


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

28<br />

Figura 22<br />

Segundo Tempo: Neste tempo, os gases da combustão se expan<strong>de</strong>m, fazendo o pistão <strong>de</strong>scer,<br />

comprimindo a mistura no cárter. Aproximando-se o ponto morto baixo, o pistão abre a janela <strong>de</strong><br />

exaustão, permitindo a saída do gases queimados. A seguir abre-se a janela <strong>de</strong> transferência, e a<br />

mistura comprimida no cárter inva<strong>de</strong> o cilindro, expulsando os gases queimados.<br />

Figura 23<br />

Nota: Durante o ciclo <strong>de</strong> dois tempos ocorrem também seis fases como no motor a quatro<br />

tempos, das quais quatro (admissão, compressão, ignição e combustão) ocorrem no primeiro<br />

tempo e duas (expansão e exaustão) no segundo tempo.<br />

Vantagens e <strong>de</strong>svantagens: O motor a dois tempos é mais simples, mais leve e mais potente que o<br />

motor a quatro tempos, porque produz um tempo motor em cada volta do eixo <strong>de</strong> manivelas. Além<br />

disso, seu custo é menor, sendo por isso muito utilizado em aviões ultra-leves e autogiros.<br />

Contudo, não é usado nos aviões em geral, <strong>de</strong>vido às seguintes <strong>de</strong>svantagens:<br />

a) É pouco econômico, porque uma parte da mistura admitida no cilindro é eliminada<br />

juntamente com os gases queimados;<br />

b) Após o escampamento, uma parte dos gases queimados permanece no cilindro,<br />

contaminando a mistura nova admitida;<br />

c) O motor a dois tempos se aquece mais, porque as combustões ocorrem com maior<br />

freqüência;<br />

d) A lubrificação é imperfeita, porque é preciso fazê-la através do óleo diluído no<br />

combustível;<br />

e) O motor é menos flexível do que o <strong>de</strong> quatro tempos, isto é, a sua eficiência diminui mais<br />

acentuadamente quando variam as condições <strong>de</strong> rotação, altitu<strong>de</strong>, temperatura, etc...<br />

6.2. Massas equivalentes<br />

Figura 24<br />

O complexo movimento <strong>de</strong> um sistema biela-manivela é constituído <strong>de</strong> um movimento rotação pura da manivela,<br />

translação pura do pistão e um movimento composto da biela. Desta maneira o estudo do mecanismo mostrado na Fig.<br />

24 po<strong>de</strong> ser simplificado pela análise dos movimentos puros com a concentração das massas nos pontos A e B, como<br />

ilustra a Fig. 24.


