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RICARDO GENARI CARACTERÍSTICAS DE ... - SBI-Café - UFV

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mostrou fraca capacidade de degradar o ácido poligalacturônico, com relação à<br />

apresentada por Erwinia carotovora (MORAN et al., 1968) e Xanthomonas<br />

campestris (NASUNO e STARR, 1967). Cerca de uma hora (muitas horas para<br />

Azospirillum) foi requerida para a mesma degradação alcançada por Erwinia e<br />

Xanthomonas em poucos minutos. Isso, aparentemente, resulta da diferença na<br />

quantidade de enzimas produzidas pelas espécies citadas. Os baixos níveis de PAL<br />

em K oxytoca e Azospirillum podem contribuir para suas associações não-<br />

patogênicas com plantas, frutos e raízes, em contraste com a atividade patogênica<br />

de Erwinia (TIEN et al., 1981).<br />

A taxa de formação de produto insaturado, resultante da atuação da enzima<br />

da K. oxytoca sobre o ácido poligalacturônico, revelada pelo aumento da<br />

absorvância a 230 nm, foi um pouco inferior (0,3 unidades de absorvância/<br />

20 min) à obtida por MACMILLAN e VAUGHN (1964) para Clostridium<br />

fultifermentans, que foi de 0,4 unidades/20 minutos. Já para Xanthomonas<br />

patogênica, a relação foi de 1,3 unidades/5 minutos (NASUNO e STARR, 1967).<br />

A atividade da enzima foi maior, quando em ácido poligalacturônico como<br />

substrato, que sobre pectina, uma característica que a identifica como sendo<br />

pectato liase (EC; 4.2.2) (Figura 11). A atuação dessa enzima é diminuída pela<br />

presença das metilações, como pode ser verificado pela sua atuação sobre pectina<br />

altamente esterificada, em que a atividade foi apenas 13% daquela obtida em ácido<br />

poligalacturônico (Figura 11).<br />

Os trabalhos com a PAL intracelular parcialmente purificada de Erwinia<br />

carotovor, também revelaram que a extensão da degradação do substrato foi<br />

inversamente proporcional à extensão de desmetoxilação da molécula (MORAN et<br />

al., 1968), uma característica que é também de PAL de Clostridium<br />

multifermentans (MACMILLAN e VAUGHN, 1964) e Xanthomonas campestris<br />

(NASUNO e STARR, 1967). A PAL intracelular bruta de Azospirillum RO7<br />

apresentou 54,7% de degradação sobre a pectina, comparando-se à atuação sobre<br />

ácido poligalacturônico, enquanto esse valor corresponde a 17% em Azospirillum<br />

SP7 (TIEN et al., 1981).<br />

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