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Roteiro de Aplicação do Masp: um Estudo de Caso na Indústria Madeireira Ademir Stefano Piechnicki Ademirstefano@hotmail.com (UTFPR-PG) João Luiz Kovaleski kovaleski@utfpr.edu.br (UTFPR-PG) Resumo:Este artigo demonstra a utilização do método de análise e solução de problemas (MASP), através do ciclo PDCA, no combate as perdas de produção em um processo de fabricação de molduras de uma empresa do setor madeireiro, localizada na cidade de Telêmaco Borba, Paraná. A aplicação do MASP foi justificada por comprovar-se que as pequenas paradas é um problema crítico, que ocorre nos processos de fabricação, impactando diretamente na produtividade e na redução de custos da referida empresa. A partir da estratificação e análise das perdas, os ganhos foram viabilizados através de ações simples e criativas, proporcionando o atingimento da meta de melhoria do projeto. Com a aplicação de ferramentas da qualidade foram descobertas as causas raiz das anomalias e a partir destas foi possível propor soluções para a redução e eliminação das perdas de produtividade apresentadas neste tipo de processo produtivo. Palavras Chave: MASP - Ciclo PDCA - Produtividade - Setor madeireiro -

<strong>Roteiro</strong> <strong>de</strong> <strong>Aplicação</strong> <strong>do</strong> <strong>Masp</strong>: <strong>um</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Caso</strong> <strong>na</strong> Indústria Ma<strong>de</strong>ireira<br />

A<strong>de</strong>mir Stefano Piechnicki<br />

A<strong>de</strong>mirstefano@hotmail.com<br />

(UTFPR-PG)<br />

João Luiz Kovaleski<br />

kovaleski@utfpr.edu.br<br />

(UTFPR-PG)<br />

Res<strong>um</strong>o:Este artigo <strong>de</strong>monstra a utilização <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> análise e solução <strong>de</strong> problemas (MASP),<br />

através <strong>do</strong> ciclo PDCA, no combate as perdas <strong>de</strong> produção em <strong>um</strong> processo <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong> molduras <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong>a empresa <strong>do</strong> setor ma<strong>de</strong>ireiro, localizada <strong>na</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Telêmaco Borba, Paraná. A aplicação <strong>do</strong><br />

MASP foi justificada por comprovar-se que as peque<strong>na</strong>s paradas é <strong>um</strong> problema crítico, que ocorre nos<br />

processos <strong>de</strong> fabricação, impactan<strong>do</strong> diretamente <strong>na</strong> produtivida<strong>de</strong> e <strong>na</strong> redução <strong>de</strong> custos da referida<br />

empresa. A partir da estratificação e análise das perdas, os ganhos foram viabiliza<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> ações<br />

simples e criativas, proporcio<strong>na</strong>n<strong>do</strong> o atingimento da meta <strong>de</strong> melhoria <strong>do</strong> projeto. Com a aplicação <strong>de</strong><br />

ferramentas da qualida<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>scobertas as causas raiz das anomalias e a partir <strong>de</strong>stas foi possível<br />

propor soluções para a redução e elimi<strong>na</strong>ção das perdas <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> apresentadas neste tipo <strong>de</strong><br />

processo produtivo.<br />

Palavras Chave: MASP - Ciclo PDCA - Produtivida<strong>de</strong> - Setor ma<strong>de</strong>ireiro -


1. INTRODUÇÃO<br />

Nos últimos anos a exportação <strong>do</strong>s <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da ma<strong>de</strong>ira para os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s sofreu<br />

<strong>um</strong>a queda acentuada. O motivo é a crise imobiliária america<strong>na</strong>, em função da retração no<br />

merca<strong>do</strong> da construção civil. Esse cenário é propício para que a concorrência entre as<br />

Empresas Ma<strong>de</strong>ireiras Brasileiras se torne cada vez mais acirrada.<br />