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

ou<br />

Massa total da biela<br />

B P m m m <br />

3 3 3<br />

Figura 25<br />

(62)<br />

Centro <strong>de</strong> massa da biela<br />

m l m l<br />

3B B 3P<br />

P<br />

(63)<br />

I m l m l<br />

(64)<br />

G<br />

3<br />

2<br />

3B<br />

B<br />

2<br />

3P<br />

P<br />

Resolvendo (62) e (63)<br />

m<br />

m<br />

m l<br />

l l<br />

3 P<br />

3 B (65)<br />

B<br />

B<br />

P<br />

m l<br />

l l<br />

3 B<br />

3 P (66)<br />

P<br />

Substituindo (65) e (66) em (64)<br />

m l l m l l<br />

(67)<br />

2<br />

2<br />

3 P B 3 B P<br />

I G m lBl<br />

3<br />

3 P<br />

lB<br />

lP<br />

lB<br />

lP<br />

l l<br />

I<br />

G3<br />

B P (68)<br />

m<br />

3<br />

Fazendo lP = lA e l = lA + lB, (65) e (66) se tornam<br />

m<br />

m<br />

3 A<br />

3B m3lB<br />

(69)<br />

l<br />

m3l<br />

A (70)<br />

l<br />

Massas em A e B<br />

mA m3<br />

A<br />

(71)<br />

3 m mB B<br />

m <br />

(72)<br />

4<br />

6.3. Cinemática do sistema biela-manivela<br />

Relação <strong>de</strong> triângulos<br />

rsen t lsen<br />

(73)<br />

2<br />

r <br />

x r cos t l cos<br />

r cos<br />

t l 1<br />

sen<br />

t (74)<br />

l <br />

Séries <strong>de</strong> Taylor (binomial)<br />

29


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

quando<br />

a x<br />

n<br />

a<br />

n<br />

na<br />

2<br />

r <br />

1<br />

sen<br />

t <br />

<br />

l <br />

n<br />

x <br />

2!<br />

n 1<br />

nn<br />

1n<br />

2<br />

a<br />

x<br />

<br />

n1<br />

n2<br />

2<br />

n3<br />

3<br />

1<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1 <br />

1 <br />

1 <br />

1 <br />

<br />

<br />

1<br />

2<br />

6 <br />

2 <br />

2 <br />

2 <br />

3!<br />

a<br />

30<br />

x<br />

<br />

1<br />

1 2 sen<br />

t <br />

1 1 1 r<br />

<br />

l<br />

1 <br />

<br />

2<br />

<br />

2 <br />

Consi<strong>de</strong>rando que, geralmente<br />

r<br />

l<br />

1<br />

<br />

2<br />

2<br />

<br />

<br />

<br />

r <br />

sen<br />

t <br />

l <br />

r<br />

l<br />

1<br />

<br />

3<br />

1 <br />

1 <br />

1 <br />

<br />

<br />

<br />

2 <br />

2 <br />

2 <br />

23<br />

1 <br />

<br />

1<br />

2 <br />

r <br />

sen<br />

t <br />

l <br />

22<br />

(75)<br />

po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>sprezar os termos com potências superiores a 2. O erro cometido<br />

é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 0,7 % o que garante que os erros que serão cometidos em aplicações reais serão<br />

irrelevantes, se a aproximação for<br />

1<br />

2<br />

2<br />

2<br />

r 1 r <br />

1<br />

sen<br />

t 1<br />

sen<br />

t (76)<br />

<br />

l <br />

2 l <br />

Consi<strong>de</strong>rando a relação trigonométrica (ângulos duplos)<br />

cos 2A<br />

1<br />

2<br />

tem-se que<br />

sen 2<br />

2<br />

sen<br />

A<br />

1<br />

cos 2<br />

t<br />

t<br />

<br />

2<br />

O <strong>de</strong>slocamento do pistão é, então<br />

2<br />

2<br />

2<br />

r 1 cos 2<br />

t <br />

r<br />

r<br />

x r cos t l 1<br />

l r cos t cos 2<br />

t<br />

2<br />

2l<br />

2 2<br />

<br />

(77)<br />

<br />

4l<br />

4l<br />

A velocida<strong>de</strong> do ponto B é obtida por <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> (77)<br />

2<br />

r <br />

x rsen<br />

t sen 2<br />

t<br />

(78)<br />

2l<br />

A aceleração do ponto B é obtida por <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong> (78)<br />

2<br />

r r<br />

<br />

<br />

x r<br />

cos<br />

t<br />

cos 2<br />

t r<br />

sen<br />

t sen 2<br />

t (79)<br />

l 2l<br />

<br />

6.4. Análise dinâmica<br />

Forças atuantes em B, com A x<br />

i<br />

, a aplicação da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton para o movimento do pistão conduz a<br />

P f<br />

14<br />

f<br />

Pi<br />

f j f<br />

14<br />

34<br />

m A<br />

i f<br />

P f i f f j m x<br />

i<br />

34x<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> se tem<br />

B<br />

34x<br />

14<br />

P f m x<br />

<br />

x B<br />

B<br />

34y<br />

B<br />

j m x<br />

i<br />

34y<br />

B<br />

B<br />

34 (80)<br />

f<br />

14<br />

f34y<br />

0<br />

Para o elemento 3 (biela), a aplicação da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton para os seus movimentos <strong>de</strong> rotação e translação produz<br />

f<br />

43<br />

f<br />

f<br />

f<br />

34x<br />

34y<br />

23<br />

0<br />

f<br />

f<br />

23x<br />

23y<br />

0<br />

0<br />

Para o elemento 2 (manivela), a aplicação da 2ª Lei <strong>de</strong> Newton para o seu movimento <strong>de</strong> rotação produz<br />

