Física para o Ensino Médio Gravitação, Eletromagnetismo e ... - pucrs
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<strong>Física</strong> <strong>para</strong> o <strong>Ensino</strong> <strong>Médio</strong> – Lei de Lorentz<br />
Ele também podia observar pulsos de corrente induzida na espira<br />
ligada ao galvanômetro, se, na outra, a corrente fosse ligada e desligada<br />
repetidamente por meio de uma chave.<br />
Nos três casos acima, estamos variando na espira induzida uma<br />
quantidade que chamamos de fluxo de campo magnético (ou, simplesmente,<br />
fluxo magnético) representado pela letra grega fi: f. O fluxo magnético<br />
está diretamente relacionado à densidade de linhas de campo<br />
magnético em uma determinada região do espaço. Próximo dos polos<br />
dos ímãs, ou das espiras de indução, temos mais linhas de campo e,<br />
portanto, o fluxo magnético é mais intenso. No Sistema Internacional, a<br />
unidade de fluxo magnético é o weber, Wb. Esta é uma homenagem ao<br />
físico alemão Wilhelm Weber (1804-1891).<br />
Uma pessoa que gosta de se bronzear ao sol sabe muito bem<br />
o sentido da palavra fluxo. Neste caso, de radiação solar. Ela costuma<br />
deitar-se de forma a aumentar a exposição solar, ou seja, aumentar o<br />
fluxo de radiação sobre seu corpo. A geometria da pessoa, sua área e<br />
ângulo em relação ao sol, bem como a intensidade do sol, que depende<br />
de condições atmosféricas, definem o fluxo de radiação sobre sua pele.<br />
Ao aproximar e afastar o ímã da espira induzida variamos o fluxo<br />
magnético em seu interior e induzimos uma força eletromotriz e que<br />
empurra as cargas ao longo do condutor. Podemos também dizer que<br />
surge um campo elétrico que faz as cargas se movimentarem. Quando o<br />
ímã fica em repouso com relação à espira não ocorre variação de fluxo e,<br />
portanto, não é induzida força eletromotriz.<br />
O ligar e desligar da chave da espira indutora varia bruscamente a<br />
corrente, desde zero até um valor máximo. Com isto, o campo magnético<br />
também varia de um valor nulo até um máximo, e volta a ser nulo quando a<br />
chave é desligada. Estas variações de corrente produzem um campo que<br />
varia com o passar do tempo e, portanto, induz uma fem na outra espira.<br />
Podemos, então, enunciar a Lei de Faraday: variações de<br />
campo magnético produzem campo elétrico.<br />
O fenômeno da indução pode ser utilizado de uma forma bem<br />
engenhosa <strong>para</strong> produzir corrente elétrica. Vamos considerar uma espira<br />
circular, cuja área é A, imersa em um campo magnético uniforme<br />
B, conforme a figura a seguir. Supomos, também, que o campo faça um<br />
ângulo q com relação à superfície.<br />
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