Para que estas empresas ma<strong>de</strong>ireiras se mantenham competitivas, são obrigadas a<br />

combaterem as perdas que ocorrem em seus processos produtivos. Na maioria <strong>do</strong>s casos,<br />

essas perdas não são <strong>de</strong> origem essencialmente técnica, mas sim, oriundas <strong>de</strong> problemas que<br />

são absorvi<strong>do</strong>s gradativamente, pela falta <strong>do</strong> c<strong>um</strong>primento <strong>do</strong>s padrões básicos <strong>de</strong> operação e<br />

pela não utilização <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> suas roti<strong>na</strong>s produtivas.<br />

Surge então a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio das ferramentas <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

melhoria contínua, para <strong>um</strong>a aplicação eficaz <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logias para a solução <strong>de</strong> problemas.<br />

Desta forma, utilizan<strong>do</strong> a ferramenta <strong>do</strong> MASP, através <strong>do</strong> ciclo PDCA, o nível estratégico da<br />

empresa po<strong>de</strong>rá garantir a sua sobrevivência e o alcance <strong>de</strong> suas metas, toman<strong>do</strong> <strong>de</strong>cisões,<br />

baseadas em fatos e da<strong>do</strong>s previamente comprova<strong>do</strong>s como causas raiz <strong>do</strong>s problemas<br />

(WERKEMA,1995).<br />

Os problemas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s como <strong>um</strong>a anomalia in<strong>de</strong>sejável nos processos<br />

produtivos. Isso é extremamente prejudicial para qualquer ambiente produtivo, pois estas<br />

perdas somadas a outras oneram em gran<strong>de</strong>s custos para <strong>um</strong>a empresa. Desta forma o MASP<br />

surge com <strong>um</strong> objetivo principal: elimi<strong>na</strong>r a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reincidência <strong>de</strong> <strong>um</strong>a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da<br />

anomalia, agin<strong>do</strong> sempre <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a filosofia da melhoria continua (CAMPOS, 2004).<br />

Segun<strong>do</strong> Rooney e Hopen (2004), a principal diferença entre a solução estruturada <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

problema e outros méto<strong>do</strong>s é a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> sua causa raiz, pois se esta não for erradicada,<br />

o problema retor<strong>na</strong>rá.<br />

Arioli (1998), afirma que o MASP funcio<strong>na</strong> como <strong>um</strong>a ferramenta eficiente para gerar<br />

melhorias, envolven<strong>do</strong> <strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> pessoas para tomar <strong>de</strong>cisões, visan<strong>do</strong> à qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

produtos e serviços. Já para Sampara (2009), o objetivo <strong>do</strong> MASP é elevar a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

solucio<strong>na</strong>r <strong>um</strong> problema, on<strong>de</strong> a solução é <strong>um</strong> processo que segue <strong>um</strong>a sequência lógica e<br />

racio<strong>na</strong>l.<br />

Segun<strong>do</strong> Ferreira (2010), este méto<strong>do</strong> para ser implanta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve seguir várias etapas, são<br />

elas: i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> problema, observação, análise, planejamento da ação, ação, verificação,<br />

padronização e conclusão. Ao seguir por todas as fases <strong>do</strong> ciclo PDCA, através das<br />

ferramentas da qualida<strong>de</strong>, o sistema <strong>de</strong> produção atinge <strong>um</strong> nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> superior, on<strong>de</strong><br />

o surgimento <strong>de</strong> novos problemas serão encara<strong>do</strong>s como oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhorias<br />

(TUBINO, 2009)<br />

Cada etapa, para ser executada, necessita <strong>de</strong> <strong>um</strong>a ou mais ferramentas da qualida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> pessoas inseridas em <strong>um</strong> projeto <strong>de</strong> trabalho com <strong>um</strong> objetivo <strong>de</strong> atingir <strong>um</strong>a<br />

meta. Neste contexto, Corrêa (2004) afirma que o fundamental é ter pessoas capacitadas e<br />

envolvidas, pois as ferramentas da qualida<strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s apoiam e auxiliam <strong>na</strong> tomada das <strong>de</strong>cisões.<br />