(81)<br />

(82)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

f<br />

32<br />

f<br />

f<br />

R<br />

f<br />

23x<br />

23y<br />

AO2<br />

12<br />

f<br />

0<br />

f<br />

f<br />

32<br />

12x<br />

12y<br />

0<br />

0<br />

T I α<br />

2<br />

2<br />

Para regime <strong>de</strong> rotação com velocida<strong>de</strong> angular constante e manivela balanceada AG2 = 0 e = 0<br />

rcos t i sen<br />

t j<br />

f i j<br />

23x<br />

f 23y<br />

T2<br />

0<br />

f cos t f sen<br />

t <br />

T k 0<br />

r 23y<br />

23x<br />

2<br />

(84)<br />

Consi<strong>de</strong>rando a expressão (73), a expressão para a tan po<strong>de</strong> ser escrita como<br />

r<br />

sen t<br />

sen<br />

tan<br />

l<br />

(85)<br />

2<br />

cos<br />

r <br />

1<br />

sen t<br />

<br />

l <br />

Da série binomial o <strong>de</strong>nominador <strong>de</strong> (85) po<strong>de</strong> ser escrito como<br />

1<br />

2 2<br />

<br />

2<br />

r r 2<br />

1<br />

sen t<br />

1<br />

sen t<br />

2<br />

<br />

l <br />

2l<br />

Que, introduzido em (85) resulta em<br />

2<br />

r r 2 <br />

tan sen<br />

t<br />

1<br />

sen t<br />

2<br />

l<br />

<br />

(86)<br />

2l<br />

<br />

Combinando as equações (80), (81), (82), (85) e (86)<br />

m x<br />

P<br />

f f <br />

x 34x<br />

B<br />

23 (87)<br />

2<br />

r r <br />

t<br />

(88)<br />

2<br />

m x<br />

B P tan m x<br />

P sen<br />

t<br />

l<br />

1 sen <br />

2<br />

2l<br />

<br />

f14 B<br />

f23y f34y<br />

f<br />

(89)<br />

14<br />

Introduzindo em (87) e (89) em (84) tem-se o torque na manivela<br />

<br />

T r<br />

2 <br />

<br />

T r<br />

2<br />

r<br />

l<br />

2<br />

m x<br />

P<br />

sen t<br />

1 sen t<br />

cos<br />

t m x<br />

P<br />

B<br />

<br />

2<br />

r<br />

2<br />

2l<br />

r<br />

2<br />

m x<br />

B P sen t<br />

1<br />

cos<br />

t sen t<br />

cos<br />

t<br />

3<br />

<br />

l 2l<br />

<br />

A força na pare<strong>de</strong> do pistão é<br />

2<br />

m x<br />

P sen<br />

t<br />

l<br />

1 sen 2<br />

2l<br />

<br />

r<br />

3<br />

<br />

<br />

<br />

B<br />

31<br />

<br />

<br />

sen t<br />

<br />

<br />

2<br />

r r <br />

f B t<br />

(91)<br />

14<br />

A força no pino do pistão, por (89) é obtida por<br />

2<br />

r r 2 <br />

f m x<br />

14 P sen t<br />

1<br />

sen t<br />

(92)<br />

2<br />

l 2l<br />

<br />

f34y B<br />

que, combinada com (87) resulta em<br />

34<br />

m x<br />

P<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

1 sen 1 sen 2<br />

2<br />

r r <br />

t<br />

<br />

l l <br />

f t<br />

B (93)<br />

A força no pino da manivela, que inclui a força centrífuga da massa m3A que gira em torno do centro da manivela<br />

sem gerar torque é dada por<br />

(83)<br />

(90)


<strong>Dinâmica</strong> <strong>de</strong> Mecanismos<br />

f<br />

f<br />

32<br />

A<br />

A<br />

32<br />

<br />

m 3AA<br />

A f34<br />

<br />

2cos<br />

t<br />

i sen<br />

t j<br />

r<br />

<br />

m<br />

3A<br />

A<br />

A<br />

2<br />

2<br />

2 <br />

2<br />

r r 2 <br />

<br />

2<br />

f m x<br />

P<br />

m r<br />

cos t<br />

sen 1 sen<br />

sen<br />

32<br />

3<br />

m x<br />

P t<br />

t<br />

<br />

2<br />

3 <br />

<br />

2<br />

m r<br />

t<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A<br />

l l <br />

<br />

(94)<br />

A força no mancal da manivela é<br />

2<br />

2<br />

2 <br />

2<br />

r r 2 <br />

<br />

2<br />

f f m x<br />

P<br />

m r<br />

cos t<br />

sen 1 sen<br />

sen<br />

12 32<br />

3<br />

m x<br />

P t<br />

t<br />

<br />

2<br />

3 <br />

<br />

2<br />

m r<br />

t<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A<br />

l l <br />

<br />

(95)<br />

32

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!