Com isso, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho será o <strong>de</strong> avaliar a influência das ferramentas da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>na</strong> produção <strong>de</strong> molduras no ramo ma<strong>de</strong>ireiro, mais especificamente no processo <strong>de</strong><br />

Finger Jointing. Será <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> o Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Solução <strong>de</strong> Problemas, o MASP,<br />

utiliza<strong>do</strong> como tentativa <strong>de</strong> elimi<strong>na</strong>r as perdas no processo produtivo. Depois da aplicação <strong>do</strong><br />

méto<strong>do</strong>, avaliou-se a sua eficiência <strong>na</strong> solução <strong>do</strong>s problemas apresenta<strong>do</strong>s.


VIII SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 2<br />

2 METODOLOGIA<br />

A meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong> controle e melhoria <strong>de</strong> processo é baseada no méto<strong>do</strong><br />

cria<strong>do</strong> por Edwards Deming (1990), conheci<strong>do</strong> como ciclo PDCA. O ciclo PDCA - Plan<br />

(Planejar); Do (Executar); Check (Checar); Action (Agir Corretivamente).<br />

Segun<strong>do</strong> Werkema (1995), o MASP, também <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong><strong>do</strong> como ciclo PDCA <strong>de</strong><br />

melhorias, consiste em <strong>um</strong>a seqüência <strong>de</strong> procedimentos racio<strong>na</strong>is, baseada em fatos e da<strong>do</strong>s,<br />

que visa levantar a causa fundamental <strong>de</strong> <strong>um</strong> problema para combatê-lo e eliminá-lo.<br />

O MASP é <strong>um</strong>a ferramenta aplicada <strong>de</strong> forma sistemática contra <strong>um</strong>a situação<br />

insatisfatória ou para atingimento <strong>de</strong> <strong>um</strong> objetivo <strong>de</strong> melhoria estabeleci<strong>do</strong>. Estas situações<br />

são i<strong>de</strong>ntificadas, elimi<strong>na</strong>das ou melhoradas, através <strong>de</strong> etapas pré-<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>das, com base no<br />

ciclo PDCA (ARIOLI, 1998).<br />

O quadro 01 apresenta todas as etapas <strong>de</strong>ste processo, toman<strong>do</strong> por base no PDCA,<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser inseri<strong>do</strong> n<strong>um</strong> ciclo <strong>de</strong> melhoria contínua. Desta forma Oliveira (2008),<br />

observou que <strong>na</strong> aplicação da MASP muitas são as ferramentas que po<strong>de</strong>m ser utilizadas<br />

neste processo: análise <strong>de</strong> pareto, listas <strong>de</strong> verificação, 5W 2H, diagrama <strong>de</strong> causa e efeito (ou<br />

Diagrama <strong>de</strong> Ishikawa), gráficos, diagrama <strong>de</strong> dispersão, fluxogramas, Brainstorming,<br />

diagrama <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong> e etc.<br />

Fonte: CAMPOS, (2004).<br />

Quadro 1: Etapas MASP<br />

Para este trabalho será utiliza<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso, pois combi<strong>na</strong> as<br />

diferentes formas <strong>de</strong> coletas <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que se baseia em várias evi<strong>de</strong>ncias, tais como:<br />

<strong>do</strong>c<strong>um</strong>entação, registro <strong>de</strong> arquivos, entrevistas, observação direta (YIN, 2005). Desta forma<br />

por ser <strong>um</strong>a investigação empírica, possibilita a investigação <strong>de</strong> <strong>um</strong> fenômeno no contexto da<br />

vida real.<br />

Serão relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s os <strong>do</strong>c<strong>um</strong>entos da empresa com a literatura pesquisada, a fim <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificar como o problema afeta a empresa. E com a aplicação <strong>do</strong> MASP e das ferramentas<br />

da qualida<strong>de</strong>, porpor soluções para elimi<strong>na</strong>r as causas raiz.


VIII SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 3<br />

3 ESTUDO DE CASO<br />

3.1 CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO FINGER JOINT<br />

O processo <strong>de</strong> finger-jointing, que po<strong>de</strong> ser traduzi<strong>do</strong> para o português como: “junta<br />

através <strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>do</strong>s”, surgiu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viabilizar os processos <strong>de</strong> fabricação da indústria<br />

ma<strong>de</strong>ireira, <strong>de</strong> forma a otimizar a matéria prima para aten<strong>de</strong>r o exigente merca<strong>do</strong> Norteamericano.<br />

Segun<strong>do</strong> Placage (2003), muitas vezes pequenos pedaços <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira inseri<strong>do</strong>s entre<br />

nós ou outros <strong>de</strong>feitos in<strong>de</strong>sejáveis, po<strong>de</strong>m ser reaproveita<strong>do</strong>s se individualiza<strong>do</strong>s e junta<strong>do</strong>s<br />

novamente, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a produzir outros produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> superior.<br />

Os equipamentos utiliza<strong>do</strong>s para a produção <strong>de</strong> sarrafos emenda<strong>do</strong>s se caracterizam<br />

pela fabricação contínua intermitente, ou seja, <strong>um</strong> a <strong>um</strong> são fresa<strong>do</strong>s, cola<strong>do</strong>s, agrupa<strong>do</strong>s e<br />

prensa<strong>do</strong>s em <strong>um</strong>a mesa <strong>de</strong> trabalho. Devi<strong>do</strong> às características <strong>de</strong>ste processo e à<br />

especificida<strong>de</strong> estrutural da ma<strong>de</strong>ira, produz-se <strong>um</strong> ambiente favorável para o surgimento <strong>de</strong><br />

perdas no processo, o que representa <strong>um</strong> viés oportuno para a utilização <strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong><br />

análise e solução <strong>de</strong> problemas.<br />

3.2 ETAPA 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA<br />

Devi<strong>do</strong> à estratificação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s da produção, <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> <strong>na</strong> Figura 1, observa-se o<br />

eleva<strong>do</strong> número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s paradas no setor <strong>de</strong> Emenda<strong>de</strong>iras (finger jointing).<br />

Surge então a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se realizar <strong>um</strong> trabalho utilizan<strong>do</strong> o MASP.<br />

Figura 1- Tempo <strong>de</strong> Parada (6 meses)<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Nesta fase é <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> a importância e o impacto <strong>do</strong> problema no resulta<strong>do</strong> geral da<br />

empresa, levantan<strong>do</strong> todas as perdas que o problema provoca e os possíveis ganhos com o<br />

atingimento das metas <strong>do</strong> projeto. Para isso foram levanta<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s históricos <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o<br />

processo, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> a máqui<strong>na</strong> com o maior número <strong>de</strong> perdas produtivas.<br />

Ao se estratificar as horas <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong> parada no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses <strong>do</strong> histórico da<br />

empresa, observa-se que a Finger 1 representa 28,62% <strong>do</strong> tempo improdutivo <strong>do</strong> setor,<br />

conforme representa<strong>do</strong> <strong>na</strong> figura 2. A partir <strong>de</strong>sta análise, a Finger 1 se tornou o foco principal<br />

<strong>do</strong> MASP, tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-se então, <strong>um</strong>a priorida<strong>de</strong> para toda a equipe envolvida, com o objetivo <strong>de</strong><br />

unir forças e reduzir o tempo improdutivo no setor <strong>de</strong> Emenda<strong>de</strong>iras.


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Figura 2- Tempo <strong>de</strong> Parada (h) <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> Emenda<strong>de</strong>iras<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

A Figura 3 apresenta <strong>um</strong>a estratificação <strong>do</strong>s tempos improdutivos <strong>na</strong> Finger 1.<br />

Percebe-se que as peque<strong>na</strong>s paradas representam o maior mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> falha neste equipamento,<br />

com 37% <strong>do</strong> tempo improdutivo. A empresa classifica <strong>um</strong>a paralisação da produção como<br />

peque<strong>na</strong> parada, quan<strong>do</strong> o tempo é menor ou igual a 5 minutos.<br />

Figura 3- Tempo <strong>de</strong> Parada 01/09/2009 – 01/05/2010<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Na figura 4 é apresentada a estratificação das peque<strong>na</strong>s paradas que ocorreram durante<br />

a produção, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses. Para i<strong>de</strong>ntificar os problemas mais importantes, foi<br />

utilizada a técnica <strong>de</strong> Pareto, que afirma que para muitos fenômenos, 80% das consequências<br />

advém <strong>de</strong> 20% das causas. (WERKEMA, 1995).<br />

Foi observa<strong>do</strong> que as peque<strong>na</strong>s paradas que apresentam maior ocorrência é <strong>na</strong><br />

alimentação da máqui<strong>na</strong>, provocada pelo enrosco da ma<strong>de</strong>ira no alimenta<strong>do</strong>r, o qual teve 376<br />

ocorrências, ou seja, 41,36%. Em seguida, com quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 271 paradas e percentual <strong>de</strong><br />

29,81% a parada por enrosco <strong>na</strong> prensa. Logo atrás, completan<strong>do</strong> os 78,66% <strong>de</strong><br />

representativida<strong>de</strong> em relação às quantida<strong>de</strong>s totais está parada pelo posicio<strong>na</strong>mento incorreto<br />

<strong>do</strong> blocks com 68 falhas e percentuais <strong>na</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 7,48%.


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Figura 4- Peque<strong>na</strong>s Paradas da Finger 01<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

3.3 ETAPA 2 - OBSERVAÇÃO<br />

Para enten<strong>de</strong>r como o problema ocorre exatamente, foram feitas observações no<br />

processo, reuniões no chão <strong>de</strong> fábrica, <strong>de</strong>ntre outras formas possíveis <strong>de</strong> compartilhamento <strong>de</strong><br />

informações tais como: conversa com opera<strong>do</strong>res e manutentores, registros fotográficos,<br />

filmagens e testes com os equipamentos.<br />

Em função da estratificação da figura 4, as áreas <strong>de</strong> alimentação e prensa são<br />

consi<strong>de</strong>radas como zo<strong>na</strong>s críticas <strong>do</strong> trabalho. Nestes locais, foram realizadas observações<br />

com maior profundida<strong>de</strong>, bem como <strong>na</strong>s áreas anteriores e posteriores a este processo. Estas<br />

observações gerais incluem a verificação <strong>de</strong> ferramentas, gabaritos, ergonomia, trei<strong>na</strong>mento e<br />

postura <strong>do</strong> local <strong>de</strong> trabalho, il<strong>um</strong>i<strong>na</strong>ção, condições básicas <strong>do</strong> equipamento e limpeza, com a<br />

fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar situações irregulares e/ou potenciais causa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> problema em<br />

análise.<br />

Essas evidências foram coletadas e serviram <strong>de</strong> base para a investigação e análise <strong>do</strong><br />

problema, a fim <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as causas fundamentais das falhas.<br />

3.4 ETAPA 3 - ANÁLISE<br />

Após a fase <strong>de</strong> observação <strong>do</strong> problema, a pesquisa chega à etapa <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e<br />

análise das anomalias <strong>do</strong> processo. Nessa etapa foram listadas todas as evidências (pistas)<br />

coletadas <strong>na</strong> fase <strong>de</strong> observação e através <strong>de</strong> <strong>um</strong> Branstorming (chuva <strong>de</strong> idéias), <strong>de</strong>scrita por<br />

Werkema (1995), como sessões realizadas com os membros da equipe para explorar a<br />

potencialida<strong>de</strong> criativa <strong>de</strong> cada participante. Desta forma foram realiza<strong>do</strong>s dinâmicas <strong>de</strong><br />

grupo, <strong>de</strong> forma organizada, on<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s pu<strong>de</strong>ram opi<strong>na</strong>r sobre várias hipóteses que po<strong>de</strong>riam<br />

influenciar sobre os problemas.<br />

As causas que foram levantadas no Brainstorm foram organizadas <strong>na</strong> estrutura <strong>do</strong><br />

diagrama <strong>de</strong> Ishikawa. Este diagrama permite estruturar hierarquicamente as causas <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>do</strong> problema e relacio<strong>na</strong>r com seu efeito (SLACK et al., 2007). Desta forma as<br />

causas foram associadas conforme a sua <strong>na</strong>tureza: máqui<strong>na</strong>, material, mão <strong>de</strong> obra ou méto<strong>do</strong>.<br />

Nas figuras 5 e 6, são <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s os diagramas <strong>de</strong> Ishikawa para a parada por<br />

enrosco <strong>na</strong> prensa e a parada <strong>na</strong> alimentação, on<strong>de</strong> foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> que a causa mais relevante<br />

esta liga<strong>do</strong> a problemas com os equipamentos <strong>do</strong> processo, apresentan<strong>do</strong> percentuais <strong>de</strong> 60%<br />

para a prensa e 66% <strong>na</strong> alimentação da máqui<strong>na</strong>.


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Figura 5- Diagrama <strong>de</strong> Ishikawa para parada <strong>na</strong> Prensa<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>reira Pesquisada<br />

Figura 6- Diagrama <strong>de</strong> Ishikawa para parada <strong>na</strong> Alimentação<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Para <strong>de</strong>scobrir as causas raiz, ou seja, a origem das não conformida<strong>de</strong>s, falhas ou<br />

problemas, foi aplicada a ferramenta <strong>do</strong>s 5 porquês <strong>na</strong>s possíveis causas levantadas no<br />

Brainstorm. A técnica <strong>do</strong>s 5 porquês parte da premissa que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> questio<strong>na</strong>r por 5 vezes o<br />

porque <strong>um</strong> problema está ocorren<strong>do</strong>, sempre fazen<strong>do</strong> referencia a resposta anterior, será<br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da a causa raiz <strong>de</strong>ste problema (WERKEMA, 1995).<br />

Desta forma, foi possível atingir <strong>um</strong> nível maior <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> <strong>na</strong> análise, antes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r <strong>um</strong>a ação <strong>de</strong> bloqueio para o problema, conforme apresenta<strong>do</strong> no quadro 2.


VIII SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 7<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Quadro 2: Análise <strong>do</strong>s 5 Porquês<br />

3.5 ETAPA 4 - PLANO DE AÇÃO<br />

Após a análise das causas fundamentais da falha, elaborou-se <strong>um</strong> plano <strong>de</strong> ação<br />

(quadro 3), utilizan<strong>do</strong>-se a meto<strong>do</strong>logia 5W2H (Werkema, 1995). O objetivo <strong>de</strong>ste plano é <strong>de</strong><br />

colocar em prática as contra medidas para cessar ou minimizar as peque<strong>na</strong>s paradas da<br />

máqui<strong>na</strong>. Este plano <strong>de</strong> ação foi elabora<strong>do</strong> com a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s,<br />

<strong>de</strong>finin<strong>do</strong> as ações a serem executadas, quem será o responsável pela ação, por que <strong>de</strong>ve ser<br />

executada, o prazo para a execução, como <strong>de</strong>ve ser realizada, on<strong>de</strong> e como <strong>de</strong>verá ser<br />

executada a ação proposta, conforme <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> no quadro 3.<br />

Este plano <strong>de</strong> ação foi cria<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>s conhecimentos <strong>do</strong>s técnicos opera<strong>do</strong>res e <strong>do</strong>s<br />

engenheiros <strong>de</strong> processo, oriundas <strong>de</strong> suas experiências diárias.


VIII SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 8<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Quadro 3: Plano <strong>de</strong> Ação (5W1H)<br />

3.6 ETAPA 5 - AÇÃO<br />

A execução <strong>de</strong>ste plano teve <strong>um</strong> acompanhamento efetivo, através <strong>de</strong> reuniões<br />

periódicas bem estruturadas, <strong>de</strong> forma a se verificar o andamento e as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />

ação <strong>do</strong> plano.<br />

Devi<strong>do</strong> ao comprometimento <strong>de</strong> toda a equipe, as ações previstas tiveram <strong>um</strong> custo<br />

relativamente baixo, <strong>um</strong>a vez que os responsáveis procuraram formas <strong>de</strong> executá-las<br />

utilizan<strong>do</strong> recursos internos da própria empresa, respeitan<strong>do</strong> os requisitos das tarefas e o prazo<br />

estipula<strong>do</strong>. E neste contexto, o setor <strong>de</strong> Manutenção e Projetos tiveram <strong>um</strong>a participação<br />

efetiva <strong>na</strong> execução das ativida<strong>de</strong>s.<br />

3.7 ETAPA 6 - VERIFICAÇÃO<br />

As ações tomadas foram acompanhadas ao longo <strong>de</strong> sua implementação, e o que se<br />

observa através da Figura 7 é que a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> paradas por problemas <strong>na</strong> alimentação e <strong>na</strong><br />

prensa foram consi<strong>de</strong>ravelmente reduzidas. Houve <strong>um</strong>a queda neste indica<strong>do</strong>r no momento<br />

em que alg<strong>um</strong>as ações foram executadas. Na sema<strong>na</strong> 7 e 8 foi instala<strong>do</strong> o resistor <strong>de</strong> fre<strong>na</strong>gem<br />

<strong>na</strong> prensa e <strong>na</strong> sema<strong>na</strong> 12 foi a<strong>um</strong>enta<strong>do</strong> a altura <strong>do</strong> encosto <strong>do</strong> alimenta<strong>do</strong>r, conforme<br />

representa<strong>do</strong> pela Figura 7.


VIII SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 9<br />

Figura 7- Acompanhamento das paradas <strong>na</strong> Alimentação e <strong>na</strong> Prensa<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Figura 8- Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Peque<strong>na</strong>s Paradas/hora <strong>na</strong> Finger 1<br />

Fonte: Empresa Ma<strong>de</strong>ireira Pesquisada<br />

Através da Figura 8, nota-se que o número <strong>de</strong> paradas/hora <strong>na</strong> Finger 1 foi reduzi<strong>do</strong> e<br />

que a meta foi atingida.<br />

Após a implantação das contra medidas <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> ação, comprova-se através das<br />

Figuras 7 e 8 que as peque<strong>na</strong>s paradas <strong>na</strong> Finger 1 foram reduzidas e que as causas<br />

fundamentais das paradas foram controladas.<br />

3.8 ETAPA 7 - PADRONIZAÇÃO<br />

Para que as peque<strong>na</strong>s paradas da Finger 1 não voltassem a se repetir, foi fundamental<br />

fazer com que estas ações <strong>de</strong> melhoria fossem inseridas <strong>na</strong> roti<strong>na</strong> <strong>de</strong> produção, assim, to<strong>do</strong>s os


VIII SEGeT – Simpósio <strong>de</strong> Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 10<br />

procedimentos e ações que foram cria<strong>do</strong>s pelo projeto terão que fazer parte <strong>do</strong> dia a dia <strong>do</strong>s<br />

opera<strong>do</strong>res.<br />

3.9 ETAPA 8 - CONCLUSÃO<br />

Para garantir o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> registro <strong>do</strong> problema, para posterior utilização como fonte <strong>de</strong><br />

consulta e para trei<strong>na</strong>mentos, este trabalho foi divulga<strong>do</strong> e disponibiliza<strong>do</strong> no arquivo <strong>de</strong><br />

registros <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> MASP da empresa. Também foi cria<strong>do</strong> <strong>um</strong> cronograma para expansão<br />

horizontal das principais melhorias para as outras máqui<strong>na</strong>s semelhantes no processo.<br />

4 RESULTADOS<br />

Anomalias surgem a to<strong>do</strong> momento nos Processos produtivos das empresas, e estes,<br />

<strong>de</strong>vem ser suficientemente flexíveis para i<strong>de</strong>ntificar essas perdas, <strong>de</strong> forma a reduzi-las ou<br />

eliminá-las, garantin<strong>do</strong> assim a máxima produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus processos.<br />

Percebe-se que após o fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> proposto trabalho, os problemas <strong>de</strong> paradas da Finger<br />

01 foram controla<strong>do</strong>s através da ferramenta MASP. Após a implementação <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>as ações<br />

<strong>de</strong> melhorias nos equipamentos, as perdas foram reduzidas drasticamente. Mas para que o<br />

resulta<strong>do</strong> positivo fosse alcança<strong>do</strong> outras ações foram necessárias, tais como: estabelecimento<br />

<strong>do</strong> gerenciamento da roti<strong>na</strong> <strong>de</strong> trabalho, garantia <strong>do</strong> c<strong>um</strong>primento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong><br />

operação, fortalecimento da manutenção <strong>do</strong>s equipamentos e o controle das variáveis <strong>de</strong><br />

processo pelos opera<strong>do</strong>res.<br />

A aplicação <strong>do</strong> MASP neste trabalho possibilitou a execução <strong>de</strong> ações simples e<br />

criativas que contribuíram para o a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> e o alcance das metas propostas, e<br />

tu<strong>do</strong> isso, sem onerar custos para a empresa. Muitas <strong>de</strong>stas ações são <strong>de</strong> fácil execução,<br />

exigin<strong>do</strong> ape<strong>na</strong>s o estabelecimento <strong>de</strong> controles e a conscientização <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res para a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se elimi<strong>na</strong>r perdas em seu processo.<br />

Os opera<strong>do</strong>res foram trei<strong>na</strong><strong>do</strong>s, mas ainda é necessário garantir que to<strong>do</strong>s os novos<br />

funcionários possam ser trei<strong>na</strong><strong>do</strong>s, e que <strong>de</strong>ve-se preservar funcio<strong>na</strong>mento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />

gestão <strong>de</strong>sta nova roti<strong>na</strong>, para verificar periodicamente o c<strong>um</strong>primento <strong>do</strong>s procedimentos<br />

operacio<strong>na</strong>is e continuar acompanhan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> problema. Assim é possível <strong>de</strong>tectar<br />

<strong>de</strong>svios e novas anomalias, que <strong>de</strong>verão ser a<strong>na</strong>lisadas e elimi<strong>na</strong>das, fazen<strong>do</strong> assim o ciclo <strong>do</strong><br />

PDCA “girar”, forman<strong>do</strong> <strong>um</strong> ciclo <strong>de</strong> melhoria continua.<br />

Ficou evi<strong>de</strong>nte como as peque<strong>na</strong>s paradas <strong>de</strong> processo po<strong>de</strong>m ser prejudiciais a <strong>um</strong>a<br />

empresa e como é possível criar equipes multidiscipli<strong>na</strong>res trabalhan<strong>do</strong> durante meses foca<strong>do</strong>s<br />

<strong>na</strong> solução <strong>de</strong> <strong>um</strong> único problema. Isso permite capacitar os opera<strong>do</strong>res para i<strong>de</strong>ntificar e<br />

solucio<strong>na</strong>r anomalias, que antes tinham como único objetivo operar os equipamentos.<br />

Por fim, o Méto<strong>do</strong> para Análise e Solução <strong>de</strong> Problemas (MASP) é <strong>um</strong>a ferramenta<br />

po<strong>de</strong>rosa e eficaz para a investigação e a solução <strong>de</strong> anomalias. Esta meto<strong>do</strong>logia esta<br />

diretamente ligada a <strong>um</strong> processo <strong>de</strong> melhoria contínua em processos ma<strong>de</strong>ireiros, e não<br />

ape<strong>na</strong>s para este ramo, mas em qualquer processo produtivo industrial.<br />

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